AGENTES DA POLICIA EM CAFUNFO ESPANCAM CIDADÃO
LUNDA TCHOKWE ATÉ A MORTE
O bárbaro acto teve lugar dia 7 de Setembro do corrente ano, quando os agentes da
Policia Nacional em Cafunfo; Rodrigues Araújo, Jorge Chimungo, Paciência, António Kilala, João Monteiro, José Eduardo,
Lourenço e Augusto João Catanji, interceptaram o cidadão Cardoso Raimundo
Nerengue, acusando-o de garrimpeiro, em
troca de palavras, os 6 agentes sem meias medidas começaram agredir o cidadão.
Depois
o levar na Unidade Policial de Cafunfo, onde continuaram com a tortura de
espancamento, acompanhada de desmaios, os agentes, diziam que ele esta a
fingir. A brutalidade e a violência utilizada, com toda a crueldade, sem dar
espaço quando o malogrado pedia de joelho para o deixarem de bater. Estes
continuaram até terem certificado que Cardoso Raimundo Nerengue estava mesmo
morto.
O
malogrado Cardoso Raimundo Nerengue, é filho de Raimundo Nerengue e de Adevinda
Mulieno, natural de Camaxilo, município do Caungula, nasceu em 1990.
Os
agentes e assassinos, estão presos naquela mesma Unidade, mas correm rumores,
de que vão sendo libertados sem julgamento, porque o senhor Administrador
adjunto do Cuango João Bernardo, esta a defender os mesmo Agentes por alguns
deles serem seus parentes ou familiares próximos.
Na
História contemporânea do Direito, é bastante controverso, vergonhoso,
escandaloso que um Administrador ao invés de praticar a justiça, mancomuna-se
com assassinos, independentemente de serem seus parentes, numa altura em que o
Governo do tirano esta em diplomacia baixa sobre a aprovação do Parlamento Europeu, com maioria
esmagadora, da Resolução (2015/2839-RSP) sobre Angola.
Esta
Resolução, do Parlamento Europeu, composto por 28 países membros, faz um
diagnóstico realístico e objectivo da realidade angolana quanto se trata de
falta de liberdade, da democraticidade, dos direitos humanos, de boa governação
e de falta de independência do sistema judicial, de corrupção, da concentração
excessiva de riqueza nas mãos do tirano e da elite no poder politico em Angola.
O
Governo de Angola, nega, e diz que não há violações aos direitos humanos, que a
justiça é justa.
Nesta
mesma localidade, desapareceram 174 cidadãos nacionais Lunda Tchokwe rusgados
em pleno dia, confundidos com estrangeiros ilegais, É caso que há-de um dia Comunidade
Internacional, os Angolanos e o próprio povo Tchokwe, virá julgar, passem os
anos, mas a verdade vencerá.