terça-feira, 17 de abril de 2012
PRESIDENTE DO MANIFESTO DO PROTECTORADO DA LUNDA, ENG.º JOSÉ MATEUS ZECAMUTCHIMA ENCONTROU-SE COM UMA DELEGAÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL
PRESIDENTE DO MANIFESTO DO PROTECTORADO DA LUNDA, ENG.º JOSÉ MATEUS ZECAMUTCHIMA ENCONTROU-SE COM UMA DELEGAÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL
O Presidente do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda, Engº José Mateus Zecamutchima, encontrou-se com uma delegação da Amnistia Internacional que se encontra em Angola no âmbito das suas acções de investigações sobre as violações de direitos humanos no mundo.
O encontro teve lugar numa das unidades Hoteleiras da cidade de Luanda em Angola.
Fez parte da comitiva do presidente do manifesto ao encontro o senhor Betinho Junior Secretario Geral do Movimento Reivindicativo de Autonomia Administrativa, Económica e Juridica da Nação Lunda (Kuando Kubango, Moxico e Lundas Sul e Norte), e o Muanangana Capenda Camulemba em representação da Autoridade Tradicional do Reino Lunda Tchokwe.
A delegação da Amnistia Internacional chefiada pela senhora Muluka Anne Mitti, Investigadora do Secretariado Internacional daquela Agência de Direitos Humanos para os países Africanos de língua oficial Português, que se fez acompanhar do senhor John Raymond Jones, também Investigador e Assistente do programa da Amnistia Internacional em Africa no geral.
No centro do encontro, esteve a questão relativa as perseguições, raptos, detecções, ameaças de morte, prisões ilegais e os julgamentos feitos a margem da lei (julgamentos feitos sem a presença de advogados de defesa) a membros do Manifesto do Protectorado da Lunda que actualmente estão a cumprir penas injustas na cadeia da Kakanda no Dundo, condenados a uma lei inexistente (Lei 7/78 já foi revogado em 2010).
Também falou-se das constantes violações aos direitos humanos praticados pelos agentes do regime, pelas empresas de segurança privada nas zonas Mineiras e em toda a extensão do território da Lunda, que já foram motivo de denúncia pelo Activista Civico e Jornalista Rafael Marques e pelas Agências e Organizações de Direitos Humanos Angolanas e Internacionais.