segunda-feira, 27 de agosto de 2018

OS ANGOLANOS ESTÃO A MAIS NA LUNDA TCHOKWE DISSE ZECAMUTCHIMA NUMA ENTREVISTA DIFUNDIDA PELA REVISTA FIGURAS E NEGÓCIOS


OS ANGOLANOS ESTÃO A MAIS NA LUNDA TCHOKWE DISSE ZECAMUTCHIMA NUMA ENTREVISTA DIFUNDIDA PELA REVISTA FIGURAS E NEGÓCIOS



José Mateus Zecamutchima, o Presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, uma pessoa calmo e cauteloso, responde com pragmatismo de forma resumida o contexto actual das questões a si colocadas pelo Jornalista Carlos Miranda Chefe da Redacção do Figuras e Negócios para a compreensão dos Angolanos e da Comunidade Internacional sobre o direito natural dos Lundas. 


F&N: “Nós somos o povo lunda. A Lunda é uma coisa e Angola é outra coisa. Nós somos o Movimento que luta para libertar a Lunda e ter um Estado com o seu governo. Os Angolanos estão a mais na Lunda. A Administração e a Constituição de Angola na Lunda não valem”.


De acordo com Figuras e Negócios: “Foi assim que, em várias ocasiões, José Mateus Zecamutchima, Presidente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, fez questão de sublinhar à nossa Revista, quando chamado a pronunciar-se sobre os objectivos pelos quais foi criada, há 12 anos, a organização politica enraizada nas lundas. O nosso interlocutor realça na entrevista que, tarde ou cedo, a região Leste; constituir-se-á num Estado Autónomo, tal como a Escócia”.


Mais adiante o Figuras e Negócios realça: Para Zecamutchima, nas Lundas sempre existiram populações autóctones que têm consciência de que esta região não faz parte da Republica de Angola”…


É com o líder do denominado Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, com quem conversámos e ficamos a saber tudo sobre as suas origens, influencias e impacto da sua luta junto das populações de um território mais vasto que o reino de Espanha, conclui o editorial do Figuras e Negócios.


Em entrevista completa no n.º 193 do mês de Junho de 2018 e nas bancas, José Mateus Zecamutchima, Presidente do MPLT quer “Diálogo ao mais alto nível” com o Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço.


É o desafio ao governo da República de Angola, que deverá agir de boa fé sem condicionalismos, para o bem da Paz e da estabilidade politica, garantia para o desenvolvimento sustentável.



Por Jessica Jr. Mateus
Fonte: In Figuras & Negócios, ano 19 nº193 JUN 2018