terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Prisioneiros Politicos das LUNDAS, escreveram a grupos Parlamentares dos Partidos MPLA, UNITA, PRS e FNLA


Os Prisioneiros Politicos do Manifesto do Protectorado da Lunda, ilegalmente presos na cadeia da Kakanda ao abrigo do artigo 26 da Lei 7/78 – Crimes contra a Segurança do Estado, Lei já revogado em 2010 pela Assembleia Nacional de Angola, escreveram aos grupos Parlamentares do Partido MPLA, UNITA, PRS, FNLA, ND, aos Partidos sem assento parlamentar e ao Tribunal Províncial, Tribunal Constitucional, Procuradoria Geral da Republica, Provedor de Justiça e ao Tribunal Supremo.


O teor das cartas dos Prisioneiros Politicos das Lundas, tem haver com a situação carceraria ilegal que continua sem a resposta do Poder Judiciário Angolano e o silêncio dos senhores Deputados á Assembleia Nacional de Angola, sobre o conflito que expoletou da “QUESTÃO DA LUNDA”.


Estas cartas foram entregues as Delegações dos respectivos Partidos na cidade de Dundo, na Lunda-Norte e a Delegação do Ministério Publico naquela Província.


Um país democrático de direito, não pode ter presos politicos ou de consciência, enquanto os senhores DEPUTADOS continuam silenciosos como que no país não esta acontencendo absolutamente nada.


O silêncio dos Senhores DEPUTADOS, demonstra claramente a dependência deste órgão de Soberania, ao poder Executivo ou Partidário Governante. Este grupo detêm o poder de decisão no seio da Assembleia Nacional, que a usam por formas a protegerem os seus interesses e não da Nação no geral, traduz também um profundo sentimento liberalista, tornando-os reféns do Executivo e do Partido Governante, pela falta de coragem política de um DEBATE ABERTO E TRANSPARENTE na Assembleia Nacional sobre a questão.


Por outro lado, familiares dos Prisioneiros Politicos do Manifesto do Protectorado da Lunda, solicitaram a intervenção do Governador da Lunda-Norte, Ernesto Muangala, a qual dirigiram uma carta, se no prazo de 60 dias não haver solução dos seus ente queridos, iriam partir para uma Manifestação Pacifica junto do Pálacio do Governo na Província.