VISÃO EM DEMOCRACIA E O ETNOCENTRISMO DO DITADOR
ANGOLANO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SOBRE A NAÇÃO LUNDA TCHOKWE
A
democracia consiste no facto de que, todas pessoas de todos estratos sociais
têm a liberdade de se realizar e de projectar livremente as íntimas aspirações
de cada um.
A
democracia moderna é como uma imensidão do oceano na qual afluem os cursos de
águas de diversas fontes do planeta terra, sem distinguir as origens, a
composição e a natureza. Ela constitui um ponto de convergência dos valores
divergentes, dos quais encontram o espaço de coexistência pacífica, de
concórdia e de convivência sem excluir e sem ferir susceptibilidades de cada
componente integrante.
A
democracia é um fenómeno que está impregnado de normas e princípios
fundamentais, sobre os quais repousam os valores sagrados que liberta o Homem
dos factores negativos.
São
os Valores que identificam e movem as Causas dos Povos, das Nações e dos
Estados. A identidade e a lealdade política assentam nos valores sublimes que
reflectem a justeza e a nobreza de uma Causa. A Nação Lunda Tchokwe é
independente, nada tem a ver com a Província ultramarina Portuguesa de Angola.
Duvidas? Eis o desafio ao MPLA e o seu ditador o cidadão
africano José Eduardo dos Santos, Cabeça de lista de seu Partido nas últimas
eleições de 2012 e deputado a Assembleia Nacional de Angola, onde nunca chegou
a tomar posse, de forma aberta, público
e transparente com a presença de Portugal, Bélgica, França, Alemanha, Reino
Unido da Inglaterra e do Vaticano, da ONU, União Africana e da União Europeia,
para o MPLA defender a pertença da Lunda Tchokwe a Angola.
É
esta causa e esses valores sublimes que o Movimento do Protectorado Lunda
Tchokwe luta para os alcançar; a Democracia, o Progresso, a Justiça e Igualdade
Social e Politica como direito legitima do povo Tchokwe, para além do seu direito
histórico-natural e divino ou transcendental, o DEUS.
O
etnocentrismo é uma atitude baseada na convicção de que o Povo a que pertence,
com as suas crenças, tradições e valores, é um modelo a que tudo deve
referir-se. No sentido mais lato, o etnocentrismo pode igualmente ser comparado
com o tribalismo que MUITA GENTE tenta imputar ao Movimento do Protectorado que
defende a AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE ou com o chauvinismo.
Este
fenómeno, na era contemporânea, tem sido um dos factores principais de
instabilidades sociopolíticas no seio das Comunidades – de diferentes Povos,
sobretudo em África; a RDC, RCA e guisas o médio Oriente com o estado Islâmico
ou BOKO HARAM na Nigéria ou na Ucrânia.
O
etnocentrismo é um fenómeno muito sensível e prejudicial à qualquer Sociedade
onde ele se manifestar ou onde seus dirigentes tentam a todo custo implantar
este tipo de atitudes, valorizando um grupo de uma etnia em relação as outras,
tendências que em Angola podem ser perigosos, pois o ditador tenta a todo o
custo implantar o etnocentrismo, e pensa que por essa via ira conquistar os
seus desejos; os de criar uma “MONARQUIA ABSOLUTO” com a conivência da ONU.
Em
África, isso torna-se mais crítico. Pois, os nossos Estados actuais emergiram,
de forma arbitrária, da junção de diversas Nações soberanas numa Jurisdição de
um determinado Poder Colonial, o fraco de Portugal que não seguiu seguir o
exemplo da Espanha na América Latina. Por causa da sua fraqueza Portugal perdeu
respeito no mundo Africano.
O
processo da construção de um Estado/Nação, na configuração actual, deve
obedecer ao princípio do gradualismo, e contar com todas as forças vivas no
terreno. Passando por várias etapas da consciencialização, da integração, da
harmonização e da consolidação da identidade nacional de todos os Povos
integrantes.
Para
Angola, esses povos integrantes; são o Bacongo, o Lunda Tchokwe, o Ndongo, o
Kwanhama ou reino de Benguela ou Bailundo.
Não
se trata de um processo meramente mecânico como o MPLA tem feito entender na
sua teorização, segundo a qual Angola é: “Um só Povo; Uma só Nação”, esquecendo-se
que esta junção de vários povos e reinos, varias culturas e costumes, ao lhes
aplicar esta máxima ofende e desarticula a essência de juntos vivermos em
harmonia, o que pode provocar a breve trecho problemas intestinais de difícil
solução.
Angola
não é um só povo; Bacongo, não é Quimbundo, Kuanhama, não Tchokwe nem é
Bailundo, logo a teoria colonizadora do ditador José Eduardo dos Santos/MPLA
confundiu a opinião dos menos esclarecidos nacionais da Nação Ibinda, Nação
Ndongo, Nação Tchokwe, Nação Kuanhama e Nação Benguela.
Na
verdade, Angola é vários povos, e varias Nações, que não são obrigadas a viver
o jugo colonial do ditador JES/MPLA, que não estão mais dispostas a serem
saqueadas pelos novos colonos africanos.
A
Lunda Tchokwe é uma Nação Independente, reconhecida pelas potencias que
estiveram na conferencia de Berlim 1884-1885, usurpada pelo MPLA desde
1975…temos o direito de lutar até a nossa liberdade, e formarmos o nosso
próprio Governo, o governo dos filhos Ambuelas, Luimbis, Nganguelas, Mbundas, Luchazes,
Dembos, Tchokwes, Lundas, Bangalas etc.. Que é o mosaico etnolinguístico
secular dos povos da Nação Tchokwe.
O
Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe rejeita qualquer discriminação e
preconceito por quaisquer razões.
Empenha-se
pela superação das desigualdades sociais e pela afirmação plena das
oportunidades iguais para todos. Reafirma a validade da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, defendendo resoluções pacíficas para conflitos mundiais,
a autodeterminação dos povos junto da ONU e de outros fóruns e instituições
internacionais.
Como
humanos estamos dispostos a sacrificar até a nossa própria vida, como na
Palestina, no Sahara, na Bolívia, em Cuba de Castro, Mongólia, Sudão, Cabinda,
Correia do Sul ou outra latitude universal.
QUEREMOS
A NOSSA LIBERDADE!..TRADUZIDA EM AUTONOMIA, não queremos estatutos especiais!