AUTORIDADE
DO PODER TRADICIONAL DECIDIRAM APOIAR AFINCADAMENTE O ESFORÇO DO MOVIMENTO DO
PROTECTORADO QUE REIVINDICA A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE COM ANGOLA
Parte das Autoridades do Poder Tradicional que reuniu
no Moxico
Luena,
24/08 – REUNIDOS ESTE FINAL DE SEMANA NO MOXICO, Mais de três dezena de
Autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, vindos de Kuando Kubango,
Moxico, Bié, Lunda Sul e Norte, reunirão na cidade do Luena neste final de
Semana 23 e 24 do mês corrente , com o objectivo de apoiarem afincadamente o
esforço do Movimento do Protectorado que reivindica pacificamente a Autonomia
da Nação Lunda Tchokwe, Protectorado Português desde 1885 – 1975, quando Angola
ex-província ultramarina de Portugal na concepção da sua independência usurpou
e escamoteou a legitimidade do direito do Povo da Nação Tchokwe e ocupou
ilegalmente o território e camuflou a realidade histórica da autodeterminação.
Durante o evento criou-se uma Comissão
encarregue para redigir uma Carta ao Presidente José Eduardo dos Santos, que
será entregue nos próximos tempos no seu Palácio sita na cidade Alta em Luanda,
onde lhe será informado da decisão da Autoridade do Poder Tradicional Lunda
Tchokwe em apoiar a reivindicação pacífica da Autonomia daquele território; na
mesma Carta, os subscritores exige “DIALOGO” urgente entre o Governo Angolano e
o Movimento do Protectorado que culminara com a Autonomia do Território da
Lunda Tchokwe.
Durante
o encontro, as autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, foi advertida
para não se corromper diante de ofertas do MPLA, de ameaças a morte, de corte
de bónus salariais dos 15.000,00 Kz que recebem do protagonismo angolano, quando
tomar conhecimento do envolvimento direito dos Miatas, Miananganas e Regedores,
sobretudo aqueles, que a sociedade os identifica como impostores ou os chamados
dupla face, ora (autoridade tradicional ora secretario de CAP/MPLA.).
Os
pois reunidos tomaram importantes decisões, de retaliações em caso o Governo
Angolano, persista no Silencio e usar tons ameaçador, ofuscar o diálogo
pacífica que deverá acontecer com MANIFESTAÇÕES POPULARES PACIFICAS em todo o território
Lunda Tchokwe para que a Comunidade Internacional pressione o Presidente José
Eduardo dos Santos/Mpla e Portugal a pronunciar-se nas tribunas internacional
sobre a Lunda Tchokwe e a anexação à Angola por mera ignorância de Portugal, as
relações historicamente interligaram o território da Lunda com Portugal e ultimamente
em 1975 forçosamente anexo à Angola.
A
Comissão criada neste encontro, vai trabalhar nos próximos tempos na
mobilização generalizada e esclarecimentos a outras autoridades tradicionais,
duvidosas e fanáticas ao regime ocupacionista do MPLA sobre a verdadeira
história da Nação Lunda Tchokwe, e o porque devem apoiar o Movimento do
Protectorado.
As
mais de três dezenas de Autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, reunida
este sábado e domingo no Luena a Capital do Moxico, criticaram o comportamento
de alguns Pastores de Igrejas que tem dupla função; um de ser Pastor e o outro
de serem membros activos do SINSE/SINFO.
Questionaram,
porque razão a Policia mata gente no Cuango e Cafunfo, para eles não existe
garimpeiros, mas sim, são cidadãos normais, compatriotas que por não terem meio
de subsistência vão cavar diamante, único meio de sobrevivência, e pedem que as
autoridades competentes do Governo parem de matar mais gente na Lunda Tchokwe.
As
autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, reconheceram os feitos do
Presidente José Eduardo dos Santos como filho Africano, mas o criticaram,
porque ele não resolve os problemas como Africano; esse seu comportamento nada
tem a ver com África e o “modus vivendi”Africano de resolução dos problemas de
acordo com os mesmos.
A
Acta e as conclusões desta reunião do Moxico serão distribuídas a todos os
MIANANGANAS de linhagens nobres Lunda Tchokwe, desde o Kuando Kubango, Moxico,
Lunda Sul e Norte, aos Governadores das quatro Províncias; Nhacatolo e o Rei
Muatchissengue Watembo, que não foram convidados devido as suas controvérsias
monárquicas, e as suas colagens permanentes ao regime que os têm como meros
instrumentos.
Os
MIANANGANAS pedem que a imprensa estatal de todos nós, TPA, RNA, ANGOP, JORNAL
DE ANGOLA e a Privada, Semanários para publicarem este evento que teve lugar no
Luena, aprimoramento da opinião pública Nacional e Internacional, evitar também
os falaciosos envenenadores de que há tribalismo ou separatismo na Lunda
Tchokwe.
A
natureza divina é que separou os povos conforme os seus Hábitos, Usos e
Costumes.
Globalidade
é connosco, genocídio de substituição cultural não; Com essas palavras terminou
o encontro dos Miananganas com promessa de materializar as ideias.
Unidos
Venceremos
Força
o Protectorado