terça-feira, 12 de abril de 2011

COMUNICADO DE IMPRENSA - DR Jota Filipe Malakito, destituído da Liderança e Presidência da CMJSPLT


Comunicado de imprensa

A Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda - CMJSPLT, ciente das suas responsabilidades acrescidas sobre a questão Lunda, Comunica;

1.- Considerando que, houver corrupção activa durante o periodo em que o Dr Jota Filipe Malakito se encontrava detido, desde Maio de 2009 á Março de 2011, em que segundo ele mesmo ter recebeu agentes de Serviços Secretos ou de contra Inteligência, e ter escriro secretamente cartas a vários dirigentes do Governo Angolano, sem o consentimento nem respeito pelos orgãos centrais do Manifesto;

2.- Considerando que, o Dr Jota Filipe Malakito, prestou ele mesmo declarações aos Miananganas, ter feito acordo ou negóciações com o Presidente da Republica Sua Excelência Eng.º José Eduardo dos Santos, sobre o território da Lunda (Kuando Kubango, Moxico e antiga Lunda), individualmente sobre a terra , o povo e a sua autodeterminação a partir da cadeia; visto que as negociações de conflitos territoriais não se fazem em privacidade de liberdade;

3.- Considerando que, o Dr Jota Filipe Malakito é uma pessoa egocentrista, mentor de intrigas, autoritarismo, impirismo, transformação do processo da Lunda em questão pessoal, como de uma propriedade empresarial se tratasse; Porque o protectorado da Lunda não é Processo Malakito;

4.- Considerando que, o Dr Jota Filipe Malakito desrespeita as Autoridades Tradicionais Lunda de serem “Matumbos” e analfabetos, e estar continuamente a ofender a moral e a etica dos povos Lundas, e não só, que ele mesmo alega ser defensor; com tendências de impor os simbolos cujo significado correspondem a vontade do actual regime reinante em Angola, que não respondem com a realidade do povo Lunda Tchokwe;

5.- Considerando que, o Dr Jota Filipe Malakito desrespeita os membros e os Orgãos centrais do Manifesto, chegando a ponto de dizer que nunca fizeram nada digno do seu reconhecimento, nem mesmo com a tentativa destes o contactar, com arrogância de ter rasgado uma convocatória diante do Portador que os Orgãos Centrais do Manifesto lhe endereçaram para agendar uma reunião para a discusão do futuro do Movimento (CMJSPLT), tendo criado orgãos paralelos, e ter convocado uma conferência de imprensa sem o minimo de consideração pelos esforços realizados para a sua libertação e os demais detidos do Manifesto, onde ainda permanecem 7 membros já condenados;

6. - Considerando a convocação unilateral de uma conferencia de imprensa sem contudo acertar previamente o acto com os demais membros da Direcção, assim como a notável ambiguidade e uso de linguagem estranha do conteúdo constante na carta por ele escrita, e que, neste momento as cópias da mesma estão em curso de distribuição;

7.- A CMJSPLT considera esta conferência de imprensa convocada para o dia 15 de Março de 2011, pelas 10 horas no Hotel Forúm em Luanda de ilegal, porque o Dr Jota Filipe Malakito quer 30 Biliões de USD do Governo Angolano, o Proceso e o povo Lunda não tem valor e a CMJSPLT não se reve nesta intenção;

8.-Considerando as expectativas colectivas já definidas, e que, ninguém os pode alterar para a satisfação de ambições pessoais;

ASSIM SENDO, e de acordo com os regulamentos do Manifesto e o acima exposto:

A Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe – CMJSPLT, reuniu aos 10 de Abril de 2011, na presença dos Soberanos (Miananganas) Mwene Capenda Camulemba, Mwene Pungulo, Mwene Caungula em representação da Corte do Reinado Lunda Tchokwe, para análisar todas as ocorrências, tendo as considerado de graves erros e perigos ao processo;


9.- Perante os factos, a Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe, dá a conhecer a Comunidade Nacional Angolana e a Lunda Tchokwe, a Comunidade Internacional, a ONU, a União Africana, a União Europeia, a Comunicação Social Angolana e Internacional, as Igrejas e a sociedade civil, Agências e Organismos das Nações Unidas, Amnistia Internacional e a HRW e outras Instituições afins;

10.- Declara-se que o Dr JOTA FILIPE MALAKITO foi destituido da Liderança e Presidência do Manifesto do Protectorado da Lunda.

11.- A partir desta data, qualquer documento que o Dr Jota Filipe Malakito, vier a endereçar a quaisquer entidades oficiais governamentais, Organismos Internacionais e ou a comunicação social, nacional e internacional, com ou sem o carimbo e o timbre usual do Manifesto, o conteúdo do mesmo não vincula a CMJSPLT, sendo assim da sua inteira responsábilidade.

12.- Porém, foi criado uma Comissão de gestão composto por 25 membros Coadjuvado por mais 5 Soberanos (Miananganas) da Corte do Reino Lunda, para no prazo de 90 dias apresentarem a nova Direcção do Manifesto.

13.- Qualuer tipo de negóciação com o Governo de Angola, sobre a questão da Lunda– Kuando Kubango, Moxico e antiga Lunda, deverá ser aberta, publica, extensiva, incluindo a Comunidade Internacional e os autores morais do Protectorado Lunda Tchokwe de 25 de Maio de 1891, ractificado no dia 24 de Março de 1894 e trocada as assinaturas no dia 1 de Agosto do mesmo ano ( Livro Branco sobre a Questão da Lunda 1885- 1894) – que são; Portugal, Bélgica, França, Alemanhã, Reino Unido e o Vaticano, bem como a presença da União Africana, União Europeia e ONU.

Finalmente reiteramos que o Governo saido das últimas eleições em Angola, e outras entidades legítimas, continuam sendo os nossos interlocutores e responsáveis sobre o processo da Questão da Lunda;

14.- A CMJSPLT considerá que, o processo continua a sua marcha com serenidade, dentro dos objectivos já há muito trançados, AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA EFECTIVA.

CMJSPLT em Luanda, aos 12 de Abril de 2011.


A Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico
do Protectorado da Lunda