ACTIVISTAS DO MOVIMENTO DO
PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE CONSTITUIDOS ARGUIDOS
Os
quatro foram detidos no Cafunfo. São “cinco”
na realidade,trata-se dos activistas: Rui Lucas detido 4 de Janeiro, André
Zende, Zeca Samuimba, Kazenga Manuel e Acorintio Cajiji, rusgados nas suas
residências as 4 horas da madrugada do dia 22 de Março do corrente ano.
Quatro
membros do Movimento Protectoradoda Lunda Tchokwe detidos a 4 de Janeiro em
Cafunfo, na província da Lunda Norte, quando participavam numa manifestação,
foram formalmente indiciados no crime de tentativa de homicídio pela
Procuradoria da República no Dundo.
Pedro Lucas
(Rui Lucas), Zeca Samuimba, (falto citar Andre Zende) detidos durante a
manifestação, e Corintio Cagezy e Cazenga Manuel, presos durante as buscas de
madrugadas do passado dia 22 de Março, foram agora constituídos arguidos.
O presidente
do Movimento Protectoradoda Lunda Tchokwe diz que as detenções e acusações
foram encomendadas e fazem parte da estratégia do Executivo angolano para criar
medo e humilhar os angolanos.
José Mateus Zecamuxima desafia a
Procuradoria a dizer quem sofreu a tentativa de homicídio.
Os advogados
da Associação “Mãos livres”, de acordo com o seu presidente Salvador Freire,
debatem-se com recursos financeiros para suportar asdespesas de deslocação e
alimentação dos defensores fora da cidade de Luanda, mas garante que irão
defender os detidos depois da constituição da procuração.
Freire, que
não vê o Movimento como “um bicho de sete cabeças”, aconselha
o Governo a primar pelo diálogo com todas as sensibilidades do povo angolano,
sob pena de agravar o actual clima menos bom para a convivência pacífica e
harmonia nacional.
A VOA procurou,
sem sucesso, ouvir o sub-procurador do Dundo.
Autoridades
tradicionais e várias comunidades reafirmam a vontade de realizar novos
protestos.
Fonte VOANEWS