sábado, 6 de fevereiro de 2021

LISTA PROVISORIA DOS FALECIDOS DO MASSACRE DE CAFUNFO NO DIA 30 DE JANEIRO DE 2021 NA MANIFESTAÇÃO

 



 

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, o seu Secretariado dos Direitos Humanos, os seus Activistas, no local com restrições não tem como andar para obter mais dados dos mais de 20 cidadãos que perderam a vida no dia 30 de Janeiro numa manifestação pacifica na localidade de Cafunfo, massacrados pela Policia Angolana sob falsa justificação de os manifestantes tentarem invadir uma esquadra da policia, eis provisoriamente alista dos falecidos:

1.- Mukuenda Tomás Luampishi

2.- Zango Zeca Mwandjiji

3.- Júlio Elias

4.- Suwete

5.- Dinis Simba

6.- Joel Ngunza

7.- António Avelino

8.- Julinho Lazaro

9.- Eugenio Zango Magalhoes

10.- Figueira

11.- Adriano Romano

12.- Muyemba

13.- Anibal Rocho

14.- Mutunda Katehambiye

15.- Fernando Mayete

16.- Muyemba

 

HONRA E GLÓRIA AOS IRMÃOS E IRMÃS ASSASSINADOS PELO REGIME REPRESSIVO, SANGUINÁRIO, SÁDICO E SELVAGEM

 

Luanda, O5 de Fevereiro de 2021

 

O SECRETARIADO EXECUTIVO NACIONAL DO COMITÉ POLITICO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

COMUNICADO DE IMPRENSA DO MPPLT SOBRE AS DECLARAÇÕES DO GOVERNO DE ANGOLA, DE NÃO DIALOGAR COM O MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

 

COMUNICADO DE IMPRENSA DO MPPLT

SOBRE AS DECLARAÇÕES DO GOVERNO DE ANGOLA, DE NÃO DIALOGAR COM O MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

 


Os Angolanos, o Povo Lunda Tchokwe e o Mundo inteiro tem estado acompanhar desde o dia 30 de Janeiro de 2021, data do Massacre do hodiondo do Cafunfo ao Município do Cuango Província da Lunda – Norte, as declarações do Governo Angolano de não dialogar com o (MPPLT), o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, face a estas declarações:

 

1.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, tomou conhecimento da posição oficial do Governo da Republica de Angola, de não dialogar e nem reconhecer a reivindicação do povo e Reino Lunda Tchokwe.

 

2.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, declara perante o Mundo, não ter contacto com a Republica Democrática do Congo, nem possuir representantes naquele país, nem contactos com grupos rebeldes da RDC ou de qualquer parte de Africa ou do Mundo, não existem interesses em diamantes ou alguma coisa obscura por detrás da reivindicação legitima.

 

3.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, declara que o seu Líder não esta fugitivo, não foi contacto pelos órgãos do Governo de Angola ou a entidade da PGR, conforme as declarações dos Governantes que a todo custo pretendem inverter a verdade dos factos, de uma simples manifestações pacifica e popular, transformada em um problema militar.

 

4.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, face as informações infundadas, é o Escritório de Advogados do Dr. Salvador Freire & Associados, pode ser contactada sobre o paradeiro do Líder do MPPLT.

5.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não possui armas, não possui exercito, não é um Auto – Proclamado Movimento, é uma emanação do povo Lunda Tchokwe em defesa dos seus direitos cívicos, políticos e naturais plasmados na CRA, na Carta da ONU, da carta Africana dos direitos do Homem e dos Povos e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todos os nossos actos são públicos (consultar o blog do MPPLT).

 

6.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, estamos comprometidos com Paz e Estabilidade Político Militar que são conquistas inalienáveis que não podem ser subvertidas, estamos aberto a debater publicamente e com transparência o contraditório que se impõe juntos dos órgãos de comunicação social e da sociedade no geral, estamos abertos para dialogar com o governo de Angola enquanto cidadãos organizados, é por isso que existem os Governos.

7.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera, um governo que se furta ao dialogo porque quer perpetuar os conflitos, porque nem uma organização desfaz-se do nada ou pela vontade do governante de dizer que não vou conversar, pelo que, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe exorta os cidadãos angolanos, o povo Lunda Tchokwe e a Comunidade no geral para não embargarem nas acusações gratuitas do Governo de Angola que há muito que luta para fazer desaparecer o Movimento reivindicativo da Lunda Tchokwe e tirar o crescente protagonismo junto da Comunidade Internacional.

8.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, denuncia a presença massiva de uma grande componente de forças militares nas localidades de Capenda Camulemba, Cuango, Xá Muteba e a localidade de Cafunfo, e exorta a comunidade nacional e internacional, que o Movimento do PPLT não tem exercito, não tem armas, qualquer incidentes militares com civis vestidos de T-Shirts com dizeres do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe na região nunca e jamais tais actos serão da nossa responsabilidade, como o Governo angolano já esta a forjar esta manobra com a presença de militares e as declarações bombásticas na TPA e TV Zimbo bem como na RNA.

 

Luanda, O4 de Fevereiro de 2021

 

O SECRETARIADO EXECUTIVO NACIONAL DO COMITÉ POLITICO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

DENUNCIA: FONTE DISSE QUE GOVERNO TEM PLANO PARA RAPTAR OU ELIMINAR FISICAMENTE ZECAMUTCHIMA

 


 


Luanda, 02/02 – Fonte bem posicionado disse esta noite em Luanda que o Governo Angolano tem um Plano para abater fisicamente, desviar, raptar o Presidente do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe José Mateus Zecamutchima, e a justificação será que ele desapareceu ou fugiu e foi para matas para organizar a Guerrilha e continuar a Guerra contra o Governo angolano como os grupos de Rebelião em Moçambique.

 

A mesma fonte disse que muitos agentes estão no encalço nas cercanias da Casa do Presidente do MPPLT, e que a concretização do plano é uma questão de horas.

 

A fonte disse que as autoridades angolanas estão agora a trabalhar com alguns Governos para os persuadir de aceitarem logo nas primeiras horas que o acto acontecer, pois a denuncia de que existam CONGOLENSES no Movimento força a ideia para concretizar o plano...

 

Informação em actualização...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

COMUNICADO DE IMPRENSA Sobre a Manifestação do dia 30 de Janeiro, e os Massacres de Cafunfo do sábado sangrento

 

COMUNICADO DE IMPRENSA

 


Sobre a Manifestação do dia 30 de Janeiro, e os Massacres de Cafunfo do sábado sangrento

 

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, vem através desta e Face aos acontecimentos ocorridos no dia 30 de Janeiro de 2021, em Cafunfo, Município do Cuango, Província da Lunda – Norte, para torna público o seguinte comunicado de imprensa:

 

1.

 A manifestação esta consagrada Constituição da República de Angola, no seu artigo 47º, o direito de Liberdade, de Reunião e de Manifestação; tendo o legislador reconhecido os mesmos direitos como fundamentais para qualquer cidadão ou instituição dentro do território nacional.

2.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, foi fundando em 2006 e em 2007 produziu o seu manifesto politico, entregue ao Governo do MPLA e aos demais Partidos Políticos Angolanos, a Comunidade Internacional e a Santa Sé em Roma.

3.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe é contra a violência desde os primórdios da sua fundação, não possuímos armas, não possuímos exercito, por isso foi aceite e registado nos Estados Unidos de América pelo Departamento de Justiça Federal (Consultar Secretary of State Division of Corporations, UCC and Commissions, 101 State House Station, Augusta, ME 04333-0101), somos membro observador da “The Unrepresented Nations and Peoples Organization (UNPO)”, compromisso internacional de não violência.

4.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não somos “REBELIÃO ARMADA”, não aceitamos tal pejorativo, assim fosse, a Presidência da Republica de Angola os seus mandatários Dr. Alcides Campos e sua delegação, não nos teria recebido no Cerimonial do Palácio da Cidade Alta em Luanda no dia 27 de Dezembro de 2017, a Casa Civil do Presidente da Republica não teria emitido OFICIO N.º 0257 / GAB. CHEFE CASA CIVIL / PR / 038 / 2018, a 10º Comissão da Assembleia Nacional não nos teria recebido na ex-sede na Rua do 1º Congresso em 2013 e 2014, o Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos não teria trocado ofícios nº 3427/GM.JDH e oficio nº 3727/GM.JDH/2014, a Provedoria de Justiça não teria trocado ofícios nº 1121/GAB.PROVJUS/2013 e oficio nº 0903/GAB.PROVJUS/2017 e oficio nº0246/PROVJUS-DST/ proc.nº134-19/2020, entre as instituições nacionais e internacionais.

5.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, desde 2009 o governo angolano colocou mais de 300 activistas nas cadeias, uns julgados e condenados outros nem por isso, nunca recorremos a actos violentos, sempre nos acusaram de Rebelião, de Golpe de Estado entre os vários tipos de acusação, recorremos sempre aos escritórios de Advogados (Associação Mãos Livres), Escritório do Dr. Marcolino Moco, Escritório do Dr. Assurreira entre outros advogados, fossemos “Rebelião Armada” jamais nos teriam aceite.

6.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não possui armas, não possui exercito, não é um Auto-Proclamado Movimento, é uma emanação do povo Lunda Tchokwe em defesa dos seus direitos cívicos, políticos e naturais plasmados na CRA, na Carta da ONU, da carta Africana dos direitos do Homem e dos Povos e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todos os nossos actos são públicos (consultar www.protectoradodalunda.blogspot.com).

7.

A Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, toda sconvocatória para manifestação, é feita nos termos da constituição da Republica de Angola de 2010, que consagra no seu artigo 47.º o seguinte: (Liberdade de reunião e de manifestação), 1. É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei. 2. As reuniões e manifestações em lugares públicos carecem de prévia comunicação à autoridade competente, nos termos e para os efeitos estabelecidos por lei, assim:

8.

No dia 25 de Novembro de 2020, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, a nível nacional endereçamos uma Carta a Sua Excelência o senhor Presidente da Republica de Angola, nos termos do n.2 do artigo 47º da CRA, previa comunicação à autoridade competente, de convocação de uma manifestação que teria lugar dia 30 de Janeiro de 2021, sábado, cujo objectivo: “MANIFESTAÇÃO PACIFICA PARA O DIA 30 DE JANEIRO DE 2021, ALUSIVA AOS 127 ANOS DO RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO DIREITO DO REINO LUNDA TCHOKWE E DA NECESSIDADE DE EXIGIR DIÁLOGO AO GOVERNO DE ANGOLA E DA COMUNIDADE INTERNACIONAL PARA O ESTABELECIMENTO DA NOSSA AUTONOMIA/ESCOCIA

9.

O Secretariado Executivo Nacional orientou que os Secretariados Regionais e Provinciais do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, por força do parágrafo segundo do ofício nº0257/GAB,CHEFE CASA CIVIL/PR/038/2018, citamos: “Vimos pelo presente informar que Sua Excelência o Presidente da Republica  não é a entidade legalmente competente para tratar de matérias  inerentes a manifestação publica, esta competência é do Governador da Província, cuja circunscrição territorial se pretende realizar a manifestação” fim da citação, que os mesmos deveriam endereçar as suas convocatórias as autoridades competentes locais, e assim procederam.

10.

O Secretariado Regional do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe no Cuango e de Cafunfo, cumprindo a orientação emitiram nos termos do artigo 47º da CRA as convocatórias tendo entregue as cartas a Administração Municipal o órgão competente.

11.

No dia 14 de Janeiro de 2021, a Administração Municipal do Cuango emitiu o seu ofício nº 04/SG/2021 para o Secretariado regional do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe de Cafunfo, que foi entregue ao senhor Paulo Jorge Kulinua pelas 11 horas locais.

12.

Neste mesmo dia 14 de Janeiro de 2021, pelas 16 horas, uma viatura do Comando municipal da Policia Nacional deslocou-se a Casa do senhor Paulo Jorge Kulinua e é preso sem nenhuma explicação, também foram prender os senhores Simão Mukepe e Henrique Ypanga, que 7 dias depois foram transferidos para o Dundo, aonde foram julgados sumariamente, o Juiz deu soltura ao Sr Simão Mukepe e Henrique Ypanga, tendo condenado Paulo Jorge Kulinua 30 dias por desobediência e uso da mascara.

13.

No dia 19 de Janeiro de 2021, o Secretario Regional de Cafunfo do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, senhor Zeca Mwandjaji, é notificado pelo SIC por volta das 20 horas para comparecer no dia 20 na Unidade Policial de Cafunfo.

14.

No dia 20 de Janeiro de 2021, o Secretario Regional de Cafunfo do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, reúne na Unidade Policial de Cafunfo com o senhor Comandante Municipal do Cuango da Policial, com o Director Municipal do SIC e com o Comandante das FAA, para discutir a não realização da manifestação no dia 30 de Janeiro de 2021, é ameaçado caso saíssem haveria mortes e detenções.

15.

A referida reunião ficou inconclusiva, ou seja não teve conclusão ou entendimento, ficou-se para um próximo encontro que nunca mais aconteceu.

16.

Entre o dia 16 à 26 de Janeiro de 2021, são convocados os Secretários Regionais de Caungula, de Capenda Camulemba e de Saurimo, são advertidos para não sair no dia 30 de Janeiro e era feita mais detenções de 12 activistas e enviados para o Dundo, nas unidades policiais são brutalmente espancados, enquanto se realiza nos bairros buscas, rusgas e perseguições.

17.

A partir do dia 20 de Janeiro de 2021, aparece em todos os municípios e comunas principalmente no Cuango, Cafunfo, Capenda, Muxinda e em Saurimo, muitos militares e muita policia, com altifalantes passam nas ruas alertando a população para não saírem no dia 30 de Janeiro na manifestação, muitos Sobas afectos ao MPLA foram nas emissoras de rádio para ameaçar quem ousasse sair porque haverá mortes, estes actos foram denunciados largamente a Rádio a Voz de América e a Rádio despertar para alem de muita publicação e partilhas nas redes sociais incluindo nas paginas da TPA, TV Zimbo, TV Palanca e em alguns sites.

18.

No dia 27 de Janeiro de 2021, uma denuncia alerta o Secretariado Regional de Cafunfo do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe sobre o plano das autoridades competentes de inviabilizar a manifestação do dia 30: CUANGO, 28/01 – O Comité Municipal do MPLA no Cuango, reuniu ontem dia 27 de Janeiro do corrente ano, para entre outras coisas estudar junto com a Policia o tipo de crime que será imputado aos Activistas do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe que forem detido na manifestação do dia 30 de Janeiro, chegaram as seguintes conclusões; preparar catanas e machados, rasgar Bandeira da Republica e arranjar notas de Kwanza falsas, com camisolas do Movimento em posse da Policia do Cuango que havia extraído em 2015, para aqueles que forem detidos serem acusados como provas do crime na manifestação.

Foi criada mais um grupo de manifestantes afectos a JMPLA e outros meliantes que serão pagos, para criar vandalismo a ser tudo isso imputado aos Activistas do Protectorado Português da Lunda Tchokwe que forem pego no dia 30 de Janeiro de 2021, estes indivíduos irão criar confusão com a própria Policia e demais manifestantes.


19.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não tem armas, não tem exercito e não tem qualquer responsabilidade sobre os acontecimento do dia 30 de Janeiro de 2021 em cafunfo que ceifaram vidas inocentes, as mesmas são da responsabilidade das autoridades do governo, sobretudo da Policia Nacional.

20.

 

O Movimento do Protectorado Português Luanda Tchokwe, considera que o comunicado da Policia Nacional, os noticiários bombásticos da comunicação social Angolana afecto ao governo que não buscam contraditório a TPA e TV Zimbo, todos os analistas dos espaços noticiosos embargar em informações falsas, musculadas da PN, as armas obsoletas apresentadas pertencem a mesma Policia de Cafunfo, que entre 2013 à 2014 apresentaram um grupo de 7 marginais empunhando aquelas armas.

21.

 O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não tem armas, não tem exercido, não é “REBELIÃO ARMADA”, por isso, condena com veemência o acto bárbaro perpetrado por agentes das forças de defesa e segurança, contra populações indefesas na manifestação do dia 30 de Janeiro, que procuravam apenas exprimir a sua vontade de ver os problemas das suas comunidades resolvidos e lamentar a falta de humanismo, que deveria caracterizar os agentes da autoridade do Estado.

22.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não tem arma, não tem exercito, não é REBELIAO ARMADA e exorta a comunidade nacional e internacional, que o problemas dos assassinados de Cafunfo são de longa data, protagonizados na sua maior parte pelos agentes da ordem e pelos agentes de seguranças de empresas mineiras, ler relatórios sobre diamantes de sangue, a pratica é antiga, os métodos mudam seu “modus operandi”, vimos isso com a FLEC no ano de 2010 durante o campeonato Africano, o Monte Sumi, a sexta feira sangrenta, Ricardo Melo, Fulupinga Victor, Zenza do Itembe, Jaribu e Kambau e muitos outros exemplos.

23.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, não tem armas, não tem exercito, não é REBELIÃO ARMADA, assim fosse, não estaria na cidade de Luanda, não trocaria comunicações com entidades do Governo, por isso reafirma que não tem nenhuma responsabilidade moral ou material dos actos de Cafunfo, estamos comprometidos com Paz e Estabilidade Político Militar que são conquistas inalienáveis que não podem ser subvertidas, que estamos aberto a debater publicamente e com transparência o contraditório que se impõe juntos dos órgãos de comunicação social e da sociedade no geral, pelo que, exorta os cidadãos angolanos, para não embargarem nas acusações gratuitas do Governo de Angola que há muito que luta para fazer desaparecer o Movimento reivindicativo da Lunda Tchokwe e tirar o crescente protagonismo junto da Comunidade Internacional.

 

Luanda, 31 de Janeiro de 2021

O SECRETARIADO EXECUTIVO NACIONAL DO COMITÉ POLITICO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE

 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

DENÚNCIA: MPLA NO CUANGO REUNIU PARA PREPARAR OS TIPOS DE CRIMES A SER IMPUTADO AOS ACTIVISTAS DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE QUE FOREM DETIDOS NA MANIFESTAÇÃO

 


 


CUANGO, 28/01 – O Comité Municipal do MPLA no Cuango, reuniu ontem dia 27 de Janeiro do corrente ano, para entre outras coisas estudar junto com a Policia o tipo de crime que será imputado aos Activistas do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe que forem detido na manifestação do dia 30 de Janeiro, chegaram as seguintes conclusões; preparar catanas e machados, rasgar Bandeira da Republica e arranjar notas de Kwanza falsas, com camisolas do Movimento em posse da Policia do Cuango que havia extraído em 2015, para aqueles que forem detidos serem acusados como provas do crime na manifestação.

 

A fonte do Comité do MPLA no Cuango, disse que existe outros planos, que serão estudados nas próximas horas, e o SIC, foi orientado para trabalhar arduamente a paisana seguindo os Activistas do Protectorado desde hoje até o dia 30 de Janeiro.

 

Foi criada mais um grupo de manifestantes afectos a JMPLA e outros meliantes que serão pagos, para criar vandalismo a ser tudo isso imputado aos Activistas do Protectorado Português da Lunda Tchokwe que forem pego no dia 30 de Janeiro de 2021, estes indivíduos irão criar confusão com a própria Policia e demais manifestantes.

 

A Policia durante o dia de hoje 28/01/2021, esteve a passar com microfones nas rua do Cuango para avisar a população local em não sair na manifestação porque haverá disparos e quem se atrever ira morrer, ainda com “SLOGAN” de que nós somos milhões e que tentar será vencido, que estes Bandidos são apenas 200 elementos.

 

Tudo este investimento da Policia, das Forças Armadas Angolanas, da PIR e do próprio MPLA por causa de uma simples e pacifica manifestação na Lunda Tchokwe que foi anunciada desde Novembro de 2020. Agora é o MPLA que vai julgando ou é o desespero do regime?

 

É uma vergonha para o Governo do MPLA, para além de um forte aparato militar e Policial ido de Saurimo e de Malange, por causa de uma manifestação pacifica, de cidadãos pacatos, manifestação que esta a incomodar o Governo do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço na Lunda Tchokwe, que tem agora mais de 12 Activistas presos no Kakanda – Dundo.

 

Há violação aos direitos humanos na Lunda Tchokwe, hoje o Activistas João Ipanga, detido ontem (27/01/2021) no controlo quando se deslocava de Cafunfo para Cuango, sem motivo nenhum, sem crime nenhum, foi levado hoje nu para o Comando municipal depois de ter passado a noite sob tortura policial, afim de ser enviado para o Dundo conforme orientações superiores, segundo a própria policia.

 

No julgamento sumario que já aconteceu no Dundo com os primeiros três Activistas, onde se inclui o Secretario Paulo Jorge Kulinua, o Juiz condenou o mesmo a 30 dias, segundo a Policia do Cuango, ele desobedeceu a Autoridade e esteve andar na rua sem a mascara, quando na realidade ele foi encontrado em sua casa, tal como o restante dos Activistas que estão sendo detidos arbitrariamente por ORDENS SUPERIORES que a mesma policia diz da Presidência da Republica.

 

A manifestação convocada pelo Movimento do Protectorado Português para o dia 30 de Janeiro tem como finalidade exigir diálogo do Governo Angolano sobre a Autonomia Lunda Tchokwe reivindicada há 15 anos (2006 – 2021)

 

Noticia em actualização....

Por Jorge Kwenda Adão, no Cuango

domingo, 24 de janeiro de 2021

DENUNCIA: GOVERNO ANGOLANO ESTA A REPRIMIR CRIMINOSAMENTE NA LUNTA THOKWE UMA MANIFESTAÇÃO QUE AINDA NEM COMEÇOU...

 



 

CAPENDA CAMULEMBA, 24/01 – Os Comandos Municipais de Capenda Camulemba e do Cuango da Policia Angolana, continuam a fazer rusgas e perseguições com detenções de mais outros 6 Activistas do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, totalizando 9, sendo 6 no Mpio de Capenda Camulemba e outros 3 no Cuango, incluindo uma mulher Sra. Teresa Joana, a esposa do Activista Orlando Kavula que foi brutalmente espancado e ferido na Cabeça, teve vários desmaios.

 

As localidades de Cafunfo, Cuango e de Capenda Camulemba, encontra-se neste momento sitiadas com um aparato de forças militares, da policia da guarda fronteira, da PIR e da Ordem Publica, criando pânico aos populares, por causa do equipamento de armadas sofisticadas, como estivéssemos numa III Guerra Mundial, com rusgas e detenções de populares, mesmo aqueles que nem fazem parte do (MPPLT).

 

SINSE/SINFO NA LUNDA TCHOKWE DIZ QUE PROTECTORADO TEM ARMAS E EXERCITO

 

O SINSE/SINFO e o SIC do Governo do MPLA no Cuango convidou este final de semana os Partidos da oposição Angolana para lhes dizer que o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe tem armamento e pretende fazer guerra, porque tem um potente exercito, é por isso que estão a fazerem rusgas e detenções, de acordo com as ordens superiores vindas de Lunda e Dundo.

 

 

É muita mentira e grosseiro descaramento, mortal nenhum neste Angola aceitaria tal estúpida teses do SINSE. Entre 2006 á 2009, os mesmos serviços secretos angolanos SINFO/SINSE, SISM junto com o Estado Maior General das FAA, teriam informado ao ex-Presidente JES, que o Movimento possuía Exercito fantasma, com bases militares algures no “Cosmo” ou talvez na “Lua”, só eles sabia, porque no território angolano não tínhamos nenhum exercito.

 

As FAA, com o General Furtado na qualidade de Chefe do EMG naquela altura fizeram incursos de profundidade nas matas da Lunda Tchokwe, há 15 anos nunca encontraram o exército fantasma do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, agora vêm com a mesma história, completamente de idiotice?..

 

Senhores, queremos o diálogo e que se reconheça imediatamente a AUTONOMIA DA LUNDA TCHOKWE, por isso é que se convocou a manifestação para o dia 30 de Janeiro, para vos exigir o reconhecimento, não comecem a inventar o que não existe.

 

 

O SINSE e o SIC na Lunda Tchokwe não pode estar a brincar assim com o seu próprio Governo e com a sociedade, sabem que estão a cometer criminosamente erros gravíssimos, só para poder justificar as detenções dos Activistas em suas próprias casa, sem mandado nem estes terem cometido crime algum.

 

Em 2018 – 2019, o Governo da Lunda – Sul, também nos havia acusado de tentativa de “Golpe Estado” contra o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, na detenção de 11 Activistas numa manifestação em Saurimo no dia 17 de Novembro de 2018. Custa acreditar nas mentiras dos dirigentes Angolanos agrupado no Partido MPLA que são muito recorrentes, a exemplo dos Activistas 15+2.

 

Neste momento o número de detenções subiu para 9 desde quinta-feira até este sábado 23 de Janeiro, conforme os nomes a seguir:

1.    Teresa Joana (Esposa do Activista Orlando Kavula)

2.    Simone António Suete

3.    Seca António

4.    Kamba Queji

5.    Orlando Kavula

6.    Paulo Jorge Kulinua

7.    Henrique Ylinga

8.    Simão Mukepe

9.    Profeta Romeu

 

As Organizações de Defesa dos Direitos Humanos, e outras entidades como AMNISTIA INTERNACIONA, A HRW, FRONTLINE DEFENDERS entras ONGs aqui esta mais uma violação aos direitos humanos do povo Lunda Tchokwe...

É UM TABÚ FALAR DO PROCESSO POLITICO LUNDA TCHOKWE EM PORTUGAL E EM ANGOLA ATÉ A MIDIA DOS DOIS PAÍSES INCLUINDO SITES DE INTERNET

 



LISBOA, 20/01 – É tabu falar do processo político Lunda Tchokwe liderado pelo Movimento do Protectorado em Portugal e em Angola, até a midia dos dois países, incluindo sites de Internet. Será isto uma coincidência ou uma máfia que a todo custo querem silenciar e enterrar para sempre a historia recente do povo Lunda Tchokwe, e o direito que lhe assiste no contesto dos grandes países do mundo.

 

Estou na Europa há 45 anos, praticamente não vou para Africa há 15 anos, só estive em Luanda, não cheguei de ir na Lunda, as informações que nos chegam das realidades do nosso país não são muito diversificadas porque outras fontes não têm acesso a informação. A TPA incluindo os canais Portugueses são um dos únicos meios de termos informações de Angola, só que estes omitem muitas verdades, principalmente quando se trata de questões politicas de Partidos ou de reivindicações territoriais como é o actual caso da Lunda Tchokwe e de Cabinda.

 

Fala-se muito de Cabo Verde e pouco de Angola ou Moçambique, mas lá esta, se for questões de miséria e guerras, a midia Portuguesa fala em muito bom-tom.

 

Em Portugal, por exemplo, dificilmente a RTP, a TVI, RTP Africa, a LUSA ou sites de Internet se referem a questão da Lunda Tchokwe, muito menos vemos isto em sites de Internet de Angola em sua maioria, aqui incluindo o Folha8 que é o meu site preferido entre Club-K, Angola24 Horas e actualmente o Correio da Kianda, porque amigos em Luanda me haviam recomendado estes sites, fiquei colado nelas, será que os dois Governos de Portugal e de Angola proibiram os mesmos de falar da questão da Lunda Tchokwe ou este caso não interessa para opinião publica?

 

Fala se muito do Sara Ocidental, de Cabinda e da Palestina, é porque fazem guerra e a Lunda Tchokwe como não faz guerra, então não existe interesse do caso, isto refiro-me no contexto geral, tanto de Portugal, Angola e da Comunidade Internacional.

 

Será que os dois governos; Portugal com a sua democracia até nas midia e Angola sem tal pujança, será que financiaram também a midia internacional de relevo para não falar do processo politico da reivindicação Lunda Tchokwe, casos concretos da Rádio BBC, RFI, DW, TSF ou mesmo a Voz de América e as de Portugal incluindo os sites de internet?

 

Nas redes sociais, sobretudo Facebook, fala-se muito da questão da Lunda Tchokwe, actualmente o Movimento do Protectorado e outros internautas ligados a este, estão a postar muitas informações de activistas detidos em cuja manifestação seria o dia 30 de Janeiro do corrente ano, será estas postagens são verdadeiras ou falsas e se o são porque o Governo Angolano não desmente? Porque é que a comunicação social de Portugal e Angola não fala deste assunto? Qual é o tabu destas instituições falarem do assunto publicamente?

 

Nasci e cresci na Lunda, na cidade de Henrique de Carvalho, hoje Saurimo, embora os meus país não são da Lunda e a muito saíram de lá, meu pai é falecido e a minha mãe, meus irmão estamos todos aqui na Europa, meus amigos de infância e muitos até hoje estão ligados comigo e sinto que sou parte daquele povo, e me preocupo com o que vai acontecendo naquelas terras,

 

Angola e a RDC, são dois grandes países Africanos com muita riqueza no seu subsolo, mas o povo vive de miséria, as suas economias não funcionam por falta de uma visão estratégica ao seu desenvolvimento, que deveria partir em aceitar dialogar com a Lunda Tchokwe a sua autonomia isto fará com que se crie um pólo de desenvolvimento integral de Angola, o mesmo deveria acontecer com Cabinda, com isto Angola poderia ser uma das primeiras economia de Africa, vencendo a Nigéria, Africa do Sul, Egipto e os emergentes como Marrocos e outras economia que estão mais acima.

 

Angola não estaria a pedir esmolas ao FMI, a se curvar da China, dos Estados Unidos de América e do Ocidente. Negociar bem com os Lunda a sua Autonomia, tal igual Cabinda, os Angolanos terão um país e uma economia forte e maravilhosa. Quando os compromissos são bem estruturados, consentidos pelas partes, os acordos bem discutidos como Brexit entre a União Europeia e o Reino Unido, teríamos Estados Unidos de Angola em Africa com uma economia invejável aos olhos do ocidente.

Como o ocidente, a Rússia e a China, não querem ver em Africa países fortes, a ultima coisa que fazem é aconselhar os seus lideres colocando nas suas cabeça, que qualquer reivindicação, mesmo que ela é legitima, para eles, é separação, são terroristas, vão vos dividir, oferecem armas sofisticadas, matam-se, depois vos tornam dependente deles.

 

Angola tem essa experiência do ocidente e do leste durante a sua guerra civil entre o MPLA e a UNITA. Será que até hoje não aprenderam nada com as lições do passado?

 

Aposto que o ocidente e o leste não vão permitir durante muitos anos que Angola dialogue com a Lunda Tchokwe para estabelecer a sua Autonomia e Cabinda, por causa dos interesses económicos em jogo, e para não acelerar o desenvolvimento de Angola, mantendo o país dependente como agora, leia o livro da Ana Mónica Fonseca, versão digital com o titulo “A FORÇA DAS ARMAS: O Apoio da Republica Federal da Alemanha ao Estado Novo (1958-1968)”, da colecção Biblioteca Diplomática, do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal. “Futuro envolvimento dos Estados Unidos e da União Soviética na questão angolana” Ofício do Consulado da República Federal da Alemanha em Luanda, 8 de Março de 1962 – PA-AA, B 26, 191A. Demonstração de que só o ocidente é quem define o pensamento Politico dos dirigentes em Africa.

 

Angola faça o que eu digo e quero, não o que eu faço!..o Presidente João Lourenço não deveria perder a oportunidade de selar com uma pagina de ouro seu mandado negociando com a Lunda Tchokwe e Cabinda, porque é que a Rússia chama-se Federação Russa, ide também a Alemanha e o Reino unido, um dos único bem posicionado no mundo nesta matéria.

 

Quem decide pelas questões africanas é o ocidente através da NATO, União Europeia e o era no passado com o chamado Pacto de Varsóvia que tinha a URSS o epicentro.

 

Porque é que a Economia da Alemanha é a mais forte de Europa, porque é que Reino Unido é uma economia coesa, a Espanha, a Itália sem esquecer a França e o próprio Estados Unidos, China e Rússia?..

 

Durante os últimos 55 anos (1920-1975) da presença de Portugal em Angola, Lisboa sempre escamoteio os tratados de protectorado que assinou na Lunda Tchokwe entre 1885 – 1894, incorporou a Lunda a Angola de forma silenciosa e encanou a comunidade internacional sobre a questão, dai o medo de abordar o processo publicamente, para além da chantagem do Governo de Luanda a autoridade do Palácio de Belém, segundo um amigo politico português conhecedor do assunto africano.

 

Outro tabu de falar do processo da Lunda Tchokwe, advém dos próprios filhos daquela terra. Será que na Lunda não tem Jornalistas, Advogados e outras entidades capazes de dar sua voz e cara publicamente, tal como o faz as gentes do Movimento do Protectorado?

 

Meu conselho para os nossos irmãos da Lunda Tchokwe no interior do país como aqueles que estamos na diáspora, temos de nos unir ao Movimento do Protectorado como uma única força, temos de deixar de criar vários grupos para defender a mesma causa, estamos a dar mais força ao ocidente que irá continuar a manipular os dirigentes angolanos, porque quanto mais confusão é melhor para o ocidente e os regimes governantes em Africa.

 

Nos países do ocidente, os Partidos Políticos, abordam todas as questões, mesmo aquelas consideradas sensíveis, porque é que o MPLA, a UNITA, a FNLA, CASA-CE, BD, PRS e outros não falam publicamente a questão da Lunda Tchokwe?..

 

Porque é que os Deputados da Assembleia de Angola, sobretudo aqueles vindos da Lunda Tchokwe não debatem este tipo de problemas? Qual é o tabu? De que forma eles representam os seus eleitorados que os elegeram? Como é que estes Deputados interpretam os sentimentos do povo que dizem defender na Assembleia Nacional de Angola?

 

É porque existe um “PACTO DE CUMPLICIDADE” forte entre o governo e todas as instituições Angolanas, incluindo Portugal, a Comunidade Internacional e alguns sectores duvidosos de Lundas sobre a questão da Lunda Tchokwe que um dia os actuais autores e historiadores irão desvendar

 

Outro elemento para acrescentar a este pobre texto, será que em Angola os bispos e cardeais e outras igrejas estão proibidos de falar da questão da Lunda Tchokwe pelo governo, sob pena de ver as portas das sua igreja fechada?

 

Garanto, quando acompanho a questão do processo politico da Lunda Tchokwe, só conheço o senhor JOSÉ ZECA MUTSIMA que é o Presidente do Movimento do Protectorado, me parece a única pessoa interessada na questão, porque um amigo Português que esteve a trabalhar numa mina em Lucapa, disse-me que os Tchokwe são muito medrosos, intriguistas e quase falsos e que cada um quer chamar a si o que lhe interessa, a maioria corre atrás dos membros do Governo bajulando para receber algum benefícios em detrimento da miséria da população, acho que este procedimento é muito mau.

 

Sai muito cedo na Lunda em 1975, quanto tinha meus 11 anos, hoje já nos meus 56 anos, pouca coisa tenho em mente, sobretudo o comportamento das pessoas nestes 45 anos da independência de Angola.

 

Para Portugal, Angola e a Comunicação Social, emissoras de Rádios, de TV, Jornalismo Escrito e os Sites de Internet dos dois países, o mundo moderno e democrático não funciona abordando questões publicas com tabu, informem com verdade a sociedade, ela saberá distinguir e separar o trigo do joio, queremos saber quem fala com verdade.

 

Na minha próxima postagem, irei falar da corrupção defendida em Angola pelo Presidente João Lourenço, para mim ele esta de parabéns, não temos informações profundas, pela mesma causa do tabu de abordar estas questões sensíveis em Angola como em Portugal por governos e pela midia.

 

Portugal e Angola estarão preparados e terão capacidade política, intelectual, diplomática e económica para debater a questão da Lunda Tchokwe publicamente a curto prazo?..

 

Por Andrade Luz Divina da Lunda, na Europa