ACTIVISTAS E PRISIONEIROS POLITICOS DO MANIFESTO
DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE EM PERIGO DE VIDA NA CADEIA DA KAKANDA NO
DUNDO
Os
activistas e Prisioneiros Políticos da Comissão do Manifesto Jurídico
Sociológico do Protectorado da Lunda, estão entre a vida e a morte, a suas vidas
estão a corre serio perigo, pelas ameaças de mortes que estão a receber por
parte das autoridades prisionais.
No
dia 26 de Junho de 2012, o senhor Inspector da PIR – Policia de Intervenção Rápida e Chefe dos Serviços
Prisionais da cadeia da Kakanda, Joaquim
Tomas do Amaral, convidou o grupo dos 8
Activistas do Manifesto do Protectorado da Lunda, encarcerados ilegalmente
naquela unidade prisional, para lhes dizer o seguinte:” Quem são vocês para reivindicarem alguma
Autonomia da LUNDA, o MPLA lutou contra o colonialismo português e conquistou
todas as regiões, se hoje são colonias de Angola, quem quiser reivindicar
aquilo que é colonia vai ter que pegar em armas e nos vencer militarmente”,…para mais adiante dizer que estava disposto a lhes envenenar
e morrerem na cadeia sem deixar o rasto…
Afinal
é prática do Regime eliminar os seus adversários Políticos por meio de
envenenamento, para não deixar rastro?..
Nos
dias 28 e 29 voltou as celas, fez as mesmas ameaças, prometendo abater a tiros,
todos eles (Activistas do
Manifesto da Lunda),
para depois ele cumprir a prisão, alegando que tinha ordens superiores do
Delegado e Comandante Provincial da Lunda-Norte da Policia Nacional, o Sub
Comissário Gil Famoso.
Um
outro elemento muito importante, estes activistas foi lhes cortada a
possibilidade de receberem visitas dos seus familiares e amigos, também não tem
direito a terem contacto com comitivas das autoridades que visitem aquele
estabelecimento prisional, por causa das denuncias que apresentam para o
melhoramento das condições prisionais.
Os
familiares dos Activistas e prisioneiros políticos do Manifesto do Protectorado
da Lunda, estão muito preocupados com estas ameaças de morte, no passado
aconteceram e ninguém foi responsabilizado.
O
senhor José Alberto, Director Interino da cadeia da Kakanda esta informado
do que esta acontecendo.
A
CMJSPL solicita o apoio Urgente de todas as forças de defesa dos direitos humanos, organizações
internacionais da defesa da vida a intervir e condenar estes actos de
barbaridade que depois resultam em impunidade, se não forem evitados
atempadamente.
Lembramos
que desde 2006, que nasceu o nosso movimento, aptamos pela não-violência, nem
vandalismos, para que o regime não viesse a público a deturpar a verdade, reivindicação
pacífica da Autonomia
Administrativa e económica por ser uma questão JURÍDICA do direito legítimo
e natural do Povo Lunda Tchokwe.