sábado, 10 de março de 2018

PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE VAI APRESENTAR A COMUNIDADE INTERNACIONAL RELATÓRIO DENUNCIA DA REPRESSÃO POLICIAL ANGOLANA CONTRA MANIFESTANTES DO DIA 24 DE FEVEREIRO


PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE VAI APRESENTAR A COMUNIDADE INTERNACIONAL RELATÓRIO DENUNCIA DA REPRESSÃO POLICIAL ANGOLANA CONTRA MANIFESTANTES DO DIA 24 DE FEVEREIRO



O Movimento do Protectorado vai apresentar a Comunidade Internacional nos próximos dias, sobretudo ao Alto Comissariado da ONU dos Direitos Humanos, a ONU, União Europeia, União Africana e Agencias e ONGs de direitos humanos o relatório – denuncia da repressão policial angolana contra manifestantes do dia 24 de Fevereiro de 2018, de Xá Muteba, Cafunfo, Cuango e Capenda Camulemba, que exigiam das autoridades de Angola Autonomia do Reino Lunda Tchokwe.



Passados 43 anos da Independência em 1975 e, 27 anos, desde instauração de Estado democrático e de direito em Angola, o território Lunda Tchokwe – as províncias coloniais angolanas da Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Kuando Kubango ainda são governados num ambiente da ditadura, com excessiva limitações de liberdade de expressão, associados com inúmeros casos de violação do direito a integridade física, direito a vida, acesso e gestão de terra e água, a educação e Saúde.



O Território do Reino Lunda Tchokwe apesar de ser rica em diamante e outros mineiros, comparativamente com as regiões de Angola no geral, o território é mais atrasado em termos de desenvolvimento sócio económico adicionado com a fraca abertura democrática.



Entende-se que, para o governo angolano, manter aquela comunidade na ignorância passa ser vantagem para sua governação. Os activistas cívicos e organizações não governamentais são sistematicamente perseguidas, e as poucas ONG locais de direitos humanos que surgiram na época dos noventa, muitas delas fecharam as portas com medo de sofrerem represálias.


O Povo Lunda Tchokwe, desde 2006 defende publicamente e de forma civilizada o direito de sua Autodeterminação, queremos lembrar a ONU e a comunidade internacional de que o território é actualmente colónia de Angola desde 1975 e que vivemos sob subjugação e usurpação da nossa terra depois da retirada do protector – PORTUGAL.



O Presente “Relatório Denúncia”, trata da brutalidade colonial que teve lugar no dia 24 de Fevereiro de 2018, sobre o povo Lunda Tchokwe, como consequência de actos criminosos perpetrados desde 1975 na Lunda até a presente data, que se mantém o seu “Modus Operandi”, por causa do silêncio da comunidade internacional, sobretudo da ONU, União Europeia e da União Africana que ignora todos os apelos e reivindicações a si remetidos.