terça-feira, 6 de novembro de 2018

OPERAÇÃO RESGATE E A MANIFESTAÇÃO PACIFICA DO DIA 17 DE NOVEMBRO NA LUNDA TCHOKWE


OPERAÇÃO RESGATE E A MANIFESTAÇÃO PACIFICA DO DIA 17 DE NOVEMBRO NA LUNDA TCHOKWE


Fonte do Ministério do Interior da Republica de Angola que pediu anonimato, denunciou que a policia recebeu ordens superiores para interferir na manifestação pacifica convocada pelo Movimento do Protectorado para o dia 17 do corrente mês, como sendo uma manifestação para vandalizar a Operação Resgate na Lunda Tchokwe onde ainda decorre a outra operação a chamada “Transparência”.


De acordo com a fonte do Ministério do Interior, o plano para inviabilizar a Manifestação Pacifica na Lunda Tchokwe, esta bem enquadrado e, tem como justificação as palavras proferidas pelo Comandante Geral da Policia Nacional Paulo de Almeida, as de que a operação resgate seria “Repressivo e Pedagógico”.


A mesma fonte alertou pelo facto de o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe ser um tema crucial em todas as reuniões do Conselho de Defesa e Segurança Nacional em que a Policia tem assumido um papel importante no controlo dos movimentos dos membros e as actividades desta organização politica.


No terreno a movimentação policial e de outras forças é um facto inegável que coincide com as denúncias vindas da fonte do Ministério do Interior em Luanda.


Duas operações em simultâneo na Lunda Tchokwe: “Operação Transparência e Operação Resgate” no território com mais de 90% da sua população jovem desempregada e sem possibilidades de oportunidades de trabalho, porque não existe empresas nem empregadores, único sustento era o garimpo de diamantes agora proibido.


No dia 27 de Janeiro do corrente ano, noticiámos com o título a maldição do diamante na Lunda Tchokwe e alertávamos o Governo de Angola pelo facto de existir muitos estrangeiros ilegais: “O maldito diamante ceifou a vida de mais de 500.000 pessoas durante a guerra civil angolana entre o MPLA/Governo e a UNITA. Metade destas pessoas que pereceram suas vidas eram naturais e filhos Lunda Tchokwe.

Se, entre 1992 á 2004, existiam mais 400.000 garimpeiros ilegais no interior da Lunda Tchokwe provenientes na sua maioria da RDC e países da África do Norte, o certo é que hoje o numero de ilegais subiu para mais de 800.000 pessoas, porque a própria Policia de Emigração tem sido a conivente”.

A dilapidação e a mineração ilegal não contribuem para o bem – estar do povo Lunda Tchokwe, nem ajuda na economia local, trouxe consigo outros males a sociedade; prostituição juvenil, doenças como do HIV SIDA, assassínios de pacatos cidadãos, a criminalidade aumentou vertiginosamente e a degradação do meio ambiente também, tudo sob olhar do “GOVERNO COLONIAL DO MPLA”.


O Movimento do Protectorado nunca agiu com má fé, por isso, em certos momentos temos alertado o regime da maldade dele sobre a Lunda Tchokwe e a manifestação do dia 17 de Novembro é um direito consagrado na sua própria constituição, Artigo 47.º.


Criar artifícios para inviabilizar o clamor do povo Lunda Tchokwe não ajuda ao dialogo, razão da presente manifestação.  



FONTE NOS ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA DENÚCIA!..


Coincidentemente, recebemos uma outra denúncia vinda de uma Personalidade a partir de Washington, Estados Unidos de América, alertando o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, que governo Angolano tem planos para inviabilizar a manifestação do dia 17 de Novembro, que no pretendido dia poderão acontecer situações embaraçosas que coloquem em causa a organização.


A fonte nos Estados Unidos de América, vai mais longe, tem outros triunfos do regime angolano sobre a manifestação pacífica que terá lugar no dia 17 de Novembro, na Lunda Tchokwe, aconselhou ponderação e vigilância nos próximos dias.


Disse que o regime contratou alguns jovens para no dia da manifestação entrar em pancadaria com os manifestantes o que será aproveitado pela polícia como justificação da existência de vandalismo, aquilo que a “Operação Resgate” quer combater no seio da sociedade considerado como ilícito, logo, parecera pertinente a acção das forças da ordem.  


Há muito anos que a Nação Lunda Tchokwe vive um estado policial, onde matar um cidadãos Tchokwe não constitui crime, onde não é permitida manifestações pacificas, onde não existe hospitais e escolas, onde as organizações da sociedade civil, conhecidas como ONGs, não actuam porque o regime do MPLA nunca permitiu que as mesmas ai se instalassem.