sábado, 11 de julho de 2020

DENÚNCIA: GOVERNO DO MPLA DE JOÃO LOURENÇO COM O MESMO MODUS OPERANDI DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS EM RELAÇÃO A ACUSAÇÕES FALSAS CONTRA O PROTECTORADO PORTUGUÊS DA LUNDA TCHOKWE




Luanda, 9/07 – Incidentes entre as Forças Armadas Angolanas (FAA) e as Forças militares da Republica Democrática do Congo, na longa fronteira na região do território da Lunda Tchokwe, mas precisamente a fronteira com a Lunda – Norte, o Governo do MPLA do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço atribui as incursões ao Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe.


Os Comandos Militares, Policiais e os Serviços Secretos Angolanos na Lunda – Norte, estão a relacionar os acontecimentos do dia 5 de Julho corrente no Município do Chitato, que resultaram na morte de um Agente da Policia Angolana, os incidentes do dia 10 de Julho na região de TUNGUILA ao Município do Cuango entre outros incidente fronteiriços, como sendo actos coordenados entre os Lunda Tchokwe residentes na RDC com o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe.


A atribuição infeliz destes incidentes ao Movimento do Protectorado Português da Lunda Tachokwe, é uma manobra política do MPLA, cuja finalidade é o de destruir a imagem do Movimento perante a Comunidade Internacional e perante os ganhos diplomáticos alcançados nos últimos anos da nossa luta pacifica para o estabelecimento da Autonomia da Lunda como a Escócia.


Esta campanha é a mesma que entre 2010 à 2012, o SINSE/SINFO do MPLA e as FAA inventaram que o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe tinha um EXERCITO (Fantasma e inexistente), tinha Regiões Militares e até nomes de Generais Inexistentes falsificaram, exemplo o tal de IFINTE FINTE, o que no terreno o General Furtado não provou enquanto Chefe do Estado Maior General das FAA.


O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe existe há 14 anos, continuaremos a pregoar que vamos a luta pacificamente até a vitoria e o alcance da nossa autodeterminação, todas as manobras do MPLA serão prontamente denunciadas, todas as manobras do SINSE/SINFO, todas as tentativas de criar alas e estabilizar internamente o Movimento serão combatidas energicamente e denunciadas porque a razão sempre vence.


A corrupção fronteiriço de gasolina, dos diamantes e de venda de medicamentos e produtos alimentares entre as forças militares e Policiais angolanas e as da RDC nada tem haver com o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não existe nenhuma coordenação entre a população Lunda Tchokwe da RDC com o Movimento, os laços familiares de vários activistas com aqueles na RDC não se revêem com a acção politica da nossa reivindicação.


O Governo do MPLA do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço esta com o mesmo Modus Operandi do seu antecessor José Eduardo dos Santos ao invés de promover o dialogo da questão Lunda começa a usar subterfúgios e manobras perigosas para continuar a manter sob jugo colonial angolana a Lunda Tchokwe, para continuar a explorar os diamantes, as terras e outras riquezas do nosso subsolo.


Ao tentar atribuir os incidentes fronteiriços entre Angola e a RDC, o Governo do MPLA e do Presidente João Lourenço, pretendem distrair a Comunidade nacional e internacional com a sua incompetência de resolver o problema abertamente e transparente, porque não tem solução a vista.


Qualquer “LINK” das questões fronteiriços com os povos da Lunda Tchokwe na RDC e no solo da Lunda sob colonização de Angola não passa de uma manobra de distracção.