quarta-feira, 10 de outubro de 2018

ADMINISTRADORES DE CAPENDA CAMULEMBA JACINTO VALENTE E DO CUANGO Sr QUICANGO EM FOMENTO DE CONFLITOS ETNICOS NA LUNDA NORTE


ADMINISTRADORES DE CAPENDA CAMULEMBA JACINTO VALENTE E DO CUANGO Sr QUICANGO EM FOMENTO DE CONFLITOS ETNICOS NA LUNDA NORTE



Muxinda, 10/10 – Os Administradores de Capenda Camulemba e do Cuango ambos primeiros Secretários Municipais do MPLA Sr. Jacinto Valente e Quicango, esta a ser acusado de fomentar conflitos étnicos entre Bangalas sua origem e os Tchokwes.


De acordo com testemunhas, os Sres. Jacinto Valente e Quicango, tem estado a ordenarem a retirada compulsiva e tentativa de desmantelamento de Aldeias e Bairros no Município de Capenda Camulemba e do Cuango cidadãos identificados com etnia Tchokwe, Kalunda ou Kaluena, não importa se é do Lubalo, Caungula, Cuango, Cacolo, Saurimo, Dala, Lukapa etc.


No pretérito fim-de-semana, Jacinto Valente protagonizou um feito, esteve a recorrer na localidade da Muxinda nas Igreja para fazer o seu veementemente apelo para os cleros não permitirem crentes Tchokwes; Xinges, Minungos, Mbunda, Luchazes ou Kalundas entre outras etnias a frequentar aqueles sítios.


Ambos os Administradores Jacinto Valente e Sr Quicango Primeiros Secretários do MPLA em Capenda Camulemba e Cuango são também acusados de serem os autores materiais e morais de incentivarem ódios entre Bangalas e Tchokwe que trabalham nas referidas Administrações, pelos actos de favorecimento, exonerações somente para etnias tchokwe e Kalundas e de nepotismo duramente criticados pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço como sua bandeira de combate.


De acordo com os populares, a pratica de nepotismo e de favorecimento étnico praticados pelos Senhores Jacinto Valente e Quicango, são do conhecimento do senhor Ernesto Muangala o Governador da Lunda Norte Primeiro Secretario e membro do BP do MPLA.


Ambos os administradores de Capenda Camulemba e do Cuango, estarão a aproveitarem a recolha e o repatriamento de estrangeiros ilegais que decorre sob o signo de “Transparência”, para fazerem das sua o de fomentar ódios exagerados entre as etnias Bangala, Tchokwe e Kalundas.


Em bastidores o sr Jacinto Valente, fala com toda a propriedade de que dentro de um ano, não devera existir no Capenda Camulemba qualquer outra etnia que não seja a dos Bangala, conclui as fontes que tem denunciado o comportamento negativo o de racismo, regionalismo e de fomento de conflito étnico crime punível na lei.


Autoridades do Poder Tradicional de Capenda Camulemba e do Cuango confirmaram as denúncias dos actos de nepotismo e de fomento de conflitos étnicos que os senhores Jacinto Valente e Quicango vêm praticando de algum tempo para cá.


Por Osvaldo Kaumba