sábado, 11 de julho de 2020

DENÚNCIA: GOVERNO DE JOÃO LOURENÇO E O MPLA COM PLANO DE ACABAR COM O MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUÊS DA LUNDA TCHOKWE USANDO AUTORIDADES DO PODER TRADICIONAL COM APOIO DE UM JORNALISTA E ACTIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS





Dundo, 2/07 – Uma fonte do Governo de Angola, que pediu anonimato, denuncia aquilo que chamou de Golpe implacável ao Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, protagonizado sob ordens superiores do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço que os Governadores; da Lunda – Norte, Lunda-Sul, Moxico e do Cuando Cubango estão a executar, que consiste em mobilizar Autoridades do Poder Tradicional (Regentes, Regedores, Sobas e Reis da região) com apoios logísticos do Governo, estas autoridades devem fazer digressões a nível das Comunas, Bairros, Aldeias e nos Municípios com o objectivo de persuadir as populações; primeiro aderirem a campanhas para as autarquias, segundo desencorajar as mesmas de não aceitarem ou apoiarem o Movimento do Protectorado.


De acordo com a denúncia, estas autoridades do poder tradicional lhes foi prometida Viaturas, Motorizadas, Casas e dinheiros se cumprirem cabalmente a missão de destruir o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe. As mesmas em certas ocasiões deverão fazer declarações públicas a TPA e a Rádio Nacional de Angola, aonde eles deverão solidarizarem-se com as medidas do Governo do MPLA, agradecendo assim o Presidente João Lourenço e condenando o Movimento que quer dividir a Lunda Tchokwe de Angola.


O Governador Ernesto Muangala tem sido o principal protagonizador deste projecto que visa essencialmente o fim do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, que durante o mês de Junho esteve envolvido em Reuniões com varias Autoridades do Poder Tradicional.


Actualmente, alguns destes regentes e regedores já receberam Viaturas e Casas do MPLA, recebem dinheiros e estão comprometidos a destruir o Processo Politico Lunda Tchokwe, impedindo assim o sonho de milhões de nossos concidadãos de se verem livre do colonialismo preto e Africano.


O Presidente João Lourenço esta sob pressão da Comunidade Internacional sobre a questão do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, tem recebido nos últimos tempos cartas e documentos de Instituições e Organismos Internacionais preocupados com a questão, a mesma comunidade teme que, a tomada de decisões tardias podem desembocar no conflito armado, no que concerne em violências e guerras como é o caso do BOKO HARAM na Nigéria e outros casos semelhantes no mundo.


O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe foi criado há 14 anos, advoga um dialogo pacifico com as Autoridades do regime Angolano que deveriam desembocar no estabelecimento de uma autonomia ampla como a Escócia, mas que o Governo do MPLA furta-se do dialogo, optando na perseguição politica dos membros e activistas do Protectorado, nas prisões arbitrarias e, como agora, actuando sempre sem visão periférica da questão.


As nossas Autoridades Tradicionais; Regentes, Regedores, Sobas e Reis, tudo aquilo que o MPLA e João Lourenço vos oferecerem (Viaturas, Casas, Dinheiros ou Outros benefícios), recebam sem receio a troco absolutamente de nada, é vosso por direito, mais cedo ou tarde a Soberania da Lunda Tchokwe será restabelecida a qualquer preço, teremos de escrever a nova pagina da nossa historia com o nosso sangue e sacrifícios “DURA LEX SED LEX”.



JORNALISTA E ACTIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS ENTRA EM CENA A FAVOR DO REGIME E CONTRA O PROTECTORADO

Um famoso Jornalista e Activista dos Direitos Humanos, que outrora lutava contra a corrupção do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, que denunciava veementemente as atrocidades contra as populações no interior da Lunda, hoje tem pacto com o regime, e tem sido uma das figuras que desde 2019 tenta unir varias Autoridades do Poder Tradicional da Lunda Tchokwe, para os persuadir a não aceitarem as ideias do Movimento do Protectorado.


O referido Jornalista e Activista dos Direitos Humanos, tem estado a prometer estas Autoridades de aceitarem as condições que o Governo do MPLA e João Lourenço vão colocar a disposição das populações da Lunda Tchokwe e promete ser o elo de ligação ou intermediário que poderá conseguir uma Audiência do Presidente com um grupo dos Sobas que serão escolhido na reunião que terá lugar entre Julho à Setembro ou Outubro de 2020 na Lunda aonde o mesmo será a principal peça para presidir a mesma.


Esta reunião vem sido preparada desde 2019, com os primeiros contactos entre o Jornalista e as Autoridades Tradicionais quando estes participaram  no evento denominado “COTA” realizado em Luanda  e organizado pelo Reverendo Ntony-a-nzinga.


Os resultas, conclusões e recomendações do referido encontro serão enviado pelo mesmo Jornalista ao Governo do MPLA e ao Presidente João Lourenço.


O Jornalista e Activista dos Direitos Humanos, em 2019 convocou alguns membros do Poder Tradicional idos da Lunda para o seu Escritório em Luanda num encontro com algumas personalidades vindas da Europa, durante o encontro, ele estava ausente, encontrava-se em Londres, mas por via telefónica advertiu essas Autoridades para não falarem absolutamente nada acerca da luta Autonomista do Protectorado Português da Lunda Tchokwe com aquelas entidades.


Durante a guerra de libertação de Angola, o MPLA, a UNITA e a FNLA, eram Auto denominados movimentos de libertação, não poderiam ter de pedir ao seu colonizador autorização alguma para o combater, claro que, o Movimento do Protectorado é também auto denominado do Povo Lunda Tchokwe, não tem de pedir autorização alguma ao MPLA para o combater sobre um direito legitimo, natural, histórico e  reconhecido internacionalmente.

O Camaleão é o único animal que muda de cor constantemente...


A RESPONSABILIDADE DE PORTUGAL, UNIÃO EUROPEIA E A COMUNIDADE INTERNACIONAL SOBRE A LUNDA TCHOKWE

Lunda Tchokwe compreende as localidades de Cuando Cubango, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte, é um Estado, uma soberania sob protecção de Portugal desde 1885 até a presente data com princípios “Democráticos”, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores éticos, supremos universais de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, e temente da protecção de Deus.


O Tratado de Protectorado Português da Lunda Tchokwe continua vigente (Artigo 1º e 8º do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e a Corte do Muatiânvua de 18 de Janeiro de 1887, CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 304-308 e artigo 1º, 10º e 11º do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e Muatxissengue e os seus Muananganas, de 2 de Setembro de 1886 CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 225-228. E outros tratados entre 1885 - 1894).


Temos manifestado sempre e publicamente o nosso interesse pelo papel importante que a UNIÃO EUROPEIA e a Comunidade Internacional pode exercer na resolução pacifica da questão do PROTECTORADO PORTUGUES LUNDA TCHOKWE 1885 – 2020, a sua autodeterminação, bem como a de exigir a responsabilidade de Angola e de Portugal sobre a questão.


Em quando a Lunda Tchokwe permanecer como Protectorado Português 1885 – 2020, somos parte integrante da UNIÂO EUROPEIA e a solução do nosso problema depende da EUROPA, porque somos um território sob domínio de um país da EUROPA, concretamente PORTUGAL, que deveria exigir de Angola o fim de perseguições politicas contra Activistas Cívicos do Protectorado, exigir de Angola e da Comunidade Internacional dialogo urgente para a solução da questão de Autodeterminação da Nação Lunda Tchokwe.


Os problemas de conflitos em Africa continuarão sendo problemas da Europa. A solução de problemas políticos e de desenvolvimento de Africa continuarão sendo resolvidos na Europa. A Europa é o epicentro do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro.


Se da Europa não vier soluções, Africa mantém-se estagnada em conflitos armados perpétuos, conflitos religiosos com terror continuado, em subdesenvolvimento casado com a endémica corrupção, a colonização de uns povos contra os outros continuarão.


Eternamente a Europa continuará a resolver por muitos e muitos anos questões Africanas.


O processo da descolonização de ex-colónias portuguesas em Africa (Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tome, Guine Bissau) nos termos da Lei n.º 7/74, publicada no Diário do Governo n.º 174/1974, 1º Suplemento, Série I de 27 de Julho de 1974, nos termos do artigo 2º “O reconhecimento do direito à autodeterminação, com todas as suas consequências, inclui a aceitação da independência dos territórios ultramarinos e a derrogação da parte correspondente do artigo 1.º da “V” Constituição Política de 1933 de 11 de Abril e do artigo 2º da Carta Constitucional de 1826 de 29 de Abril, não poderia ser abrangente ao Protectorado Português da Lunda Tchokwe, porque não era sua colónia, mas, sim seu PROTECTORADO.


Exige-se de Portugal a sua responsabilidade moral sobre a Lunda Tchokwe.
Exige-se da União Europeia e os seus Povos a Responsabilidade moral sobre o vosso passado da colonização de Africa e as feridas deixadas que devem ter solução sem ambiguidades.
Exige-se da ONU, do Comité da descolonização e da Comunidade Internacional a sua responsabilidade moral para com os povos sob jugo colonial a tomada de medidas coerentes para que estes povos tenham suas independências.


Exige-se das grandes Multinacionais, sejam elas da China, Rússia, EUA, Japão, Correia, Alemanha, Reino Unido, França, ou do Médio Oriente e Ásia no geral, que podem ter as mesmas riquezas com os dono destas terras sem a intermediação dos regimes colonizadores actualmente como é o caso dos Kimberlites de Catoca e Luaxe na Lunda Tchokwe.