ZECAMUTCHIMA
NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL RETIRO KAIRÓS EM WINDHOEK SOBRE JUSTIÇA TRANSICIONAL
NA AFRICA AUSTRAL
Convidado por organizações
da Sociedade Civil e não-governamentais da Africa Austral, José Mateus Zecamutchima, Presidente do Movimento do Protectorado
Lunda Tchokwe, esta a participar na Conferência Internacional Retiro Kairos em
Windhoek, Republica da Namíbia, sobre o momento transicional da Africa Austral,
onde o líder vai partilhar o tema da Lunda com outro preletor ao evento.
A conferência vai debater
vários temas: "O passado e o
presente na busca da verdade, da justiça e da paz; Paradigmas reparatórios
dentro do conceito bíblico teológico e endógeno Africano - Experiências e
estudos de casos; Dor presente nas narrativas contadas; Género e justiça
transicional- conceitos e práticas; Litigação - dinâmicas e níveis; O potencial
papel das Igrejas nos países da SADC no pós - apartheid; Eleições, Juventude e
prevenção de conflitos", para uma nova agenda da construção da paz no
pós - guerra entre os vários.
A conferência que teve início
os seus trabalhos ontem dia 8 de Dezembro de 2015, no Centro Católico de Dobras
na cidade de Windhoek a Capital da Republica da Namíbia, vai conhecer término
no final da semana, com a produção de uma estratégia de atuação e um comunicado
final de imprensa.
Participam nesta conferência
internacional Retiro Kairós Windhoek 2015, para além dos anfitriões,
personalidades vindas de todos os países da Africa Austral Angola, Moçambique,
Zimbabwe, Botsuana, Quénia, Tanzânia, Lesoto, Africa do Sul, Gana, responsáveis
da União Africana, do Ministério da Família e Promoção da mulher, ONGs de
origem Europeia que trabalham em Africa entre outros, etc.
A abordagem da Questão Lunda
Tchokwe, nesta conferência Internacional de Windhoek, constitui uma preocupação
no contexto africano e da comunidade Internacional, pelos relatos do que
acontece naquela região adjacente a Conferência Internacional dos Grandes Lagos
de que o Governo de Angola Exerce a Presidência da mesma; primeiro, as
violações sistemáticas aos direitos humanos, segundo o crescente movimento que
reclama por direito natural a autodeterminação por via de uma ampliada
Autonomia nos termos comparativos com a Escócia no Reino Unido da Inglaterra.
Zecamutchima, Presidente do Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe, partilhou as suas experiências esta manha, no 3º
painel, onde abordou a questão da luta pacífica para o estabelecimento da
Autonomia e dissertou a situação dos Diamantes e o assassínio selectivo de mulheres,
o drama das Lundas, sobretudo na região de Cafunfo, Cuango, Camaxilo, Muxinda,
Xá Muteba e Capenda Camulemba, como também referiu a impunidade que encoraja
tal prática pelos meliantes, tendo salientado que, em 2014, foi apresentada uma
sugestão ao governo de Angola, no sentido de que, fosse criado uma "Comissão"
para investigação destes assassinados, o que não aconteceu até hoje.
Mais detalhes nas próximas
edições,..