LUNDA TCHOKWE REIJEITARÁ
CATEGORIGAMENTE DESCENTRALIZAÇÃO POLITICA ADMINISTRATIVA DO GOVERNO ANGOLANO,
AUTONOMIA IGUAL A ESCÓCIA POR CAUSA DO NOSSO DIREITO NATURAL E DIVINO
O
povo e a Nação Lunda Tchokwe, o Reino Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda
Sul e Norte, que reivindica o seu direito natural e divino a sua determinação,
nos termos do artigo 19.º, 20.º e 21.º da Carta Africana dos Direitos Humanos e
dos Povos e da Carta da ONU, determinação esta, que queremos compartilhar com
os Angolano por via de Autonomia como a ESCÓCIA do Reino Unido, não aceitará
categorigamente e baixo qualquer pretexto a descentralização político
administrativa por via das Autarquia de quem quer que seja o Partido ganhador
das Eleições Angolanas; MPLA, UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA ou APN que tem lugar
hoje.
1.- A
Lunda Tchokwe é um Estado criado por DEUS e organizado politicamente pelos
nossos bisavôs no século XI, reconhecido pelas 14 Nações Europeias e os Estados
Unidos de América Presentes na Conferência de Bérlim em 1884 – 1885, incluindo o
Reino de Ndongo (Kimbundo), através das subscrições dos 6 Tratados de
Protectorado celebrados entre o Governo de Portugal e os Soberanos e Potentados
Lundas e Tratados de fronteiras convencionais desde 1885 – 1895, ano de
mapeamento dos limites definitivos do Estado da Lunda Tchokwe.
2.- O Reino de Ndongo (Kimbundu),
representado nos autos pelo Soberano AMBANGO, Grande Soba de Malanje e o seu
irmão Dom Augusto Jayme, que testemunhou ao representante do Governo de
Portugal o Major do Exercito e Chefe da Comitiva Cientifica Portuguesa a Mussumba
do Imperador Muatianvua, Henrique Augusto Dias de Carvalho que, Angola
terminava em Malanje!
E, para que no futuro não houvesse dúvidas, e como os Soberanos Lundas não sabiam ler nem escrever, o sr Henrique de Carvalho, informou a todos que, ditassem os seus nomes e, cada um colocasse a frente do seu nome, uma cruz ou, o sinal de mais (+).- VERBA VOLANT SCRIPTA MANENT.
3.- As palavras voam as escritas mantém-se. É
por isso que, o 1.º Tratado de Protectorado Internacional da Lunda Tchokwe,
está escrito em Kimbundu a língua natural do Reino de Ndongo – a palavra “KIVAJANA”, traduzida para a língua
portuguesa significa Tratado.
4.- A Lunda Tchokwe Tornou-se Protectorado
Internacional, pelo facto, dos Tratados oficiais terem sido, celebrados por 3
Nações e testemunhados pelas 14 Nações Europeias. Os 5 Tratados de
Protectorados, estão em língua Kimbundu, o 1.º e os outros 4 em língua
Portuguesa entre 1885 a 1887.
5.- O
Tratado de fronteiras na “LUNDA”, celebrado a 25 de Maio de 1891 em Lisboa
entre o Governo de Portugal e o Governo da Bélgica, ratificado no dia 24 de
Março de 1894 em Bruxelas sob mediação do Governo Francês com a observação
Internacional do Governo da Alemanha, o Governo do Reino Unido e do Vaticano, a
troca de assinaturas teve lugar em Paris no dia 1 de Agosto 1894, esta escrito
em Português e Francês.- 1.ª PACTA
SCRIPTA SUNT SERVANDA.
6.- A
LUNDA TCHOKWE é uma propriedade colectiva, bem titulada, bem reconhecida
internacionalmente e registada pelo seu Protector Legal com a letra “G” com o
seu Governo estabelecido pelo artigo 44º da Lei 8904 de 19 de Fevereiro de
1955. Os tratados de protectorado e o acordo de alvore, são títulos de
reconhecimento formal ou de “Jure”, de dois Estados, sob autoria moral e
material do mesmo Estado Português.
7.- O Protectorado,
um direito fundamental de propriedade Real ou coisa material ou, um imóvel ou
Estado criado por “DEUS” e, organizado politicamente pelos donos, através de
normas do direito consuetutinário ou costumeiro, reconhecido formalmente por
outros Estados através de tratados de protecção externa, aplicáveis á regras ou
normas do direito internacional dos tratados.
O povo Lunda Tchokwe vai sim, formar o seu
Governo, e, dentro do seu Estado haverá sim a discentralização Politico
Administrativa por via das Autarquias. Não queremos imposição colonialista que
ao longo dos últimos 40 anos da nossa dependência nada foi feito. Não queremos
mais o jugo colonial na LUNDA TCHOKWE. Não queremos mais ser governados por estrangeiros
ou por via de imposições. Por isso, é que a nossa luta vai continuar, nem que
passem mais 40 anos de reivindicação…até o estabelecimento da nossa
determinação.
EM OUTUBRO DE 2017, VOLTAREMOS AS
MANIFESTAÇÕES PARA EXIGIRMOS A NOSSA DETERMINAÇÃO COMO A ESCÓCIA DO REINO
UNIDO.