segunda-feira, 22 de abril de 2013

NAVI PILLAY, ALTA COMISSÁRIA DA ONU DOS DIREITOS HUMANOS, LUDIBRIADA NA CADEIA DA KAKANDA, LUNDA-NORTE



NAVI PILLAY, ALTA COMISSÁRIA DA ONU DOS DIREITOS HUMANOS, LUDIBRIADA NA CADEIA DA KAKANDA, LUNDA-NORTE








Lunda-Norte, 21 abr - A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, que realiza a sua primeira visita a Angola para se inteirar do estado dos direitos humanos em Angola e para analisar denúncias sobre violações dos direitos humanos.




Navi Pillay, deslocou-se hoje segunda-feira para a província da Lunda-Norte, palco de denúncias de casos de violações de direitos humanos na zona fronteiriça com a República Democrática do Congo e não só, Cuango, Cafunfo e ainda um punhado de Activistas do Movimento Politico do Protectorado da Lunda Tchokwe, estão ilegalmente presos na cadeia da Cacanda.




Na Lunda-Norte, Penitenciária da Cacanda, aquela alta responsável da ONU, foi ludibriada, não teve acesso nos blocos onde se encontra os reclusos, a sua visita teve lugar no Gabinete do Director da Penitenciaria e o bloco feminino, o regime do Presidente José Eduardo dos Santos, não deu a mínima possibilidade para que aquela entidade observasse vis-à-vis o que se passa na realidade.




NAVI PILLAY não teve acesso o interior da penitenciária, definitivamente não…




A ONU foi ludibriada na Lunda-Norte, e como vai sendo enganado por todos os cantos onde vão visitar, onde é semeada a violação constante dos direitos humanos. Esperamos que na conferência de imprensa a senhora NAVI PILLAY fale a verdade do que aconteceu hoje aqui na Cacanda.




A Alta Comissária coordena as actividades e supervisiona o funcionamento do Concelho dos Direitos Humanos, baseado em Genebra, do qual Angola é parte desde 2007, onde este último continua a violar este direito fundamental dos cidadãos.




Em 2012, o Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe fez entrada de uma carta a esta entidade da ONU sobre a violação dos direitos humanos na Lunda Tchokwe no geral e aos membros do movimento reivindicativo da Autonomia em particular. A Amnistia Internacional e a HWR têm publicado ao longo dos últimos anos vários relatórios sobre as violações na Lunda Tchokwe incluindo os activistas do movimento reivindicativo do protectorado.




NAVI PILLAY perdeu a maior oportunidade para encostar o regime de JES na parede, porque os relatórios que vai recebendo serão pintados da melhor cor do direito democrático do regime de Angola…




Por Samajone no Dundo, 15 horas do dia 21 de Abril de 2013.