PROTECTORADO LUNDA
TCHOKWE VAI APRESENTAR A COMUNIDADE INTERNACIONAL RELATÓRIO DENUNCIA DA
REPRESSÃO POLICIAL ANGOLANA CONTRA MANIFESTANTES DO DIA 24 DE FEVEREIRO
O
Movimento do Protectorado vai apresentar a Comunidade Internacional nos próximos
dias, sobretudo ao Alto Comissariado da ONU dos Direitos Humanos, a ONU, União
Europeia, União Africana e Agencias e ONGs de direitos humanos o relatório –
denuncia da repressão policial angolana contra manifestantes do dia 24 de
Fevereiro de 2018, de Xá Muteba, Cafunfo, Cuango e Capenda Camulemba, que
exigiam das autoridades de Angola Autonomia do Reino Lunda Tchokwe.
Passados
43 anos da Independência em 1975 e, 27 anos, desde instauração de Estado
democrático e de direito em Angola, o território Lunda Tchokwe – as províncias coloniais
angolanas da Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Kuando Kubango ainda são
governados num ambiente da ditadura, com excessiva limitações de liberdade de
expressão, associados com inúmeros casos de violação do direito a integridade
física, direito a vida, acesso e gestão de terra e água, a educação e Saúde.
O
Território do Reino Lunda Tchokwe apesar de ser rica em diamante e outros
mineiros, comparativamente com as regiões de Angola no geral, o território é
mais atrasado em termos de desenvolvimento sócio económico adicionado com a
fraca abertura democrática.
Entende-se
que, para o governo angolano, manter aquela comunidade na ignorância passa ser
vantagem para sua governação. Os activistas cívicos e organizações não
governamentais são sistematicamente perseguidas, e as poucas ONG locais de
direitos humanos que surgiram na época dos noventa, muitas delas fecharam as
portas com medo de sofrerem represálias.
O
Povo Lunda Tchokwe, desde 2006 defende publicamente e de forma civilizada o
direito de sua Autodeterminação, queremos lembrar a ONU e a comunidade
internacional de que o território é actualmente colónia de Angola desde 1975 e
que vivemos sob subjugação e usurpação da nossa terra depois da retirada do protector
– PORTUGAL.
O
Presente “Relatório Denúncia”, trata
da brutalidade colonial que teve lugar no dia 24 de Fevereiro de 2018, sobre o
povo Lunda Tchokwe, como consequência de actos criminosos perpetrados desde
1975 na Lunda até a presente data, que se mantém o seu “Modus Operandi”, por causa do silêncio da comunidade internacional,
sobretudo da ONU, União Europeia e da União Africana que ignora todos os apelos
e reivindicações a si remetidos.