terça-feira, 30 de junho de 2015

NO CAFUNFO 300 PESSOAS RUSGADAS CONTINUAM DESAPARECIDAS, POLICIA APANHADO EM FLAGRANTE COM GASOLINA QUANDO TENTAVA QUEIMAR A VÍTIMA POR SI ASSASSINADA

NO CAFUNFO 300 PESSOAS RUSGADAS CONTINUAM DESAPARECIDAS, POLICIA APANHADO EM FLAGRANTE COM GASOLINA QUANDO TENTAVA QUEIMAR  A VÍTIMA POR SI ASSASSINADA



Fontes da Polícia no Cuango que pediu anonimato, informaram que das mais de 300 pessoas rusgadas este final de semana, 126 estão em liberdade, porém continuam desaparecidas mais de 174 pessoas, que segundo outras informações, teriam sido levados a fronteira com a República Democrática do Congo.



Fontes no Mussuco, negaram ter visto as 174 pessoas a cruzar a fronteira da RDC, nem aproximação de quaisquer camiões com pessoas destinadas ao país vizisinho.


As 174 pessoas teriam sidas levadas na segunda feira em direcção a Comuna do Loremo na calada da noite, todos eles são nacionais Lunda Tchokwes, não há no seio deles nenhum estrangeiro.


Foram massacrados ou escondidos algures?




Esta manhã 30 do corrente, foram encontrados mais 3 corpos a flutuar no rio Cuango, cuja fotografias aqui ilustramos. Enquanto isso, o Agente da Policia da esquadra de Cafunfo, Joaquim Mandona, foi apanhado em flagrante por volta das 7 horas de hoje, com um biton de 20 litros de gasolina, que tentava queimar a vítima por si assassinada, encontra-se neste momento impune, o triste vem a seguir;



Joaquim Mandona, depois de flagrado pelo cidadão Muxito Kasenha de 55 anos de idade, ele e seus comparsas resolveram levar o cidadão na Unidade Policial de Cafunfo onde esta sendo brutalmente espancado.


Um outro cidadão nacional Lunda Tchokwe, Massongo Muacefo, foi encontrado pela família, esta manhã morto a tiro e atirado nas margens do rio Cuango, enquanto isso, informações dão conta de existência de mais corpos atirados nas matas.



O núcleo de estudo da violência do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe,  em colaboração com algumas entidades, estão a trabalhar fortemente na identificação de mais corpos e o apuramento de outros dados.



Há genócidio silêncioso na Lunda Tchokwe sob olhar da Comunidade Nacional e Internacional,  que continua a ignorar permanentemente os apelos e as denúncias dos assassinados nas Lundas.



Em 2014 o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, fez entrega de um relatório sobre violações de Direitos Humanos com cerca de 250 vitimas mortais, ao Alto Comissariado da ONU em Genebra, ao Governo Angolano e na Assembleia Nacional, até hoje não há resposta, no terreno os assassinados continuam...



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