segunda-feira, 28 de setembro de 2015

AGENTES DA POLICIA EM CAFUNFO ESPANCAM CIDADÃO LUNDA TCHOKWE ATÉ A MORTE

AGENTES DA POLICIA EM CAFUNFO ESPANCAM CIDADÃO LUNDA TCHOKWE ATÉ A MORTE



bárbaro acto teve lugar dia 7 de Setembro do corrente ano, quando os agentes da Policia Nacional em Cafunfo;  Rodrigues Araújo, Jorge Chimungo, Paciência, António Kilala, João Monteiro, José Eduardo, Lourenço e Augusto João Catanji, interceptaram o cidadão Cardoso Raimundo Nerengue,  acusando-o de garrimpeiro, em troca de palavras, os 6 agentes sem meias medidas começaram agredir o cidadão.


Depois o levar na Unidade Policial de Cafunfo, onde continuaram com a tortura de espancamento, acompanhada de desmaios, os agentes, diziam que ele esta a fingir. A brutalidade e a violência utilizada, com toda a crueldade, sem dar espaço quando o malogrado pedia de joelho para o deixarem de bater. Estes continuaram até terem certificado que Cardoso Raimundo Nerengue estava mesmo morto.


O malogrado Cardoso Raimundo Nerengue, é filho de Raimundo Nerengue e de Adevinda Mulieno, natural de Camaxilo, município do Caungula, nasceu em 1990.


Os agentes e assassinos, estão presos naquela mesma Unidade, mas correm rumores, de que vão sendo libertados sem julgamento, porque o senhor Administrador adjunto do Cuango João Bernardo, esta a defender os mesmo Agentes por alguns deles serem seus parentes ou familiares próximos.


Na História contemporânea do Direito, é bastante controverso, vergonhoso, escandaloso que um Administrador ao invés de praticar a justiça, mancomuna-se com assassinos, independentemente de serem seus parentes, numa altura em que o Governo do tirano esta em diplomacia baixa sobre a aprovação   do Parlamento Europeu, com maioria esmagadora, da Resolução (2015/2839-RSP) sobre Angola.



Esta Resolução, do Parlamento Europeu, composto por 28 países membros, faz um diagnóstico realístico e objectivo da realidade angolana quanto se trata de falta de liberdade, da democraticidade, dos direitos humanos, de boa governação e de falta de independência do sistema judicial, de corrupção, da concentração excessiva de riqueza nas mãos do tirano e da elite no poder politico em Angola.


O Governo de Angola, nega, e diz que não há violações aos direitos humanos, que a justiça é justa.


Nesta mesma localidade, desapareceram 174 cidadãos nacionais Lunda Tchokwe rusgados em pleno dia, confundidos com estrangeiros ilegais, É caso que há-de um dia Comunidade Internacional, os Angolanos e o próprio povo Tchokwe, virá julgar, passem os anos, mas a verdade vencerá.