quinta-feira, 19 de maio de 2016

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ARRASA DITADURA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE  ARRASA DITADURA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS



Angola aparece na cauda da tabela da mortalidade infantil mundial e foi o país com a segunda mais baixa esperança de vida em 2015, indica o último relatório anual da Organização Mundial de Saúde (OMS).


Recorde-se, entretanto, que o diamante de 400 quilates que Sindika Dokolo comprou para a De Grisogono, da qual o marido de Isabel dos Santos (filha de sua majestade o rei de Angola) é accionista maioritário, foi a estrela da festa que a joalharia suíça promoveu em Cannes, no Eden Roc Hotel du Cap.




Segundo o documento da OMS, divulgado hoje, por cada 1.000 nados vivos morrem em Angola 156,9 crianças até aos cinco anos, apresentando por isso a mais alta taxa de mortalidade mundial em 2015.



Além disso, em cada 100.000 nados vivos em Angola morrem 477 mães, neste caso distante da Serra Leoa, onde para a mesma proporção morrem 1.360 mulheres.


Aquela organização das Nações Unidas referiu igualmente que a esperança média de vida à nascença em Angola cifrou-se nos 52,4 anos, apenas à frente da Serra Leoa, com 50,1 anos.


Contudo, em Março passado, na apresentação dos resultados definitivos do recenseamento da população angolana, realizado em 2014, o Instituto Nacional de Estatística de Angola passou um atestado de menoridade intelectual ao todos nós ao anunciar que a esperança média de vida no país passou a estar fixada em 60,2 anos.



Esse recenseamento concluiu que as mulheres angolanas aspiram agora a viver até aos 63 anos e os homens até aos 57,5 anos, num universo de 25,7 milhões de habitantes. O Governo de sua majestade está a abusar há 40 anos. O Povo é pobre, faminto, mas não é matumbo.


Já para a OMS, essa esperança de vida foi em 2015 de 54 anos nas mulheres e de 50,9 anos nos homens, para um universo de 25,022 milhões de habitantes.


Segundo o relatório estatístico da OMS, em Angola, a expectativa de uma vida saudável à nascença é de apenas 45,8 anos, igualmente uma das mais baixas do mundo.


Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, com cerca de 1,7 milhões de barris de crude por dia, o que representa mais de 95% do total das exportações. Por outras palavras, é um país rico que em vez de distribuir a riqueza pela população resolveu, desde a independência, distribui-la por uma elite de ladrões.


A OMS refere que perto de metade da população angolana (49%) tinha acesso a fontes de água potável em 2015, o segundo pior registo em 47 países africanos, enquanto o acesso a saneamento abrange 52%, a 11.ª posição no mesmo grupo.


O relatório estima ainda que cada angolano com mais de 15 anos terá consumido o equivalente a 7,6 litros de álcool em 2015. E acrescenta que a cada 1.000 angolanos infectadas por HIV, com idades entre os 15 e os 49 anos, surgiram em 2014 uma média de 2,1 novos casos da doença.



Em 2014, segundo a OMS, em cada 100.000 angolanos, 370 tinham tuberculose.