VENDEPATRIAS INSURGEM-SE CONTRA O MANIFESTO DO
PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE
É
lamentável informar a opinião publica que, alguns compatriotas filhos Lundas
que beneficiando de algumas mordomias que o MPLA lhes dá, estão a insurgirem-se
contra o Movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe em Defesa da
Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica.
Esses
compatriotas, alguns em funções de governadores, vice-governadores, delegados
outros de directores, outros nem por isso, são deputados que nos acusam e
ameaçam-nos de morte.
Agora
compreendemos por que razões, os nossos irmãos continuam ilegalmente presos, o
poder judiciário angolano esta sem condições de resposta.
Dizem
eles que, “somos um grupo de bandidos, oportunistas, a
procura de dinheiros, queremos ser mais espertos, estamos a morrer com fome,
porque não temos dinheiro, então estamos a enganar as populações para ver se o
Governo nos oferece alguns centavos. Ninguém nos autorizou para falarmos da
maioria, ou defendermos uma coisa da história que já passou faz muito tempo”.
Ameaçando
os membros e a Liderança do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, “Que o MPLA
jamais vai sentar com oportunistas que estão a procura de dinheiro”, chama-nos de “tribalistas,
separatistas e invejosos”. Dizem que,
enquanto forem membros do MPLA, serão os primeiros a advertirem o partido para não
darem espaços ao grupo de oportunistas.
Por
outro lado somos acusados de sermos do PRS ou pertencermos a UNITA, com ataques de ameaças de tanta obstinação e fúria,
parece-nos com o medo com que encarniçam contra nós suas vítimas.
Pedimos
aos Lundas cientes da importância na nossa reivindicação, a fazerem prova de vigilância
para contrariar as manobras de diversão e de tentativa de sabotagem desses
nossos compatriotas, que consciente ou inconscientemente ajudam o regime a
perpetuar a sua opressão e lapidação desenfreada.
O
que se esta a passar em Angola é um processo histórico. Os nossos irmãos
Angolanos devem saber que não existe pequenos processos ou grandes, qualquer
conflito deve ser vista como tal, e é um facto inegável que o problema da
Reivindicação da Autonomia da Lunda hoje, se coloca no universo da África Austral, particularmente da Comunidade Internacional e das Nações Unidas, que não
pode ser vista como um mero capricho de um grupo de oportunistas.
A
nossa reivindicação em Defesa de
Autonomia da Lunda Tchokwe, não é uma
aventura de oportunismo. As preceptivas são ao longo prazo. Enquanto reivindicamos,
procedemos de igual modo a uma campanha de mobilização bem-sucedida das nossas
populações, que foram submetidas ao obscurantismo da sua própria história, para
desmistificar o regime ao nível da população de que Angola não é um só povo e
uma só nação.
Esses
compatriotas estão a desvirtuarem o sentido da nossa reivindicação, semeando a discórdia,
traindo o seu próprio povo e origem a troco de benefícios pessoais, quando nos
acusam de oportunistas e bandidos.
Ignorar
que a “Questão da Lunda 1885-1894” esta ultrapassada pela história é outra traição,
senão os Angolanos não teriam ido a luta de libertação contra Portugal, que
tinha Angola como sua província ultramarina há 478
anos (1482-1960 inicio da luta de libertação), conforme a CARTA CONSTITUICIONAL DE 1826, ARTIGOS 2.º E
3.º da Republica
Portuguesa.
São
alguns compatriotas Lundas que não estão preparadas com a dinâmica e as
mudanças que se impõe, tiveram sempre o MPLA como cartão de passagem,
agarraram-se tanto a ele e agora estejam a ver fantasmas onde não existem.
Vamos
orar a seu favor e pedirmos a DEUS para perdoar estes perdidos que não sabem o que
dizem, um dia voltarem arrependidos como filhos pródigos.