terça-feira, 5 de maio de 2015

COMUNICADO MPLA ACUSA PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE DE MOVIMENTO TERRORISTA


COMUNICADO  DE IMPRENSA



CONDENAMOS AS MANOBRAS MAQUIVELICAS DO REGIME DITATORIAL DE JES/MPLA QUE  ESTA A INDUZIR O POVO LUNDA TCHOKWE EM ERROS GRAVES E INTENCIONAIS DE QUE O MOVIMENTO DO PROTECTORADO É TERRORISTA.



1.º
Terrorismo  é um tipo muito específico de violência, bastante sutil, apesar de o termo ser usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis, é o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um  governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território. É utilizado por uma grande gama de instituições como forma de alcançar seus objetivos, como organizações políticas de esquerda e  direita, grupos separatistas e até por governos no poder.  

a).- Acções terroristas típicas incluem assassinatos, sequestros, explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, aparelhamento e linchamentos.  É levada a cabo por grupos que não são fortes o suficiente para efectuar ataques abertos, sendo utilizada em época de paz, conflito e guerra.


2.º
O MPLA no Caungula, em reunião e comício popular realizada no dia 1 de Maio, o senhor João Walinhenga Secretário Municipal e Administrador, disse que por ordens superiores do seu Presidente, o ditador e colonizador da Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte,  José Eduardo dos Santos, que o Movimento do Protectorado é terrorista.


3.º
Conscientes da nossa  responsabilidade perante Angola e o mundo, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, enquanto actor e participe do processo politico angolano, não aceita qualquer insinuação de JES/MPLA a designação pejorativa tendenciosa e maquiavélico que pretende obstruir as victórias já alcançada, não existe nenhum registo desde há muito sobre violência, assassinatos, sequestros, , explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, aparelhamento e de linchamentos em toda a Nação Lunda Tchokwe de autoria do Movimento.


4.º
O direito inalienável do povo Lunda Tchokwe é a sua Autodeterminação ou seja independência ou separação com Angola e não Autonomia. A questão do conflito Lunda Tchokwe com o colono e ditador José Eduardo dos Santos, é antes, uma responsabilidade do processo politico Angolano, que diz respeito toda a sociedade, os partidos politicos com e sem assento no parlamento, é antes uma responsabilidade de Portugal, dos autores morais do Protectorado Lunda Tchokwe 1885-1975, Bélgica, França, Alemanha, Inglaterra, Vaticano e da Comunidade Internacional, para a promoção da Paz e a Estabilidade na Africa Austral.


5.º
Nós estamos a reivindicar publicamente o direito legítimo, histórico natural e “DIVINO” das nossas fronteiras, resultantes da Conferência de Berlim 1884 – 1885, resultantes do Tratado de 25 de Maio de 1891, aceite em 1892 pelo Reino de Ndongo ou Kimbundo, ractificado aos 24 de Março de 1894 pelo Governo de Portugal e Bélgica, sob principio de “Pacta Scripta Sunt Servanda  e do princípio de  Res Ubiqunque Est, Sui Domni Est” do direito Internacional. A nossa luta é por causa da nossa soberania. O protectorado internacional Lunda Tchokwe é um legado dos nossos antepassados, que nós os herdeiros devemos restaurar. A fronteira da Lunda Tchokwe não é divisão administrativa de Angola, mas sim, limites de dois Estados.



6.º
O regime ditatorial de JES/MPLA continua em campanha, nas Igrejas, com autoridade do poder tradicional, com a Juventude  e as populações Lunda Tchokwe com mentiras da frustração e derrotismo sobre o avanço da Autonomia, porque é a mentir que JES/MPLA utiliza para governar, parece que o regime ja planeou MASSACRES AO POVO LUNDA TCHOKWE, a ser imputada ao Movimento como justificação de sermos terroristas, a exemplo do que se passou no HUAMBO no caso Kalupeteka, onde o terrorismo de estado falou mais alto.


7.º
Conforme relatos de denuncias de populares, o regime de JES/MPLA esta a concentrar batalhões de forças militarizadas, das FAA, Policia Nacional, Policia de Intervenção Rápida, Policia da Guarda Fronteira, altamente equipadas, com grupos de cidadãos Chineses dispersos nas matas, bem como um elevado número de efectivos do SINSE/SINFO na região de Lui, Xá-Muteba, Cuango, Capenda Camulemba, Cafunfo, Cuilo, Caungula,  entre as várias zonas, o que pode justificar massacres a população Lunda Tchokwe, POR ISSO Apelamos a Comunidade Internacional, a sociedade civil, as Igrejas, os Partidos da oposição, a ONU, a União Africana, a União Europeia, as Organizações de defesa dos Direitos Humanos a persuadir o Governo Angolano, a acções anormais contra inocentes, na tentativa de semear medo, pânico e terror.


8.º
Em nome da Paz, Liberdade e da Democracia, nós não queremos derramamento de sangue inocente e crueldade que são métodos selvaticos dos tiranos, métodos já condenados ao fracasso pelo mundo civilizado que, sob principio internacional, concebeu as formas de resolução de conflitos quando há controvérsia de carácter jurídico sobre um determinado território: Negóciação directa, Intermédiação, a ONU e o Tribunal Internacional. Continuaremos a reafirmar a nossa disposição de sempre ao “DIÁLOGO”, a busca de consensos para a Autonomia da Nação Lunda Tchokwe.


Luanda, aos 4 de Maio de 2015.-


COMITÉ EXECUTIVO NACIONAL  DO MOVIMENTO DO
 PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE