segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

GOVERNAÇÃO CÉPTICA DO MPLA NA LUNDA – SUL COMPROMETE A SAÚDE PÚBLICA DOS MUNICIPES DE SAURIMO COM ELEVADO NÚMERO DE MORTES DIARIOS


GOVERNAÇÃO CÉPTICA DO MPLA NA LUNDA – SUL COMPROMETE A SAÚDE PÚBLICA DOS MUNICIPES DE SAURIMO COM ELEVADO NÚMERO DE MORTES DIARIOS



 A Mediática governação do MPLA com o expoente Juvenil céptico compromete e decepciona na Lunda – Sul.


Numa governação onde o nepotismo sobressai, por indexação partidário, bastou ser nomeado, agora é a minha vez, começa o mito do palácio das mixórdias, a família fulano, ninguém quer saber aquilo que interessa a todos.


Aproximação familiar aos cargos público em posto de gestão financeiras, como gesto de garantir o pão e emprego a quem não tinha oportunidade de ter um salário alto, pois resolve-o indicando parente à cargo sectorial, não importa a qualidade de serviço a prestar à sociedade, e sem o mínimo receio de que arriscam à cadeia todos seus parentes que o rodeia, em caso de erros profissionais, tal como aconteceu com o ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santo em que o seu Filho, Filomeno Dos Santos Zenú encontra-se detido por pai ter lhe nomeado a um cargo que não devia ser “O FUNDO SOBERANO DE ANGOLA”.


De Saurimo estamos precisamente a referenciar. Onde desde o governador, vice-governadores e directores dos gabinetes têm muito a corrigir e não a iludirem sendo jovens mediáticos.


No hospital que nos anos 1970, era conhecido como Regional da “Lunda”, um dos melhores da sua época, hoje, onde escassez de médicos se faz moradia, os poucos que lá prestam serviços apresentam ser expatriado de origem Vietnamita, Cubanos e outros com as suas experiências profissionais que deixam a desejar; se não é com um telefone ligado a Internet na mão, têm nos seus consultórios defronte a parede colado catálogo de guião médico, sintomatologia das doenças e as dosagens dos respectivos medicamentos a ministrar aos pacientes.


Foi precisamente numa circunstância em que acompanhei a minha filha para a consulta percebi que no consultório havia uma paciente que aparentava ter dois anos ou menos, convulsionava depois da transfusão sanguíneo recomendada pela referida médica expatriada, que o consultou.


Numa emergência o pessoal da enfermagem informou a médica em serviço o sucedido, mais essa tinha que telefonar falando para alguém que lhe dava explicação a distancia, na sua língua, consultou Internet investigando para posteriormente intervir na paciente cerca de trinta minutos passaram; O tempo perdido levou a morte da criança, trinta minutos depois da carecida intervenção imediata do médico por via de telefone.


Estes expatriados, são na verdade médicos ou estudantes estagiários de medicina que vem terminar suas monografias aqui na Lunda? Como é possível um profissional de saúde com experiência tem de consultar na Internet ou chamar um outro médico distante para lhe orientar o que fazer com a patologia encontrada num paciente?

Em que país do mundo estamos, nós, o povo Lunda Tchokwe?


Este caso assisti pessoalmente no dia 2 de Janeiro de 2019, quando levei minha filha a referida “Clínica do Posto Médico do Bairro Tchizainga” em Saurimo…


Não queremos narrar apenas os factos sucessivos e diários, dessas mortes prematuras e quiçá prevenívéis. Que estão a fazer por dia 10 á 15 óbitos, sobretudo de crianças menores de 10 anos de idade em Saurimo.


É precisamente do centro de Saúde do Bairro Txizainga que atende pacientes provenientes de vários pontos da cidade de Saurimo e até mesmo dos outros três municípios da província da Lunda-Sul – Muconda, Dala e Cacolo.


As mortes diárias de crianças de zero a 10 anos, por diversas patologias, até as anemias, não espantam quem lá visita em 24 hora. E aqui chama-se atenção da senhora Ministra da Saúde Dra. Lutukuta que coloque uma equipe de inquerido permanente na Lunda – Sul, vera que em 7 ou 14 dias, essa realidade chocante chegar-lhe nos relatórios da equipe de inquerido, e assim, talvez o Governo tome medidas pertinentes para a saúde nesta província.



A ineficiência do pessoal clínico, em casos complicado aconselha os familiares levar seus doentes em casa, aos tratamentos tradicionais ou a postos médicos privados onde direita ou indirectamente são parte ou donos das mesmas clínicas, que também nada tem para oferecer.

Uma outra situação que chocou, com a sensibilidade pública, uma criança perdeu a vida por baixa hemoglobina, quando o pai com a receita na mão, procurava hipotecar o seu Bilhete de identidade a um desconhecido em troca que lhe creditasse 3 mil Kwanza para comprar os medicamentos de primeiro socorro, receitado pelo hospital mais sem sucesso, e o menor “sucumbiu” simplesmente porque o hospital não o socorreu por falta de medicamento. Isto aconteceu dia 28 de Dezembro de 2018, em plena quadra festiva.


Sobre saúde na Lunda-Sul, não é tudo, a conhecida cidade diamante, hoje tornou-se cidade da morte. Factos inacreditáveis são incomensuráveis.


GOVERNO DA LUNDA – SUL, ABANDONA IDOSOS A SUA SORTE


Não se sabe, se o que nessa terra se passa é eutanásia ou distanásia indesejado ou desejado, pelo Governo do MPLA que quer ver a população Lunda Tchokwe diminuída, por patologias ou de outras maneiras.


Um caso bem identificado numa família de três idosos, o senhor José Augusto Saiambo, aparenta ter 60 anos de idade, vive acamado há seis meses na casa de um outro casal de idosos, de 70 aos 75 anos de idade; desde que o mesmo foi diagnosticado diabético pelo hospital Provincial da Lunda-Sul em Saurimo.


O cidadão de tantas tentativas de consultas feitas nunca foi aceite o internamento, pelo facto do pessoal de saúde entender que a patologia é incurável, e este se encontra gravemente acamado impossibilitado de levantar, há quase dois meses, com “sinais olfácticos de putrefacção”, sem nenhuma assistência médica e medicamentosa, lutando entre a morte e a vida, simplesmente uma distanásia numa família sem possibilidades financeiras e sociais, desesperada da vida aguarda por ultimo suspiro se for uma eutanásia seria um alivio para este idoso abandonado pelo Governo Angolano na Lunda – Sul.


A família do idoso esta desesperada, numa província com o gabarito governativo de crer que as coisas vão bem na dinâmica desejada de corrigir o que está mal.


Trata-se dum cidadão residente na rua “D ou da GOAL”, Bairro Luavuri em Casa do senhor Benjamim, Reformado da empresa de transporte Lumeji, e quando falamos dessa realidade ninguém quer assumir; aonde esta o Governador Daniel Félix Neto?


Como abandonar um cidadão, idoso que na sua juventude também contribuiu nas FAPLA do MPLA que continua a governar?


O desafio é para os servidores públicos desta província, incluindo o “Novel” Governador que desmintam esta realidade. Ou será que não conhece este caso mediático do Idoso José Augusto Saiombo?


Negar assistência médica é negar o direito a vida e a protecção do cidadão? Porque não transferir o idoso José Augusto Saiombo para Luanda ou mesmo fora do país?


Por Ng Manuel em Saurimo