sábado, 16 de janeiro de 2021

SECRETARIO NACIONAL ADJUNTO DE MOBILIZAÇÃO E MARKETING E O SECRETARIO DE INFORMAÇÃO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE PRESOS NO CUANGO PELA POLICIA

 



 

Cuango, 16/01 – O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, convocou uma manifestação pacifica nos termos do artigo 47º da CRA, fez entrega com antecedência de 60 dias uma comunicação previa a Presidência da Republica de Angola, nos termos do mesmo artigo 47º, posteriormente, isto a partir do dia 6 de Janeiro de 2021, novas comunicações aos Governos do Kuando Kubango, Moxico, Lunda-Sul e Lunda-Norte, também nos termos do mesmo artigo 47º, tudo em conformidade com a lei deles.

 

O Governo da Lunda Norte, através da Administração Municipal do Cuango notificou Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, a não realização da manifestação no dia 30 de Janeiro de 2021, conforme havíamos convocado, evocando o Decreto Presidencial Nº 10/2021, de 8 de Janeiro, que actualiza as medidas excepcionais e temporárias a vigorar durante a situação de calamidade da COVID-19, carta datada de 15 de Janeiro de 2021, tivemos acesso a mesma as 14 horas do referido dia.

 

No mesmo dia 15 de Janeiro de 2021, pelas 18 horas, o regime ditatorial, no Município do Cuango fez deslocar uma viatura da Policia sem mandato da Autoridade da PGR de captura e sem crime imputado, prenderam o Secretario Nacional Adjunto de Mobilização e Marketing do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, senhor Paulo Jorge Kulinua e o Secretario de Informação Municipal do Cuango senhor Henrique Ylinga.

 

Quando no período matinal de 15/01/2021 os mesmos estiveram na administração já referida, a pedido daquela instituição para receber o documento que visava indeferir a realização da manifestação convocada para o dia 30 do mês e o ano em curso, invocando caso Covid 19 esquecendo se que a a reclamação de autonomia já dura 15 anos, e o Covid 19 é de ontem (2020).

 

Aliás o Decreto da Presidencial do Governo angolano sobre as medidas de prevenção não anula e nem substituir o direito de reclamar que está plasmado no artigo 47º da constituição angolana.

 

O que o Decreto Presidencial visa é diminuição do aparado populacional o que o movimento na técnica da sua organização para essa manifestação não pôs de parte.

 

Surpreendemente, é prendido as duas pessoas em casa do senhor Paulo Jorge Kulinua sem razões mesmo sabendo que falta mais 15 dias para realização da Manifestação, esta manha 16 de Janeiro de 2021, a mesma Policia voltou para vandalizar as casas do senhor Paulo Jorge Kulinua e do senhor Henrique Ylinga, tendo destruído uma série de documento e arrombado vários pertences das famílias, levaram consigo cadeiras, catanas, machado e enchadas, estes materiais para justificar que os mesmos tiveram resistência as Autoridades e que usaram estes meios para os ameaçar como sempre fazem a policia ditatorial.

 

É com as intimidações que o movimento cresceu. Essa não é a solução. Porque muitos Paulo e Henrique vão nascendo essa noite na Lunda e a Revolução vai continuar a sua marcha triunfal até a vitória final e a constituição do nosso Governo.

 

A solução da questão Lunda Tchokwe reclamada a 15 anos (2006-2021) é a negociação e a autonomia desejada um direito legítimo e natural.

 

 

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe apela ao senhor Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço, ao Presidente da Assembleia Nacional Fernando da Piedade Dias dos Santos, aos senhores Deputados e aos Presidentes dos Partidos Angolanos com assento Parlamentar e não só, a Comunidade Internacional, a ONU, a União Africana, a União Europeia, as Organizações de defesa dos direitos humanos e sobretudo ao nosso Protector Portugal (1885-1894/1975-2021), que o dialogo é a única saída entre Angola e a Lunda Tchokwe, se Angola é um estado democrático e de direito onde o cidadão tem o direito de escolha sem intimidações, a perseguição partidária e politica não resolve os problemas do nosso povo.

 

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