DENÚNCIA: FAAs, POLICIA DA
GUARDA FRONTEIRA E DE INTERVENÇÃO RÁPIDA ESPALHADAS NAS MATAS NA LUNDA TCHOKWE A PROCURA DE FANTASMAS DO PROTECTORADO COM
ORDENS PARA MATAR
Fonte bem colocada das FAA, denúncia, a
presença massiva de forças militares, da Policia da Guarda Fronteira, Intervenção
Rápida PIR e agentes de segurança de empresas mineiras BIKUAR nas matas,
sobretudo na região de Xá Muteba, Cafunfo e Cuango, em localidades como Vuka,
Ngongangola e outras zonas de Capenda Camulemba.
De acordo com a fonte, estas forças
espalhadas nas matas, têm falsas informações provenientes do Estado Maior General das FAA em Luanda,
segundo as quais, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe tem planos para
sabotar minas de exploração de diamantes naquela região.
Mais uma manobra do regime tiranico e
colonizador do Presidente José Eduardo dos Santos contra o povo Lunda Tchokwe
subjugado há 40 anos para cá.
O Movimento do Protectorado, não é um “Bando”
de deliquentes em busca de confusão sobre o resgate do direito natural do povo
Lunda Tchokwe, o nosso jogo é limpo e aberto, transparente como água, branca
como neve, aqui não há lugar para sujedade.
A fonte das FAA disse que estão orientados
de, se por acaso aparecessem pessoas ou tais ditos fantasmas do Protectorado a
sabotar as ditas minas, pertença maioritariamente a Generais e a família do
Presidente, essa seria a maior oportunidade do regime do Presidente José
Eduardo dos Santos para masacrar o povo Tchokwe, a partir das minas até as aldeias,
foi por esta orientação superior de matar o povo que fez com que a nossa fonte denunciasse.
A fonte chama atenção do cuidado que as
populações locais devem ter nos proximos
tempos, a segurança da “BIKUAR”, tem
a partir de momento ordens expressas para matar qualquer garimpeiro nas zonas
da sua circunscrição com a justificação de que se trata de elementos afectos ao
Movimento do Protectorado que querem sabotar as minas, e tem o dia 15 de
Janeiro de 2017 para o inicio das operações.
Mais uma tentativa do Governo do Presidente
José Eduardo dos Santos e do seu Partido o MPLA de acabar com as reivindicações
na falta da capacidade de diálogo. Lembramos que em 1963, o MPLA matou cerca de
183 Crianças Tchokwes na localidade de Caripande. Eram crianças estudantes,
vinham da escola a partir da fronteira com a Zambia, na localidade denominada
Calombo, aldeia do “Muanangana Ndungo” sem esquecermos a brutalidade de Kambau
e Jaribu em Calonda em 1995 e o desaparecimento de 174 cidadãos Lunda Tchokwe
em Cafunfo no ano passado.
José Eduardo dos Santos ao ordenar matanças
na Lunda Tchokwe, prova-se mais uma vez que a autodeterminação daquele
território é um imperativo imediato, que se respeite o reconhecimento dos povos
de estados da União Europeia que atráves da “EUROPEAN FREE ALLIANCE” uma
agrupação de mais de 45 Partidos e Assocações em 2015 endereçaram uma carta ao
Presidente Angolano, pedindo que reconhecesse o direito da Lunda, a cidade Alta
em Luanda mantem-se silenciosa há mais de 24 meses.