sábado, 30 de junho de 2018

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI) E AS POLITICAS ERRADAS DE ANGOLA. OS PERIGOS DA DEGRADAÇÃO ECONOMICO SOCIAL DA POPULAÇÃO


FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI) E AS POLITICAS ERRADAS DE ANGOLA. OS PERIGOS DA DEGRADAÇÃO ECONOMICO SOCIAL DA POPULAÇÃO


É evidente que Angola terminou a era José Eduardo dos Santos isolada e sem credibilidade internacional, o que lhe provocou (e provoca) muitos constrangimentos económico-financeiros, como a falta de acesso a divisas e à plenitude do sistema bancário mundial. Por isso, não admira que um dos principais objectivos iniciais da presidência de João Lourenço seja o reestabelecimento de pontes com as entidades internacionais, sobretudo de cariz económico e financeiro. É nessa vertente que se enquadra a presente aproximação ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e vice-versa.


O FMI tem-se mostrado aberto à aproximação de João Lourenço, o que se traduz em comunicados amenos e com perspectivas positivas sobre a economia angolana, em contraste com o tom geral de desconfiança que caracterizou a história recente de Angola com o FMI.


No início dos anos 2000, José Eduardo dos Santos não chegou a acordo com o FMI para uma intervenção financeira alargada que proporcionasse os fundos para a reconstrução angolana no pós-guerra. Muitos comentadores apontam que este foi o momento fundamental em que Angola resolveu voltar-se para a China e começou a grande corrupção desenfreada. Foi também o FMI que denunciou alguns desaparecimentos misteriosos de fundos bilionários nas contas públicas de Angola ao longo da década 2000. Contudo, em 2009, Angola precisou de recorrer, finalmente, a dinheiro do FMI, tendo realizado um chamado acordo standby, o qual lhe permitiu suprir as suas necessidades imediatas de financiamento. Embora o acordo contivesse várias cláusulas de reforma político-administrativa, o FMI foi bastante benevolente e não exigiu a sua implementação. Ainda assim, José Eduardo dos Santos deve ter-se sentido incomodado com a intervenção externa. Em 2016, quando a questão se colocou novamente e parecia que Angola iria recorrer novamente a um empréstimo, no último minuto Dos Santos desautorizou a aproximação ao Fundo. Ainda agora, João Lourenço “namora” com o Fundo, mas não estabelece compromissos firmes com ele.


Apesar deste historial de desconfiança, a verdade é que, neste momento, o discurso oficial angolano alinha com o FMI, e nessa medida têm sido anunciadas políticas económicas alinhadas com as propostas do Fundo.


Por sua vez, o próprio FMI, no seu relatório sobre a conclusão da Missão a Angola em 2018 de Consulta ao Abrigo do Artigo IV, faz várias propostas concretas para a economia angolana, de que se destacam:


– Estabelecimento do IVA em 2019. Temos aqui a proposta de um novo imposto sobre as transacções;
– Racionalização da despesa pública. Isto quer dizer cortes nos gastos do Estado, nomeadamente nos subsídios aos combustíveis e outros bens, o que aumentará o seu custo para os cidadãos;
– Encerramento de empresas estatais não viáveis. Obviamente, isso implica despedimentos, com graves consequências sociais;
– Privatização e reestruturação das empresas estatais viáveis. A palavra reestruturação é, de um modo geral, sinónimo de mais despedimentos;
– Finalmente, o FMI propõe a concentração e reestruturação da Sonangol. Sobre este tema, já escrevemos em recente artigo.

A receita do FMI, que aparentemente está a ser adoptada pelo Governo, tem três ingredientes:

i) Aumento de impostos;
ii) Aumento de preços;
iii)           Despedimentos no sector público.


Isto tem sentido no âmbito do modelo económico em que o FMI habitualmente se move: o de uma economia de mercado, em que o preço livre dos bens e serviços e dos factores de produção é o elemento-chave que garante a eficiência do sistema. E enfatize-se que nesta coluna também defendemos as virtudes do mercado, da economia livre e concorrencial e da competição.


O problema do modelo do FMI não está na teoria. O problema do modelo do FMI está na realidade. Angola não é uma economia livre de mercado. Angola é uma economia oligopolista subdesenvolvida com forte intervenção estatal, com uma enorme pobreza e uma distorção estrutural introduzida pela corrupção. Consequentemente, não se pode aplicar o modelo simples da oferta e da procura de mercado antes de reformar profundamente a economia. Isto quer dizer o seguinte: primeiro, tem de se criar uma economia livre e competitiva em Angola; só depois podem ser aplicadas as chamadas políticas de estabilização macroeconómica propostas pelo FMI (que se resumem a aumentos e despedimentos).


Assim, o apoio do FMI, do Banco Mundial ou de qualquer outra instituição deve ser utilizado para criar uma nova economia, não para aplicar receitas de um modelo a outro modelo completamente diferente. Utilizando uma metáfora médica, estas políticas do FMI para Angola são como cortar a perna a um doente que precisa de um coração novo. O que tem de ser estudado e implementado é um movimento de transição da economia do modelo oligárquico fechado que temos agora para o modelo liberal de mercado.



Vejamos um exemplo: Temos uma empresa Y que controla o sector X da economia. Se subirmos os preços dos bens desse sector, o único beneficiário será essa empresa única. Antes era subsidiada pelo Estado, acabam os subsídios, aumentam os preços e a empresa passa ser subsidiada pela população, que paga mais. Em si mesmo, sem concorrência, sem outro estímulo, a empresa não vai fazer nada de novo. Apenas o povo sai prejudicado com preços mais altos. Portanto, há que começar por desmantelar essa empresa Y ou deixar novas empresas entrarem no mercado do sector X. Só aí haverá mercado, e então, provavelmente, não será preciso aumentar os preços, uma vez que as empresas, ao competirem umas com as outras, tornam-se mais eficientes.



Não compreender isto é o grande erro do FMI: não ver que antes da conjuntura vem a estrutura – antes de mudar de fato, há que tomar banho, caso contrário o fato fica logo sujo.


Por consequência, só depois de se criar uma economia de mercado e competitiva em Angola será possível deixar funcionar os respectivos mecanismos.


Em resumo, não tem sentido aumentar o preço dos combustíveis sem ter um mercado de combustíveis em funcionamento, o mesmo valendo para a água e todos os outros aumentos anunciados pelo governo.



segunda-feira, 25 de junho de 2018

POLICIA DENUNCIA: TENTATIVA DE FORÇAR SEXUALMENTE AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE MWENE KAPENDA KAMULEMBA NA CELA


POLICIA DENUNCIA: TENTATIVA DE FORÇAR SEXUALMENTE AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE MWENE KAPENDA KAMULEMBA NA CELA



Capenda, 25/06 – Fonte da Policia do Comando Municipal de Capenda Camulemba que pediu anonimato denunciou esta manhã aquilo que chamou – “Isto não se trata de violação de direitos humanos, isto que os meus chefes estão a fazer com Muanangana, parece mais retaliação, abuso de poder e vontade de ver o mais velho morto a pancadaria”.


A Fonte da policia de Capenda Camulemba denuncia, a quem sugeriu “forçar sexualmente pelo anu o velho Muacapenda, para testar a força de seu feitiço, dos seus mitos e o poder que ele tem de desafiar as autoridades governamentais Angolanas”.


Muakapenda, para além de ser uma entidade Tradicional, é um pai, chefe de família, avó e, sobretudo pessoa de respeitabilidade e honra entre nós povo Lunda Tchokwe, os crimes são resolvidos nos tribunais.


Forçar sexualmente pelo anu uma entidade Lunda Tchokwe é querer humilhar o nosso povo...


A mesma fonte revelou a possibilidade de envenenar o Regedor se não existir envolvimento imediato das autoridades e entidades que super entende da questão, devido, por um lado os responsáveis policiais de Capenda Camulemba de origem Bangala que o tem como inimigo étnico.


Por outro lado, a Policia de Capenda Camulemba há muito colocaram agentes infiltrados sob alçada do Muanangana, esperavam que ele escorregasse, a oportunidade surgiu para agirem conforme planificado.


Perguntamos qual seria a razão de retaliação? A fonte denuncia uma forte contestação étnica entre os Policias de origem Bangala e os outros Tchokwe. Aliás, em Capenda Camulemba os conflitos étnicos são ainda de longo termo, alimentados pelos responsáveis Administrativos do Governo da Província e de membros do MPLA.


O Próprio Governador Ernesto Muangala, que agora esfrega as mãos de contente, tem na pessoa do Regedor Muacapenda como seu pior inimigo, pelas denuncias por este, feitas através da Comunicação Social Internacional da má gestão e de não submeter-se aos desígnios dos ditames do regime.


Muanangana Muacapenda tem sido uma das entidades Lunda Tchokwe implacáveis quando se trata da injustiça sobre o povo, testemunhou no processo dos diamantes de Rafael Marques contra os Generais de José Eduardo dos Santos do MPLA nos tribunais em Luanda e Lisboa


MUAKAPENDA CONTINUA NU NA CELA


A esposa levou roupas e alimentos esta manhã, a Policia simplesmente deitou ao lixo a comida, rasgou as roupas e não foi permitido visitar esta entidade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe um grande defensor do Protectorado Lunda Tchokwe que seus bisavôs assinaram com Portugal 1885 – 1894.


O PGR do Cuango, na sexta feira 22 de Junho, reuniu com Muacapenda durante 45 minutos na cela, cá fora não transpirou muita coisa, havendo simples insinuações de que ele encobre estrangeiros da RDC, não passa de mentira, a verdade é a sua tenacidade em defesa do Protectorado.


Na noticia veiculada na pagina do MPLT sobre “A maldição do diamante”, denunciava-se a existência de mais de 800.000 mil ilegais na Lunda Norte e Sul, provenientes da RDC, Senegal, Mali, Nigéria entre outras nações de Norte e Oeste de Africa e como os Agentes e Responsáveis Policiais cobravam 1000 USD para permitir a entrada destes ilegais que posteriormente serão usados como força ou mão de trabalho barato.


Estes ilegais entram em Angola com a conivência da Policia de Angola, e, são usados como garimpeiros e dividem os lucros dos diamantes obtidos no garimpo, com ênfase nas localidades de Cafunfo, Cuango, Camaxilo, Calonda, Lucapa, Cambulo etc.


O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, esta a mexer com o xadrez  de jurisprudência para se esclarecer este pontual caso e as denuncia graves da brutalidade do Governo Angolano, com entrega nas próximas hora de uma carta de protesto ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, por causa das insinuações de agentes da Policia de Capenda Camulemba de forçarem sexualmente pelo anu a Autoridade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe.



sábado, 23 de junho de 2018

COMUNICADO DE IMPRENSA Sobre manifestação pacifica que teve lugar hoje 23 de Junho na Lunda Tchokwe, para exigir autonomia


COMUNICADO DE IMPRENSA

Sobre manifestação pacifica que teve lugar hoje 23 de Junho na Lunda Tchokwe, para exigir autonomia



Teve lugar esta manhã de sábado 23 de Junho de 2018, manifestação pacifica mo território Lunda Tchokwe em conformidade com a comunicação previa do MPLT ao Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço nos termos do artigo 47º da CRA, no dia 30 de Abril do ano corrente.


As manifestações tiveram lugar em 4 localidades do território do Reino Lunda Tchokwe, nomeadamente; Saurimo, Cuango, Muxinda ( Município de Capenda Camulemba) e Cafunfo.


Cerca de 800 pessoas participaram desta manifestação no conjunto destas 4 localidades, ouve incidentes não muito graves que resultaram no aprisionamento de 3 Activistas na MUXINDA.


Um aparato fortemente armado da Policia Nacional, da Policia de Intervenção Rápida – PIR, da Guarda Fronteira e das Forças Armadas – FAA, que há mais de 15 dias se encontram na Lunda Norte e Sul, colocaram barrigadas e impediram a continuação da marcha dos manifestantes nos perímetros previstos nas localidades.


Comitê Político do MPLT do Reino Lunda Tchokwe em Luanda, aos 23 de Junho de 2018.


SODIAM DEIXA DE VENDER DIAMANTES BRUTOS DA LUNDA TCHOKWE PARA ÁRABES DA ODYSSEY


SODIAM DEIXA DE VENDER DIAMANTES BRUTOS DA LUNDA TCHOKWE PARA ÁRABES DA ODYSSEY




A empresa pública angolana Sodiam, responsável pela comercialização dos diamantes do país, anunciou hoje que cessou o contrato de compra e venda de diamantes brutos com a Odyssey Holding, empresa com sede nos Emirados Árabes Unidos, alegando os prejuízos gerados.



Em comunicado distribuído à imprensa, a administração da Sodiam refere que notificou o representante legal da empresa Odyssey Holding desta decisão, acrescentando que o contrato envolveu a contração de “empréstimos bancários para financiar operações no exterior”, que, “até ao presente momento, apenas originaram a declaração de prejuízos, anulando a expectativa de ganhos criada pela empresa”.


A Sodiam acrescenta que tem atualmente “meios financeiros” que “permitam honrar os compromissos presentes e futuros, assumidos junto à banca, tendo conta o menor volume de negócios e obrigações de dívida a vencer”.


Refere ainda que constatou agora que, por via do contrato de compra e venda, operou-se, na prática, uma transferência de ganhos da operação, da Sodiam para a Odyssey Holding.


A 01 de dezembro último, a Sodiam, tinha anunciou igualmente a saída da sociedade que controla a holding do grupo da joalharia de luxo suíça ‘De Grisogono’, do casal Sindika Dokolo e Isabel dos Santos, esta filha do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.


A informação foi transmitida na altura, em comunicado, pelo conselho de administração da Sodiam, que desde 06 de novembro é liderado por Eugénio Bravo da Rosa, nomeado pelo novo Presidente angolano, João Lourenço, que exonerou a anterior presidente, Beatriz Jacinto de Sousa, nomeada seis meses antes por José Eduardo dos Santos.


“Acreditamos que os empossados são pessoas à altura para organizar a comercialização dos nossos diamantes, no sentido de melhor servir a nossa economia”, exortou o Presidente João Lourenço, a 03 de novembro, quando deu posse à nova administração da Sodiam.


Em dezembro, a Sodiam informou que “por razões de interesse público e de legalidade” o seu conselho de administração adotou “um conjunto de deliberações tendo em vista a sua saída da sociedade de direito maltês Victoria Holding Limited”. Por via desta, a Sodiam referiu que detinha, de forma indireta “uma participação societária minoritária na sociedade holding do grupo joalheiro ‘De Grisogono'”.


“A participação da Sodiam EP na Victoria Holding Limited, e indiretamente no grupo ‘De Grisogono’, gerou, desde a sua constituição, em 2011, exclusivamente custos para a Sodiam, em virtude quer dos financiamentos bancários que contraiu, quer dos resultados negativos que têm sido sistematicamente apresentados pelo grupo, decorrentes de um modelo de gestão adotado a que a Sodiam EP é e sempre foi alheia”, referiu o comunicado de então.

A joalharia ‘De Grisogono’ comprou em 2016 o maior diamante encontrado em Angola, que foi transformado numa joia rara de 163,41 quilates leiloado a 14 de novembro pela Christie’s, tendo rendido 33,7 milhões de dólares (28,3 milhões de euros).


O diamante, o 27.º maior em todo o mundo, tinha originalmente 404,2 quilates e sete centímetros de comprimento, quando foi encontrado, em fevereiro de 2016, por uma empresa mineira australiana no campo do Lulo, na Lunda Norte, no leste de Angola.


terça-feira, 19 de junho de 2018

POLICIA DA MUXINDA PRENDEU AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL MWENE CAPENDA CAMULEMBA


POLICIA DA MUXINDA PRENDEU AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL MWENE CAPENDA CAMULEMBA


Policia da Muxinda do Comando de Capenda Camulemba deteve esta noite por volta das 19 horas o Muanangana Mwene Capenda Camulemba ido de Caungula ontem deslocou em busca de uma cabeça de Boi.


De momento não se conhece as razões desta detenção, rumores tentam ligar esta detenção com informações postas a circular pela Policia, segundo a qual existe ordens do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço para prender possíveis manifestantes do dia 23 de Junho (próximo sábado) ou mesmo matar...


De acordo com testemunhas que presenciaram este acto, Mwene Capenda Camulemba (Regente), foi levado algemado, espancado e debaixo de tiroteio, da Muxinda para o município de Capenda Camulemba.


Outra informação também importante, tem haver com o numero de controles policias de dia  para noite a nível do Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul, Lunda Norte e nas entrada e saídas das localidades e municípios, espécie de “Estado de Sitio na Lunda”, tudo por causa da manifestação do próximo sábado 23 de Junho.


Durante a manha desta terça-feira, na localidade da Muxinda e do Capenda Camulemba, a policia esta a ser vista nas mediações de casas de membros do Protectorado Lunda Tchokwe, fazendo perguntas, querendo saber informações de pessoas estranhas ao município etc., o que não é normal em outras ocasiões...


A Policia da Muxinda não apresentou nenhum mandado de captura ou de detenção desta Autoridade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, por sinal da família real que deram nome de Capenda Camulemba a esta localidade há séculos, muito antes da presença de Portugal na Lunda...


Neste momento e na cela do Comando da Policia de Capenda Camulemba, o 2.º Comandante já ordenou espancamento do Regedor Capenda Camulemba, do Sr Satxata Tb Regedor e de um adolescente de 14 anos de idade de nome João, a Viatura em que seguia esta também presa com ela uma cabeça de Boi...

Voltaremos a noticia nas próximas horas....

sábado, 16 de junho de 2018

DENÚNCIA: POLICIA NACIONAL NO CUANGO AMEAÇA DISPARAR MORTALMENTE MANIFESTANTES DO POVO LUNDA TCHOKWE NO DIA 23 DE JUNHO


DENÚNCIA: POLICIA NACIONAL NO CUANGO AMEAÇA DISPARAR MORTALMENTE MANIFESTANTES DO POVO LUNDA TCHOKWE NO DIA 23 DE JUNHO



Lunda-Norte 15/06 – Na manhã de 15 de Junho de 2018, o Sr Intendente António Salvador Manuel da Silva, natural de Xá Muteba, Comandante da 2.ª esquadra de Cafunfo, na parada, alertou os policiais aqueles que são naturais de Cafunfo e outros que tem familiares que são membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, para absterem-se de participar da Manifestação que terá lugar sábado dia 23 de Junho, porque ele e outros comandantes em todo o território do Reino Lunda Tchokwe receberam ordens Superiores do Presidente de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço para matar.


Durante a parada informou veementemente que as FAAs, a PIR ou Policia de Intervenção Rápida, em todo o território da Lunda Tchokwe, foi mobilizada para derrotar uma vez para sempre o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe segundo as palavras do Intendente António Salvador Manuel da Silva, natural de Xá Muteba e Comandante da 2.ª esquadra Policial de Cafunfo que João Manuel Gonçalves Lourenço o Presidente de Angola deu Ordens para disparar mortalmente manifestantes do dia 23 de Junho.


A fonte Policial disse que o Intendente António Salvador Manuel da Silva, na parada desta sexta-feira 15 de Junho, disse que a Carta do Protectorado entregue ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço e o Oficio N.º0257/GAB.CHEFE CASA CIVIL/PR/038/2018, bem como outros documentos entregues pontualmente na Assembléia Nacional, Partidos UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA, BD e ao corpo diplomático incluindo os Governos da Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Kuando Kubango, são falsos e inventados pelo Movimento do Protectorado, estes documentos nunca chegaram a estas entidades, e que toda policia devem manter prontidão combativa 100%, vigiando qualquer aglomeração de pessoas, e actuarem imediatamente mesmo que não estejam a se manifestarem.


A mesma fonte disse que, o Intendente António Salvador Manuel da Silva, natural de Xá Muteba, Comandante da 2ª esquadra de Cafunfo que vão usar todo tipo de equipamento militar e de forças, desde policia secreta a paisana, a policia da guarda fronteira etc., e vigiar os passos de membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.


Estas mesmas declarações foram feitas a semana passada pelo Sr Joaquim Chiloy Comandante Adjunto Municipal do Cuango, nas mesmas condições, ou seja, em Parada militar da Policia.


A fonte que pediu anonimato da Policia disse que elementos idos de Malanje e de Dundo e outros vindos de Luanda já se encontram naquela localidade.


O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe não possui armas, não tem componente militar, porque é que o Governo Angolano e do MPLA têm medo para o diálogo?..


A força militar contra a população indefesa jamais irá impedir que o povo manifeste o seu clamor pela subjugação colonial de Angola, jamais irá impedir que o povo Lunda Tchokwe reivindique a sua autodeterminação.


Se o Governo de Angola do MPLA quer transformar as Manifestações Pacificas do Povo Lunda Tchokwe, como na fronteira entre Israel e Palestina ao povo Tchokwe não resta outra saída, senão continuar a sua luta...

Denúncia em actualização...


quinta-feira, 14 de junho de 2018

COMUNICADO DE IMPRENSA Sobre manifestação no dia 23 de Junho de 2018 na Lunda Tchokwe


COMUNICADO DE IMPRENSA

Sobre manifestação no dia 23 de Junho de 2018 na Lunda Tchokwe


O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe comunica a opinião publica angola e internacional que convocou no dia 30 de Abril de 2018, Manifestação Pacifica para o dia 23 de Junho de 2018, na Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.


O protesto público da Manifestação do dia 23 de do corrente mês e ano, tem como objectivo exigir do Governo de Angola diálogo com o povo Tchokwe para o reconhecimento do Estabelecimento da Autonomia daquele Território como Escócia do Reino Unido um direito natural e legitimo defendido pelo Protectorado desde 2006 para cá, há cerca de 12 anos de luta pacifica.


A convocação desta manifestação foi precedida de uma comunicação previa ao Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço no 30 de Abril, nos termos do artigo 47.º da constituição de Angola e da Lei N.- 16/91 de 11 de Maio, sobre Reuniões e Manifestações.


De igual modo, os Governos do Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, foram notificados da realização da Manifestação no dia 23 de Junho nas respectivas capitais e em alguns municípios com o mesmo objectivo.


O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe comunica que até a presente data, não recebeu nenhuma reclamação das entidades do Governo de Angola, a manifestação terá lugar no dia 23 de Junho conforme convocatória de 30 de Abril.



Luanda, 14 de Junho de 2018.-



COMITÉ POLITICO DO
MPLT





domingo, 10 de junho de 2018

DONALD TRUMP E KIM JONG-UM EM SINGAPURA PARA A CIMEIRA USA CORREIA DO NORTE SOBRE O DESARMAMENTO


DONALD TRUMP E  KIM JONG-UM  EM SINGAPURA PARA A CIMEIRA USA CORREIA DO NORTE SOBRE O DESARMAMENTO



Líder da Coreia do Norte foi o primeiro a chegar a Singapura. Após meses de avanços e recuos, Trump e Kim Jong-un estão prestes a encontrar-se.


Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, também já aterrou em Singapura onde vai decorrer a cimeira histórica com Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte.


O aeroporto, tal como toda a cidade de Singapura, está rodeado de medidas de segurança.


A organização do encontro entre Trump e Kim Jong-un foi uma corrida contra o tempo - com uma frenética atividade diplomática em Washington, Singapura, Pyongyang e na fronteira entre as duas Coreias -, em que houve anúncios, ameaças, cancelamentos e retratações surpreendentes. 


Kim Jong-un aterrou hoje no aeroporto de Changi, Singapura, pouco depois das 15:00 locais (08:00 de Lisboa).


Kim Jong-un, a transformação do jovem ditador norte-coreano



Kim Jong-un, que herdou o poder absoluto da hermética Coreia do Norte com menos de 30 anos, passou em pouco tempo de pária da comunidade internacional a hábil estratega capaz de negociar frente-a-frente com os Estados Unidos.


Filho e neto de implacáveis tiranos, o terceiro membro da mediática dinastia chegou ao poder em dezembro de 2011, mas foi este ano que conseguiu mudar a imagem de ditador volúvel que atemoriza o mundo com lançamentos de mísseis e testes nucleares.


O marechal Kim, cujas únicas deslocações foram à China, sua principal aliada, onde se reuniu em março passado com o Presidente chinês, Xi Jinping, e à fronteira intercoreana, onde se encontrou, dois meses depois, com o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, vive agora uma etapa de abertura diplomática enquanto cultiva a imagem de estadista.


Este novo reconhecimento internacional alcançará o auge na próxima terça-feira, 12 de junho, em Singapura, na cimeira com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a primeira da história entre os dois países.


Antes do importante encontro, Kim conseguiu inclusive ser considerado um líder mais fiável que o imprevisível inquilino da Casa Branca.


Como em quase tudo o que rodeia o opaco regime de Pyongyang, não se sabe a data exata do nascimento do filho do "grande líder" Kim Jong-il, e neto do fundador do país, Kim Il-Sung, mas pensa-se que terá entre 34 e 36 anos.


Sabe-se que o jovem líder gosta de basquetebol e de filmes de ação e que fala inglês, francês e alemão, graças à educação num colégio em Berna, capital suíça, que frequentou incógnito e sob o controlo de muitos funcionários norte-coreanos entre 1993 e 1998.


Talvez devido à sua juventude ou à educação ocidental, Kim mostrou uma clara tendência para modernizar a imagem e os costumes do país, com gestos como a criação, assim que chegou ao poder, da banda de raparigas Moranbong, semelhante aos grupos de K-pop da Coreia do Sul.


Em contraste com os seus pais, Kim Jong-un deu um papel público à mulher, Ri Sol-ju, com a qual se crê que tem dois ou três filhos, e que o acompanha em muitos eventos e atividades, como a primeira viagem que fez à China.


O atual líder, responsável por grandes purgas e acusado de ter ordenado o assassínio do seu meio-irmão mais velho, Kim Jong-nam, chegou ao poder como quase um desconhecido para os norte-coreanos, após a morte do pai, a 17 de dezembro de 2011.


Além do visível excesso de peso, o dirigente -- que a princípio se mostrava inseguro nas aparições públicas -- foi adquirindo, com os anos, uma presença mais confiante e uma parecença evidente com o seu venerado avô, que tenta, segundo os especialistas, imitar para conseguir o respeito dos súbditos.


A maioria dos dados sobre a sua vida privada é conhecida através dos serviços secretos de Seul ou pelas extravagantes visitar que recebeu de Dennis Rodman, antigo jogador de basquetebol da NBA que o descreveu como um homem "divertido e sorridente".


Fumador inveterado e de voz rouca, Kim impôs-se na linha sucessória aos irmãos mais velhos, Kim Jong-nam e Kim Jong-chul, depois de ambos terem sido descartados por se considerar que não estavam preparados para o poder, um por ser demasiado ocidental e o outro devido ao seu pouco interesse pela política.


Enquanto as flagrantes violações dos direitos humanos continuaram a ser a tónica no país sob a sua liderança, o comandante supremo do Exército Popular da Coreia e presidente do Partido dos Trabalhadores apostou de forma especial no seu programa de armamento e no desenvolvimento económico.


Embora agora garanta estar disposto a renunciar ao seu arsenal nuclear, o Governo de Kim Jong-un intensificou a aposta no nuclear, uma opção já feita pelo anterior líder, como seguro de vida para o regime.


O aumento de testes nucleares e balísticos não deixa lugar para dúvidas: nos últimos cinco anos, a Coreia do Norte fez muito mais lançamentos de mísseis balísticos e testes nucleares do que nos 17 anos que durou a liderança de Kim Jong-il, entre 1994 e 2011.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

INTIMIDAÇÕES E PERSEGUIÇÕES NA VESPERA DAS MANIFESTAÇÕES CONVOCADAS PELO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARA O DIA 23 DE JUNHO

INTIMIDAÇÕES E PERSEGUIÇÕES NA VESPERA DAS MANIFESTAÇÕES CONVOCADAS PELO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARA O DIA 23 DE JUNHO


No dia 30 de Abril do corrente ano, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe convocou manifestações para o dia 23 de Junho de 2018, com a comunicação previa da entrega de uma carta ao Presidente da Republica João Manuel Gonçalves Lourenço nos termos do artigo 47º da constituição de angola e da Lei n.º16/91 de 11 de Maio.

Esta comunicação em conformidade com a lei e a constituição foi também entregue aos Partidos Políticos: UNITA, CASA-CE, PRS, BD e FNLA, aos grupos parlamentares e ao Presidente da Assembléia Nacional Fernando da Piedade Dias dos Santos.

A previa comunicação nos termos do nº 2 do artigo 47º da CRA entregue ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, foi distribuída as cópias a Embaixadas e representações diplomáticas presentes em Luanda durante o mês de Maio de 2018.

De acordo com o oficio n.º0257/GAB.CHEFE CASA CIVIL/PR/038/2018, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, escreveu outras cartas que foram entregues aos Governadores da Lunda – Norte Ernesto Muangala, da Lunda Sul Ernesto Kitekulo, do Moxico Gonçalves Muandumba e do Kuando Kubango Pedro Mutindi.

Passados que foram 40 dias desde a convocação da Manifestação com a entrega das cartas as entidades acima referenciadas, nos termos da Lei N.º16/91 de 11 de Maio, não recebemos nenhuma reclamação ou objecção para não realizar a mesma.

Ou seja, a manifestação esta devidamente autorizada e deve ter lugar na data indicada de forma pacifica com o objectivo de exigirmos o “DIALOGO E O ESTABELECIMENTO DA AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE COMO ESCÓCIA DO REINO UNIDO”.

DENÚNCIAS DE INTIMIDAÇÕES E MOVIMENTOS POLICIAIS E DE FORÇAS ARMADAS NA LUNDA TCHOKWE

Informações e denuncias dão conta de um amplo plano da Policia Nacional e de Intervenção Rápida, com as Forças Armadas Angolanas para impedirem a realização da manifestação no dia 23 de Junho.

Em Cafunfo a Policia prendeu membros do Movimento do Protectorado sem motivos, trata-se dos senhores André Zende e o Sr Quinito. A policia ameaçou impedir a manifestação e que tem ordens superiores para dispersar manifestantes com disparos.

Uma fonte das FAA que pediu anonimato disse estar em curso uma operação para a localização dos responsáveis na manifestação e serem desviados e ou assassinados.

Mais de 40 viaturas da Policia de Intervenção Rápida esta a movimentar-se nas localidades de Cafunfo, Cuango, Xá Muteba, Capenda Camulemba e em Saurimo. Estão a deixar recados as populações para não aderirem à manifestação porque a policia irá matar sem piedade

quarta-feira, 6 de junho de 2018

JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO COM OLHOS NOS DIAMANTES DA LUNDA TCHOKWE


JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO COM OLHOS NOS DIAMANTES DA LUNDA TCHOKWE

O Presidente da República, João Lourenço, anunciou em Antuérpia, Bélgica, que deverá proceder a uma reestruturação no sector diamantífero do país, a fim de torná-lo rentável.


No centro dessa reorganização está a necessidade do país aumentar a produção da pedra preciosa, melhorar a comercialização, bem como lapidá-las no país.

"A actual situação mudará em breve e será do conhecimento de todos", referiu nesta terça-feira o Presidente da República.

Durante uma intervenção na Bolsa de Valores de Diamantes, em Antuérpia, o Chefe de Estado angolano disse que os novos moldes de trabalho na indústria dos diamantes serão anunciados a curto prazo.

Entende que o país não tem sabido tirar proveito da produção de diamantes, apesar de ser o quinto maior produtor do mundo, com uma safra anual de mais de nove milhões de quilates.

O valor médio dessa produção ronda 1,1 mil milhões de dólares norte-americanos.

Em Antuérpia, o Presidente João Lourenço tomou contacto com o circuito de importação, exportação e comercialização de diamantes.

Visitou o centro mundial de comercialização dos referidos cristais e esteve no Instituto de Medicina Tropical e no escritório da companhia Antwerp World Diamond Centre (AWDC).

A companhia funciona como facilitadora na importação e exportação de diamantes dentro e fora de Antuérpia.

Contactos no Porto de Antuérpia

Nesta terça-feira, último dia da visita de dois dias à Bélgica, o Presidente João Lourenço inteirou-se do funcionamento do porto da região, localizado no “coração” da Europa.

Trata- se do segundo maior porto marítimo da Europa, depois de Roterdam, na Holanda.

Em 2012, o Porto de Antuérpia recebeu 14 mil e 220 navios de comércio marítimo e ofereceu serviços de linha para 800 destinos marítimos diferentes.

Angola e Bélgica têm laços de cooperação nos diferentes sectores. A base dessa parceria, que vem desde 1976, é o Acordo de Cooperação Económica, Científica e Cultural, assinado a 26 de Abril de 1983.

O documento define o quadro jurídico regulamentador da cooperação bilateral e instituiu a Comissão Mista.