sexta-feira, 30 de outubro de 2020

REMODELAÇÕES NO SECRETARIADO EXECUTIVO NACIONAL DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE NOS PROXIMOS TEMPOS

 


 


Cidade de Luma, 29/10 – Fonte próxima ao Gabinete do Presidente do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, disse que nos próximos dias vai haver remodelações no Secretariado Executivo Nacional, com surgimento de novas estruturas e funções com vista a dar mais visibilidade a luta AUTONOMISTA.

 

A RTVLunda – Rádio & Televisão Lunda Tchokwe, sabe que, o novo formado estrutural do Secretariado Executivo do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe terá a seguinte composição:

Þ    Secretario para Assuntos Internacionais

Þ    Secretario de Informação e Comunicação

Þ    Secretario para Política de Quadros

Þ    Secretario para a Mobilização e Marketing

Þ    Secretario de Planeamento e Finanças

Þ    Secretario de Controlo de Quotas

Þ    Secretario de Disciplina, Jurisprudência e Auditoria

Þ    Secretario para Questões Administrativas

Þ    Secretario para as Comunidades Locais e do Poder Tradicionais

Þ    Secretario para Políticas Económicas Sociais

Þ    Secretario para Políticas de Saúde

Þ    Secretario para a Educação, Ensino e Formação

Þ    Secretario para os Antigos Combatentes, Juventude e Desporto

Þ    Secretario para a Cultura, Património Histórico e Assuntos Religiosos

Þ    Secretario para Políticas Económicas

Þ    Secretario para os Assuntos Políticos

Þ    Secretario para a Cidadania, Advocacia e dos Direitos Humanos

Þ    Secretario para o Património e Arquivo Central do MPLT

Þ    Secretaria para União da Mulher Lunda Tchokwe

Þ    Secretario para a Juventude Patriótica Lunda Tchokwe


A mesma fonte garantiu a criação do Jornal o Protectorado a Voz da Nação Lunda Tchokwe, que será produzido nos próximos tempos, incluindo o canal de Vídeo via Youtube a Cargo RTVLunda.

 

 

 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

RETROSPECTIVA REINO LUNDA TCHOKWE EM 2015 vs ASSEMBLEIA NACIONAL DO MPLA A DONA ABSOLUTA DE TODOS NÓS

 



 

Cidade de Luma, 26/10 – Em 2015, depois de três encontros entre uma Delegação do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe com a 10ª Comissão da Assembleia Nacional de Angola, em que nos haviam comunicado que a questão reivindicada pelo Povo Lunda Tchokwe era da competência exclusiva do Presidente da Republica na altura José Eduardo dos Santos, de repente fomos surpreendidos, desta vez, era a 3ª Comissão da mesma Assembleia Nacional do MPLA, que vai dar um parecer desfavorável da Autonomia do Reino Lunda.

 

A única alegação da Assembleia do MPLA a intangibilidade das fronteiras herdadas das potências coloniais, no caso presente, PORTUGAL que cometeu erros gravíssimos com a sua presença na Lunda, para Angola como algum fundamento histórico jurídico de usurpar o que não pertence. Portugal saiu de Angola e da Lunda, sem nunca ter negociado o termo do tratado por si celebrado, que continua vigente.

 

A intangibilidade das fronteiras herdadas das potências coloniais ou de Portugal, não é motivo para colonizar a Lunda, que nunca foi parte integrante de ex-colónia portuguesa de sua ultramar Angola.

 

Mais agravante, uma questão de tamanha responsabilidade, que tem haver com a Comunidade Internacional (a ONU, a União Africana, a União Europeia e os actores morais e materiais dos tratados de protectorado Lunda Tchokwe; Portugal, Bélgica, França, Alemanha, Inglaterra, Vaticano entre outros), a sociedade no geral e os Partidos Políticos, que não foram encontrados nem achados, um grupo de Deputados do MPLA senta para em nome da maioria tomar uma decisão de sua conveniência como de uma empresa se tratasse. Como o MPLA brinca com este povo!..Essa matéria já não era da exclusiva competência do Presidente da Republica.

 

Felizmente, o MPLA reconhecia implicitamente nesta reunião da 3ª Comissão da NA a existência do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, do Reino Lunda e a sua luta para a reposição da verdade. O mesmo reconhecimento veio também da Presidência da Republica de Angola, sobre o Reino Lunda, patente no Oficio N.º0257/GAB.CHEFE CASA CIVIL /PR/038/2018. Para além, do encontro que teve lugar dia 27 de Dezembro de 2017 no Palácio Presidencial da Cidade Alta em Luanda entre uma Delegação do Movimento chefiado pelo Sr. Secretario Geral Fernando Muaco e uma outra da Presidência chefiado pelo Dr. Alcides Campos.

 

A pergunta que não se pode calar, depois daquele teatro de 2015 da 3ª Comissão da Assembleia Nacional de Angola do MPLA, o processo reivindicativo Lunda Tchokwe, parou?..

 

Em Maio do mesmo ano (2015), a EFA – European Free Alliance – uma agrupação da União Europeia com mais de 45 Partidos e Associações, escrevia ao Presidente José Eduardo dos Santos, para que dialogasse com o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe e que Angola reconhecesse Autonomia do Território, o que seria exemplo para Africa e a própria Europa, passado que foram mais de 67 meses, ou mais de 2080 dias, o MPLA continua a fazer ouvidos de mercador em Angola e na Comunidade Internacional sobre a “Questão da Lunda 1885 – 1894/1975-2020”.

 

E, no dia 15 de Maio de 2015, uma Delegação do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe chefiado pelo Presidente Zecamutchima, era recebida pelo Representante da ONU em Angola, e, lhe entregue o Dossiers Lunda para o Sul Coreano BANK MOON naquela altura Secretario geral da ONU.

 

Do encontro com o representante da ONU em Angola, foi motivo de uma extensa entrevista do Presidente Zecamutchima a Revista Figuras e Negócios, aonde o Presidente José Mateus Zecamutchima teve o cuidado de ser explicito, de ter informado com pragmatismo que lhe é devido a questão Lunda Tchokwe e a oferta de Autonomia, ao invés de nossa independência que é o direito legitimo.

 

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que, o Tratado de Protectorado Português da Lunda Tchokwe continua vigente (Artigo 1º e 8º do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e a Corte do Muatiânvua de 18 de Janeiro de 1887, CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 304-308 e artigo 1º, 10º e 11º do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e Muatxissengue e os seus Muananganas, de 2 de Setembro de 1886 CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 225-228. E outros tratados entre 1885 - 1894), exige de PORTUGAL e da comunidade internacional, a ONU, a União Africana, a União Europeia, aos Países da CPLP e da SADC a sua responsabilidade de persuadir o Governo Angolano para a resolução pacifica da questão da Lunda Tchokwe a sua AUTONOMIA.

 

A outra pergunta que também não se pode calar, será que, tem de houver necessariamente um conflito armado, para que as partes Angola e Lunda poderem dialogar e a comunidade internacional intervir como agora em NAGORN- KARABACH entre a Roménia e Azerbeijão?

 

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que o MPLA e o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, não deveria continuar a ignorar por muito tempo o dialogo e manter o estados “Quo da situação” porque o povo Lunda Tchokwe ver-se-á obrigada e forçada de anunciar e proclamar unilateralmente o Governo Independente da Lunda Tchokwe”, criadas que estão as condições humanas, psicológicas e materiais para o efeito, e nos termos do artigo 19.º, 20.º e 21.º da Carta da União Africana dos direitos humanos e dos povos. Não podemos permitir que um conflito pacífico passe para um conflito violento, sob olhar silencioso e conivência da Comunidade Internacional, esta que quer vender mais armas para que os africanos se matem.

 

As alegações sobre a intangibilidade das fronteiras herdadas das potências coloniais, como norma imperativa, não se aplicam a “Questão do Protectorado Português da Lunda Tchokwe em relação a Angola”, até porque PORTUGAL e a BELGICA ainda não desapareceram do mapa do Mundo, poderão testemunhar diante da Comunidade Internacional a verdade sobre a descolonização de Angola nos termos da Lei n.º 7/74, publicada no Diário do Governo n.º 174/1974, 1º Suplemento, Série I de 27 de Julho de 1974, com as suas fronteiras fora do Protectorado Lunda.

 

Sabe-se, que o processo da Questão da Lunda, se encontra encalhado no Gabinete do Presidente da Assembleia Nacional Fernando da Piedade Dias dos Santos, porque não há vontade politica por parte do MPLA para resolvermos esta controvérsia ou o MPLA esta a espera de um conflito militar, violência armada para justificar há demora de 14 anos de luta pacifica, diariamente ignorada pelo regime.

 

 Eis o texto publicado pela ANGOP/LUSA:

 

TERCEIRA COMISSÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL DÁ PARECER DESFAVORÁVEL À REIVINDICAÇÃO DE AUTONOMIA DO REINO LUNDA

 

A 3.ª Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro deu, esta segunda-feira, dia 30 de Março de 2015, parecer desfavorável à reivindicação de autonomia do Reino Lunda, no decorrer da sua décima terceira reunião ordinária.

 

O documento proveniente do Comité Executivo do Protectorado Lunda Tchokwe fundamenta a reivindicação baseando-se num acordo celebrado entre os representantes de Portugal e Bélgica, antigas potências coloniais, antes da Conferência de Berlim, que delimitou os marcos fronteiriços das colónias Africanas.

 

Em resposta, os deputados à Assembleia Nacional fundamentam  que o referido acordo não respeitou a história, as relações étnicas e os laços de consanguinidade existentes entre os seus povos.

 

Face a esse constrangimento estruturante e com vista a prevenir potenciais conflitos armados, motivados por disputas territoriais entre irmãos do mesmo Continente, a Carta da Organização da Unidade Africana e da União Africana estabeleceu o princípio uti possidetis que conclama a intangibilidade das fronteiras herdadas das potências coloniais, como norma imperativa.

 

A reunião orientada pela presidente da Terceira Comissão, Exalgina Gamboa serviu também para apreciar e aprovar o parecer sobre a missão de lobby para a criação do parlamento da SADC, o relatório parecer sobre a Adesão da República de Angola à Convenção sobre a proibição do Desenvolvimento de Armas Químicas e sua destruição bem como sobre a Convenção sobre a Proibição de Desenvolvimento, Produção e Armazenamento de armas bacteriológicas e tóxicas e sua destruição.

ANGOP /Lusa

terça-feira, 20 de outubro de 2020

PROVÍNCIA KASSAI, CIDADE LUMA A CAPITAL DO REINO LUNDA TCHOKWE



Cidade de Luma, 20/10 – Em 2012 e 2018, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, fez entrega oficialmente ao Governo Angolano e a Comunidade Internacional (ONU, União Europeia, União Africana, Conselho da Segurança e Portugal, Bélgica, França, Alemanha, Reino Unido e o Vaticano Autores materiais e morais do Protectorado Lunda Tchokwe 1885 - 1894/1975 - 2020) a Magna Carta Constitucional do Reino Lunda Tchokwe, que nos termos dos seus artigos, prevê o seguinte:

 

Artigo 5.º

(Do território Lunda Tchokwe)

 

O Reino Lunda Tchokwe é composto pelo Kuando Kubango, Moxico e actual região do antigo distrito militar da Lunda:

c) Com vista ao desenvolvimento harmonioso do seu território, novas divisões administrativas serão operadas nos termos da presente Carta constitucional e da lei; (as futuras províncias de Kassai, província do Zambeze (Cazombo) e província da Jamba (Cuito Cuanavale)).

 

 

Artigo 14.º

(Símbolos do Reino Lunda Tchokwe)

 

1 – O Reino Lunda Tchokwe tem bandeira, brasão de armas, selo e hino próprios, como expressão máxima dos anseios do povo:

d) A Capital do Reino Lunda Tchokwe é a cidade de Luma, Província do Kassai, (conforme o croquis anexado e a fotografia aqui publicada).

 

O PROJECTO CIDADE DE LUMA E SUA CONCRETIZAÇÃO

 

O projecto “Cidade de Luma”, foi projectada para acolher cerca de 2.500.000 de habitantes inicialmente, com uma configuração semelhante a cidade de “DOHA” a capital do Qatar no médio oriente, comportará entre as várias infra-estruturas:

Þ Aeroporto internacional;

Þ Porto seco com 20 km de cumprimento e 10 km de largo, com todas as suas infra estruturas;

Þ Sistemas de telecomunicações;

Þ Centros de reserva de combustíveis, gás e outros derivados de petróleo;

Þ Ampliação da Barragem do Dala, como a principal fornecedora de energia a cidade capital Luma;

Caminho de ferro, para além de fabricas, hospitais, bancos, universidades, escolas primarias e secundarias, creches, laboratórios, academias, unidades policiais e militares, bombeiros, museus, centros recreativos, pavilhões desportivos, cidadelas, feiras comerciais, estações de rádios e de televisão, vias, ministérios, institutos, supermercados, hotéis e restauração, monumentos históricos, palácios, centros de convenções, edifícios de Parlamento (Congresso), edifícios para escritórios, palácios de justiça e tribunais, sistemas de saneamento e de tratamento de resíduos sólidos e recolha de lixo, piscinas olímpicas e de divertimento, estações de comboios, terminais de passageiros, construção de estradas, auto-estradas, vias secundarias, terciárias, inter provincial e intermunicipal, zonas verdes, praças, zonas habitacionais de bairros residenciais de super lux, de lux, zonas habitacionais de bairros económicos e mais de 9 bairro com mais 70.000 habitantes cada, destinados essencialmente aos futuros trabalhadores que irão erguer a cidade (empregara mais 700.000 trabalhadores), pedreiros, ladrilhadores, carpinteiros, serralheiros, motoristas, mecânicos, maquinistas, canalizadores, assistentes, jardineiros, cozinheiros, etc, etc.

 

O projecto “CIDADE DE LUMA” prevê empregar mais 75% de mão – de – obra interna, entre os Lundas e o restante dos jovens oriundos de diversos pontos de Angola, que poderão aqui encontrar o seu primeiro trabalho e o futuro lugar para viver e constituir famílias, pois serão eles os primeiros habitantes.

 

Os restantes 25% de mão – de – obra, será recrutada de entre profissionais altamente qualificados que virão com as empresas, companhias e Holdings Internacionais que estão sendo contactadas de Africa, Europa, Ásia, Médio Oriente, América do Norte e do Canada e de América Latina, pelo Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, através da INVESTTRADE.

 

O projecto “CIDADE DE LUMA”, esta inicialmente orçada em mais de 14.000.000.000, 00 USD (14 mil milhões de dólares americanos), este valor não vira dos diamantes, nem dos cofres do governo Angola, cuja linha já esta a ser montada e negociada com credores internacionais interessado neste projecto, que terá um período de 7 anos de graça e o reembolso por mais de 60 anos e uma taxa de juro flexível ao ano, negociável permanentemente com o andamento dos diversos projectos conexos.

 

O projecto “CIDADE DE LUMA” dará prioridade aos Arquitectos Angolanos, Portugueses, Lusófona e Africanos, incluindo arquitectos filhos Lunda Tchokwe que não poderiam perder esta oportunidade de mostrar ao mundo a sua sabedoria para projectar em pleno século XXI uma cidade moderna em uma localidade deserta, sem mar, sem estradas, sem caminho de ferro, sem aeroporto e sem infra-estruturas iniciais, que é um desafio, numa área de mais de 3.850 Km² (Norte/Sul e Leste /Oeste desta futura cidade).

 

A futura CIDADE DE LUMA, a Capital e centro político administrativo moderno, tecnológico e financeiro, albergará no primórdio, o governo e as principais instituições de acompanhamento de desenvolvimento e do progresso da Lunda Tchokwe.

 

No geral, a futura PROVÍNCIA DE KASSAI abrange 25.705 Km², incluindo as localidades de Alto Chicapa, Kamanongue, kangumbe e Chipoia que desde já passam a categoria de Municípios pertencente a província.

 

No perímetro da CIDADE DE LUMA em partícula e na PROVÍNCIA DE KASSAI no geral, não será permitida a construção auto dirigida, a título pessoal ou venda anárquica de terrenos por parte da administração ou por fiscais e outras entidades afins, sem recurso escrupuloso a lei para estes efeitos.

 

O projecto “CIDADE DE LUMA”, esta sob responsabilidade de um Núcleo da “INVESTTRADEConsultoria e Gestão Imobiliária” com altos profissionais de construção civil, arquitectos e desenhadores, ambientalistas, geógrafos, topógrafos e orçamentistas, adstrita ao Gabinete do Presidente do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, que podem ser contactos para os detalhes.

 

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que, estamos sendo obrigados e forçados de avançar com os nossos projectos unilateralmente, criadas que estão as condições humanas, psicológicas e materiais para o efeito, já que o Governo angolano não esta interessado nem disponível para o diálogo e querer manter a Lunda Tchokwe no subdesenvolvimento permanente, 45 anos de ineficácia e de incapacidade, de exploração das riquezas da Lunda e sobretudo de colonização.

 

 

Um projecto MPPLT/2020 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O NACIONALISMO PATRIOTICO DEFENDIDO POR ZECAMUTCHIMA PRESIDENTE DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

 



 

Extractos proferidos por José Mateus Zecamutchima, numa reunião do Comité Politico do Movimento do Protectorado Português Lunda Tchokwe realizado em Dezembro de 2019, eis o teor para a nossa reflexão:

 

...«Muitas vezes, as pessoas da elite angolana e não só, e sobretudo jornalistas me perguntam, porquê eu defendo fervorosamente, a questão Lunda Tchokwe?  

 

Eu digo-lhes que, defendo o nacionalismo e o patriotismo, sobretudo a pertença Lunda Tchokwe ao povo Lunda Tchokwe, ao país Lunda Tchokwe que não é parte de Angola, mas sim colónia de Angola, que não tem nada a ver com os angolanos, que não tem nada a ver com xenofobia, nem com o racismo, nem com o tribalismo ou com qualquer tipo de extremismo, por mim, todos os povo e lideres devem defender o nacionalismo da sua terra. Dizer que a nação Lunda é hoje uma parcelazinha de Angola, é um disparate, sinto me revoltado e desesperado. Não aceito, prefiro sofrer até morrer sem me curvar as evidências.

 

Não aceitar que um estrangeiro ou individuo de outra cor ou cultura, coabite consigo é que inadmissível. Agora mobilizar o povo a partir do seu patriotismo para defender a Lunda que a sua nação, é um dever legítimo, é um direito natural de cada indivíduo e de cada povo; é o nosso escudo para nos proteger da colonização angolana e de futuro de outros povos que hão de querer vir nos usurpar, como estamos agora.

 

Um verdadeiro filho Lunda Tchokwe, de sangue, corpo e alma, que conhece ou já o educaram sobre a sua historia recente, não aceitaria por qualquer pretexto, deixar-se colonizar, deixar de ver o seu irmão a ser morto e sem nada poder fazer, mais vale um cão morto do que um homem cobarde.

 

Defender o nacionalismo patriótico Lunda Tchokwe é fortificar e cimentar a união interna dos nossos povos, etnias e tribos pequenas ou amplas, porque um povo sem identidade própria, estaremos vocacionados a desaparece junto com ela as nossas tradições e culturas, sem terra e sem alma, passaremos a ser “CIGANOS” africanos ou crioulos sem origens.

 

Sem alternativa, teremos de pegar um dia em armas e lutarmos até a exaustão para nos libertarmos da colonização, sabemos de partida que o governo angolano jamais irá aceitar que dialoguemos pacificamente, estamos a caminho de 14 anos desde 2006, qual tem sido a reacção do governo, ignorar a causa!.. estamos consciente de que o MPLA, nunca, mais nunca irá dialogar, temos de estar treinados e preparados para o pior, educar o povo para todos os cenários possíveis, não advogo a guerra ou violência e vandalismo, mas tudo indica que a saída será mesmo a guerra, é assim que pensa a comunidade internacional para se envolver numa causa.

 

Podemos realizar mega manifestações, as elites africanas não pensam como no ocidente, vão nos neutralizar, humilhar e o mais grave, proibir-nos de reclamar o nosso direito, o mais sagrado e inalienável, vão nos agredir, vão nos ferozmente incriminando como agitadores e vilmente condenados por defendermos uma causa legitima.

 

Companheiros, aqui nesta sala, dentro de 12 meses, viremos para testemunhar que o governo de Angola sem uma guerra de destruição e mortes, não vai dialogar, com certeza, mas repito, eu não advogo a guerra, mas o cenário parece que é este; foi assim com os nacionalistas angolanos contra Portugal, com os nacionalistas Moçambicanos, Cabo Verdianos, Guineanos, Namibianos, Timorenses, Sudaneses, Palestinianos, entre outros povos subjugados colonialmente.

 

A guerra não é solução, que outra alternativa que temos? Já escrevemos a ONU, a União Europeia, a União Africana, ao Conselho da Segurança, aos Presidentes dos Estados Unidos de América, França, Portugal, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Rússia, China, Vaticano, Parlamento Europeu e varias outras entidades ao longo dos 14 anos de luta pacifica (2006 – 2019), qual tem sido a reacção deles? Nenhuma, pura ignorância. A imprensa angolana e internacional tudo tem feito para tentar ouvir o que eles os jornalistas chamam contraditório sobre esta matéria, mas o governo do MPLA esta nem ai...continua nas tintas com a questão Lunda Tchokwe, diz ele, cães que ladrão a caravana passa.

 

Tivemos audiências com muitos diplomatas, os nossos companheiros da Missão Externa tudo fazem junto da Comunidade Internacional. O Governo do MPLA já recebeu cartas de muitos países e instituições internacionais para dar exemplo de como resolver este caso de forma pacifica, isto foi com o Presidente José Eduardo dos Santos e agora também com João Manuel Gonçalves Lourenço, que fingiu um encontro com o envio de três emissários para nos ouvir no Cerimonial da Presidência, lá no seu Palácio da cidade alta em Dezembro de 2017, e dai? Nenhum outro sinal.

 

Qual é a solução ou alternativa que resta para este caso, meus companheiros? O MPLA não quer dialogar com a Lunda nem reconciliar com os nossos irmãos de Cabinda que se batem desde 1957, é miragem pensarmos que sem uma guerra, o MPLA vai falar da Lunda de bandeja, que Portugal que se beneficia dos diamante provenientes da Lunda que seria o nosso suporte, por ser aquele que encanou o mundo que estava a nos proteger, vai falar da questão, muito menos a geopolítica económica internacional com interesses na Lunda.

 

Qual é a saída, meus camaradas?.. só nos resta o nacionalismo patriótico, que nos dá a razão de continuarmos a lutar contra apetites vorazes dos mais fortes economicamente e mais guerreiros no terreno bélico, o MPLA e a sua maquina militar, financeira e diplomática.

 

Temer a morte que é natural, é também cobardia, porque morre-se de paludismo, diarreia, doenças respiratórios, HIV/Sida, de diferente e mil formas, não temos de temer a morte, porque morre-se de guerra ou de doença, tudo é igual, é a morte na mesma, por isso, temos de estar treinados e preparados para o pior cenário nos próximos tempos.

 

Camaradas e companheiros, eu não estou a incitar a guerra na Lunda, as minhas palavras não podem ser confundidas aqui nesta reunião, se temos aqui traidores que ao terminar a nossa reunião vão correr para informar o SINSE e o MPLAS, que o façam, as minhas palavras são para reflexão do futuro do nosso movimento e do futuro da Lunda. Reflectir sobre os cenários possíveis, porque o mundo prega – nos a qualquer momento, não podemos ficar distraídos, a questão da Lunda depende muito de nós que publicamente anunciamos defender a ferro e fogo o território, não podemos dormir descansadinhos. Precisamos de soluções imediatos, precisamos ver os erros dos outros no seu passado para corrigir os nossos, não necessariamente por via da guerra, embora o cenário conduza-nos neste sentido.

 

A Juventude Patriótica lunda Tchokwe, ou seja JUPLE é hoje chamada para cativar este nosso pensamento, reflectir seriamente o futuro da luta em todas as vertentes, estarem treinados e preparados do que vier a breve trecho, quem sabe!.. o futuro da Lunda pertence a novas gerações que são vocês a juventude de hoje, os homens de amanha, serão vocês a nos substituir e contar a historia desta luta. A Juventude não pode dormir descansadinha, não meus compatriotas!..

 

A grandeza da Lunda Tchokwe, é a união destes pequenos conjuntos dos nossos povos, da nossa ancestralidade, o embrião natural que começa com uma partícula, célula, núcleo, cada um de nós, a família, a aldeia, o quimbo, a sanazala que nos dá a força e a energia colectiva que é indestrutível. Parte de premissas que devemos carregar dentro de nós para vencermos a guerra e restaurar a nossa independência»...

 

Companheiros, se eu estiver errado, me corrijam e tragam alternativas, o nosso povo desesperado e saturado, porque quer se libertar das garras da colonização, o povo esta cansado de ser humilhado, pisado, maltratado e a juventude sem futuro no horizonte. Sou humano e fraco, capaz de cometer erros, ainda assim, se estivermos no mesmo barco, vamos corrigir os nossos erros e pensamentos erróneos...


Continuação...

Extracto de palavras proferidas por Zecamutchima Presidente do MPPLT numa Reunião do Comité Politico em Luanda aos 19 de Dezembro de 2019

Por Ngongo Muetxeno

domingo, 11 de outubro de 2020

COMUNICADO DE IMPRENSA Sobre Estado da Nação no discurso que será proferido pelo Presidente João Lourenço na abertura do ano parlamentar na Assembleia Nacional e a “Questão do diálogo sobre Autonomia Lunda Tchokwe”

 


1.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que chegou o supremo momento de o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, aproveitar na abertura do ano parlamentar, onde ira proferir o seu discurso sobre o estado da Nação, para entre outros assuntos, esclarecer a opinião publica Nacional e Internacional, a questão da luta pacifica de reivindicação da Autonomia da Lunda Tchokwe, um direito histórico divino e legitimo do povo tchokwe que o presidente não deveria ignorar na sua locução.

 

2.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, lembra que uma das promessas do actual Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, formalizadas no seu discurso de tomada de posse, a 26 de Setembro de 2017, foi a de “dar ouvido a todas as sensibilidades”, ou seja resolver todos os problemas existentes, o que temos assistido são portas fechadas em torno de si, inviabilizando o debate sobre a questão, não há espaço para o diálogo e concertação no momento em que a reivindicação é ainda pacifica ao logo dos seus 14 anos de luta (2006 – 2020), do movimento cuja existência não se pode negar.

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3.º

No seu discurso de tomada de posse João Manuel Gonçalves Lourenço como presidente de Angola no dia 26 de Setembro de 2017 – dizia: “Como chefe de Estado, irei trabalhar para que os sagrados laços do contrato social estabelecidos entre governantes e cidadãos sejam permanentemente renovados, através da criação de espaços públicos de debate e troca de opiniões, bem como através da criação de meios eficazes e céleres para se exigir o respeito pelos direitos e para a garantir a participação plena dos cidadãos na resolução dos problemas das comunidades em que estão inseridos”. O Presidente esqueceu este compromisso.

 

4.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que chegou a hora de o Presidente do MPLA e de Angola João Lourenço, dizer a verdade ao Mundo e aos angolanos qual é a verdade histórica e o que se esta a passar no território da Lunda há 14 anos. Chegou a hora da verdade em que o Presidente deve falar ao povo que se não resolvermos, não dialogarmos com a Lunda, estamos abrir uma brecha de um conflito pacífico para o violento. A Assembleia Nacional é o palco onde o Presidente ao discursar sobre a problemática da Paz e da Segurança ou da estabilidade Politica não deveria esquecer a questão da Lunda.

 

5.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que, o mundo só reconhece conflito quanto há violência, a guerra, há deslocados ou refugiados, há derramamento de sangue e calamidades, há penúria alimentar com o envolvimento de Programa da ONU no terreno e outros males, tal como esta acontecer em Moçambique, na Ucrânia e outras partes do globo, assim será considera que existe de verdade conflito na Lunda, ai aparecera quem para intermediar o conflito e aconselhar que as partes deveria dialogar.

 

6.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que o processo da descolonização de ex-colónias portuguesas em Africa nos termos da Lei n.º 7/74, publicada no Diário do Governo n.º 174/1974, 1º Suplemento, Série I de 27 de Julho de 1974, nos termos do artigo 2º sobre “o reconhecimento do direito à autodeterminação, com todas as suas consequências, inclui a aceitação da independência dos territórios ultramarinos e a derrogação da parte correspondente do artigo 1.º da “V” Constituição Política de 1933 de 11 de Abril e do artigo 2º da Carta Constitucional Portuguesa de 1826 de 29 de Abril, não poderia ser abrangente ao Protectorado Português da Lunda Tchokwe, porque não era sua colónia, mas, sim seu protectorado. Mesmo que a Lunda Tchokwe fosse colónia de Portugal, já é hora de acedermos a nossa Independência de Portugal e a retirada de administração colonial Angola na Lunda nos termos do artigo 19.º, 20.º e 21 .º da Carta da União Africana  dos direitos humanos e dos povos.

 

7.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que os Tratados não produzem direitos e obrigações a terceiros, “PACT TERTIIS” e artigo 3º, 4º, 33º e 34º todos da CONVENÇÃO DE VIENA DE 1969 sobre direitos de TRATADOS INTERNACIONAIS, ANGOLA é membro da ONU, da União Africana e das instituições jurídicas internacionais e, é parte integrante, porque subscreveu e reconhece todos os tratados internacionais sob a égide da ONU, artigo 13º alínea 1 e 2 e artigo 26º alínea 2 da Lei Constitucional de Angola, mas Angola viola flagrantemente tais instrumentos jurídicos internacionais relativamente ao direito legitimo do povo Lunda Tchokwe e, sob olhar silencioso da Comunidade Internacional e de Portugal.

 

8.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, desafia o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, quanto proferir o seu discurso sobre o Estado da Nação na abertura do ano parlamentar a pronunciar-se publicamente sobre a questão da Lunda Tchokwe e propor os caminhos para a solução desta controvérsia. Estamos preparados a dialogar com o Governo do MPLA a qualquer momento.


9.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que os problemas de conflitos em Africa continuarão sendo problemas da Europa. A solução destes problemas políticos e de desenvolvimento de Africa continuarão sendo resolvidos na Europa ou ocidente. Para os Africanos, a Europa é o epicentro do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro. Se da Europa não vier soluções, Africa mantém-se estagnada em conflitos armados perpétuos, conflitos religiosos, conflitos étnicos, xenofobia e o radicalismo. Eternamente a Europa continuará a resolver por muitos e muitos anos questões Africanas. O contrário, desafiamos o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, a se pronunciar sobre a questão Lunda Tchokwe no discurso a proferir na abertura do ano parlamentar nas próximas horas.


10.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que, o Tratado de Protectorado Português da Lunda Tchokwe continua vigente (Artigo 1º e 8º do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e a Corte do Muatiânvua de 18 de Janeiro de 1887, CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 304-308 e artigo 1º, 10º e 11º do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e Muatxissengue e os seus Muananganas, de 2 de Setembro de 1886 CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 225-228. E outros tratados entre 1885 - 1894), exige de PORTUGAL e da comunidade internacional, a ONU, a União Africana, a União Europeia, aos Países da CPLP e da SADC a sua responsabilidade de persuadir o Governo Angolano a resolução da questão da Lunda Tchokwe.


11.º

Finalmente, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, não deveria ignorar por muito tempo o dialogo e manter o estados “quo da situação” porque o povo Lunda Tchokwe ver-se-á obrigada e forçada de anunciar e proclamar unilateralmente o “Governo Independente da Lunda Tchokwe”, criadas que estão as condições humanas, psicológicas e materiais para o efeito.

 

LUANDA, AOS 11 DE OUTUBRO DE 2020.-

 

COMITÉ POLITICO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

sábado, 10 de outubro de 2020

CAMPANHA DO SINSE/MPLA CONTRA O LIDER DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE JOSÉ MATEUS ZECAMUTCHIMA

 


De algum tempo para cá, tem sido recorrente aqui na Lunda uma campanha por parte de elementos afectos ao SINSE/MPLA, de alguns grupos bem identificados que se envolvem com alguns “Sobas” distraídos, incluindo alguns membros de Partidos da oposição que acham terem perdido seus membros a favor do Movimento do Protectorado, certa desinformação caluniosa contra a pessoa do Presidente José Mateus Zecamutchima.

 

Lamentavelmente, o nosso povo incauto aceita com facilidade baboseiras como estas: que Zecamutchima já se vendeu ao MPLA, que recebeu milhões de dólares de João Lourenço e esta a construir casas em Luanda, em Portugal e em Londres, que Zecamutchima já desistiu e fugiu, que Zecamutchima foi comprado pelo futuro Partido MUN – Movimento da União Nacional ou que, o Zecamutchima é assalariado do Partido UNITA e que recebe permanentemente favores do Dr. Isaías Samakuva em troca para apoiar a UNITA nas Autarquias, entre as varias falsas acusações e difamações.

 

Os mesmos grupos tem instrumentalizado “SOBAS” famintos, distraídos e perdidos no tempo e espaço para brincarem com o fogo, chegam a ponto de dizerem que os SOBAS é que deveriam dirigir tão complexo processo Politico Cientifico para o alcance da Autonomia, porque tem feitiço e porque acham, segundo terem no seus familiares que assinaram os tratados com Portugal, que tamanha ofensa, esta do MPLA de denegrir as mentes lúcidas e intelectuais do povo Lunda Tchokwe.

 

Ao mesmo tempo que o MPLA vai procurando cativar alguns sectores do poder tradicional Lunda Tchokwe (Confusão com o poder difuso de Muatchissengue Watembo), vai criando por outro lado alas com desistentes dentro do Movimento do Protectorado cuja finalidade é a procura de figura “impostora” para os seus desígnios, ou seja com quem ira dialogar sobre a questão da Lunda 1885 – 1975/2020, de ser o principal beneficiante da causa.

 

Para esta feita, o SINSE/MPLA tudo tem estado a fazer usando as figuras de regentes do Poder Tradicional, sobas, regedores, rainhas e os reis Lunda Tchokwe para o ajudarem a dar o “Golpe de misericórdia”, ou seja dar o fim da reivindicação radical conduzida pelo Presidente José Mateus Zecamutchima.

 

Ao poder tradicional e regentes; Sobas, Regedores, Rainhas e os Reis Lunda Tchokwe, recebam tudo o que o MPLA vos oferecer: Viaturas, dinheiros, casas entre varias ofertas, não é favor do MPLA é vosso por direito, mas sem esquecerem a causa e a coesão entre nós.

 

A guerra CIBERNÉTICA hoje é a maior arma de destruição e força para quem a possui, incautos, dizem que o Presidente Zecamutchima deveria optar pela guerra, a guerra não justifica que podemos alcançar a vitória sobre o nosso adversário. Denegrir a via cibernética de luta é no mínimo de gente demente. O tiro cibernético chega silenciosamente no Japão, nos Estados Unidos de América, na China, na Rússia, na Inglaterra, no Canada, na França, na Africa do Sul, Nigéria ou no Brasil em fracções de segundos, que nem a televisão ou rádio.

 

O Presidente Zecamutchima não esta a leilão, ele não se vende por migalhas nenhumas ou ofertas de viaturas e de valores monetários em troca de uma causa nobre.

 

Não é proibido fazer relações políticas entre instituições com bases claras em defesa de causas que podem ser opostas, cujo objecto é o mesmo. Assinar acordos com o MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, BD, PRS ou com MUN, não significa o desaparecimento da causa ou porque o líder se vendeu, quem se vende no concreto é uma pessoa, o que não se vende é uma instituição e património do povo Lunda Tchokwe, o que não vai acontecer nunca.

 

Esta malfeitora campanha não vai atingir o nosso Líder, o povo e os membros do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, estão habituados ao longo dos últimos 14 anos a enfrentar variadíssimas campanhas de desarticulação do movimento por parte do SINSE/MPLA. A firmeza e a persistência do nosso líder é a luz que vai iluminando o futuro desta luta.

 

O desafio é que o Presidente JOÃO LOURENÇO e o governo do MPLA devem ter a coragem politica para dialogar com o Movimento do Protectorado sobre a questão da Lunda Tchokwe, estamos preparados e disponíveis em conversar com o Governo.

 

O Movimento do Protectorado Português considera que, se o governo do MPLA continuar a ignorar o dialogo e manter o estados “quo da situação” ou seja suas portas fechada, o movimento do protectorado ver-se-á obrigada e forçada de anunciar e proclamar unilateralmente o “Governo Independente da Lunda Tchokwe”, criadas que estão as condições humanas, psicológicas e materiais para o efeito.

 

Luanda, aos 09 de Outubro de 2020.-

 

Secretariado do Comité Politico do Movimento do

Protectorado Lunda Tchokwe