terça-feira, 26 de agosto de 2014

AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL DECIDIRAM APOIAR AFINCADAMENTE O ESFORÇO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO QUE REIVINDICA A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE COM ANGOLA


AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL DECIDIRAM APOIAR AFINCADAMENTE O ESFORÇO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO QUE REIVINDICA A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE COM ANGOLA
Parte das Autoridades do Poder Tradicional que reuniu
no Moxico
 
Luena, 24/08 – REUNIDOS ESTE FINAL DE SEMANA NO MOXICO, Mais de três dezena de Autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, vindos de Kuando Kubango, Moxico, Bié, Lunda Sul e Norte, reunirão na cidade do Luena neste final de Semana 23 e 24 do mês corrente , com o objectivo de apoiarem afincadamente o esforço do Movimento do Protectorado que reivindica pacificamente a Autonomia da Nação Lunda Tchokwe, Protectorado Português desde 1885 – 1975, quando Angola ex-província ultramarina de Portugal na concepção da sua independência usurpou e escamoteou a legitimidade do direito do Povo da Nação Tchokwe e ocupou ilegalmente o território e camuflou a realidade histórica da autodeterminação.
 


Reunião no Moxico da Autoridade Tradicional
 
 Durante o evento criou-se uma Comissão encarregue para redigir uma Carta ao Presidente José Eduardo dos Santos, que será entregue nos próximos tempos no seu Palácio sita na cidade Alta em Luanda, onde lhe será informado da decisão da Autoridade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe em apoiar a reivindicação pacífica da Autonomia daquele território; na mesma Carta, os subscritores exige “DIALOGO” urgente entre o Governo Angolano e o Movimento do Protectorado que culminara com a Autonomia do Território da Lunda Tchokwe.
 
Durante o encontro, as autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, foi advertida para não se corromper diante de ofertas do MPLA, de ameaças a morte, de corte de bónus salariais dos 15.000,00 Kz que recebem do protagonismo angolano, quando tomar conhecimento do envolvimento direito dos Miatas, Miananganas e Regedores, sobretudo aqueles, que a sociedade os identifica como impostores ou os chamados dupla face, ora (autoridade tradicional ora secretario de CAP/MPLA.).
 
Os pois reunidos tomaram importantes decisões, de retaliações em caso o Governo Angolano, persista no Silencio e usar tons ameaçador, ofuscar o diálogo pacífica que deverá acontecer com MANIFESTAÇÕES POPULARES PACIFICAS em todo o território Lunda Tchokwe para que a Comunidade Internacional pressione o Presidente José Eduardo dos Santos/Mpla e Portugal a pronunciar-se nas tribunas internacional sobre a Lunda Tchokwe e a anexação à Angola por mera ignorância de Portugal, as relações historicamente interligaram o território da Lunda com Portugal e ultimamente em 1975 forçosamente anexo à Angola.
 
A Comissão criada neste encontro, vai trabalhar nos próximos tempos na mobilização generalizada e esclarecimentos a outras autoridades tradicionais, duvidosas e fanáticas ao regime ocupacionista do MPLA sobre a verdadeira história da Nação Lunda Tchokwe, e o porque devem apoiar o Movimento do Protectorado.
 
As mais de três dezenas de Autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, reunida este sábado e domingo no Luena a Capital do Moxico, criticaram o comportamento de alguns Pastores de Igrejas que tem dupla função; um de ser Pastor e o outro de serem membros activos do SINSE/SINFO.
 

Questionaram, porque razão a Policia mata gente no Cuango e Cafunfo, para eles não existe garimpeiros, mas sim, são cidadãos normais, compatriotas que por não terem meio de subsistência vão cavar diamante, único meio de sobrevivência, e pedem que as autoridades competentes do Governo parem de matar mais gente na Lunda Tchokwe.
 
As autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, reconheceram os feitos do Presidente José Eduardo dos Santos como filho Africano, mas o criticaram, porque ele não resolve os problemas como Africano; esse seu comportamento nada tem a ver com África e o “modus vivendi”Africano de resolução dos problemas de acordo com os mesmos.
 
A Acta e as conclusões desta reunião do Moxico serão distribuídas a todos os MIANANGANAS de linhagens nobres Lunda Tchokwe, desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, aos Governadores das quatro Províncias; Nhacatolo e o Rei Muatchissengue Watembo, que não foram convidados devido as suas controvérsias monárquicas, e as suas colagens permanentes ao regime que os têm como meros instrumentos.

Os MIANANGANAS pedem que a imprensa estatal de todos nós, TPA, RNA, ANGOP, JORNAL DE ANGOLA e a Privada, Semanários para publicarem este evento que teve lugar no Luena, aprimoramento da opinião pública Nacional e Internacional, evitar também os falaciosos envenenadores de que há tribalismo ou separatismo na Lunda Tchokwe.

A natureza divina é que separou os povos conforme os seus Hábitos, Usos e Costumes.

 Nenhum povo deve ser submisso à exigência obrigatório duma outra realidade cultural a semelhança ao que JSE/MPLA impõe a ferro e fogo, alterar os valores Ético e Morais da Nação Lunda Tchokwe, criando leis que na realidade não vai ao encontro da nossa identidade cultural nem com os valores éticos, muito menos para a conservação da originalidade social.
 
Globalidade é connosco, genocídio de substituição cultural não; Com essas palavras terminou o encontro dos Miananganas com promessa de materializar as ideias.

 
Unidos Venceremos

Força o Protectorado