quinta-feira, 13 de junho de 2013

ACTIVISTAS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE CONTINUAM PRESOS ILEGALMENTE

ACTIVISTAS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE CONTINUAM PRESOS ILEGALMENTE





O grupo de trabalho da ONU sobre a detenção e prisões arbitrárias, a Amnistia Internacional e outras Organizações Internacionais e Angolanas de defensa dos direitos humanos, Activistas Cívicos, personalidades do mundo político, académicos entre outros, escreveram cartas ao Governo Angolano, ao poder Judiciário, fizeram denúncias, publicaram informações entre 2011 á 2013 sobre a ilegalidade das prisões de Activistas e Filhos da Nação Lunda Tchokwe.



Mais de 500 personalidades fizeram um abaixo-assinado e enviaram ao Governo Angolano, pedindo a libertação dos Activistas do Protectorado da Lunda Tchokwe, que não cometeram crime nenhum, simplesmente reivindicaram o seu direito legítimo e natural, o direito da Nação Lunda Tchokwe a AUTONOMIA.



Governo Angolano nunca deu espaço aos Advogados de defensa do processo, simplesmente os ignora, razão pela qual todos os julgamentos haviam sido realizados sem a presença dos mesmos, a acusação sempre foi crime contra a segurança de estado, previsto pelo artigo 26º da Lei 7/78 revogado em 2010.



Em 2010 morreu na cadeia do Conduege Dundo, Lunda-Norte, o Activista Bonifácio Chamumbala Muatxihina, em situações estranhas, nunca foi julgado e, foi enterrado em vala comum sem o consentimento de sua família, numa clara violação ao direito a vida e um enterro condigno. Não se tratava de um meliante ou de um criminoso ou de um ladrão de botija de gaz.



O poder judiciário angolano julgou os Activistas do Protectorado da Lunda Tchokwe sob pretexto e manipulações num processo altamente viciado com a interferência do SINFO/SINSE de rebelião, tentativa de dividir angola, manifestações contra o Governo, desobediência etc, onde o Tribunal Provincial da Lunda-Norte foi conivente ao inventar advogados inexistente ao processo, e a manipulação de Estagiários oficiosos.




O Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe entrega o dossier reivindicativo ao Presidente da Republica José Eduardo dos Santos, no dia 3 de Agosto de 2007, também o faz com os TRIBUNAIS ANGOLANOS – PGR, TRIBUNAL SUPREMO, PROVEDOR DE JUSTIÇA, TC e a Assembleia Nacional, encabeçada por MPLA, com a UNITA, PRS, FNLA, PDP-ANA, PAJOCA, PLD, PRD entre outros partidos, a Fundação Drº António Agostinho Neto, ao corpo diplomático, a ONU, a União Europeia, a União Africana, as Instituições e Organizações Internacionais de direitos humanos.




Quatro (4) anos depois, os TRIBUNAIS ANGOLANOS, acusam ilegalmente o movimento que os nossos actos são ilegais e condenam os Activistas, todos eles raptados.




O artigo 65.º da Lei Constitucional de Angola n.º5 diz que “Ninguém deve ser julgado mais do que uma vez pelo mesmo facto” e o n.º6 do mesmo artigo elucida nos, o seguinte “Os cidadãos injustamente condenados têm direito, nas condições que a lei prescrever, à revisão da sentença e à indemnização pelos danos sofridos”. Porque é que o poder Judiciário Angolano não quer aceitar a revisão das sentenças sobre os recursos que os Advogados Marcolino Moco e David Mendes de defesa remeteram?..



Presentemente, estes Activistas já cumpriram as ilegais e injustas sentenças, mas permanecem na cadeia da Kakanda, Lunda-Norte, para além de outros aprisionados em Saurimo por 90 dias e pagamento de cerca de 3000,00 USD.