sábado, 26 de setembro de 2015

FONTE DISSE QUE TIRANO E COLONIZADOR SACUDIU CAPOTE TRANSFERINDO PROCESSO LUNDA TCHOKWE PARA O MPLA

FONTE DISSE QUE TIRANO E COLONIZADOR  SACUDIU CAPOTE TRANSFERINDO PROCESSO LUNDA TCHOKWE PARA O MPLA


Uma fonte da Presidência da Tirania e colonizador da Nação Lunda Tchokwe que pediu anonimato, disse que José Eduardo dos Santos sacudiu seu capote, transferindo o processo reivindicativo da Autonomia daquele território para o MPLA, seu Partido/Estado governante em Angola desde 1975, quando o Protectorado Português da Lunda 1885 – 1975, foi anexado.


Numa joga, no tableiro de xadrez, José Eduardo dos Santos, deu tiro no seu próprio pé, ao dar cheque mate ao MPLA, segundo a fonte, pois, em tempos, o comité de especialidade dos Advogados do “M”, havia debruçado sobre essa materia e submeteu seu ponto de vista á aprovação do Presidente dos camaradas, que nunca respondeu aos avisos do comite de submissão da jurisprudência do Palácio do largo das Heroinas.


Lembramos que, em Novembro de 2014, uma Delegação do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, reuniu oficialmente com a 10.º Comissão da Assembleia Nacional de Angola. Durante as discussões, fomos informados que, em Angola não existia nenhum outro organismo com competências para resolver o processo da Autonomia da Lunda Tchokwe seu direito legítimo, que a matéria era da exclusiva responsabilidade constituicional do Presidente José Eduardo dos Santos.



Sob pressão do Movimento do Protectorado e da Comunidade Internacional, José Eduardo dos Santos, agilmente envia o processo para a outra banda, Comissão das Relações Internacionais da Assembleia Nacional de Angola, orienta a comissão para dar um parecer desfavorável ao processo Reino da Lunda Tchokwe, agarrando-se a difunda OUA de 1963, de que as fronteiras herdadas do colonialismo eram intangíveis, esquecendo de igual modo os artigos 19.º, 20.º e 21.º da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, como colonizador que é, ignorou que a OUA de 1963 já encontrou a Nação Lunda Tchokwe constituída em um Protectorado.



Em Maio de 2015, a comunidade internacional, volta a pressionar o Presidente José Eduardo dos Santos, mais de 45 Partidos e Associações da EUROPEAN FREE  ALLIANCE, endereça uma carta, exigem do Presidente Angolano, “Diálogo” com o Movimento do Protectorado, fim as violações aos direitos Humanos e perseguições e o estabelecimento da Autonomia da Lunda Tchokwe.


Ditadores e Tiranos partilham muita coisa em comum. Por vezes dão impressão que se fizeram injectar o mesmo ADN do mal. Brancos, Mestiços ou Pretos, árabes ou asiático, na Africa ou nos confis do Oriente,  são a mesma coisa. Todos eles se sentem a encarnação de Deus na Terra. Não admitem que lhes contrariem, sua palavra é uma sentença. ...”Nenhum deles respeita as leis que fazem adoptar. As leis pétrias, portanto as inelutáveis, acima de todo o guisado das constituições, são as palavras que eles expelem sempre que lhes der na gana ou pretenderem alcançar um fim macabro”.



José Eduardo dos Santos, para retardar ainda mais o processo Lunda Tchokwe, em jogada de mestre, envia novamente o processo para o seu comité central do MPLA, mesmo sabendo que, o organismo não tem competência para se debruçar sobre o assunto. O tirano pretende mostrar ao mundo que é decisão do MPLA a que ele deve se submeter, o que não é verdade.



Para o povo Lunda Tchokwe, não resta outra alternativa, senão sair em Manifestações Populares e Pacificas, nos termos do n.º 2 do artigo 47.º da constituição de Angola de 2010 no âmbito da Secção I - Direitos e Liberdades Individuais e Colectivas, Capítulo II - Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais do Título II da Constituição.