segunda-feira, 26 de julho de 2010

Samakuva fala com Malakito na Cadeia de São Paulo em Luanda


Malakito, solta voz e diz que foi preso sem culpa formada
18-Mai-2010
Numa carta entregue ao líder da UNITA, durante a sua visita à cadeia de São Paulo, Malakito, líder do Protectorado Internacional da Lunda – Tchokwe diz que foi “raptado à mão armada, envenenado, internado e transformado em detido. O cidadão em causa exige a sua restituição à liberdade por entender que não há provas sobre acusação que pesa sobre si. Numa carta entregue ao líder da UNITA, durante a sua visita à cadeia de São Paulo, Malakito, líder do Protectorado Internacional da Lunda – Tchokwe diz que foi “raptado à mão armada, envenenado, internado e transformado em detido. O cidadão em causa exige a sua restituição à liberdade por entender que não há provas sobre acusação que pesa sobre si.

“Toda a incriminação que pesava contra nós, consubstanciada em violação do art. 5º da lei constitucional, formação do exército e dos supostos 600 mil dólares fornecidos pelo governo dos EUA, nada ficou provado, desde Abril de 2009 até 5 de Fevereiro de 2010”, lê-se no documento que Malakito entregou ao Presidente da UNITA e dirigido à Comissão Permanente da Assembleia Nacional e às embaxadas acreditadas em Angola.

De acordo com Malakito, já fez antes 4 reclamações para que os seus direitos fossem reconhecidos pelas autoridades competentes, sendo o presente documento a 5ª tentativa em busca de sua restituição à liberdade.

Entretanto, os reclusos da cadeia de São Paulo manifestaram a sua firme convicção de contribuir para a reconstrução de Angola.

“Prometemos à república e ao povo angolano a respeitar a sociedade e a diversidade das pessoas, satisfazendo o legado para as gerações vindouras”, afirmaram. Eles reclamam que seus direitos sejam respeitados e afirmam que não há reconciliação sem perdão. “O perdão não tem sido abrangente aos reclusos que cometeram crimes dolosos”, concluíram. A jornada de campo do líder da UNITA nesta quinta-feira culminou com uma visita de constatação ao mercado dos Congolenses.