terça-feira, 27 de novembro de 2018

DENÚNCIA: “OPERAÇÃO TRANSPARENCIA E RESGATE NA LUNDA VERSÃO MELHORADA METICULOSAMENTE HITLERIANA PARA O EXTERMINIO SILÊNCIO DO POVO LUNDA TCHOKWE”


DENÚNCIA: “OPERAÇÃO TRANSPARENCIA E RESGATE NA LUNDA VERSÃO MELHORADA METICULOSAMENTE HITLERIANA PARA O EXTERMINIO SILÊNCIO DO POVO LUNDA TCHOKWE”



Lunda, 25/11 – Coincidências ou não, o certo é que as “Operações Transparência e Resgate em simultâneos na Lunda é versão melhorada meticulosamente hitleriana para o extermínio massivo e silenciosa do povo Lunda Tchokwe”, plano bem concebido pelos serviços Secretos, Policia Angolana com uma estratégia assente em “Modus Operandi” convencionados a fazerem crer a Comunidade Internacional do quão estava desorganizada as Lundas com presença massiva de ilegais vindos de estrangeiro, especialmente da Republica Democrática de Congo.


Há pouco menos de 60 dias do lançamento destas duas “Operações Transparência e Resgate na Lunda”, começa-se a destapar o verdadeiro carácter das operações para a Lunda.


A pergunta a fazermos ao governo de Angola, afinal quem é estrangeiro na Lunda Tchokwe?

Þ   É somente o cidadão da Republica Democrática do Congo?
Þ   O Maliano não é estrangeiro?
Þ   O Senegalês não é estrangeiro?
Þ   O Libanês não é estrangeiro?
Þ   O Zambiano não é estrangeiro?
Þ   O Chinês não é estrangeiro?
Þ   O Guine Equatoriano não é estrangeiro?

Entre outros cidadãos provenientes de diferentes latitudes que continuam a percorrer livremente na Lunda, com as suas Cantinas e Armazém, os mesmos que eram patronos, os patrocinadores de garimpeiros, disto o Governo Angolano e a Policia Nacional em toda a Lunda sabem, porque no dia a dia estão juntos, conhecem bem as suas moradias, porque a Policia visita as cantinas e os armazéns e fazem cobranças.


Voltando ao Extermínio do Povo Lunda Tchokwe


1975 – 1980, A Lunda foi sitiada militarmente e sem Salvo-conduto ou Carta de Chamada, era proibido entrar ou sair da Lunda. As mulheres eram revistadas até na vagina e no anu, para dela encontrar o diamante, pura humilhação da dignidade daquele povo aos olhos silenciosos da comunidade internacional e Angolana.


1980 -1985, Processo 105, que dizimou milhões de naturais Lunda Tchokwe, enviados a cumprir nas masmorras pesadas sentenças sem nunca terem cometido crime, sem nunca terem sido julgados, tudo por causa da crescente capacidade económica dos cidadãos tchokwes e dos diamantes, principio silencioso do extermínio. Os Lundas Perderam empreendimentos em todo o território, muitos exilaram nos países vizinhos até hoje. No interior do MPLA, General Tchizainga e outros caíram na desgraça para sempre depois de longos anos na guerrilha gratuita do regime.


1995 – 2000, O regime Angolano massacrou entre 5000 à 8000 cidadãos Lunda Tchokwe nas localidades de “JARIBU, KAMBAU E LUCOLA” ao município do Lukapa e Kalonda e na região de Caungula, o governo do MPLA, usou aviação e todo tipo de armamento pesado contra indefesos garimpeiros os havia considerado erradamente de estarem ao serviço da UNITA. Morreram muitos cidadãos vindos de outras províncias de Angola porque não havia emprego no país e a única sobrevivência era o garimpo, morreram mamas Quitandeiras que ali estavam a comercializar comida e outros produtos…JARIBU, KAMBAU E LUCOLA deixo na memoria de muitas famílias o ódio, os órfãos, silenciou toda uma vida aquelas pessoas tal como as chacinas de Hitler nos campos de concentração Nazistas durante a II Guerra Mundial. 


2000 – 2010, Assistimos uma invasão sem precedentes de assassinatos gratuitos, invasão de emigrantes sob olhar silencioso do Governo e da Comunidade Internacional, muitos dos criminosos conhecidos nunca foram detidos para serem julgados exemplarmente, as empresas de segurança Mineira em cujo agentes assassinaram muitos cidadãos nacionais Lunda Tchokwes nas localidades de Cafunfo, Cuango, Cacolo, Caungula, Calonda, Lukapa, Kambulo etc., etc., por pertencerem a Generais do MPLA nunca foram notificadas para serem julgadas até hoje – tudo isto, em um plano profundamente meticuloso para silenciar o extermínio do povo Lunda Tchokwe.


O Livro do activista Rafael Marques “Diamantes de Sangue e da Humilhação” é o exemplo inequívoco de como é feita o extermínio do povo Lunda Tchokwe ao “Modus Operandi”, melhorado meticulosamente Hitleriano na Lunda. Existem vários vídeos, Jornais e relatórios junto do Alto Comissariado da ONU dos Direitos Humanos e nas ONGs de defesa dos Direitos Humanos do que se passa na Lunda em termos de extermínio da população.


2016 - Mais de 174 cidadãos Lunda Tchokwes, rusgados a céu aberto na localidade de Cafunfo, levados na cadeia do Cuango desapareceram misteriosamente até hoje sem ter deixado rasto, muitos foram considerados de estrangeiros ilegais. Esta chacina aconteceu Coincidentemente com o massacre de Monte Sumi no Huambo contra a Igreja Adventista do 7.º Dia a Luz do Mundo de Julinho Kalupeteka.


2018 - Operação Transparência e Resgate em simultâneo só para a Lunda Tchokwe, excepto o resto de Angola com o Objectivo, primeiro de repatriamento de estrangeiros ilegais, desactivação de garimpo e de retirada de licenças de exploração de diamantes as cooperativas de extracção que em muito não contribuíam a economia e a vida social local naquilo que o Movimento do Protectorado chamou de “A maldição de diamantes e a presença de mais de 800.000 estrangeiros ilegais”.


- Aqui, todos nós concordamos com os objectivos primários da Operação de repatriamento organizado de estrangeiros ilegais no denominado Transparência do Governo de Angola, porque o Movimento do Protectorado escreveu as autoridades locais a congratular-se com a operação.


- Não concordamos com o “Modus Operandi” das acções practicas pela Policia Angolana no terreno, que mais parecem o repatriamento de naturais Lunda Tchokwe para a RDC só porque um determinado cidadão não fala perfeitamente o Português ou porque foi encontrado na posse com um cartão ou passe do Movimento do Protectorado, consubstanciados no seguinte:

ü  A Operação Transparência e Resgate não têm termo definido;
ü  Visava o repatriamento de estrangeiros ilegais;
ü  Visava a Reorganização do Sector Mineiro, o diamantífero e outros;
ü  Visava todo o estrangeiro ilegal sem excepção de origem;
ü  Visava combater o garimpo ilegal e repor a ordem e segurança pública;
ü  Visava reorganização do Comercio mercantil formal e informal;
ü  Visava o ordenamento dos transportes e a legalidade dos meios;
ü  etc., etc..

Na practica o que esta acontecer:

ü  Repatriamento forçado de Congoleses e naturais Lunda Tchokwes;
ü  Forte perseguição a naturais Lunda Tchokwe que mal falam Português;
ü  Destruição de Residências a hipotéticos Membros do Protectorado;
ü  Prisões arbitrarias a naturais Lunda Tchokwe;
ü  Caça homem e rusgas e roubo de bens da população por parte da Policia;
ü  Estado de sitio igual a de 1975 – 1980 na Lunda Tchokwe;
ü  Cobrança de taxas de portagens nunca instituídas na Lunda;
ü  Selecção de estrangeiros preferidos para ficar em detrimento dos da RDC;
ü  Prisões anárquicas de mulheres e Criação;
ü  Desaparecimento de pessoas rusgados como estrangeiros que na realidade são Lunda Tchokwes;
ü  E outras vicitudes.

O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, vai apresentar nos próximos tempos a comunidade internacional e Angolana, ao Alto Comissariado da ONU dos Direitos Humanos, e a ONGs Internacional um relatório com nomes e com informações detalhadas de cidadãos naturais Lunda Tchokwe que o Governo Angolano esta a repatriar forçosamente para a Republica Democrática do Congo.


Este relatório vai testar a veracidade do que esta a passar nas Lundas, sobretudo na região de Xá Muteba, Cuango, Capenda Camulemba, Camaxilo, Caungula e outras com menor número de cidadãos Lunda Tchokwe repatriados para a RDC.