Luanda,
9/07 – Incidentes entre as Forças Armadas Angolanas (FAA) e as Forças militares
da Republica Democrática do Congo, na longa fronteira na região do território
da Lunda Tchokwe, mas precisamente a fronteira com a Lunda – Norte, o Governo
do MPLA do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço atribui as incursões ao
Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe.
Os
Comandos Militares, Policiais e os Serviços Secretos Angolanos na Lunda – Norte,
estão a relacionar os acontecimentos do dia 5 de Julho corrente no Município do
Chitato, que resultaram na morte de um Agente da Policia Angolana, os
incidentes do dia 10 de Julho na região de TUNGUILA ao Município do Cuango
entre outros incidente fronteiriços, como sendo actos coordenados entre os
Lunda Tchokwe residentes na RDC com o Movimento do Protectorado Português da
Lunda Tchokwe.
A
atribuição infeliz destes incidentes ao Movimento do Protectorado Português da
Lunda Tachokwe, é uma manobra política do MPLA, cuja finalidade é o de destruir
a imagem do Movimento perante a Comunidade Internacional e perante os ganhos diplomáticos
alcançados nos últimos anos da nossa luta pacifica para o estabelecimento da
Autonomia da Lunda como a Escócia.
Esta
campanha é a mesma que entre 2010 à 2012, o SINSE/SINFO do MPLA e as FAA
inventaram que o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe tinha um
EXERCITO (Fantasma e inexistente), tinha Regiões Militares e até nomes de
Generais Inexistentes falsificaram, exemplo o tal de IFINTE FINTE, o que no
terreno o General Furtado não provou enquanto Chefe do Estado Maior General das
FAA.
O
Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe existe há 14 anos,
continuaremos a pregoar que vamos a luta pacificamente até a vitoria e o
alcance da nossa autodeterminação, todas as manobras do MPLA serão prontamente
denunciadas, todas as manobras do SINSE/SINFO, todas as tentativas de criar
alas e estabilizar internamente o Movimento serão combatidas energicamente e
denunciadas porque a razão sempre vence.
A
corrupção fronteiriço de gasolina, dos diamantes e de venda de medicamentos e
produtos alimentares entre as forças militares e Policiais angolanas e as da
RDC nada tem haver com o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não
existe nenhuma coordenação entre a população Lunda Tchokwe da RDC com o
Movimento, os laços familiares de vários activistas com aqueles na RDC não se revêem
com a acção politica da nossa reivindicação.
O
Governo do MPLA do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço esta com o mesmo
Modus Operandi do seu antecessor José Eduardo dos Santos ao invés de promover o
dialogo da questão Lunda começa a usar subterfúgios e manobras perigosas para
continuar a manter sob jugo colonial angolana a Lunda Tchokwe, para continuar a
explorar os diamantes, as terras e outras riquezas do nosso subsolo.
Ao
tentar atribuir os incidentes fronteiriços entre Angola e a RDC, o Governo do
MPLA e do Presidente João Lourenço, pretendem distrair a Comunidade nacional e
internacional com a sua incompetência de resolver o problema abertamente e
transparente, porque não tem solução a vista.
Qualquer
“LINK” das questões fronteiriços com os povos da Lunda Tchokwe na RDC e no solo
da Lunda sob colonização de Angola não passa de uma manobra de distracção.