COMUNICADO
DE IMPRENSA
CONDENAMOS
AS MANOBRAS MAQUIVELICAS DO REGIME DITATORIAL DE JES/MPLA QUE ESTA A INDUZIR O POVO LUNDA TCHOKWE EM ERROS
GRAVES E INTENCIONAIS DE QUE O MOVIMENTO DO PROTECTORADO É TERRORISTA.
1.º
Terrorismo
é um tipo muito específico de violência, bastante sutil, apesar de o termo ser
usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis, é o uso de
violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a
elementos ou instalações de um governo ou
da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter
efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas,
incluindo, antes, o resto da população do território. É utilizado por uma
grande gama de instituições como forma de alcançar seus objetivos, como
organizações políticas de esquerda e direita, grupos separatistas e
até por governos no poder.
a).- Acções
terroristas típicas incluem assassinatos, sequestros, explosões de bombas,
matanças indiscriminadas, raptos, aparelhamento e linchamentos. É levada
a cabo por grupos que não são fortes o suficiente para efectuar ataques
abertos, sendo utilizada em época de paz, conflito e guerra.
2.º
O
MPLA no Caungula, em reunião e comício popular realizada no dia 1 de Maio, o senhor
João Walinhenga Secretário Municipal e Administrador, disse que por ordens
superiores do seu Presidente, o ditador e colonizador da Lunda Tchokwe – Kuando
Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, José
Eduardo dos Santos, que o Movimento do Protectorado é terrorista.
3.º
Conscientes da nossa responsabilidade perante Angola e o mundo, o
Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, enquanto actor e participe do processo
politico angolano, não aceita qualquer insinuação de JES/MPLA a designação
pejorativa tendenciosa e maquiavélico que pretende obstruir as victórias já
alcançada, não existe nenhum registo desde há muito sobre violência, assassinatos, sequestros, , explosões de bombas,
matanças indiscriminadas, raptos, aparelhamento e de linchamentos em toda a
Nação Lunda Tchokwe de autoria do Movimento.
4.º
O direito inalienável
do povo Lunda Tchokwe é a sua Autodeterminação ou seja independência ou
separação com Angola e não Autonomia. A questão do conflito Lunda Tchokwe com o
colono e ditador José Eduardo dos Santos, é antes, uma responsabilidade do
processo politico Angolano, que diz respeito toda a sociedade, os partidos
politicos com e sem assento no parlamento, é antes uma responsabilidade de
Portugal, dos autores morais do Protectorado Lunda Tchokwe 1885-1975, Bélgica,
França, Alemanha, Inglaterra, Vaticano e da Comunidade Internacional, para a
promoção da Paz e a Estabilidade na Africa Austral.
5.º
Nós
estamos a reivindicar publicamente o direito legítimo, histórico natural e “DIVINO” das nossas fronteiras,
resultantes da Conferência de Berlim 1884 – 1885, resultantes do Tratado de 25
de Maio de 1891, aceite em 1892 pelo Reino de Ndongo ou Kimbundo, ractificado
aos 24 de Março de 1894 pelo Governo de Portugal e Bélgica, sob principio de “Pacta Scripta Sunt Servanda e do princípio de Res Ubiqunque Est, Sui Domni Est” do
direito Internacional. A nossa luta é por causa da nossa soberania. O
protectorado internacional Lunda Tchokwe é um legado dos nossos antepassados,
que nós os herdeiros devemos restaurar. A fronteira da Lunda Tchokwe não é
divisão administrativa de Angola, mas sim, limites de dois Estados.
6.º
O regime ditatorial
de JES/MPLA continua em campanha, nas Igrejas, com autoridade do poder
tradicional, com a Juventude e as populações
Lunda Tchokwe com mentiras da frustração e derrotismo sobre o avanço da
Autonomia, porque é a mentir que JES/MPLA utiliza para governar, parece que o
regime ja planeou MASSACRES AO POVO
LUNDA TCHOKWE, a ser imputada ao Movimento como justificação de sermos
terroristas, a exemplo do que se
passou no HUAMBO no caso Kalupeteka, onde o terrorismo
de estado falou mais alto.
7.º
Conforme relatos de
denuncias de populares, o regime de JES/MPLA esta a concentrar batalhões de
forças militarizadas, das FAA, Policia Nacional, Policia de Intervenção Rápida,
Policia da Guarda Fronteira, altamente equipadas, com grupos de cidadãos
Chineses dispersos nas matas, bem como um elevado número de efectivos do SINSE/SINFO na região de Lui,
Xá-Muteba, Cuango, Capenda Camulemba, Cafunfo, Cuilo, Caungula, entre as várias zonas, o que pode justificar
massacres a população Lunda Tchokwe, POR ISSO Apelamos a Comunidade
Internacional, a sociedade civil, as Igrejas, os Partidos da oposição, a ONU, a
União Africana, a União Europeia, as Organizações de defesa dos Direitos
Humanos a persuadir o Governo Angolano, a acções anormais contra inocentes, na
tentativa de semear medo, pânico e terror.
8.º
Em
nome da Paz, Liberdade e da Democracia, nós não queremos derramamento de sangue
inocente e crueldade que são métodos selvaticos dos tiranos, métodos já
condenados ao fracasso pelo mundo civilizado que, sob principio internacional,
concebeu as formas de resolução de conflitos quando há controvérsia de carácter
jurídico sobre um determinado território: Negóciação directa, Intermédiação, a
ONU e o Tribunal Internacional. Continuaremos a reafirmar a nossa disposição de
sempre ao “DIÁLOGO”, a busca de consensos para a Autonomia da Nação Lunda
Tchokwe.
Luanda, aos 4 de Maio
de 2015.-
COMITÉ
EXECUTIVO NACIONAL DO MOVIMENTO DO
PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE