AUTORIDADES TRADICIONAIS DA LUNDA TCHOKWE PEDEM
JUSTIÇA AO GOVERNO DE ANGOLA
Dirigentes
tradicionais da Lunda- Norte e Lunda Sul queixaram-se em Luanda da persistente
violação dos direitos humanos e pediram a reabertura de um inquérito à situação
nessas províncias.
Os
dirigentes entregaram uma petição nesse sentido ao Procurador- Geral da
República João Maria Moreira
de Sousa.
Muana
Mwene Capenda Camulemba disse terem ido a Procuradoria-Geral da República
na manha desta quarta-feira desmentir uma das testemunhas, dita “chave”, que
levou ao arquivamento de um processo contra generais do regime angolano
envolvidos na exploração de diamantes.
O
processo havia sido iniciado pelo activista dos direitos humanos Rafael
Marques.
Capenda Camulemba disse que continuam hoje a registarem-se mortes alegadamente levadas a cabo por elementos das empresas mencionadas na obra “Diamantes de Sangue, Corrupção e Tortura em Angola” de autoria de Rafael Marques.
“Nós
viemos à justiça trazer a nossa carta de protesto sobre a nossa terra lundas
onde há muitas mortes a muitas torturas,” disse aquele dirigente tradicional.
“O
nosso governo não toma medidas adequada” acrescentou
Os dirigentes disseram esperar pela criação de uma comissão de inquérito e que seja feita justiça.
Os dirigentes disseram esperar pela criação de uma comissão de inquérito e que seja feita justiça.
“Esperamos que no meio de tudo isso sejamos recebidos pelo governo para explicarmos o que se passa” frisou.
Apetição
apela à reabertura de um inquérito preliminar, arquivado pela Procuradoria em
Junho passado, sobre as violações de direitos humanos denunciadas no livro
“Diamantes de Sangue, Corrupção e Tortura em Angola”.