quinta-feira, 5 de junho de 2014

O CENSO CRIOU FÚRIA NA POPULAÇÃO LUNDA TCHOKWE


O CENSO CRIOU FÚRIA NA POPULAÇÃO LUNDA TCHOKWE
 

 
 
Durante o acto do censo, os recenseadores e o regime colocaram perguntas estúpidas; querendo saber da luz, água potável, habitação condigna e fonte da sobrevivência da população Lunda Tchokwe em localidades onde não era preciso de óculos graduados para semelhantes perguntas.

  
Razão suficiente pela qual a população não afluiu de boa-fé neste processo. Não é segredo para ninguém e muito menos aos governantes do regime déspota que reina em Angola há quase 40 anos para a desgraça das nossas populações; que não conhece o sofrimento, a humilhação porque passa as populações Lunda Tchokwe? Vejam a que distâncias as mulheres percorrerem em busca da água e o tipo de água que consomem.
 


 

Mais de 95% da população Lunda Tchokwe; Kuando Kubango, Moxico e a região do antigo distrito militar da Lunda, actualmente Sul e Norte, é camponesa e vive no meio rural sem condições de toda a ordem, sobrevive com a graça divina do Altíssimo, num país em que a TPA todos os dias anuncia o alto desempenho da economia Angolana, onde o regime diz que Angola é o país de desenvolvimento médio do Mundo, fazendo parte dos BRICS.

 

Na era primitiva não existia caçador sem instrumento da caça. Foi as 16 horas, do dia 27 de Maio de 2014, que  a policia dos  bombeiros do município do Cuango, assistiu o incêndio de um armazém com mercadoria do Senhor Santos na vila de Cafunfo a 500 m aproximadamente da esquadra policial, para alem de escassear de meios sofisticados para o efeito, nem um balde de 5 litro se tinham que facilitaria a busca da agua ao Rio.
 


 

 

O dono do armazém pergunta: Qual é a contribuição do Estado aos comerciantes, só gosta do mel e não da abelha? Mesmo quando se encontrou um esqueleto humano na margem do Rio Kadanji, no dia 8 de Maio de 2014, a polícia dos bombeiros, nem pá se quer tinham. Isto para mostrar no geral o que representa a Lunda Tchokwe aos olhos do actual regime colonizador face ao recem terminado CENSO DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO.

 

Os actos verificados na Lunda Tchokwe indicam a escravatura severa. Foi no dia 11 de Março do corrente ano, na área do Ngonga Ngola/ Xá-Muteba dois cidadãos foram vitimados, Mamalé Mbambi, de nacionalidade congolesa, de 34 anos de idade, foi quebrado o membro inferior directo pelos BIKUAR, conforme a imagem abaixo mostra e José Wauika, de 27 anos de idade, natural de Caungula, foi quebrado membro superior esquerdo pelos mesmos serviços da BIKUAR (Seurança da Empresa Mineira do Cuango).
 


 

  

Agora as fronteiras são no meio do território

  

Foi encontrada uma sepultura humana, próximo do posto móvel da Policia de Guarda Fronteira, no dia 6 de Abril de 2014, no troço que liga Cafunfo e o Bº Fernando, depois das lavradoras terem descoberto o local, no dia seguinte o corpo foi desenterrado para o outro sítio, conforme os vestígios que constam na imagem abaixo:

 





No Hospital do Cafunfo, registou-se no dia 29 de Maio de 2014, um cidadão que atende pelo nome Alegria Zango João, de 36 anos de idade, natural de Caungula, afecto ao corpo de segurança privada (VISAPA), foi torturado pela polícia nacional do Xá-Muteba, na área de Cavuba, pelo agente Emanuel que as autoridades competentes conhece o facto e o autor material, não há nenhuma reacção, o tido agente continua a cometer outros abusos contra a população. Como é que podemos confiar nos actos desse regime?
 


 

Este regime só esta interessado nos diamantes da Lunda Tchokwe e não no povo, nunca construiu absolutamente nada, não criou nenhuma condição social digno de algum interesse para durante o acto do censo vir com perguntas estúpidas; que bem o nosso povo rejeitou.

  

Por fiel Muaku e Roque na Lunda Tchokwe