segunda-feira, 2 de julho de 2012

ACTIVISTAS E PRISIONEIROS POLITICOS DO MANIFESTO DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE EM PERIGO DE VIDA NA CADEIA DA KAKANDA NO DUNDO


ACTIVISTAS E PRISIONEIROS POLITICOS DO MANIFESTO DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE EM PERIGO DE VIDA NA CADEIA DA KAKANDA NO DUNDO



Os activistas e Prisioneiros Políticos da Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda, estão entre a vida e a morte, a suas vidas estão a corre serio perigo, pelas ameaças de mortes que estão a receber por parte das autoridades prisionais.


No dia 26 de Junho de 2012, o senhor Inspector da PIR – Policia de Intervenção Rápida e Chefe dos Serviços Prisionais da cadeia da Kakanda, Joaquim Tomas do Amaral, convidou o grupo dos 8 Activistas do Manifesto do Protectorado da Lunda, encarcerados ilegalmente naquela unidade prisional, para lhes dizer o seguinte:” Quem são vocês para reivindicarem alguma Autonomia da LUNDA, o MPLA lutou contra o colonialismo português e conquistou todas as regiões, se hoje são colonias de Angola, quem quiser reivindicar aquilo que é colonia vai ter que pegar em armas e nos vencer militarmente”,…para mais adiante dizer que estava disposto a lhes envenenar e morrerem na cadeia sem deixar o rasto…


Afinal é prática do Regime eliminar os seus adversários Políticos por meio de envenenamento, para não deixar rastro?..


Nos dias 28 e 29 voltou as celas, fez as mesmas ameaças, prometendo abater a tiros, todos eles (Activistas do Manifesto da Lunda), para depois ele cumprir a prisão, alegando que tinha ordens superiores do Delegado e Comandante Provincial da Lunda-Norte da Policia Nacional, o Sub Comissário Gil Famoso.


Um outro elemento muito importante, estes activistas foi lhes cortada a possibilidade de receberem visitas dos seus familiares e amigos, também não tem direito a terem contacto com comitivas das autoridades que visitem aquele estabelecimento prisional, por causa das denuncias que apresentam para o melhoramento das condições prisionais.


Os familiares dos Activistas e prisioneiros políticos do Manifesto do Protectorado da Lunda, estão muito preocupados com estas ameaças de morte, no passado aconteceram e ninguém foi responsabilizado.


O senhor José Alberto, Director Interino da cadeia da Kakanda esta informado do que esta acontecendo.


A CMJSPL solicita o apoio Urgente de todas as forças de defesa dos direitos humanos, organizações internacionais da defesa da vida a intervir e condenar estes actos de barbaridade que depois resultam em impunidade, se não forem evitados atempadamente.


Lembramos que desde 2006, que nasceu o nosso movimento, aptamos pela não-violência, nem vandalismos, para que o regime não viesse a público a deturpar a verdade, reivindicação pacífica da Autonomia Administrativa e económica por ser uma questão JURÍDICA do direito legítimo e natural do Povo Lunda Tchokwe