segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

LIGAÇÕES MÁFIOSAS ANGOLA-RUSSIA-CHINA-BRASIL –PORTUGAL COM A ELITE GOVERNATIVA ANGOLANA


LIGAÇÕES MÁFIOSAS ANGOLA-RUSSIA-CHINA-BRASIL –PORTUGAL COM  A ELITE  GOVERNATIVA ANGOLANA
AS MÁFIAS (1ª PARTE)


Em Angola mesmo antes da independência em 1975, sempre existiram portugueses mafiosos candongueiros e kamanguistas que fizeram fortunas negociando em diamantes. Durante estes últimos 40 anos muitos milionários surgiram do dia para a noite em máfias organizadas quer ao nível governamental ou civil que de forma corrupta e ilícita fizeram fortunas multimilionárias.



Na sua grande maioria e ao nível governamental o dinheiro foi proveniente de comissões na compra de armas, e negócios baseados no petróleo, noutros patamares mais baixos no trafico de diamantes ou na construção civil. 



No cimo da hierarquia nobiliárquica estão incluídos o Rei Sol e toda a sua família, conjuntamente com alguns generais, tais como Kopelipa e Kangamba e ao nível civil Manuel Vicente e outros figurões pertencentes ás elites que gravitam na esfera do poder político governativo. Das várias máfias existentes no país temos a Angolana, Russa, Portuguesa, Brasileira Chinesa e Libanesa as quais operam em mercados diferentes mas todos elas à margem das leis, tendo até ultimamente os chineses enveredado por sequestros onde exigem resgates, roubos e assassinatos, criando um clima de insegurança generalizado. 



No cimo do organograma político e mafioso mais rentável temos a China, a qual em colaboração com membros do governo angolano nas negociatas petrolíferas sonegam ao povo angolano milhões de dólares em “luvas” para enriquecimento próprio. 


O negócio das armas com o Russos já foi mais rentável do que é hoje, pois Angola está bem fornecida e o clima de paz ajuda a que os gastos com a compra de armamento já não sejam tão vultuosos. Contudo na Primavera de 2009 decorreu em Paris um julgamento sem acusados angolanos, mas entre os 40 arguidos figuravam personalidades algumas de primeiro plano da vida política Francesa. 


Nestas negociações da venda e compra de armamento russo feita pelo Governo Angolano a Falcone e ao seu sócio, o franco-russo-israelita-canadiano Arcadi Gaydamak, em território Francês sem autorização deste Governo o que deu origem a investigações e mais tarde a um julgamento. 


Nas audiências do 'Angolagate', o tribunal revelou somas em dinheiro estonteantes: Só o Presidente angolano José Eduardo dos Santos e seus próximos terão recebido à volta de 140 milhões de dólares. 


Muito embora tivesse ficado provado que 80 milhões de dólares tivessem sido distribuídos pelo franco-brasileiro-angolano Pierre Falcone estes contemplaram José Eduardo dos Santos, sua família e a personalidades muito próximas do Presidente angolano. Contudo estes valores não foram incluídos pela acusação no julgamento. 


A soma, depositada inicialmente em bancos luxemburgueses, está ligada à renegociação da dívida angolana à Rússia em negócios de fornecimento de armamento nos anos 90, As transferências foram, no entanto, citadas no âmbito das relacionadas com a venda de armas Em 2004, numa entrevista Pierre Falcone confirmou ter aberto duas contas de "sobrevivência” no valor de muitos milhões de dólares para casos de urgência" relacionadas com a renegociação da divida angolana à Rússia, dizendo: "Eram fundos secretos postos à disposição do Governo, e outra foi um empréstimo pessoal e particular – quando a guerra estava num momento crucial e eu quis ajudar". 



É óbvio que essas duas contas não passavam de dois grandes sacos azuis, tendo na altura, Falcone confirmado que, com os juros, uma das contas atingiu mais de 50 milhões de dólares. 


Todos nós sabemos que estes valores eram provenientes de comissões pagas ao governo angolano pelas negociatas feitas com a venda de armamento. No que diz respeito ao 'Angolagate', o tribunal evocou um total de 54 369 milhões de dólares transferidos, alegadamente, em benefício de Eduardo dos Santos e de diversos outros angolanos. Segundo a acusação, o dinheiro destinado ao Presidente angolano teria ido parar a contas em nome de uma sua filha e de uma sociedade do Panamá. 


Além das transferências, o tribunal citou ainda prendas diversas a Eduardo dos Santos e outros angolanos num valor global de 4,26 milhões de euros. Entre as prendas figuram, por exemplo, um carro blindado no valor de 350 mil euros para o Presidente, despesas em grandes hotéis, aluguer de iates, pagamentos a acompanhantes femininas de luxo para entreter personalidades angolanas, relógios e carros de luxo.



Estima-se que hoje em dia vivam em Angola mais de 500 mil chineses, como resultado das contrapartidas que regime dictatorial e repressivo que José Eduardo dos Santos concedeu á China pelos empréstimos contraídos a este país pelo negociador oficial do Governo Angolano o general Hélder Vieira Dias (Kopelipa) Foi o Kopelipa que teria sido subornado com $34 milhões de dólares para a assinatura dos acordos em nome de José Eduardo dos Santos bem como Manuel Domingos Vicente que teria igualmente recebido cerca $23 milhões de dólares. 


Algum desse dinheiro que Kopelipa recebeu serviu para comprar uma mansão no Algarve com 8 suites, 6 quartos, sala de cinema, ginásio, piscina interior e exterior, elevador, garagem para 6 carros, aquecimento central, tectos e paredes interiores em vidro, jacuzzi, banho turco, banheiras e lavatórios em mármore, sistemas de alarme, segurança e vídeo da última geração. 



A decoração foi feita pelos melhores decoradores portugueses e estrangeiros que demoraram 8 meses a completar o trabalho. Se fosse possível ver as fotos que eu vi numa revista de decoração internacional ficariam estupefactos com o tamanho da casa, luxo e riqueza nela investidos. O dono não é um corrupto de meia tigela mas sim um angolano que é igualmente dono de vinhas no Douro e de acções em vários bancos portugueses, que tudo isto conseguiu com o ordenado miserável de general pago na moeda nacional em kwanzas. 



Um outro general mafioso é Bento Kangamba, em Junho deste ano o jornal La Provence noticiou que a polícia alfandegária francesa tinha apreendido perto de 3 milhões de euros encontrados no porta-bagagem de dois mercedes de matrícula portuguesa, tendo detido 5 indivíduos de nacionalidade portuguesa, angolana e Cabo Verdiana, acusados de branqueamento de capitais e crime organizado. Na sequência, transportados em automóveis saídos de Portugal com destino ao Mónaco quatro indivíduos apresentaram-se na esquadra de Montpellier para libertar os ocupantes detidos na primeira viatura e recuperar o dinheiro apreendido. 


Bento (Kangamba) afirmou que as apostas nos Casinos do Mónaco são muito elevadas podendo chegar a gastar 10 mil euros em poucos minutos e por isso a enorme quantidade de dinheiro que levava consigo, para pagar as suas férias e a dos amigos que consigo levava. 


Estas afirmações foram corroboradas por José Francisco conhecido na gíria como Chico (Kamanguista), pelas elevadas quantias de dinheiro que usualmente transportava para a compra e venda de diamantes. A investigação acredita que os criminosos movimentaram cerca de 45 milhões de dólares, (14.7 milhões de euros) com o tráfico internacional de mulheres, nos últimos 6 anos.


Na parte angolana do caso, as mulheres eram aliciadas e contratadas em casas nocturnas de S.Paulo no Brasil pelos membros da rede que oferecia 10 mil dólares, (7.290 euros) para que elas se prostituíssem por uma semana em Angola. Nesse mesmo mês o General Bento Kangamba passou 4 dias em Barcelona onde o Presidente José Eduardo dos Santos também se encontrava em visita privada. 



Após a sua saída precipitada de Mónaco, onde se encontrava com uma corte de 20 amigos o general e dirigente do MPLA regressou a Portugal. Entre os documentos apreendidos ao Chico Kamanguista, a polícia Francesa encontrou documentos pessoais de transacções de diamantes entre Angola, Suíça e Israel. Nessa mesma ocasião o general feito á custa de milhares de estropiados pela guerra em Angola com a qual enriqueceu, foi também notícia por ter comprado uma casa no mesmo condomínio privado do internacional português Ronaldo em Madrid, por vários milhões de dólares. 



Em Portugal este General feito a martelo e sobrinho de José Eduardo dos Santos é o principal patrocinador do Clube do Vitória de Guimarães, que aliás tem as iniciais B.K estampadas nas camisolas. As autoridades Brasileiras têm pouca esperança na detenção de Bento Kangamba e dos seus comparsas especialmente de Carlos Silva representante de Kangamba em Portugal. 


Bento Kangamba escapou á detenção em França invocando imunidade diplomática, na qualidade de membro da Casa de Segurança do Presidente da república, no gabinete dirigido pelo General Manuel Hélder Vieira Dias “KOPELIPA” outro caga milhões. José Eduardo dos Santos e o seu ex. colega de estudo numa das academias militar da ex-KGB na Rússia, o Sr. Xu Jinghua, terão repartido mais de $150 milhões de dólares num negócio monopolista engendrado por estas duas tenebrosas personagens, Dos Santos e Xu Jinghua. 


O Chinês era o único intermediário autorizado da venda do petróleo angolano ao governo chines. Este comprava o barril `a $65 dólares e revendia ao preço diário do mercado que na altura rondava os $105 dólares por barril. Se subtrairmos $65 custo de venda de $105 teríamos como resultado o lucro de $40 por cada barril. 


Agora resta saber quantos barris diários eram vendidos ao governo chinês. Só que agora em tempo de vacas magras com o petróleo ao preço de $45 por barril nos mercados internacionais, as tetas da vaca negra angolana secaram e esse belo “NEGÓCIO DA CHINA” terminou.


Todos estes negócios escuros entre máfias são segredos de estado e muito dificilmente alguém virá a saber como estas colossais fortunas entre angolanos e chineses foram feitas. Contudo, o esquema da máfia russo-chinesa em Angola tornou-se no salva-vidas do regime de Eduardo dos Santos: os ex-agentes do KGB Arcadi Gaydamak, Lev Leviev criaram um sistema de segurança nas minas de diamantes angolanas cujos lucros são partilhados entre o presidente, sua família, genro, comparsas mais directos, e a gigantesca empresa russa de mineração de diamante, ALROSA SA. Como resultado, os russos ocupam-se do que se refere a minerais preciosos entre os quais diamantes, e os chineses sugam o petróleo. 


Nesta Santa Aliança entre o governo angolano do MPLA e as sanguessugas, carraças e vampiros que se alimentam das riquezas do povo angolano que vive na indigência, que se acautelem pois no dia que se der o reviralho, bem faltarão postes e candeeiros para enforcar todos estes corruptos filhos da puta. Os mais de 500 mil chineses em Angola servem de escudo, proteccionista e garantia da continuação do Rei Sol no poder. Os russos e chineses fornecem contra-inteligência sofisticada, garantindo segurança nas minas e poços petrolíferos. 


A maior parte destes chineses foram soltos das prisões chinesas e desterrados para reciclagem nos contentores do lixo chines instalados em Angola. Esta escumalha chinoca sob liberdade condicional cumpre as suas penas de reabilitação social fora do país, ao invés de o fazerem na China, usando Angola como o escarrador do governo chinês, para onde cospem e vomitam a trampa de indesejáveis que não querem que contamine a população chinesa saudável. 


Muitos desses indivíduos têm formação profissional e académica limitada e os mais instruídos são oriundos da antiga colónia portuguesa de Macau, e são colocados como agentes de contra-inteligência chinesa em sectores estratégicos da China em Angola. 


Devido á sua rápida integração pela faculdade linguística portuguesa que possuem infiltram-se com facilidade na sociedade angolana. Apresentam-se como vizinhos, comerciantes, amigos, mas no final do mês enviam informações e relatórios para a China sobre a insatisfação politica que cresce na população angolana contra o MPLA e Governo, bem como tudo aquilo que seja pertinente ao governo chinês saber sobre o quotidiano angolano. 


O engraçado em tudo isto é que todos estes milhares de chinocas estão em Angola através da China-Sonangol, que faz parte da 88 Queensway, cujo proprietário é o Sr. Xu Jinghua. Fazem também parte da 88 Queensway grupo a Endiama Sonangol, China Sonangol Finance International LTD. China Sonangol Gas International Ltd. China Sonangol International Ltd. China Sonangol International Holding Ltd. China Sonangol Natural Resources International Ltd., China Sonangol International Investment Ltd., China Sonangol Natural Resources International Ltd.


Sonangol Sinopec International Ltd, China Endiama International Limited, China Sonangol Singapore, China Sonangol Shanghai Petroleum co ltd, China Sonangol Wall Street, China Sonangol International Airlines, Endiama China International Holding Ltd, etc. 


E pergunta-se: como e' possível um Xu Jinghua que de 81 a 94, quando era apenas um simples oficial operativo da contra-inteligência chinesa em Angola, que esteve mergulhado no trafico de armas para o regime de Eduardo dos Santos, apareça agora como proprietário multibilionário que se gaba entre amigos mais próximos de possuir bens imobiliários no valor de 36 biliões de dólares em Angola.


(CONTINUA)

MÁFIAS (2ªPARTE)


E mais ainda, Xu Jinghua vem `a Luanda buscar mensalmente sacos de diamantes avaliados em mais de 56 milhões de dólares, mas qual o seu destino ninguém sabe. Os russos são os que mais protecções oferecem ao regime de Dos Santos, fornecem armamentos militares, informações de contra-inteligência civil ou militar, e formam a maioria dos quadros militares angolanos. 


A Rússia controla o sistema de comunicação, ou seja toda a comunicação com Angola passa por Moscovo e sai dai para o mundo inteiro e vice-versa. Uma chamada telefónica de Lisboa para Luanda, passa primeiro por Moscovo e depois dai é' que vai par de Angola. 


Tudo isso graças ao serviço da Angosat cujo centro de controlo está em Moscovo. O serviço da protecção de Eduardo dos Santos é feito por russo-israelitas, muitos dos quais são ex-agentes do KGB. Trabalham directamente com Kopelipa, Isabel dos Santos, Ana Paula dos Santos, etc. Quando estão de viagem no exterior, são os russo-israelitas que os protegem e oficiais superiores da contra-inteligência angolana acreditam que a filha do presidente pertence aos serviços secretos russos. 


A filha do presidente tem muito mais poder do que qualquer membro do governo ou Bureau Politico do MPLA. Infelizmente não foram só as milionárias linhas de crédito da China que chegaram a Angola, com elas chegaram também gangues de chineses que operam a níveis criminais básicos os quais apostam num tipo de crime que ganha cada vez mais dimensão, ou sejam os raptos para pedidos de resgate e chantagens proteccionistas. 


A situação agravou-se de tal forma que a China viu-se obrigada a enviar agentes dos serviços de informação para ajudar as autoridades angolanas na repressão e detenção destes criminosos. Outro caso visou o engenheiro português Carlos Martins, cujo carro foi emboscado nas imediações do Cacuaco, à saída da fábrica Vidrul. 


Martins não ganhou para o susto, e o técnico francês que o acompanhava, aterrorizado, no dia seguinte apanhou o avião e foi-se embora. Depois do sequestro, durante três dias, de um francês, funcionário da multinacional Maerks, também a embaixada da França desaconselhou os membros da sua comunidade a circular pela Via Expresso, ou apenas a fazê-lo escoltados. 


Em Angola a “camanga” ou seja o negócio ilegal de diamantes sempre envolveu portugueses, mais tarde russos, chineses, angolanos e libaneses. Durante a guerra civil angolana Savimbi conseguia manter a sua logística com os fornecimentos de mantimentos, armas ligeiras munições, medicamentos, através de portugueses estabelecidos na Namíbia como grandes armazenistas que eram pagos em diamantes. 


A pista de aviação do galo negro no leste de angola recebia frequentemente as visitas de intermediários internacionais na venda de armas que voavam em aviões ligeiros para negociarem com Savimbi os quais eram igualmente pagos em diamantes. Em 1978-1979, o comércio ilegal de diamantes estava nas mãos da organização "Grupo Caravela". Em linguagem moderna, isso chamar-se-ia um grupo criminoso organizado. 


A sede ou "protecção" era a empresa "Pérola de Bengo", propriedade de João Baptista, que, juntamente com Joaquim Rocha, dirigia toda a actividade da empresa. O transporte de diamantes ou "mercadoria" era feito pelo piloto Fernando Mendes da Silva, conhecido pela alcunha de "Colorau". Ele transportava também o dinheiro, exclusivamente em moeda estrangeira, recebido dos compradores. Nos finais de 1980 e início de 1981, regressou de Portugal a Angola Eduardo Alcouce, que criou na capital, juntamente com Rocha, a empresa respeitável "Actimel", um bom disfarce para a candonga. 



Em 1982, em Portugal formou-se o "Diamante Clube de Portugal", que se tornou, no fundo, um sindicato para controlar o mercado de diamantes. Em Angola, além do "Grupo Caravela", apareceu um segundo grupo, ligado ao clube diamantífero português, com sede em Luanda. 


Tratou-se da empresa "Stand Univendas", dirigido por António Gonçalves da Costa, conhecido pela alcunha de "Fúria". Ambos os grupos estabeleceram laços fortes nos mercados diamantíferos tradicionais europeus. Os diamantes para os países europeus eram transportados por pilotos da companhia aérea angolana TAAG. Depois, eram enviados para a Bélgica, onde a venda da mercadoria era feita por Serge Honig, Adolf Berg, um tal Roberto e outros.

Na própria Angola, os contrabandistas criaram uma séria de casas de câmbio. As despesas dos exploradores e dos especuladores de diamantes no interior do país eram pagas em moeda local e o valor do dólar no mercado negro era tal que o câmbio era mais uma forma dos grupos criminosos organizados terem lucro. 


Não obstante a concorrência, os grupos entendiam-se no cumprimento do código comercial da honra. Por exemplo, eles informavam um ao outro as quantias e a envergadura das operações a fim de evitar fugas de "mercadoria" do sistema. Do outro lado, os compradores belgas não adquiriam diamantes que não fossem dos vendedores do "sistema". 


Por exemplo, quando os comerciantes independentes Zeca Sibéria e Toni Calles, depois de chegarem à Bélgica, tentaram vender diamantes das minas angolanas, ladeando os intermediários portugueses, ofereceram-lhes um preço quatro ou cinco vezes inferior ao que os diamantes eram comprados às companhias monopolistas. A rede ligada ao "Clube Diamante" estendia-se até ao Zaire, para onde os diamantes eram transportados por condutores de camiões através da fronteira na província Lunda Norte. Porém, em 1983, a harmonia foi destruída pelo aparecimento de mais uma rede independente das duas primeiras. 


Tratava-se da rede de Luís Barria Sousa da Silva, nascido na província do Bié, que tinha fugido, depois da proclamação da independência, para a Namíbia, onde, segundo dados da segurança de Estado angolana, colaborou com os homens da UNITA. Luís da Silva, em 1982, foi para Portugal, criando aí uma poderosa empresa de "encaminhamento de diamantes" com ligações em Espanha e Bélgica. Esta rede de representantes mais jovens, dinâmicos e agressivos do mundo "camanguistas", que começou a atrair as pessoas necessárias de outros grupos. 


Eles infiltraram também dois agentes nos grupos concorrentes do tráfico diamantífero para os estudar com vista à desintegração desses grupos. 

Os "camanguistas" do Silva estabeleceram negócios com embaixadas de uma série de países. Eles recebiam os diamantes directamente das minas das províncias setentrionais do país, ladeando a corrente de intermediários. Tal como os dois primeiros grupos, foram criadas casas de câmbio ilegais para trocar moeda convertível pelos quanzas locais. Os pilotos portugueses da companhia aérea TAAG, Artur Pereira e Rui Cardoso, garantiam o transporte dos diamantes para Portugal. 


Parte significativa dos diamantes, por caminhos trilhados, ia para o Zaire, e daí, o piloto José Marques dos Santos, no avião da companhia aérea portuguesa TAP, trazia-os para Portugal. Com os esforços dos órgãos de segurança do Estado, com o apoio de conselheiros do KGB, todos os três grupos de "camanguistas" foram desmantelados. A maioria dos participantes foi detida e julgada pelo tribunal popular de Angola. A companhia de extracção de diamantes "Diamang" calculou o prejuízo causado pelos três grupos de traficantes de diamantes numa quantia comparável a alguns biliões de dólares. 


A direcção de Angola dedicou enorme atenção ao processo dos traficantes de diamantes. Segundo os investigadores dos órgãos de segurança, tão grande contrabando de diamantes não podia existir eficazmente sem amplas ligações corruptas na direcção politica e governativa do país. 


Mas nenhum dos altos funcionários apareceu no processo, embora seja do domínio público que o ministro Defesa, Iko Carreira estivesse envolvido bem como o angolano Fernando Fragata jogador da selecção de hóquei em patins. Fragata foi recrutada em Lisboa pelo agente secreto americano Raul Dias. Na capital de Angola, Fragata tinha o arquivo, o transmissor e cifras do antigo cônsul americano em Luanda. Ele tinha dinheiro suficiente para realizar trabalho de espionagem, incluindo dólares americanos. 


Por todos os crimes, que, além de espionagem, incluía tráfico de diamantes, Fragata foi condenado à morte. Depois a sentença da parte da acusação pelos crimes contra a segurança do Estado, foi suspensa devido à necessidade de maior investigação. Fragata cumpriu, por tráfico de diamantes, a pena de seis anos de prisão no campo de concentração de Bentiaba. 


Assim terminou o processo sobre o contrabando de diamantes em grande envergadura de Angola para a Europa. A galeria de corruptos milionários não para de crescer na Republica de Angola, multiplicam-se como metástases cancerosas que só com a sua ablação por métodos revolucionários se conseguirá voltar a sanear Angola desta enfermidade que a consome de forma terminal.


17-9-2016


Por : Jose Antonio Canhoto,  em Ponto final

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

PRESIDÊNCIA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


A PRESIDÊNCIA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE NAS VESPERAS DE NATAL E ANO NOVO, REAFIRMA A SUA OPÇÃO DE LUTAR FIRMEMENTE ATÉ O ESTABELECIMENTO DA NOSSA AUTODETERMINAÇÃO  E pelo fim do regime  colonial Angolano na Nação Lunda Tchokwe, acção que deverá ser concretizada em 2017 com o apoio de uma mobilização generalizada de todo o nosso povo, desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte e de todos os cidadãos de boa vontade, amantes da paz e fraternidade Universal.




Especial carinho para todas as crianças da nossa linda terra que neste natal, não terão brinquetos nem festas, os doentes nos hospitais sem médicos nem medicamentos, as famílias pauperimas desconhecidas do nosso orgulho, aos milhões de braços para impedir a colonização tiranica do regime de Angola, as forças de defesa e segurança publica protectores e garantia da ordem, aos nossos “MUANANGANAS”, e a todos aqueles anonimos…



ASSIM, A PRESIDÊNCIA DO PROTECTORADO DESEJA A TODOS OS SEUS MEMBROS,   UMULE- UNIÃO DA MULHER LUNDA TCHOKWE, JUPLE-JUVENTUDE PATRIOTICA LUNDA TCHOKWE E O POVO MARTIRIZADO LUNDA TCHOKWE,


              UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO


LUANDA, 23 DE DEZEMBRO DE 2016.


O PRESIDENTE



JOSÉ MATEUS ZECAMUTCHIMA


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

BANCO BARCLAYS RECUSA FORTUNAS DOS GOVERNANTES E ALTAS PATENTES DO REGIME JES/MPLA DE ANGOLA

BANCO BARCLAYS RECUSA FORTUNAS DOS GOVERNANTES E ALTAS PATENTES DO REGIME JES/MPLA DE ANGOLA


O Barclays está a fechar as portas às fortunas dos angolanos. Depois do fim do vínculo de dois bancos alemães, o Deutsche Bank e o Commerzbank, que asseguravam a importação de moeda estrangeira para Angola, este é o terceiro grande banco internacional a virar as costas a este país num curto espaço de tempo, devido às dúvidas quanto à proveniência do dinheiro.


Como se isso não bastasse, a sangria de divisas foi agora agravada com a perda, em novembro, de mais de mil milhões de dólares do stock das reservas internacionais líquidas de Angola.


Agora, o Barclays decidiu convidar alguns membros da elite local, com contas domiciliadas naquele banco, a retirar o seu dinheiro. Contactado pelo Expresso, o banco britânico não fez comentários.


A situação está a criar sérios embaraços entre alguns governantes e altas patentes do regime, que, perante o aperto das instituições financeiras internacionais, recusam trazer o dinheiro para Angola e estudam agora alternativas aos bancos ocidentais e ponderam drenar o dinheiro para alguns países do Leste europeu e para bancos turcos.


O Expresso sabe que, por exemplo, no Dubai, um ex-ministro das Finanças de Angola, que hoje se dedica à vida empresarial, mesmo com estatuto de residente, viu ser-lhe negada a possibilidade de abrir uma conta nos bancos locais.


Depois de ter soado o alarme nos Estados Unidos e de a banca europeia ter também exibido o cartão vermelho às instituições financeiras angolanas, o governador do Banco Nacional de Angola, Valter Filipe, esteve na semana passada em Roma e em Londres para tentar obter apoio de bancos no acesso a moeda estrangeira. Já o novo ministro das Finanças, Archer Mangueira, esteve nos últimos dias em Pequim para tentar obter um financiamento de 7,8 mil milhões de dólares, de modo a suportar vários projetos de obras públicas.


Esta viagem ocorre num momento em que se avolumam as dívidas contraídas pela Sonangol junto das principais petrolíferas que operam em Angola.


Expresso



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SUGERE JOÃO LOURENÇO E BORNITO DE SOUSA PARA CONCORREREM AS ELEIÇÕES DE 2017 EM ANGOLA

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SUGERE JOÃO LOURENÇO E BORNITO DE SOUSA PARA CONCORREREM AS ELEIÇÕES DE 2017 EM ANGOLA



Lisboa – José Eduardo dos Santos (JES) sugeriu,  na reunião do secretariado do  BP do MPLA, desta quinta-feira,  o nome de João Gonçalves Lourenço como  possível candidato as presidências nas eleições de 2017, cuja proposta deverá  seguir para discussão interna  da reunião do Comitê Central agendada para esta sexta-feira.  Foi sugerido ainda o nome do ministro da administração territorial  Bornito de Sousa Baltazar Diogo como candidato ao cargo de  Vice-Presidente da República.  


Reunião de amanha do  Comitê Central decide se concorda ou não


De acordo com fontes do Club-K, o pensamento transmitido por JES na referida reunião do BP  é  de que ira se manter na liderança do MPLA  até 2018, cumprindo assim a sua promessa de se retirar da vida politica ativa, depois desta data. 



O assunto sobre a sucessão presidencial foi inicialmente levantada nas  entrelinhas   pelo líder do MPLA  numa reunião da mesma cúpula no passado mês de Novembro.  JES   teria levantado o nome de João Lourenço porém, este julgando-se que estivesse diante de uma “armadilha presidencial”  manifestou  indisponibilidade invocando   motivos de saúde. 



Nesta mesma   reunião,   o veterano Kundi Paihama teria pedido a palavra para dizer   ao Presidente que não deveria se pronunciar nestes termos porque no seu ponto de vista, pode  precipitar a interpretações erradas que causam   guerra. 




Para reunião de amanha é aguardada a posição e decisão final dos membros do Comitê Central se aceitam ou não a descontinuidade de José Eduardo dos Santos no poder.  Os governadores provinciais Kundi Paihama e Joanes André são dados  como lideres  de uma corrente partidária  que se opõem pela saída de Eduardo dos Santos da liderança do país.  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SIMULA ANÚNCIO DE RETIRADA DO PODER QUE OCUPA HÁ MAIS DE 37 ANOS E É INTERNADO DE URGÊNCIA EM BARCELONA

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SIMULA ANÚNCIO DE RETIRADA DO PODER QUE OCUPA HÁ MAIS DE 37 ANOS E É INTERNADO DE URGÊNCIA EM BARCELONA



Lisboa – O  Presidente  José Eduardo dos Santos tenciona transmitir aos membros do seu partido a cerca da sua suposta  indisponibilidade para participar  na  campanha eleitoral das eleições de 2017  com o intuito de testar reações internas.


Fonte: Club-k.net


PARA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS  TESTAR REAÇÕES




O anuncio deverá ser feito primeiramente na cúpula do Bureau Politico do MPLA a ter lugar no dia um de Dezembro  para depois  o assunto ser  transitado para uma  reunião da 2ª Sessão Ordinária do   Comitê Central convocada pra o dia 2 do mesmo mês.



Para a programada reunião do Comitê Central, dois altos dirigentes do partido, Kundi Paihama  e Joanes André, foram orientados  pelo general Manuel Hélder  Vieira Dias “Kopelipa” a  se oporem ao suposto  anuncio de retirada de José Eduardo dos Santos provocando assim um debate de oposição a alegada vontade do PR, em deixar a vida politica.  



A estratégia principal, segundo estimativas  é passar a mensagem a sociedade no geral de que José Eduardo dos Santos tenciona por vontade própria retirar-se da vida politica,  mas que  não o faz  devido a pressão de uma corrente liderada   por Kundi Paihama e Joanes André que - em representação dos militantes da zona sul e norte do país -  o  impedem de deixar o poder.



José Eduardo dos Santos foi um líder que na década de oitenta gazava de carisma e apoio popular em Angola. Desde os últimos cinco anos, o estadista enfrenta um  período de desgaste da sua imagem acompanhado com a sua impopularidade  no seio da  camada mais jovem que  através das redes sociais acusam no de  ser um líder que faz recurso as forças policias para reprimir jovens que criticam a sua longevidade no poder.  A sua liderança tem sido também prejudicada com os escândalos de corrupção, e favorecimento e nomeações dos seus filhos para lugares tenente no aparelho de Estado. 



De entre os seus colaboradores, acredita-se que com o anuncio da sua  suposta retirada da vida politica possa acalmar as vozes contestarias e que o mesmo  passe a ser visto como um líder que “até deseja deixar o poder” mas que não o faz por pressão dos barões do seu partido.



Eduardo dos Santos internado de urgência


Redacção F8



José Eduardo dos Santos foi internado, de urgência, numa clínica em Barcelona. O Presidente de Angola, depois de já este mês ter sido consultado no mesmo estabelecimento de saúde, regressou ao país para assistir ao funeral do irmão, teve agora de regressar de urgência a Espanha, segundo apurou o Folha 8.



O Presidente da República está gravemente doente, admitindo-se nos círculos que lhe são próximos que possa não resistir ao evoluir da doença, do foro oncológico. 



“Na prática, José Eduardo dos Santos já não governa o país”, admitiu ao Folha 8 uma fonte próxima, acrescentando que “mesmo que consiga ultrapassar esta penosa fase da doença, dificilmente terá condições físicas e psicológicas para desempenhar o cargo”.



Certo é que a reunião do Comité Central do MPLA, convocada para sexta-feira mas que poderá ser adiada, não contará com a presença de Eduardo dos Santos.



Notícia em desenvolvimento