sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

FAMILIA THUMBA KALUNGA E A RECEPÇÃO DO MUACAWEWE REI DA LUNDA PELO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS


FAMILIA THUMBA KALUNGA E A RECEPÇÃO DO MUACAWEWE REI DA LUNDA PELO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS




  
O respeitado sítio da Internet, Jornal online CLUB-K, divulgou uma carta aberta da família Thumba Kalunga dirigida ao presidente da Republica de Angola, na sua rubrica voz do povo e hoje dia 3 de Janeiro de 2013, José Eduardo dos Santos recebe em audiência Alberto Dumba Muacawewe, investido por MPLA como rei da Lunda, depois da morte do seu irmão ex-deputado do MPLA José Satambi, pela importância dos dois actos a CMJSPLT, faz algumas considerações.





Não existe espaço suficiente para falarmos de Famílias Reais, ou das sucessões do poder tradicional Lunda Tchokwe no geral e em particular as de Thumba Kalunga ou a participação de cerca de 66% dos filhos Lundas durante a guerra de guerrilha de libertação contra o colonizador de Angola e não da Nação Lunda Tchokwe, Portugal.




Partimos de um princípio da Família Real Lunda; Yala Ya Muaka, Kunde, Konde, Nacambamba, Tchissengue Hampata, Tchinguri, Tchinhama, Ndoji, Lueji Akonde, Thumba Kalunga = Kanhica, Muambumba, Muakhia, Muandumba e Tembo, dela Muatchissengue, Kaita, outras notáveis famílias, Cazembe, Muamboma, Mbunda, Nganguela, Tchiweka, Muamuchico, Inchinde, Tchinuque, Ambuela, Caungula, Capenda Camulemba a família Mahango ou Cafunfo, Pimbe Catewe, Bangala, Songo etc, etc, a lista dos Reais séria interminável, porque cada família vai defender a participação na guerra de Angola e o abandono pelo José Eduardo dos Santos.




É assim que vemos no dia-a-dia todos os sectores da sociedade a reivindicarem do MPLA, da UNITA e FNLA a sua participação na luta e o abandono sem condições sociais, ex-FAPLA, Ex-ELNA, Ex-FALA, Ex-DISA, Ex-SINSE, Ex-Combatentes etc, etc, de Cabinda ao Cunene, de Luanda Angola até a Nação Lunda Tchokwe.




Os Thumba Kalunga têm razão, como têm razão os outros reivindicadores, que vendo seus direitos legítimos a serem atropelados reclamam por quem de direito a dar resposta sobre a violação dos mesmos. A solução tarda 37 anos por chegar, numa Nação das Nações considerada “Uma Economia mais Dinâmica em Africa e do Mundo” actualmente.




O que a Família Thumba Kalunga não sabe, sobre o estado actual da Nação Lunda Tchokwe (Kuando Kubango, Moxico e antigo distrito militar da Lunda) é da escravatura, reinante e do neocolonialismo; que impera o nepotismo com os mais próximos ao regime instalado em Luanda; fruto desta exclusão os lundas são limitados o acesso, em várias áreas da esfera socioeconómico e política, acarretando várias consequência como: as violações constante dos seus direitos fundamentais, dentro e fora do seu território, sob domínio do regime militarizado, expropriam e ocupam ilegalmente grandes porções de terras ricas em jazigos, semeando, morte, miséria, desemprego, indigências ignorância e uma elevada taxa de analfabetismo, prostituição vazadora fruto da decadência de empregos, aprisionamento e mortes dos indígenas saque dos recursos naturais em fim; tudo isso passa por uma política delineada por uma dominação, de extermínio duma nação, em causa está o desaparecimento dos valores éticos e culturais deste povo, que está sendo revestido com as políticas de intrigas étnica, que facilita o regime fazer pilhagem das riquezas na Nação Lunda Tchokwe.




A luta desta causa não é de envolvência duma única família real Lunda a causa tem a ver com conhecedores senhores, por outro lado a Lunda foi historicamente um estado imperado com autonomia no exercício das políticas tributárias nas várias famílias reais. Porém uma decisão não consensual entre as várias famílias reais da qual a nossa magna constituição em posse do estado angolano; prevê a Câmara Baixa, não tem como uma individualidade singular ao serviço do regime dominante pode fazer passar o sentimento não consensual dum senário que o regime cré falsar.




Devemos sim, sempre defendermos as causas nobres e colectivas, salvaguardando o futuro das novas gerações dos Lundas e não o individualismo egoísta, aliás foram manobras utilizadas pelos colonizadores Europeus, agora assimilados com novos métodos pelos novos colonizadores Africanos.




CONFLITO DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE
“O NEPOTISMO NO MEIO”





A nossa leitura em primeira instância, ao presidente José Eduardo dos Santos ter recebido Alberto Dumba Muacawewe, como rei da Lunda, o acto em si, é puro “NEPOTISMO”, toda gente sabe que existe um conflito do poder tradicional na Lunda entre este e o Sr Carlos Manuel Muatxitambuia, fomentado pelo próprio regime do MPLA, o Sr Presidente nomeou o Sr Marcial Calumbi Miji Itengo filho do Sr Muacawewe como seu Assessor, logo a seguir as eleições de 31 de Agosto de 2012 vencidas por seu Partido, Calumbi que foi governador da Lunda-Sul pela UNITA, que renunciou aquele Partido da oposição em 2008.




Alias a opinião pública nacional, sabe-se que o MPLA no poder de Angola para bem reinar dividiu quis fazer desaparecer as reais família com a introdução do seus fieis personalidades dos cometeis partidários em autoridades tradicionais. Em 1974-1975, com a chegada dos movimentos de libertação de Angola e não da Lunda Tchokwe, MPLA, FNLA e UNITA, a primeira tarefa que o MPLA fez, foi o de criar conflitos étnicos nas Lundas até hoje, condições da desunião do povo.





O poder tradicional da Lunda Tchokwe é do Sr Carlos Manuel Muatxitambuia, da linhagem e família real, este poder foi usurpado com a morte da Senhora Tximupi, que esteve a frente do Reinado provisoriamente desde 1958, depois da morte do Rei Muatchissengue Watembo naquele ano em pleno colonialismo e da morte da senhora Tximupi em 1974.





 Por outro lado, o Sr. Presidente José Eduardo dos Santos recebeu o SOBERANO REI DA LUNDA TCHOKWE que é uma Nação criado por DEUS e organizada politicamente pelos nossos bisavôs no século XI, reconhecida pelas 14 Nações Europeias presentes na Conferência de Berlim em 1884 – 1885, que partilhou abusivamente o continente negro, destruindo vastas famílias, povos e etnias inteiras, Estados Unidos de América esteve presente, o Reino de Ndongo (Kimbundo) também reconheceu a Nação Lunda Tchokwe, através das subscrições dos 6 Tratados de Protectorado celebrados entre o Governo de Portugal e os Miananganas, Potentados Lundas e Tratado de fronteiras convencionais desde 1885 – 1895, ano de mapeamento dos limites definitivos da Lunda, Sob princípio Internacional de “PACTA SCRIPTA SUNT SERVANDA” e de “RES UBIQUNQUE, SUIDOMNT EST”.





A solução aceitável é a Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica defendida pela CMJSPLT, cuja Magna Constituição em posse do Executivo Angolano, do Parlamento, dos Partidos Políticos e da Comunidade Internacional, ONU, União Europeia, União Africana e a sociedade civil, onde contem os direitos, deveres e dignidade do povo Lunda Tchokwe, constituída em 56 páginas, 158º artigo, Bandeira, Hino, brasão de arma e 5 títulos a saber:



Titulo I – Princípios Fundamentais
Titulo II - Órgãos do Governo e Administração Publica da Lunda Tchokwe
Titulo III – Relações entre a Lunda Tchokwe e o Governo de Angola
Titulo IV – Regime financeiro, económico e fiscal
Titulo V – Disposições finais e competências transitórias
ORGANOGRAMA do governo Autónomo civil



As exigências da carta aberta da família Thumba Kalunga, a que o CLUB-K fez publicação, estão elucidadas e bem defendidas nos artigos 6º, 13º e 14º desta Magna Constituição, a favor do interesse da maioria do nosso povo, da Juventude e do desenvolvimento equilibrado da Lunda Tchokwe.
  



A Visita a Luanda do Sr. Alberto Dumba Muacawewe, insere-se num programa individual e familiar ou de amizade entre ele e Sua Excelência o Sr. Presidente da Republica e como membro do seu Partido, não pode representar os interesses da maioria, porque nesta delegação não fazem parte outras personalidades e Notáveis do Reino Lunda Tchokwe, a mesma ocorreu secretamente tratando-se de um SOBERANO ou de alguma concertação invisível para combater os Reivindicadores da causa Lunda Tchokwe.





O COMBATE CONTRA A CMJSPLT




 A política de dividir para reinar esta muito bem concebida pelo Regime do Presidente José Eduardo dos Santos, primeiro ao manter e reconhecer os Sr. Carlos Manuel Muatxitambuia e o Sr. Alberto Dumba Muacawewe, ambos como Reis da Lunda Tchokwe, o Rei de Portugal ofereceu um Certificado de irmão professo ao Sr. Muatxitambuia a quem reconheceu como Rei. Alguns agentes do governo do MPLA reconhecem ou simulam montam informações para confundir a opinião nacional e internacional, o Sr. Cambamba Xingo da baixa de Cassange como Rei da Lunda Tchokwe. O conflito étnico entre Bangalas, Phendes e Tchokwes na região de Xá-Muteba e Cuango, é o início de uma concertação para a inviabilização da luta reivindicativa da Nação Lunda Tchokwe.





A Agência de notícia do regime ANGOP, ao transcrever tendenciosamente o “slogan”, utilizado pela CMJSPLT o que se pretende com isso? Muatchissengue Watembo é o 10º rei no trono da Lunda Tchokwe, reconhecida mundialmente nos termos de sucessão colectiva e de fundamentos jurídicos dos tratados de protectorado de 1885 – 1894.




Ver noticia publicadas no síte www.protectoradodalunda.blogspot.com no dia 16 de Fevereiro e no sítewww.paginaglobal.blogspot.com no dia 1 de Março em 2012 com o título “MPLA cria grupo subversivo e paralelo para negociar o protectorado da Lunda Tchokwe, no lugar da verdadeira Direcção do Manifesto”.





A CMJSPLT defende a Justiça e a Igualdade de oportunidades, porque uma sociedade que não confira iguais oportunidades aos cidadãos, ou que não imponha a sua verificação, é uma sociedade injusta e a CMJSPLT considerará sempre como não democrática, onde a discriminação positiva e negativa nele exista. A igualdade de oportunidades é uma exigência no plano político, no plano económico e no plano social. Nada do que expusemos pode adquirir a dimensão que pretendemos, sem que o valor de Justiça esteja activo.




A igualdade de oportunidades é, um direito inalienável do Homem e um dever inegociável do Estado. Considerar que pode haver justiça, sem igualdade de oportunidades para todos os cidadãos não é realista. Da mesma forma confundir a igualdade de oportunidades, com a pretensa de igualdade social é apenas contribuir para aumentar o fosso entre os ricos e os pobres, entre fortes e fracos, entre protegidos e excluídos.



Luanda, 03 de Janeiro de 2013



COMITE EXECUTIVO NACIONAL DO MANIFESTO DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE