De
algum tempo para cá, tem sido recorrente aqui na Lunda uma campanha por parte
de elementos afectos ao SINSE/MPLA,
de alguns grupos bem identificados que se envolvem com alguns “Sobas” distraídos, incluindo alguns membros de Partidos
da oposição que acham terem perdido seus membros a favor do Movimento do
Protectorado, certa desinformação caluniosa contra a pessoa do Presidente José Mateus Zecamutchima.
Lamentavelmente,
o nosso povo incauto aceita com facilidade baboseiras como estas: que
Zecamutchima já se vendeu ao MPLA,
que recebeu milhões de dólares de João
Lourenço e esta a construir casas em Luanda, em Portugal e em Londres, que
Zecamutchima já desistiu e fugiu, que Zecamutchima foi comprado pelo futuro
Partido MUN – Movimento da União
Nacional ou que, o Zecamutchima é assalariado do Partido UNITA e que recebe permanentemente favores do Dr. Isaías Samakuva em troca para apoiar a UNITA nas Autarquias,
entre as varias falsas acusações e difamações.
Os
mesmos grupos tem instrumentalizado “SOBAS”
famintos, distraídos e perdidos no tempo e espaço para brincarem com o fogo,
chegam a ponto de dizerem que os SOBAS é que deveriam dirigir tão complexo
processo Politico Cientifico para o alcance da Autonomia, porque tem feitiço e
porque acham, segundo terem no seus familiares que assinaram os tratados com
Portugal, que tamanha ofensa, esta do MPLA de denegrir as mentes lúcidas e
intelectuais do povo Lunda Tchokwe.
Ao
mesmo tempo que o MPLA vai procurando cativar alguns sectores do poder
tradicional Lunda Tchokwe (Confusão
com o poder difuso de Muatchissengue Watembo), vai criando por outro lado alas com desistentes
dentro do Movimento do Protectorado cuja finalidade é a procura de figura “impostora” para os seus desígnios, ou
seja com quem ira dialogar sobre a questão da Lunda 1885 – 1975/2020, de ser o principal beneficiante da causa.
Para
esta feita, o SINSE/MPLA tudo tem estado a fazer usando as figuras de regentes
do Poder Tradicional, sobas, regedores, rainhas e os reis Lunda Tchokwe para o
ajudarem a dar o “Golpe de misericórdia”,
ou seja dar o fim da reivindicação radical conduzida pelo Presidente José Mateus Zecamutchima.
Ao
poder tradicional e regentes; Sobas, Regedores, Rainhas e os Reis Lunda
Tchokwe, recebam tudo o que o MPLA vos oferecer: Viaturas, dinheiros, casas
entre varias ofertas, não é favor do MPLA é vosso por direito, mas sem
esquecerem a causa e a coesão entre nós.
A
guerra CIBERNÉTICA hoje é a maior
arma de destruição e força para quem a possui, incautos, dizem que o Presidente Zecamutchima deveria optar
pela guerra, a guerra não justifica que podemos alcançar a vitória sobre o
nosso adversário. Denegrir a via cibernética de luta é no mínimo de gente
demente. O tiro cibernético chega silenciosamente no Japão, nos Estados Unidos
de América, na China, na Rússia, na Inglaterra, no Canada, na França, na Africa
do Sul, Nigéria ou no Brasil em fracções de segundos, que nem a televisão ou
rádio.
O
Presidente Zecamutchima não esta a leilão, ele não se vende por migalhas
nenhumas ou ofertas de viaturas e de valores monetários em troca de uma causa
nobre.
Não
é proibido fazer relações políticas entre instituições com bases claras em
defesa de causas que podem ser opostas, cujo objecto é o mesmo. Assinar acordos
com o MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, BD,
PRS ou com MUN, não significa o desaparecimento da causa ou porque o líder
se vendeu, quem se vende no concreto é uma pessoa, o que não se vende é uma
instituição e património do povo Lunda Tchokwe, o que não vai acontecer nunca.
Esta
malfeitora campanha não vai atingir o nosso Líder, o povo e os membros do
Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, estão habituados ao longo
dos últimos 14 anos a enfrentar variadíssimas campanhas de desarticulação do
movimento por parte do SINSE/MPLA. A
firmeza e a persistência do nosso líder é a luz que vai iluminando o futuro
desta luta.
O
desafio é que o Presidente JOÃO LOURENÇO
e o governo do MPLA devem ter a
coragem politica para dialogar com o Movimento do Protectorado sobre a questão
da Lunda Tchokwe, estamos preparados e disponíveis em conversar com o Governo.
O
Movimento do Protectorado Português considera que, se o governo do MPLA
continuar a ignorar o dialogo e manter o estados “quo da situação” ou seja suas portas fechada, o movimento do
protectorado ver-se-á obrigada e forçada de anunciar e proclamar
unilateralmente o “Governo
Independente da Lunda Tchokwe”,
criadas que estão as condições humanas, psicológicas e materiais para o efeito.
Luanda,
aos 09 de Outubro de 2020.-
Secretariado do Comité Politico do Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe