OPERAÇÃO RESGATE E
A MANIFESTAÇÃO PACIFICA DO DIA 17 DE NOVEMBRO NA LUNDA TCHOKWE
Fonte
do Ministério do Interior da Republica de Angola que pediu anonimato, denunciou
que a policia recebeu ordens superiores para interferir na manifestação
pacifica convocada pelo Movimento do Protectorado para o dia 17 do corrente mês,
como sendo uma manifestação para vandalizar a Operação Resgate na Lunda Tchokwe
onde ainda decorre a outra operação a chamada “Transparência”.
De
acordo com a fonte do Ministério do Interior, o plano para inviabilizar a
Manifestação Pacifica na Lunda Tchokwe, esta bem enquadrado e, tem como justificação
as palavras proferidas pelo Comandante Geral da Policia Nacional Paulo de Almeida, as de que a operação
resgate seria “Repressivo e Pedagógico”.
A
mesma fonte alertou pelo facto de o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe ser
um tema crucial em todas as reuniões do Conselho de Defesa e Segurança Nacional
em que a Policia tem assumido um papel importante no controlo dos movimentos
dos membros e as actividades desta organização politica.
No
terreno a movimentação policial e de outras forças é um facto inegável que
coincide com as denúncias vindas da fonte do Ministério do Interior em Luanda.
Duas
operações em simultâneo na Lunda Tchokwe: “Operação
Transparência e Operação Resgate” no território com mais de 90% da sua
população jovem desempregada e sem possibilidades de oportunidades de trabalho,
porque não existe empresas nem empregadores, único sustento era o garimpo de
diamantes agora proibido.
No
dia 27 de Janeiro do corrente ano, noticiámos com o título a maldição do
diamante na Lunda Tchokwe e alertávamos o Governo de Angola pelo facto de
existir muitos estrangeiros ilegais: “O maldito
diamante ceifou a vida de mais de 500.000 pessoas durante a guerra civil
angolana entre o MPLA/Governo e a UNITA. Metade destas pessoas que pereceram
suas vidas eram naturais e filhos Lunda Tchokwe.
Se, entre 1992 á 2004, existiam mais 400.000 garimpeiros
ilegais no interior da Lunda Tchokwe provenientes na sua maioria da RDC e
países da África do Norte, o certo é que hoje o numero de ilegais subiu para
mais de 800.000 pessoas, porque a própria Policia de Emigração tem sido a
conivente”.
A dilapidação e a mineração ilegal não contribuem para o bem
– estar do povo Lunda Tchokwe, nem ajuda na economia local, trouxe consigo
outros males a sociedade; prostituição juvenil, doenças como do HIV SIDA,
assassínios de pacatos cidadãos, a criminalidade aumentou vertiginosamente e a
degradação do meio ambiente também, tudo sob olhar do “GOVERNO COLONIAL DO MPLA”.
O
Movimento do Protectorado nunca agiu com má fé, por isso, em certos momentos
temos alertado o regime da maldade dele sobre a Lunda Tchokwe e a manifestação
do dia 17 de Novembro é um direito consagrado na sua própria constituição, Artigo
47.º.
Criar
artifícios para inviabilizar o clamor do povo Lunda Tchokwe não ajuda ao
dialogo, razão da presente manifestação.
FONTE NOS ESTADOS
UNIDOS DE AMÉRICA DENÚCIA!..
Coincidentemente,
recebemos uma outra denúncia vinda de uma Personalidade a partir de Washington,
Estados Unidos de América, alertando o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe,
que governo Angolano tem planos para inviabilizar a manifestação do dia 17 de
Novembro, que no pretendido dia poderão acontecer situações embaraçosas que coloquem
em causa a organização.
A
fonte nos Estados Unidos de América, vai mais longe, tem outros triunfos do
regime angolano sobre a manifestação pacífica que terá lugar no dia 17 de
Novembro, na Lunda Tchokwe, aconselhou ponderação e vigilância nos próximos dias.
Disse
que o regime contratou alguns jovens para no dia da manifestação entrar em
pancadaria com os manifestantes o que será aproveitado pela polícia como
justificação da existência de vandalismo, aquilo que a “Operação Resgate” quer combater no seio da sociedade considerado
como ilícito, logo, parecera pertinente a acção das forças da ordem.
Há
muito anos que a Nação Lunda Tchokwe vive um estado policial, onde matar um cidadãos
Tchokwe não constitui crime, onde não é permitida manifestações pacificas, onde
não existe hospitais e escolas, onde as organizações da sociedade civil,
conhecidas como ONGs, não actuam porque o regime do MPLA nunca permitiu que as
mesmas ai se instalassem.