segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

COMUNICADO DE IMPRENSA DO VANDALISMO E BRUTALIDADE DA POLICIA ANGOLANA SOBRE MANIFESTANTES QUE EXIGIAM AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE




COMUNICADO DE IMPRENSA

DO VANDALISMO E BRUTALIDADE DA POLICIA ANGOLANA SOBRE MANIFESTANTES QUE EXIGIAM AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE



LUNDA, 25/02 – A manifestação pacifica convocada há sensível 40 dias para cá nos termos do artigo 47.º e da lei n.º16/91 de 11 de Maio, desde o dia 15 de Janeiro de 2018, com a comunicação previa ao gabinete do Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço, foi ontem vandalizada brutalmente pela Policia Angolana com seguinte resultado, mais 101 elementos presos, incluindo 19 feridos actualização de hoje 25 de Fevereiro, entre eles dois graves atingidos pelas balas e uma casa destruída totalmente.


Dos 19 feridos; o Sr Filipe Muvuma duas balas alojaram-se nas pernas, levou 32 pontos e o senhor Estevão Aroma, bala rachou a cabeça tento levado mais de 36 pontos corre o perigo de perder a vida (morto). 


As balas que atingiram o Sr Filipe Muvuma, foram disparadas pelos Agentes da policia no interior da Viatura que os transportaram do local da manifestação para a unidade.


A brutalidade do espancamento na Unidade da Policia de Cafunfo resultou em outros feridos de manifestantes perfazendo os 19 elementos, o verdadeiro desejo da Policia de Angola era de matar “os porcos tchokwe” conforme os comentários que os mesmos faziam enquanto torturavam.  Os feridos são: Filipe Muvuma, Lucas Brito Muacatende, Joaquim Domingos Muacombi, Isabel, Estevão Romano, Jacinta Gaby, Celina Tximona (ferido com 7 pontos), Rosalina Xatela, Evalina, Joaquina Domingos, Janete fiawana, Costa Kalwimbi, Andre Nzende (costelas), Adelino Paulo entre outros.


O quadro das detenções: 69 manifestantes em Cafunfo, dos quais 35 homens e 34 mulheres, 8 manifestantes no Cuango e 24 manifestantes em Capenda Camulemba, totalizando 101 manifestantes.


Durante o dia de ontem teve caça homem na localidade de Cafunfo e de Capenda Camulemba entre 17 horas e 0:00 horas, onde detiveram mais quatro cidadãos, a mãe e duas sobrinhas do Senhor André Zende cuja Residência foi totalmente destruída pela Policia e torturado brutalmente, também caíram na armadilha policial, senhora Joana Kambakomba, os netos Job Tximboji e Romano Itatxi respectivamente.


Em Capenda Camulemba, o senhor António Candido Muayenze, por ordem do Comandante Municipal da Policia senhor Abreu Muaco, ele mesmo presenciou a tortura brutal infligido ao senhor Muayenze, espancado nu com uma corda amarado aos seus órgãos genitais tendo havido sangramento nas orelhas do cidadão sem ter sido socorrido para o hospital.


Nesta brutalidade da Policia de Angola, o senhor MUAYENZE é neste momento a pessoa mais grave, com ferida na cabeça, continua deitado na cela sem assistência medica, sem alimentação. Aqui não se trata de espancamento brutal simplesmente, trata-se de exterminação do povo Lunda Tchokwe, não se compreende que um manifestante pacifico que não se rebelou com a autoridade no momento da sua detenção (caça homem em sua casa não se encontrava na manifestação), posta na Unidade da Policia deve ser espancado.


A brutalidade policial é aqui testemunhada por um agente da corporação: "É arrepiante como nós, enquanto órgão vocacionado para proteção da segurança dos cidadãos estamos a agir como se fôssemos terroristas ou uma organização criminosa”, Agente da PIR que pede para não ser identificado. "É mesmo muito doloroso ver como as pessoas estão a ser batidas, mesmo a sangrar, e os nossos chefes [comandantes] têm o prazer de ver e incentivar tudo isso. Vou abandonar a corporação por essas práticas".



Há também a lamentar a actitude reprovada de alguns Sobas afectos ao MPLA no Cafunfo, sobretudo, aproveitaram a ocasião para tirar satisfações a manifestantes que eles considera inimigos do Governo de Angola o colono da Lunda Tchokwe, assim, o Soba Mário Kamanguanda, deslocou na calada da noite em casa do membro do Protectorado Sr Henrique Manuel Cassule e o atacaram gravemente com mais 6 elementos.


Desde 1979 – 2017 da governação ditatorial e tirânica de José Eduardo dos Santos, agora sob João Manuel Gonçalves Lourenço, que o Lunda Tchokwe tem sido violentado, humilhado e assassinado, enquanto isso, o nosso povo civilizadamente tem respeitado as leis de Angola, que o Executivo do MPLA viola sistematicamente.


O mundo sabe que, no dia 15 de Janeiro e 1 de Fevereiro, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe escreveu carta ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço e o seu Ministro Ângelo Veigas Tavares anunciando a realização da referida manifestação á 24 de Fevereiro, o que covardemente o Executivo do Governo do MPLA tentou abafar, mantendo até ao momento mais de 101 presas nas Unidades Policiais do Cuango e Capenda Camulemba.


Vamos sim, colocar o assunto junto de instâncias internacionais devido a violações graves dos direitos humanos desencadeados pelo Estado angolano, que é membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. 


Sempre apelamos ao diálogo. A nossa luta foi sempre pacífica. Mas o Governo sempre usou a força da arma e outros meios violentos contra o 'Povo da Lunda Tchokwe'. Depois disso, não nos resta outra saída senão apresentar uma denúncia junto das Nações Unidas e da União Europeia, assim como junto na Organização da União Africana.


Ao nosso povo pedimos serenidade, a liberdade não se oferece, a liberdade conquista-se com sacrifício, porque a LIBERDADE – Direito ou condição de alguém dispor de si mesma, de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Condição do homem livre. Independente. Livre de pensamento e de seus actos sem coação, porque a liberdade custa caro, defende-la custa ainda mais caro.


Esta manifestação não será a primeira nem a última em 2018, pois dentro de 90 dias iremos novamente sair pacificamente às ruas para exigirmos o diálogo com o governo angolano e o estabelecimento da nossa autonomia (Povos Lunda Tchokwe lembrem o povo Israelita sob domínio Egípcio). Sobre repressão colonial a luta continua...


Luanda, aos 25 de Fevereiro de 2018.



Comitê Político do Movimento do Protectorado
Lunda Tchokwe


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

DENUNCIA: ADMINISTRAÇÃO DO CUANGO ORDENA POLICIAS PARA DISPARAR AMANHÃ 24 DE FEVEREIRO CONTRA MANIFESTANTES


DENUNCIA: ADMINISTRAÇÃO DO CUANGO ORDENA POLICIAS PARA DISPARAR AMANHÃ 24 DE FEVEREIRO CONTRA MANIFESTANTES



Fonte policial do Comando Municipal do Cuango, que pediu anonimato disse hoje que, o Administrador do Cuango Sr Quicango autorizou a policia local disparar contra manifestantes amanha dia 24 de Fevereiro de 2018.


A informação é fidedigna, pois são vários canais que estão a dar conta do assunto. Neste presente momento, militares, policia de Intervenção Rápida, Policias da Guarda fronteira e elementos das FAA estão espalhados nas matas e na periferia de Bairros do Cuango e Cafunfo.



A Comunidade Internacional e Angolana no geral acompanharam a entrega da carta de comunicação previa sobre manifestação pacifica para o dia 24 de Fevereiro, ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço e ao Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares respectivamente no dia 15 de Janeiro e no dia 1 de Fevereiro de 2018.


Nos termos da Lei N.º 16/91 de 11 Maio,  o Gabinete do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, autorizou a realização da Manifestação em toda a extensão Lunda Tchokwe conforme a carta do Movimento do Protectorado, qualquer reação armada contra indefesos é crime e extermínio contra o povo TCHOKWE....


Outrossim, o Comandante Municipal do Cuango, acaba de convocar o Secretario Regional do Protectorado para ir no comando com o objectivo de o advertir para não realizarem a manifestação a escassos 24 horas da realização da mesma, no entanto, esta mesma policia tem as copias das cartas...


Denuncia em actualização continua...



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

MANIFESTAÇÕES PARA EXIGIR AUTONOMIA A LUNDA TCHOKWE UM DIREITO NATURAL DO POVO TCHOKWE TEM LUGAR SESTE SÁBADO 24 DE FEVEREIRO


MANIFESTAÇÕES PARA EXIGIR AUTONOMIA A LUNDA TCHOKWE UM DIREITO NATURAL DO POVO TCHOKWE TEM LUGAR SESTE SÁBADO 24 DE FEVEREIRO


 Movimento do Protectorado convocou uma manifestação pacifica e popular para o dia 24 de Fevereiro de 2018, em toda a extensão do REINO LUNDA TCHOKWE: Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, incluindo os municípios.


Esta manifestação foi precedida de duas cartas enviadas no dia 15 de Janeiro para o senhor Presidente da Republica de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço e ao senhor Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares no dia 1 de Fevereiro, para ambas as entidades os comunicarmos da referida manifestação nos termos do artigo 47º da constituição.


Nos termos da Lei de Manifestação, o Gabinete do Presidente da Republica deveria nos ter notificado em caso da negação da realização da Manifestação num período de 72 horas após a recepção da carta que o Protectorado enviou, não aconteceu até hoje, passados 34 dias nem o senhor Ministro do Interior nada disse a respeito.


Neste sentido e de acordo com a Lei N.º 16/91 de 11 de Maio, a Manifestação convocada para o dia 24 de Fevereiro de 2018 esta devidamente autorizada.




“MESMO QUE TENHA DE APODRECER NA PRISÃO, NÃO VOU ACEITAR SER ESCRAVO”


“MESMO QUE TENHA DE APODRECER NA PRISÃO, NÃO
VOU ACEITAR SER ESCRAVO”

Este texto foi publicado no dia 26 de Janeiro de 2010: “O padre Casimiro Congo, defensor da autodeterminação daquilo a que o regime angolano do MPLA chama de província, Cabinda, disse hoje em Bruxelas que vai regressar a Angola, mesmo correndo o risco de ser preso (tal como todos aqueles que contestam as teses do MPLA, porque não aceita “exílios forçados” e quer prosseguir a luta “lá dentro”.

Por Norberto Hossi

O padre Jorge Casimiro Congo, que tem previsto regressar em breve a Luanda após uma passagem pela Europa, falava à margem de uma mesa-redonda sobre direitos humanos em Cabinda, organizada pela eurodeputada Ana Gomes, que deu conta de rumores em Angola segundo os quais o clérigo poderá ser preso, na sequência da recente série de detenções de figuras da sociedade civil do enclave.


“Eu espero tudo, mas eu já disse que eu não aceito, não aceito mesmo – e é isso que eu digo aqui neste lugar onde se dignifica o Homem (Parlamento Europeu) -, não aceito o exílio forçado. Já chegam os exílios. Eu vou fazer a minha luta lá dentro”, declarou o padre Congo.


‘Há uma coisa que eu aprendi na minha vida, e quem me ensinou isso foi o falecido Bispo D. António, do Porto: diante de Deus, de joelhos; diante dos homens, de pé. Eu aprendi a estar de pé e vou estar de pé diante de qualquer homem, jamais me ajoelharei. Mesmo que tenha de apodrecer na prisão, eu não vou aceitar ser escravo de um homem igual. Não, esse tempo já passou’, reforçou.


De acordo com o clérigo, a recente série de detenções de figuras ligadas à autodeterminação de Cabinda não está relacionada com o ataque contra a selecção de futebol do Togo, sendo esse episódio, que admitiu ser ‘infeliz’, apenas um pretexto para concretizar planos antigos.


“Foi talvez o que deu azo a muitos projectos antigos. Há muito tempo que estão sobre nós. Não há espaço de cidadania em Cabinda (…) Eu creio que se não se tomar uma medida que esteja um bocado fora da lógica do petróleo, nós estamos mesmo para desaparecer’, disse.


Por fim, o padre Jorge Casimiro Congo lamentou também a posição do Governo português, de condenar apenas o que classificou como um ataque terrorista durante a Taça das nações Africanas (CAN), afirmando que “Portugal é o ultimo a falar, não deve ser o primeiro a falar” sobre o enclave.


“Portugal é que é o culpado do que acontece em Cabinda. Não nos aceitou, traiu-nos”, disse, referindo-se ao processo de descolonização de Angola.


O clérigo afirmou, no entanto, ter esperança de que no futuro haja “governos portugueses com mais calma para ver este problema”, porque acredita “que há partidos que começam a levantar a cabeça” e surgirão figuras que fiquem “acima de quaisquer negociatas, de petróleo, ou de mão-de-obra que tem de ir para Angola”.


Enquanto Cavaco Silva faz questão de dizer que Angola se estende de Cabinda ao Cunene, quase dando a entender que a História de Portugal só começou a ser escrita em Abril de 1974, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, diz que “Portugal não tem nada a ver com a questão de Cabinda que é um assunto de soberania angolana”.


Não admira, por isso, que muita da Imprensa lusa seja apenas correia de transmissão da verdade oficial que, ainda por cima, revela um consenso entre os principais donos políticos do país.


Por alguma razão D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas portuguesas, lamenta que a comunicação social portuguesa e internacional continue sem dar a devida atenção ao que se passa em Cabinda.


Recorde-se que Francisco Luemba, um proeminente advogado e antigo membro da extinta organização dos Direitos Humanos Mpalabanda, foi detido no dia 17 de Janeiro e acusado de crimes contra o Estado, em conexão com a publicação de um livro em Portugal («O Problema de Cabinda Exposto e Assumido à Luz do Direito e da Justiça»), em 2008, que as autoridades alegam agora incitar à violência e rebeldia.


Também o Padre Raul Tati, foi detido no dia 16 de Janeiro e acusado dos mesmos crimes, enquanto Belchoir Lanso Tati, outro antigo membro da Mpalabanda, foi detido a 13 de Janeiro, também acusado de crimes contra o Estado.”


No dia 18 de Abril de 2004, o Notícias Lusófonas dizia em manchete: «Padre Congo está na mira dos militares de Luanda».


Vejamos, na íntegra, o texto:


«Como indiciara o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Agostinho Nelumba “Sanjar”, ao afirmar que não há guerra em Cabinda e que as acções de banditismo no enclave são fomentadas pela Igreja Católica, a repressão aos representantes religiosos está em marcha.


Este fim-de-semana indivíduos armados entraram na residência das Irmãs Diocesanas à procura do padre Jorge Casimiro Congo, o sacerdote católico local mais detestado pelas FAA por defender o que o seu povo quer – a independência.


Alertados para a «democrática, constitucional e legal» invasão, o bispo D. Paulino Fernandes Madeca e o vigário-geral da diocese, padre Raul Tati, alertaram o comandante militar da região, general Marques Correia Banza, que se deslocou ao local para ver que, afinal, os intrusos já lá não se encontravam.


Embora as notícias sejam escassas, estas violações estão a ser constantes e correspondem, de acordo com fontes da resistência cabinda no exterior contactadas pelo Notícias Lusófonas, à intenção dos Serviços de Informação (Sinfo) do regime angolano prender o padre Congo, o mais independentista dos 19 sacerdotes da região.


Segundo o jornalista Jorge Heitor, do jornal português Público, a Igreja Católica não crê que quem entrou em casa das freiras tenha sido um par de marginais a agir por conta própria, mas antes alguém mandatado pelos serviços secretos de Luanda ou pelas FAA, para neutralizar o padre Congo; ou, pelo menos, para intimidar os que defendem um projecto único e global para a autodeterminação de Cabinda.


Fontes políticas em Luanda revelaram, entretanto, ao Notícias Lusófona que correm sérios rumores de que as FAA vão levar a cabo «muito em breve» acções militares para calar a voz dos representantes da Igreja Católica em Cabinda. Acrescentam, aliás, que o Governo de Eduardo dos Santos está, paralelamente, a usar a diplomacia para junto da Santa Sé tentar calar a discordância dos prelados cabindas.


O secretariado-geral da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) distribuiu na sexta-feira uma nota em que defende uma Plataforma na qual estivessem, nomeadamente, os sacerdotes e a Associação Cívica Mpalabanda, recentemente constituída.»



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO PRESIDENTE DE ANGOLA VISITARÁ (LUNDA-SUL), PRECISAMENTE EM CATOCA O TESOURO DOS CORRUPTOS ANGOLANOS


JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO PRESIDENTE DE ANGOLA VISITARÁ (LUNDA-SUL),  PRECISAMENTE EM CATOCA O TESOURO DOS CORRUPTOS ANGOLANOS


Saurimo, 12/02 –  João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente de Angola, é esperado com expectativa no Kimberlite de Catoca para onde vai às próximas horas visitar uma exposição de diamantes explorados naquele Kimberlite sob a capa de que ele vai à visita aos munícipes de Saurimo, Lunda – Sul ao invés la ir constatar o nível da pobreza extrema reinante, deixado pelo seu companheiro do Partido José Eduardo dos Santos, nada disso, sua visita e propósito é meramente objectiva – o diamante.




CATOCA  existe a mais de 25 anos, em 2016 produziu mais de 14 milhões de quilates de diamantes, nos últimos seis meses foram encontrados diamantes acima de mais de 500 quilates, tal como a mina de Lulu no Município de Capenda Camulemba.


João Manuel Gonçalves Lourenço vai visitar exactamente a mesma sala de exposições de diamantes de Catoca que no passado José Eduardo dos Santos visitou e levou as maiores JOIAS havidas naquele momento.


Uma equipe de especialistas chineses em construção foi contratada para fazer obras de beneficiação da referida “Sala de exposição de diamantes de Catoca” para condignamente receber o cidadão João Manuel Gonçalves Lourenço nas vestes de Presidente de Angola.


O interesse maior dos Governantes do MPLA na Lunda é a sua riqueza, por isso é que se dá tanta importância de um Presidente priorizar visitar a mina de Catoca que ele conhece há tantos anos ao invés de visitar a desgraça do povo para se encontrar as soluções, por exemplo; o Hospital Provincial e sua Maternidade, a vergonha do edifício “Antigo Magistério Primária de Saurimo” agora transformada numa das Faculdades da Universidade Lueji Akonde com sede em Malange, a precariedade dos Bairros periféricos de Saurimo: Luavuri, Santo António ou Sambukila, Terra Nova ou vulgo Bairro Tchizainga e porque não visitar a ponte do rio Muangueji da estrada que o levará ao Kimberlite de Catoca ou estrada 230 troço Malanje, Saurimo, Luena e Dundo e visitar a “MORGUE DE SAURIMO” para aperceber-se das mortes do povo Lunda Tchokwe por falta de um  “PARACETAMOL” ou uma simples bolsa vazia de sangue?


Será que esta visita é para os técnicos que o acompanham poderem anunciar o lançamento da primeira pedra do arranque do caminho de ferro para a Lunda Tchokwe que prometeu durante a campanha eleitoral de 2017 Ou do inicio da construção da centralidade habitacional que prometera?   O senhor Presidente JLO vem à Saurimo tentar resolver o diferendo entre o Governador Ernesto Tchitekulo com o 1.º Secretario Provincial do MPLA Nelumba que está interferindo na disputas de chefia do governo da Lunda – Sul? Ou simplesmente para visitar o diamante de Catoca?


Não deveria ser assim senhor Presidente!..



Visitar CATOCA é uma vergonha, esta primeira visita de João Manuel Gonçalves Lourenço na Lunda - Sul onde muitos sabem que o MPLA saiu “zero voto” em Agosto de 2017 nas eleições gerais que o catapultaram ao cargo de Presidente de Angola e Cabeça de Lista de seu Partido, é sempre aconselhável fazer uma política limpa, transparente, mais clara, servindo somente interesses da população não apetites pessoais ou de grupos de indivíduos do Partido, num território onde o povo espera que tudo se corrija, só de saber  que somente em Saurimo, a capital da província da Lunda-Sul 400 barracas de chapas sem carteiras para mal formar os filhos dessa terra e uma gama de obras inacabadas e 70% das instituições públicas do Estado trabalha em residências e anexos privados afectos aos corruptos desse mesmo regime. 


O Governo angolano em mais de 40 anos de independência não conseguiu construir Residências de 30.000,00 USD  cada para escritórios, enquando foi capaz de comprar V8 que custaram mais de 150.000,00 USD do erário publico.


O interesse pelo “Diamante da Lunda” para se fazerem ricos em pouco tempo sempre falou mais alto a elite que governa Angola incluindo a colônia da Nação Lunda Tchokwe.  


Por Samajone em Saurimo




segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

FONTE DA PRESIDENCIA DA REPUBLICA DE ANGOLA DENUNCIA MANOBRA PERIGOSA DE JSE/JLO MPLA EM NEGOCIAÇÕES SECRETAS COM ELEMENTOS ISOLADOS DO PROTECTORADO E COM ALGUMAS INDIVIDUALIDADES DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE


FONTE DA PRESIDENCIA DA REPUBLICA DE ANGOLA DENUNCIA MANOBRA PERIGOSA DE JSE/JLO MPLA EM NEGOCIAÇÕES SECRETAS COM ELEMENTOS ISOLADOS DO PROTECTORADO E COM ALGUMAS INDIVIDUALIDADES DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE



Luanda 11/02  – De acordo com a fonte, o BP do MPLA e a Casa da Segurança do Presidente da Republica com a conivência do Próprio Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço e a beneplácito do Presidente do Partido José Eduardo dos Santos, terá iniciado desde Novembro de 2017, uma série de encontros secretos com alguns elementos isolados afectos ao Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, incluindo nesta, alguma Autoridade do Poder Tradicional a quem tem transmitido a falsa vontade de negociar o processo Lunda o qual o movimento do protectorado reivindica; O MPLA desnorteadamente pretende criar instabilidade e divisão no movimento, a semelhança da FLEC em Cabinda.


Recentemente realizou encontros secretos com alguns vende pátrias filhos Lunda Tchokwe, com os quais o SINSE, informam aos seus interlocutores para se manterem as sigilosamente calados com as informações a esperança de em breve trecho, o Governo negociar com tais e deixar fora da corrida a Liderança do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, de tal forma os mesmos unir-se-á pouco a pouco as hostes do MPLA colaborando em certa medita com os serviços de segurança e ordem interna do mesmo regime que a todo o custo quer continuar açambarcar os recurso natural do povo Lunda e manter o neocolonialismo.


O mais agravante esses elementos estão percorrendo aldeias e Sanzalas nas Lundas, fazendo se passar como sendo os legítimos escolhidos para negociar o processo e sendo contra a Liderança do Presidente  actual Zecamutchima ao Movimento do Protectorado, com a desinformação as populações Lunda-Tchokwe de que eles são os únicos a serem recebidos pelo presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço e  pelo o MPLA afim de negociar o processo Lunda Tchokwe.


Desnorteadamente, a velha táctica de o MPLA dividir para reinar, usando do obscurantismo e da fraca capacidade intelectual, ético e moral de que se dispõe o nosso povo, e, assim o MPLA engendra a sua macabra marca de que há no interior da Lunda Tchokwe vários elementos e não encontra o interlocutor válido com quem negociar MPLA escamotear a verdade, com a criação fictícia de elementos inocentes, nocivos, fantasmas que tem como objectivo tentar abafar o processo e gorar a vontade do povo Lunda Tchokwe.


JES/JLO e o MPLA estão a brincar com a Autoridade do Poder Tradicional e a Comunidade Internacional, a ONU, a União Africana, a União Europeia que tem insistindo ao Governo Angolano para dar exemplo em África negociando com o Movimento do Protectorado, deixar de fazer jogos de “Role” ou de Coelho e o hipopótamo.


Na pratica e de acordo com o denunciante anônima da Presidência da Republica, elementos do SINSE terão ludibriado e instrumentalizado, alguns indivíduos pertences às Autoridades do Poder Tradicional, mormente aqueles junto do Muatchissengue Watembo o Rei Dumba Mwakawewe, outros interno bem identificado e alguns... Sob controlo fechado do SINSE e Casa da Segurança do Presidente a protagonista da manobra.


LUNDAS VENDEM-SE AO JES/JLO MPLA


Ate aqui não se entende de que ponto as Autoridade Tradicional é parte de negociata secretas com um Governo que se diz importante em Africa em  processo político e jurídico inicialmente reivindicado por um movimento cuja Liderança sobejamente reconhecida tanto em Angola como pela Comunidade Internacional, processo sério com implicações cientificas e diplomáticas, econômicas entre os vários componentes; será que o MPLA quer ter guerra civil na Lunda Tchokwe a exemplo da Conferência dos Grandes Lagos que mediou e desconseguiu?..


O MPLA esta abrir uma ferida na Lunda Tchokwe que depois não irá ter medicamentos para curar, ao tentar negociar secretamente com pessoas incertas de grupos étnicos e familiares que não é sua função nem obrigação sendo que, o MPLA uma organização ilegal e colono neste território, é tentar jogar o Bangala contra o Songo, o Muluba contra o Lutchaze, o Nganguela contra o Tchokwe, o Lunda contra o Minungu, o Mbunda contra Xinge, intrometendo-se nas famílias, o Muamboma contra Muatchissengue, o Tchinhama contra Kaita Tembo, o Muazaza contra Muakanhica ou Muambumba, etc., etc..


É preciso ter memória curta para um filho Lunda Tchokwe cair no aventurerismo do MPLA que já descartou muitas facções criadas no seio de muitos Partidos da oposição (UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA entre varias formações políticas) e nas organizações da sociedade civil incluindo Igrejas ao longo dos últimos 43 anos da independência de Angola.


O MPLA já ludibriou grandes figuras da Sociedade e depois os levou na lama, enganaram Jornalistas, Advogados, Deputados, Padres, Estudantes, formadores de opiniões e até médicos, disso o MPLA é mestre e doutorado para mentes fracas e famintas sem patriotismo, pois o MPLA não levou aos poderes nenhuma dessas pessoas que enganou e sujou, então porque cair em tentação do MPLA?..


O MPLA e a Sociedade Angolana dizem que o Povo Lunda Tchokwe, tem sempre bons projectos e começam muito bem, mais que, nunca chegam ao fim com os projectos que se propões a executar, mas o MPLA esquece que é ele quem é o estrangulador dos projectos Lunda Tchokwe...



quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

GOVERNO DO PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO ORDENA REPRESSÃO POLICIAL A MANIFESTAÇÃO CONVOCADA PELO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARA O DIA 24 DE FEVEREIRO DE 2018

GOVERNO DO PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO ORDENA REPRESSÃO POLICIAL A MANIFESTAÇÃO CONVOCADA PELO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARA O DIA 24 DE FEVEREIRO DE 2018


LUNDA –SUL, 7/2018 - Governador Ernesto Kitekulo ameaça com repressão policial a manifestação convocada pelo Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe para o dia 24 de Fevereiro de 2018. Esta manhã, os organizadores da Manifestação para a Província da Lunda - sul foram ameaçados no Guichete do Governo Provincial e no Comando da Policia Nacional em Saurimo quando procedia com a entrega da cópia da Carta que o Movimento endereçou a Presidência da Republica comunicando a realização da referida manifestação, o acto da entrega da carta a Presidência teve  lugar no dia 15 de Janeiro.


Os mesmos também receberam ameaças no Comando Provincial da Policia Nacional da Lunda – Sul, que se recusaram de receberem as cópias da carta de comunicação previa entregue em Luanda ao Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço. A  policia disse que qualquer movimentação no dia 24 de Fevereiro de 2018, terá conseqüência graves e que não irão se responsabilizar do que vier acontecer.


No dia 1 de Fevereiro do corrente, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe escreveu uma carta ao Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares exactamente para comunicar da realização pacifica da Manifestação no dia 24 de Fevereiro, ou seja, o senhor Ministro do Interior é o responsável na realidade de comunicar  os seus Delegados do Ministério a nível daquele  território: Kuando Kubango, Moxico, Lunda Norte e Sul.


Por outro lado, desde o dia 15 de Janeiro de 2018, passados 22 dias, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe não recebeu qualquer indicação da parte do Gabinete do Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço, de que teria rejeitado a realização da Manifestação Pacifica convocada para o dia 24 de Fevereiro de 2018, ou seja, tudo esta em conformidade com os artigos 3.º, 6.º e 7.º da Lei N.º 16/91, de 11 de Maio.


Senhor Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, Partidos na oposição em Angola incluindo o MPLA, Corpo Diplomático e a Comunicação Social, sociedade no geral, há razões plausíveis de o Governo Angolano começar com ameaças de repressão brutal policial se os manifestantes aparecerem na rua no dia 24 de Fevereiro?..






sábado, 3 de fevereiro de 2018

FOI ENTREGUE UMA CARTA DE MANIFESTAÇÕES PARA O DIA 24 DE FEVEREIRO DE 2018 NA LUNDA TCHOKWE AO MINISTRO DO INTERIOR DE ANGOLA ANGELO VEIGAS TAVARES

FOI ENTREGUE UMA CARTA DE MANIFESTAÇÕES PARA O DIA 24 DE FEVEREIRO DE 2018 NA LUNDA TCHOKWE AO MINISTRO DO INTERIOR DE ANGOLA ANGELO VEIGAS TAVARES


Na sequência da convocação de uma Manifestação Pacifica para o dia 24 de Fevereiro de 2018 na Lunda Tchokwe: Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, promovida pelo Movimento do Protectorado, foi entregue uma Carta com a cópia da previa comunicação de 15 de Janeiro do corrente ano ao Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço ao Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares no passado dia 1 de Fevereiro.


A Carta ao Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares, é para lembrar que a Lei n.º16/91, de 11 de Maio, artigo 3.º Liberdade de exercício do direito de reunião e de manifestação. Que “todos os cidadãos têm o direito de se reunirem e manifestarem livre e pacificamente, em lugares públicos, abertos ao público e particulares, independentemente de qualquer autorização, para fins não contrários á lei, á moral, á ordem e tranquilidade públicas e aos direitos das pessoas singulares e colectivas”, que no seu artigo 6.º - Comunicação e as alíneas 1, 2, 3 e 4 respectivamente, o Movimento do Protectorado fez entrega antecipada da referida comunicação a Presidência da Republica desde o dia 15 de Janeiro, até o dia 24 de Fevereiro serão 39 dias, que o artigo 7.º da mesma lei n.º16/91 não proibiu a realização da Manifestação, n.º 1 e 2, portanto a manifestação  esta autorizada superiormente pelo Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço, não poderá haver impedimento por parte da Policia Nacional ou detenção de manifestantes, salvo se estiverem a cometer algum crime.


 Não é responsabilidade do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe escrever ao Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares a comunicar-lhe a realização da Manifestação para o dia 24 de Fevereiro, a nossa acção é simplesmente complementar, a comunicação a autoridade local é da competência da Presidência da Republica a quem dirigimos a prévia comunicação em  conformidade com o n.º 2 do artigo 47.º da constituição angolana e o previsto no artigo 6.º da Lei de Manifestação, ou seja, cumprimos com os pressupostos da Lei n.º16/91, de 11 de Maio, publicada no Diário da República n.º 20, I Série.


Ao Ministro do Interior Ângelo Veigas Tavares, lhe comunicamos por intermédio da Carta que entregamos ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço no dia 15 de Janeiro, a de que a manifestação será pacifica e sem armas não se tratará de criar anarquia, violência, vandalismo ou de comportamentos extremos e radicais de tipo xenofobia, por isso não veremos a razão de a Policia Nacional, Policia de Intervenção Rápida sob responsabilidade do Ministério do Interior e do Comando da Policia Nacional ou Forças Armadas Angolanas que ao invés de proteger a Manifestação usarem armas de Guerra contra a população indefesa Lunda Tchokwe como aconteceu em 2017 com o balanço de mais de 120 presos, 38 feridos e um morto na região do Cuango.



Finalmente o nosso povo vai a rua no dia 24 de Fevereiro de 2018 para Manifestação Pacifica a fim de exigirmos Autonomia Lunda Tchokwe como Escócia e a Policia irá sim proteger os manifestantes.






NA LUNDA NORTE JOÃO LOURENÇO O PRESIDENTE DE ANGOLA DESAUTORIZA MARCHA POR AUMENTO DOS PREÇOS DE BILHETES DA TAAG, NADA MUDOU NO REINO DO MPLA NA LUNDA TCHOKWE

NA LUNDA NORTE JOÃO LOURENÇO O PRESIDENTE DE ANGOLA  DESAUTORIZA MARCHA POR AUMENTO DOS PREÇOS DE BILHETES DA TAAG, NADA MUDOU NO REINO DO MPLA NA LUNDA TCHOKWE



As autoridades provinciais da Lunda Norte recusaram hoje autorização para uma marcha contra o aumento do preço dos bilhetes pela companhia aérea angolana, TAAG, prevista para amanhã, sábado. Por estas bandas nem as moscas mudaram…


Em causa está a realização para este sábado de uma marcha, organizada por um grupo de cidadãos da província da Lunda Norte, para protestar contra o facto de a TAAG ter subido o preço dos bilhetes de passagem, a única via actualmente de ligação daquela circunscrição com o resto do país, tendo em conta o mau estado das estradas.

Como nota prévia, a carta do governo provincial da Lunda Norte (bem ao estilo do que foi praticado pelo anterior Presidente da República, José Eduardo dos Santos) refere que a problemática do aumento dos preços dos bilhetes de passagem aérea da TAAG foi já objecto de pronunciamento público dos responsáveis desta companhia, tendo ficado claro que vão ser desenvolvidos estudos de mercado com vista à sua revisão, como uma matéria de natureza conjuntural que se estende a todo o país.

Em declarações hoje à agência Lusa, Roberto da Conceição, funcionário público e promotor da marcha, referiu que foi comunicada, na quarta-feira, ao governo da província a realização do acto, que deveria culminar com a entrega de uma petição de repúdio à TAAG pelos altos preços praticados pela companhia.

O governo da província da Lunda Norte apresenta ainda como razão a omissão por parte dos promotores da marcha dos dados referentes à sua morada, o que contraria o estipulado por lei.

“Assim, o Governo Provincial da Lunda-Norte vem por este meio informar aos subscritores que a petição não reúne os requisitos exigidos, pois não foram supridas as insuficiências constantes no artigo 6º, nº 3, da lei em referência, pelo que recomendamos a observância rigorosa do que nesta se contém”, lê-se na carta.

Se ao menos fosse uma marcha de apoio ao MPLA…

Roberto da Conceição informou que, em função dessas anomalias, uma nova carta será remetida na segunda-feira, com as devidas correcções, ficando assim a marcha transferida para o sábado da próxima semana.

Segundo Roberto da Conceição, é bastante alto o preço agora estipulado para o bilhete de passagem, que mais do que duplicou, e não se coaduna com o nível de vida actual da população daquela província diamantífera angolana.

“De acordo com o estilo de vida que a população tem cá na província não ajuda muito essa subida dos preços, aliado ao facto de a empresa MACON (transportadora rodoviária) ter suspendido, temporariamente, as viagens para o leste do país, devido ao péssimo estado das vias. Isso dificultou de uma forma enorme o desenvolvimento da província”, lamentou.

O promotor da marcha referiu ainda que não há alternativas para se verem ligados à capital do país. “Somente a TAAG é que tem nos ajudado para transitar da Lunda Norte para Luanda, em questões de tratamento, férias, formação, compras”, referiu.

Acrescentou que a passagem, ida e volta, do Dundo para Luanda tem agora o custo de 84 mil kwanzas, contra os anteriores 34 mil kwanzas, apenas para uma viagem.

Na quinta-feira, o subdirector de vendas da TAAG, António Bartolomeu, referiu que a companhia está a fazer um estudo a pedido dos governos provinciais para baixar os preços, medida que visa responder às reclamações dos clientes.

As passagens nas rotas domésticas da companhia registaram um aumento no princípio do ano, devido à depreciação da moeda nacional, tendo o kwanza sofrido uma queda de 28%, o que obrigou ao reajuste dos preços.

Folha 8 com Lusa