terça-feira, 30 de junho de 2015

Angola: perseguição contra cidadãos das Lundas

Angola: perseguição contra cidadãos das Lundas




Em Angola, mais de centena e meia de cidadãos das Lundas estão desaparecidos desde sábado, na sequência de uma rusga policial a pretexto de caça à emigração ilegal nesta região diamantífera, também em paradeiro incerto estão três activistas dos oficialmente quinze detidos desde 20 de Junho, por alegada tentativa de golpe de Estado e derrube do Presidente angolano.



Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwé, que defende a autonomia das Lundas, denuncia frequentes perseguições e mesmo um pequeno genocídio, nesta região diamantífera de Angola.



José Mateus Zecamutchima, líder deste Movimento denuncia a caça ao cidadãos nacionais, a pretexto de caça aos estrangeiros ilegais e afirma "no sábado foram detidas centenas de pessoas, 126 postas em liberdade e segundo fontes da polícia 174 foram levadas à fronteira,onde nunca chegaram e as famílias estão preocupadas...muitos jovens sobretudo na localidade de Cafunfo estão foragidos nas matas, com medo de serem rusgados, porque parece-nos que a polícia em vez de rusgar os estrangeiros que continuam ilegais nas ruas, foram rusgando os nacionais".



O engenheiro Zecamutchima afirma ainda que "hoje foram recolhidos três corpos...de pessoas desaparecidas este final de semana...também temos relatos de garimpeiros, que nos disseram que no próprio rio Cuango estavam a flutuar corpos"...para terminar ele denuncia "um pequeno genocídio de forma silenciosa e apela a comunidade internacional e organizações internacionais, para que se termine esse tipo de genocídio".



http://www.brasil.rfi.fr/africa/20150630-angola-perseguicao-contra-cidadaos-das-lundas

NO CAFUNFO 300 PESSOAS RUSGADAS CONTINUAM DESAPARECIDAS, POLICIA APANHADO EM FLAGRANTE COM GASOLINA QUANDO TENTAVA QUEIMAR A VÍTIMA POR SI ASSASSINADA

NO CAFUNFO 300 PESSOAS RUSGADAS CONTINUAM DESAPARECIDAS, POLICIA APANHADO EM FLAGRANTE COM GASOLINA QUANDO TENTAVA QUEIMAR  A VÍTIMA POR SI ASSASSINADA



Fontes da Polícia no Cuango que pediu anonimato, informaram que das mais de 300 pessoas rusgadas este final de semana, 126 estão em liberdade, porém continuam desaparecidas mais de 174 pessoas, que segundo outras informações, teriam sido levados a fronteira com a República Democrática do Congo.



Fontes no Mussuco, negaram ter visto as 174 pessoas a cruzar a fronteira da RDC, nem aproximação de quaisquer camiões com pessoas destinadas ao país vizisinho.


As 174 pessoas teriam sidas levadas na segunda feira em direcção a Comuna do Loremo na calada da noite, todos eles são nacionais Lunda Tchokwes, não há no seio deles nenhum estrangeiro.


Foram massacrados ou escondidos algures?




Esta manhã 30 do corrente, foram encontrados mais 3 corpos a flutuar no rio Cuango, cuja fotografias aqui ilustramos. Enquanto isso, o Agente da Policia da esquadra de Cafunfo, Joaquim Mandona, foi apanhado em flagrante por volta das 7 horas de hoje, com um biton de 20 litros de gasolina, que tentava queimar a vítima por si assassinada, encontra-se neste momento impune, o triste vem a seguir;



Joaquim Mandona, depois de flagrado pelo cidadão Muxito Kasenha de 55 anos de idade, ele e seus comparsas resolveram levar o cidadão na Unidade Policial de Cafunfo onde esta sendo brutalmente espancado.


Um outro cidadão nacional Lunda Tchokwe, Massongo Muacefo, foi encontrado pela família, esta manhã morto a tiro e atirado nas margens do rio Cuango, enquanto isso, informações dão conta de existência de mais corpos atirados nas matas.



O núcleo de estudo da violência do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe,  em colaboração com algumas entidades, estão a trabalhar fortemente na identificação de mais corpos e o apuramento de outros dados.



Há genócidio silêncioso na Lunda Tchokwe sob olhar da Comunidade Nacional e Internacional,  que continua a ignorar permanentemente os apelos e as denúncias dos assassinados nas Lundas.



Em 2014 o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, fez entrega de um relatório sobre violações de Direitos Humanos com cerca de 250 vitimas mortais, ao Alto Comissariado da ONU em Genebra, ao Governo Angolano e na Assembleia Nacional, até hoje não há resposta, no terreno os assassinados continuam...



Voltaremos a noticia para actualização



segunda-feira, 29 de junho de 2015

PRENUNCIO DE GENOCIDIO DAS MAIS DE 300 PESSOAS RUSGADAS EM CAFUNFO NESTE FINAL DE SEMANA ALGURES NAS UNIDADES POLICIAIS

PRENUNCIO DE GENOCIDIO DAS MAIS DE 300 PESSOAS RUSGADAS EM CAFUNFO NESTE FINAL DE SEMANA ALGURES NAS UNIDADES POLICIAIS



Elementos da Policia Nacional e das Forças Armadas Angolanas que participaram neste final de semana em Cafunfo na rusga, estão arrependidos pelo futuro da vida dos mais de 300 pessoas que sem mandado de captura, sem motivos, sem crimes  e sem justificação, que o regime ditatorial de JES/MPLA mantém sob custódia.



Os policiais estão a filmar e a tirar fotografias aos maus tratos que estão sendo alvo as mais de 300 pessoas. Eles dizem que a principio, dividiram as pessoas por grupos etnicos; Tchokwes de um lado, Lundas de um lado, Bangalas de um lado e sucessivamente.



Não será prenúncio da chacina étnica? Haverá razão para dividir pessoas por grupos étnicos? O que se pretende com este maquiavelismo?..



Pior é que, estão a lhes vetar com fitas na boca e nos olhos, algemados em quartos escuros, como de deliquentes se trata, dai o medo destes policiais e militares sobre a vida dos nossos irmãos e compatriotas conforme estão a nos confidenciarem.



As pessoas rusgada durante a noite de sábado para o domingo e todo o dia 28, eram encontrados nas ruas e nas suas próprias residências, levados em camiões para sitios incertos. No Cafunfo a maioria dos Jovens, estão dispersos nas matas desde o sábado.


Neste domingo, o grupo militar foi reforçado com a vinda demais soldados de Luanda.



Noticia em actualização

domingo, 28 de junho de 2015

MAIS DE 300 PESSOAS FORAM RUSGADAS EM CAFUNFO, ESTÃO NO COMANDO DA POLICIA DO CUANGO

MAIS DE 300 PESSOAS FORAM RUSGADAS EM CAFUNFO, ESTÃO NO COMANDO DA POLICIA DO CUANGO




Teve inicio por volta das 22 horas do dia 27 do corrente em Cafunfo até ao momento, rusga sem precedentes de jovens, que o número já esta acima de mais de 300 pessoas.



Inicialmente, falava-se de rusgar estrangeiros ilegais, o que na realidade não esta acontencer, a Policia de Intervenção Rapaida, a Policia de Ordem Publica, a Policia de Guarda Fronteiras e as Forças Armadas Angolanas, sitiaram a localidade de Cafunfo, durante a noite, batiam nas portas dos populares e os alvo é a juventude que esta sendo levado.


Cerca de 20 camiões, estão a transportar estes jovens de Cafunfo para o Municipio do Cuango, sabe-se que, antes  houve uma reunião com a presença do Administrador que terminou por volta das 19 horas do dia 27 do corrente, onde se encontrava todos os ramos da policia e as FAA.


Neste momento estão a flutuar corpos no rio Cuango, há temor que parte destes jovens esteja sendo desviada algures, temor por parte dos famíliares e da população em si, não há nenhuma informação relativamente a esta rusga, que coincide exactamente no Bairro Bala Bala de Cafunfo.


Valtaremos a noticia com mais pormenores



Por Ngolo em Cafunfo

POLICIA DA PIR NO DUNDO TORTURA ACTIVISTA DO PROTECTORADO, O MESMO ESTA DESAPARECIDO

POLICIA DA PIR NO DUNDO TORTURA ACTIVISTA DO PROTECTORADO, O MESMO ESTA DESAPARECIDO




Rafael Muambumba, Activista do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, a Policia de Intervenção Rápida, vulgo PIR, o encontraram na rua, só porque tinha nas más o panflecto com a imagem do Presidente do Movimento José Zecamutchima, logo o prenderam e o levaram na Unidade, onde foi brutalmente torturado de acordo com a fonte da mesma policia.



A fonte disse que Rafael Muambumba, esteve sob tortura desde as 14 horas do dia 27 do corrente até bem perto das 18 horas, perdeu a fala, tortura acompanhada de desmaios, pedia água não lhe era permitida, enquanto o acusava de ser o responsável que tem colado panfletos do Movimento no Dundo.



Esta manhã os familiares deslocaram a Unidade da Policia da PIR, o mesmo não se encontra na cela, oficial dia, diz desconhecer o paradeiro do mesmo. O estado lastimável em que foi brutalmente deixado na cela, algemado, não teria capacidade de saír, ainda mais com gradeamento fechado.



Rafael Muambumba, desapareceu ou esta morto?..



Esta pergunta vai ser respondida nas proximas 72 horas, se o mesmo não aparecer, porque “PANFLECTO” não é crime e o Movimento do Protectorado não é crime, reivindicar um direito legitimo, não dá direitos a Policia de Tortura ou Matar.


A familia e a Direcção do Movimento, apela a Comunidade Internacional e Nacional, o apoio para que este Activista não venha a acrescentar na lista dos eliminados pelo regime; lista onde perfilam Kamulingue, Kassule e Ganga, as ONGs de defesa dos Direitos Humanos e defesa da vida; AJPD, Mãos Livres, OPEN SOCIETY, OMUNGA, CC, Amnistia Internacional, HRW entre vários pedimos o vosso apoio urgente, para impedirmos enquanto é cedo, que RAFAEL MUAMBUMBA venha a ser mais uma vitima da impunidade do Governo Angolano.







sábado, 27 de junho de 2015

REPÚBLICA POPULAR DA CHINA E O NEGÓCIO DA DEVASTAÇÃO DAS ARVORES NO MOXICO



A China é um gigante Asiático dos últimos tempos que vêm despertando o seu interesse económico com África, sobretudo com países emergentes, entre eles a República de Angola, o interesse especifico da Republica Popular da China, é exactamente no território Lunda Tchokwe, devido as suas riquezas, desde as belas planicieis, a água abundante, os rios, a terra arável e fertir em chuvas, o mel, o peixe, os animais selvagens e muito mais,  ocupado e anexado à Angola em 1975 após a retirada simultâneo dos portugueses de Angola sua colónia e da Lunda Tchokwe seu protectorado.



Para além dos diamantes que são explorados e comercializados pelas empresas aliadas ao regime ditatorial e colonizador, que culmina em potenciar financeiramente, seus representantes políticos e familiares, proprietários das empresas terceirizados na quarta maior  Kimberlite  do mundo o Catoca,  a Republica Popular da China, substituiu os Israelitas de Catoca, atráves da China-Sonangol, sendo um dos principais países compradores das pedras preciosas daquele Kimberlite.


É bem verdade que o regime angolano nunca esclareceu os diversos acordos que assinou com a Republica Popular da China, sobretudo no segmento da devastação dos recursos naturais da Lunda Tchokwe, onde os Chineses ocupam regiões e zonas nas matas fechadas, não permitindo nacionais Lunda Tchokwe ou Angolanos no geral  a fazerem-se nos seus acampamentos secretos, sob cumplicidade da Casa Militar da Presidência da República.


Onde, para além dos diamantes, todos os dias observa-se a devastação de recursos florestais, frotas de camiões com toneladas de troncos madeiráveis circulam do interior das florestas do MOXICO pelas estradas rumo ao porto de Luanda,e dai para a Republica Popular da China.


A árvore procurada é MUXIHI, pelas suas carácteristicas de pau ferro, por isso esta sendo indiscriminadamente devastada em toda a floresta do Moxico pelos Chineses sem quaisquer aproveito local no sentido de minimizar a carência das necessidades básicas dos seus habitantes, nem o Ministério de Ambiente ou da Agricultura aparecem para exclarecimentos.


A Nação Lunda Tchokwe é vitima  de açambarcamento e devastação dos seus recursos minerais, florestais e hídricos, pela oligarquia angolana a mando do Presidente com a cumplicidade de alguns países interessados nas riquezas, não lhes importando o sofrimento do povo.




A população do Moxico inquieta, quando pergunta chineses quem os deu autorização do abate indiscriminado das árvores, sobretudo Muxihi, a resposta dos chineses é rápida, “Kopelipa!..Kopelipa”...


quinta-feira, 25 de junho de 2015

EUA MOSTRAM CARTÃO VERMELHO AS ATROCIDADES DO REGIME ANGOLANO EM MATÉRIAS DOS DIREITOS HUMANOS

EUA MOSTRAM CARTÃO VERMELHO AS ATROCIDADES DO REGIME ANGOLANO EM MATÉRIAS DOS DIREITOS HUMANOS



Washington - O Departamento de Estado americano divulgou nesta quinta-feira, 25, o Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo referente a 2014, que regista abusos cruéis, excessivos e degradantes, como tortura e espancamentos, em Angola.


Fonte: VOA

Relatório  aponta assassinatos de opositores por parte da polícia e SINSE/SINFO




Assassinatos de opositores por parte da polícia e de outros agentes de segurança, restrições à liberdade da culto, de associação, de expressão e de imprensa e impunidade à corrupção pintam a situação dos direitos humanos em Angola.


Anda de acordo com o Departamento de Estado americano, em 2014, registaram-se vários outros atropelos aos direitos humanos, como a privação arbitrária ou ilegal da vida, más condições nas cadeias e potencialmente fatais, prisões e detenções arbitrárias, prisões preventivas prolongadas e impunidade dos violadores do direitos humanos.


O relatório cita ainda a ineficiência da justiça, à qual acrescenta a inexistência de processos legais em muitos casos que envolvem opositores ao regime, bem como a invasão da privacidade de cidadãos e despejos forçados de moradores sem qualquer remuneração.


Ao analisar o trabalho das organizações não governamentais, apesar de reconhecer a existência de muitas, o Departamento de Estado americano destaca as várias restrições que lhes são impostas, entre elas dificuldades para se registarem como tais.


Em muitas ocasiões, o Governo de Luanda não respeitou a lei e “restringiu de forma arbitrária as actividades das ONG”, como, por exemplo, ao impedir que elas observassem as actividades do censo da população realizado no ano passado.


No entanto, diz o relatório, o Executivo “favoreceu as organizações ligadas ao Governo e negou a permissão para outros consideradas críticas das iniciativas governamentais”.


No campo político-partidário, em geral, afirma o Departamento de Estado, os partidos da oposição foram autorizados a organizar e realizar reuniões, mas vários dirigentes continuam a relatar obstruções ao livre exercício dos partidos. Por exemplo, vários membros foram ameaçados se participassem em reuniões dos partidos da oposição.


As mulheres continuam a ser discriminadas e alvo de violência, as crianças são vítimas de abusos, o tráfico de pessoas continua a ser uma realidade em Angola, onde os direitos dos trabalhadores continuam a ser limitados e há registo de trabalho forçado.


No capítulo da corrupção, o Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo em 2014 do Departamento de Estado americano considera haver uma cultura de impunidade e corrupção governamental generalizada em Angola.


Apesar de algumas medidas tomadas para processar ou punir funcionários que cometeram abusos nessa área, “elas têm sido muito incipientes e incapazes de impedir” a corrupção, segundo a imprensa e relatórios de organização não governamentais.


A nível da liberdade de imprensa, o Departamento de Estado concluiu que apenas dois meios de comunicação estão fora da área de influência do Governo e só os órgãos públicos de rádio e televisão têm autorização para chegar a todo o país.


Há pressões de todo o tipo, económicas e outras, o Governo controla a agenda da imprensa, os jornalistas recorrem à autocensura para evitar represálias e os que têm criticado o Governo têm sentido na pele as consequências.



quarta-feira, 24 de junho de 2015

COMUNICADO DE IMPRENSA CONJUNTA SOBRE A VENDA DE TERRAS DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE À CHINA PELO PRESIDENTE ANGOLANO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

COMUNICADO DE IMPRENSA CONJUNTA

SOBRE A VENDA DE TERRAS DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE À CHINA PELO PRESIDENTE ANGOLANO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS


Movimento do Protectorado luta pacífica pela Autonomia e Autoridade do Poder Tradicional LundaTchokwe

Comunicado de Imprensa



Considerando que, as causas principais de todos os tipos de conflitos entre povos e Nações, provem das expropriações de terras aos autóctones, queira de forma lega  e ilegal de tipo colonização ou injusta. Porque as injustiças quando incidem sobre os direitos costumeiro civis, políticos e reais ou sobre propriedade de cada integrante, sócio do pacto e, opondo-se aos direitos de desenvolvimento de personalidade, produzem conflitos, queira pacíficos ou violentos (guerras).



Considerando que, o direito inalienável do povo Lunda Tchokwe é a sua Autodeterminação ou seja independência ou separação com Angola e não Autonomia, porque a Lunda Tchokwe é um Estado, uma Nação, um País ocupado colonialmente por Angola, e, que reivindica publicamente o direito das sua fronteiras, resultantes da Conferência de Berlim 1884 – 1885, resultantes do Tratado de 25 de Maio de 1891, aceite em 1892 pelo Reino de Ndongo ou Kimbundo, ractificado aos 24 de Março de 1894 pelo Governo de Portugal e Bélgica, que já sabiam o direito Internacional, a Republica Popular da China membro do Conselho Permanente da ONU conhece o “Dossier” da origem da questão da Lunda 1885 - 1894.



Considerando que, a luta do povo Lunda Tchokwe não é o diamante, mas sim, por causa da sua soberania, por causa da sua terra, porque o protectorado internacional é um legado dos nossos Bisavôs, que nós os herdeiros devemos restaurar. A fronteira da Lunda Tchokwe não é divisão administrativa de Angola, mas sim, limites de dois Estados; que são os seguintes; a Norte com a República Democratica do Congo ou Paralelos 7º 55'' e paralelo 8º 0'', a Sul com a República da Namíbia e Botsuana, a Leste pela Republica da Zâmbia e da RDC e a oeste pela República de Angola, com mais (8.000.000) oito milhões de habitantes de acordo com último censo de Angola em 2014, e, mais 502.686.000 Km2, que os artigos 33º e 34º da convenção de Viena de 1969 sobre direitos de tratados internacionais e artigos 17º e 37º também da convenção de Viena de 1978 sobre a Sucessão Jurídica de Estado que se formou com uma parte do território separado por tratados de Protectorado Internacional, de que a Republica Popular da China na sua qualidade de membro Permanente do Conselho da ONU bem domina.



Sendo de extrema importância para Angola o estabelecer de relações com a República Popular da China, em termos  da parceria estratégica entre Pequim e Luanda, para o impulso do desenvolvimento real que se pretende para Angola, o Movimento do Protectorado que reivindica o direito legítimo da soberania Lunda Tchokwe e a sua Autonomia,  não está indiferente aos compromissos que Angola assume com outros países e governos em benefício do seu desenvolvimento.



Tendo em conta o carácter da diplomacia fechada do Presidente de Angola com à China, que a Sociedade angolana no geral  desconhece até ao momento, nos termos reais da parceria estratégica entre os dois Estados e Governos, angolano e chinês, e  os acordos estabelecidos tanto com a China e os Emiratos Árabes Unidos, a sociedade exigem oportunamente o esclarecimento desses acordos, o seu real objectivo e conteúdo da visita de José Eduardo dos Santos aquele País.



Considerando que, diferentes fontes próximos ao regime angolano confirmam que os acordos entre Angola e a China ora, assinados, durante a visita de José Eduardo dos Santos àquele país Asiatico,  prevê a concessão de  500 mil hectares de terra arável,  com água e minérios no subsolo  aos chineses, como 30 % de garantia do empréstimo concedido a Angola.



 As terras,  parte do território da Nação Lunda Tchokwe, nas actuais províncias coloniais de Angola da Lunda-Sul, Moxico e do Kuando Kubango, Protectorado português sem cessação definida, onde a China há quatro anos para cá ocupa cerca de 15 mil hectares de terra num projecto de cultivo de arroz, tento as retirado dos proprietários camponeses autóctones, com a cumplicidade do ditador  sem indemnização, que lhes garantia o sustento e o pasto a milhares de cabeças de gato, terras ocupadas ilegalmente por  Angola desde 1975 com a retirada traiçoeira de Portugal, a Lunda Tchokwe desencadeia uma luta pacifica, exigindo a sua autonomia sob a liderança do Movimento do Protectorado, nos termos do direito legítimo, histórico-natural, divino e  Jurídico, reconhecido internacionalmente na conferência Berlim 1884-1885, sobre a partilha de África pela vontade dos Europeus, sem o consentimento dos seus povos, tal como agora com a Republica Popular da China.



A  Lunda Tchokwe para além de não reconhecer o vosso improviso da  lei de Terra,  do artigo 15.º da constituição de Angola,Vista  aos 21 de Janeiro de 2010 e, na sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional de Angola n.º 111/2010, de 30 de Janeiro, aos 03 de Fevereiro de 2010, promulgado  no dia 5 de Fevereiro de 2010, de que ”a terra como propriedade originaria do Estado” formula nojenta de usurpar as terras e transpassa-las a terceiros e aos que não as possui, contraditórios aos princípios transcendental cujo a formalidade natural impera, primeiro pela existência da terra como dádiva divina, segundo o reconhecimento do homem que nela a habita e tornando-a seu habitar natural, depois as leis que o próprio homem nativo deve criar para as salvaguardar da expropriação e usurpação externa.



A Republica Popular da China, é membro de pleno direito do Conselho Permanente da ONU, defende a Carta ou Estatuto deste órgão universal, a China assume assim uma posição perigosa da procura de territórios em África, para alojar seus habitantes à pretexto de garantia ao empréstimo concedido a Angola, devido as constantes quedas do preço de petróleo no mercado internacional e da gananciosa ambição do líder angolano que nos seus últimos cartuchos no poder tirânico, quer deixar conflitos permanentes entre Estados e Povos, comprometendo a paz mundial e arruinar a dignidade destes e das gerações vindouras.



O Movimento do Protectorado e a Autoridade do Poder Tradicional, considera que, o Presidente José Eduardo dos Santos, envolveu-se em crime e traição (vende Pátria), ao entregar parte das terras da Lunda Tchokwe aos chineses em troca de satisfazer os seus ambiciosos planos e interesses que em nada beneficia os Lundas Tchokwes, Protectorado Português 1885 – 1975.



Assim sendo, o povo Lunda Tchokwe descarta toda e qualquer legitimidade ou compromisso que José Eduardo dos Santos assumiu com o Governo da Republica Popular da China que  põe em causa as terras desta nação em troca de benesses com a china ou com qualquer outro Estado do mundo enquanto a Lunda permanecer como colonia de Angola em busca da sua Autodeterminação.



O Movimento do Protectorado e a Autoridade do Poder Tradicional, exige que o Governo da Republica Popular da China renegoceie com o Presidente José Eduardo dos Santos outros espaços de terra em Angola, ao invés, as da Nação Lunda Tchokwe,  território em conflito, a história é Clara e a China conhecendo a historia, entre a força de vontade das nações não existirá inimigos pequenos. 



De lembrarmos  que os actuais conflitos dos Grandes Lagos é parte da mesma região de África onde se situa a Nação Lunda Tchokwe, que o Presidente de Angola não é capaz de dar solução apaziguadora plausível na qualidade de presidente em exercício para a resolução do referido conflito, enquanto procura criar outros conflitos internos para inviabilizar as eleições em Angola. 



Em nome da Paz, Liberdade e da Democracia, nós não queremos derramamento de sangue inocente e crueldade que são métodos selvaticos dos tiranos, métodos já condenados ao fracasso pelo mundo civilizado.



Sob principio internacional,  pacta scripta sunt servanda, os Kimbundos, Portugueses e Belgas testemunharam que a Lunda é um PROTECTORADO, Res Ubiqunque est, sui domni est, Angola sabe que os tratados não produzem direitos e obrigações ao 3.º pacta tertiis, cada povo é livre e goza dos seus direitos, artigo 1º, 2º, 3º, 4º e 10º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e artigos 20º e 21º da Carta Africana dos Direitos do homem e dos povos, Angola deve observar o princípio internacional que concebeu as formas de resolução de conflitos quando há controvérsia de carácter jurídico sobre um determinado território: Negóciação directa, Intermédiação, a ONU e o Tribunal Internacional, nenhuma terra Lunda Tchokwe será hipotecada a nenhum país do Mundo.



Para a desgraça dos próprios Angolanos, o Presidente José Eduardo dos Santos, violou o artigo 5º da Constituição de 2010, no seu nº 6 “O território angolano é indivisível, inviolável e inalienável, sendo energicamente combatida qualquer acção de desmembramento ou de separação de suas parcelas, não podendo ser alienada parte alguma do território nacional ou dos direitos de soberania que sobre ele o Estado exerce”, nº 2 e 3 do artigo 3º, nº 1,2 e 3 do artigo 6º e os nºs 1,2,3 e 4 do artigo 12º da mesma constituição de Angola.



Luanda, 23 de Junho de 2015.

O Comité Executivo Nacional e o Poder Tradicional

Lunda Tchokwe


segunda-feira, 22 de junho de 2015

DENÚNCIA: TENTATIVA PARA ASSASSINAR O PRESIDENTE DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE, JOSÉ MATEUS ZECAMUTCHIMA

DENÚNCIA: TENTATIVA PARA ASSASSINAR O PRESIDENTE DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE, JOSÉ MATEUS ZECAMUTCHIMA




Diferentes fontes que pediram anonimato afectas aos serviços secretos do regime ditatorial e colonizador da Lunda Tchokwe, SINSE/SINFO, SIE e SISM da Casa Militar da Presidência da República de Angola confirmam com denúncias, de tentativa de assassinar José Mateus Zecamutchima Presidente do Protectorado em um plano que foi gizado em 2013, quando a Casa Civil da mesma Presidência havia endereçada uma carta com ameaças de combater o movimento que reivindica por direito legítimo, histórico natural a Autonomia da Lunda (Kuando Kubango, Moxico, Lunda Norte e Sul).



Em reunião operacional realizada no inicio deste mês, sob orientação da hierarquia superior da segurança Presidêncial, foi reforçada o plano, e, distribuida várias fotografias de José Mateus Zecamutchima a vários grupos que actuam sobretudo em areas ou zonas de Luanda onde habitam nacionais Lunda Tchokwe, ou seja bairros habitados por Tchokwes, Benfica, Morro Bento, Rocha Pinto, Catinton, Popular, Estalagem, Martires do Kifangondo, Prenda e a Maianga por completo.



Os operacionais do SINSE/SINFO, SIE e SISM, com as fotografias de Zecamutchima, a situação torna-se mais perigosa ainda, quando passaram este final de semana no Rocha Pinto, a indagarem as pessoas se conheciam o cidadão na fotografia, porque o Governo quer diálogar com ele, o dialogo não se faz com a procura da pessoa com a sua fotografia, aqui é tentativa para assassinar.



A Direcção do Movimento do Protectorado, sabe que para além de Luanda, Zecamutchima esta sendo procurado também em todo o território da Nação Lunda Tchokwe, temos também os nomes dos agentes involvidos  nesta operação que aqui, não podemos publicar.



Fontes de bastidores, dizem que, a Presidência da Republica terá colocado a disposição avultadas somas em dinheiro de premio para quem “Degolar” a cabeça de Zecamutchima ou o fazerem desaparecer; planos de envenenamento, assaltos ou atropelamento e raptos, etc, etc,.. constam da lista de possíveis formas de eliminação fisica do Presidente do Movimento Lunda Tchokwe.



Aliás, as denúncias sobre tentativa da eliminação fisica de Zecamutchima, datam desde Agosto de 2013, a sociedade mantém indiferente, esperando que acontença o inesperado, as condenações posteriores não ressuscitam ninguém, exemplos de Kassule, Alves Kamulingue e GANGA.



A Presidência da República de Angola, não precisa de usar operacionais do SINSE/SINFO, SIE e SISM para procurar a entidade maxíma do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, porque nunca nos escondemos, razão porque fazemos entrevistas a Revistas e Jornais, assim como nas emissoras rádios.



A European Free Alliance, um agrupamento de mais de 45 Partidos da União Europeia em Maio último endereçaram uma Carta ao Presidente José Eduardo dos Santos, a exigir dele, o fim a violação aos direitos Humanos e o restabelecimento da Autonomia da Lunda de forma pacifica para servir de exemplo ao resto de Africa e a Europa, é este Presidente que diante de tudo isso, ainda permite que SINSE/SINFO, SIE e SISM continue a perseguir os representantes do Movimento?



Apelamos a Comunidade Nacional e Internacional, a ONU, a União Europeia, União Africana, as Organizações de Defesa dos Direitos Humanos Nacionais AJPD, Associação Mãos Livres, Open Society, Construindo Comunidades, OMUNGA, a Amnistia Internacional, HRW e outras instituições de defesa a vida, para apelar ao plano maquiavelico do regime ditatorial angolano.




quarta-feira, 17 de junho de 2015

POLICIA DE CAPENDA CAMULEMBA ADIA AUDIÇÃO DO MUENE MUACAPENDA

POLICIA DE CAPENDA CAMULEMBA ADIA AUDIÇÃO DO MUENE MUACAPENDA



O comando e a Direcção Municipal de Investigação de Capenda Camulemba, notificou para esta quarta feira 17 de Junho, Muene Muakapenda a comparecer naquela unidade para uma audição que na nota não havia os motivos da chamada.



Hoje, aquela entidade do Poder Tradicional deslocou-se a Unidade Policial para responder a chamamento, duas horas de espera, agora foi lhe dada a comunicação do adiamento da audição para quinta feira 18, as mesmas horas, mas sim outra explicação.



Fontes dizem que o adiamente deveu-se a possível vinda hoje aqui no Capenda Camulemba do Governador Ernesto Muangala, e porque as populações muito cedo se concentraram defronte da Policia, temia-se poder haver manifestação popular a favor da entidade tradicional.


Por Fiel

segunda-feira, 15 de junho de 2015

REGIME DITATORIAL JES/MPLA NOTIFICA MUENE CAPENDA CAMULEMBA A COMPARECER NA UNIDADE POLICIAL PARA SER OUVIDO

REGIME DITATORIAL JES/MPLA NOTIFICA MUENE CAPENDA CAMULEMBA A COMPARECER NA UNIDADE POLICIAL  PARA SER OUVIDO




O Comando Municipal da Policia de Capenda Camulemba, notificou hoje Muene Capenda Camulemba para comparecer naquela Unidade Policial na próxima quarta feira dia 17 de Junho do corrente, pelas 9 horas.



A notificação que foi entregue hoje na regedoria do Muene Capenda Camulemba, não prescreve os motivos ou os crimes porque é chamado a comparecer na Unidade.



Contactado via telefónica, o Delegado daquela Unidade Municipal de Investigação Sr Emiliano, disse que, não iria revelar as causas da notificação até o Muanangana se fazer presente no dia e na hora estabelecida de comparecer na unidade.



De lembrar que Muene Capenda Camulemba e outras entidades da Autoridade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, estiveram em Luanda, como testemunhas do Processo do activista Rafael Marques sobre os diamantes de sangue, entre este e um grupo de Generais, em que o activista foi condenado a 6 meses com pena suspensa, para além de Muene Capenda ter ido em 2014 em Portugal sobre o mesmo caso.



Muene Capenda Camulemba, tem sido uma dor da Cabeça, por parte do Regime ditatorial que o tem conotado com o Movimento do Protectorado e pelas suas posições abertas a favor da Autonomia da Lunda Tchokwe.



Em 2014, escapou de um assassinato por parte de um agente do regime na localidade da Muxinda. O Agente apontou a sua pistola e a mesma lhe foi retirada. Muene Capenda, fez questão de levar a mesma arma até ao Gabinete do Comandante Geral da Policia Nacional, Ambrósio de Lemos na altura dos acontecimentos.



Muene Capenda Camulemba, tem sido tentado de várias formas, inclusive bruxos e feiticeiros á mando do Governo do regime ditatorial, já terá caído em muitas emboscadas, inclusive, nas tentativas de ser corrompido com somas avultadas em dinheiros.



Contudo aquela entidade da Autoridade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, garantiu que, mesmo sem conhecer os motivos da notificação vai na Unidade Policial para responder por que foi chamado e saber  qual é o crime que cometeu desta vez.



Por Fiel em Capenda Camulemba

Muene Capenda Camulemba