quarta-feira, 27 de setembro de 2017

UM FANTASIOSO DISCURSO DE TOMADA DE POSSE DE JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO NOVO PRESIDENTE DE ANGOLA DO MPLA

UM FANTASIOSO DISCURSO DE TOMADA DE POSSE DE JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO NOVO PRESIDENTE DE ANGOLA DO MPLA





Os discursos de tomada de posse dos presidentes da República são sempre muito interessantes, porque nunca se sabe o que realmente significam. Nuns casos, representam aquilo que o presidente pretende fazer; noutros casos, representam exactamente o oposto daquilo que o presidente pretende fazer; noutros casos ainda, são um mero enunciado de ideias vagas e sem substância, destinado a agradar a todos.


A 7 de Dezembro de 2009, o então presidente José Eduardo dos Santos, por ocasião da Abertura do VI Congresso Ordinário do MPLA, discursava assim: “Não devemos pactuar com a corrupção ou com a apropriação indevida de meios do erário público ou do partido.” 


A história que se seguiu é sobejamente conhecida. O discurso de 2009 foi o tiro de partida para o aumento desenfreado da corrupção.


A pergunta que se tem de colocar depois de ouvido o discurso de João Lourenço é a seguinte: as promessas do novo presidente – combate à corrupção, instauração efectiva do Estado de direito, pluralidade da informação, abertura à sociedade civil e o famoso “milagre económico” – são o que ele pretende fazer ou o que ele não pretende fazer?


Porque, como diziam os velhos romanos, “facta, non verba”. São os factos – e não as palavras – que verdadeiramente interessam. O primeiro facto preocupante está no próprio discurso. Lourenço resolveu fazer uma “birra” com Portugal por causa da acusação a Manuel Vicente, não mencionando o país como um daqueles a que “Angola dará primazia”, e sub-repticiamente insinuando que Portugal não respeita a soberania angolana. Portugal tem cometido muitos erros com Angola e tem muitas culpas, desde logo pelo horrível crime genocida de escravatura que cometeu ao longo de séculos. Contudo, no caso de Manuel Vicente, se Lourenço pretende de facto combater a corrupção, então deveria ser o primeiro a defender o julgamento de Vicente, para dar um exemplo real de luta contra a corrupção. Afinal, segundo Isabel dos Santos, foram os desmandos de Manuel Vicente que levaram a Sonangol à falência. Ao penalizar um país com o qual deveria cooperar para levar os corruptos à justiça, João Lourenço demonstra que o seu discurso não passa disso mesmo: um discurso. Caso contrário, o novo presidente exigiria um julgamento justo para Vicente, e submetê-lo-ia ao tribunal.


De resto, quanto às outras boas intenções que fazem as delícias dos aduladores do regime do MPLA, há que estar atento à futura (in)correspondência com a realidade.


Lourenço diz que quer reforçar o Estado de direito. Nesse caso, pode começar por substituir os juízes dos tribunais superiores que já ultrapassaram os seus tempos de mandato, fazendo essa renovação com o consenso das forças da oposição e depois de ouvida a sociedade civil na área do direito.


Lourenço diz que quer combater a corrupção. Nesse caso, pode criar um departamento independente e com poderes próprios para combater a corrupção, assegurando-lhe também protecção internacional, de forma semelhante ao que foi feito com sucesso na Guatemala. E, obviamente, afastar o mais depressa possível o actual procurador-geral da República.


Outro sinal muito claro de combate à corrupção e instituição efectiva do Estado de Direito seria rever as concessões estapafúrdias recentemente atribuídas pelo anterior presidente da República aos filhos e amigos dos filhos nas áreas dos portos, águas, electricidade, etc.


O novo presidente também anunciou o seu empenho em garantir a transparência no exercício do poder público. Pois bem, tem aqui o início da tarefa bastante facilitado: basta-lhe revogar imediatamente o despacho do inspector-geral do Estado segundo o qual são arquivados todos os processos que simbolizam a maior obscuridade nos negócios públicos. Com uma mera assinatura, João Lourenço pode revogar esse despacho asinino.


O discurso de Lourenço foi inconsistente e, pior ainda, inconsequente. Não anunciou uma única medida específica, uma única política concreta. Na verdade,  não passa de uma fantasia para entreter. Dizer coisas é fácil, fazê-las é difícil. E o que o presidente Lourenço fez foi cantar umas amabilidades para todos ficarem contentes, sem assumir quaisquer compromissos claros, firmes e com data marcada.


Lembremo-nos (agora que os Estados Unidos se tornaram o principal parceiro de Angola, segundo o discurso do novo presidente de Angola) do discurso de tomada de posse do presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, quando, no auge da Grande Depressão americana, anunciou um programa específico de medidas para relançar o país em cem dias. Quando não estão associados a medidas concretas, os discursos de nada valem.

Factos, senhor presidente: é disso que precisamos.


Fonte: Makangola


terça-feira, 26 de setembro de 2017

POVO LUNDA TCHOKWE NÃO VAI SE ILUDIR NAS EXPECTATIVAS DE JOÃO LOURENÇO, O NOVO PRESIDENTE DE ANGOLA DO MPLA

POVO LUNDA TCHOKWE NÃO VAI SE ILUDIR NAS EXPECTATIVAS DE JOÃO LOURENÇO, O NOVO PRESIDENTE DE ANGOLA DO MPLA


As promessas do primeiro a discurso a Nação do novo Presidente de Angola do MPLA João Manuel Gonçalves Lourenço, as de que vai implementar Autarquias como forma de combater assimetrias Regionais, e ou, a descentralização e deconcentração Administrativas, tudo bem para a República de Angola, mas a Nação e o Reino Lunda Tchokwe, é um Estado, um país, que deve restabelecer a sua Autodeterminação por via de Autonomia como ESCÓCIA ou sua INDEPENDÊNCIA como Estado livre do colonialismo e da usurpação de Angola.


O Povo Lunda Tchokwe, actualmente não é, aquele de 1975, cresceu e amadureceu, sabe o que significa Liberdade e o que significa Colonização, por isso não vai se iludir nas expectativas do discurso de João Manuel Gonçalves Lourenço Presidente eleito nas últimas eleições fraudulentas ocorridas há 23 de Agosto do corrente.



Melhor, o povo Lunda Tchokwe, conhece muito bem o MPLA e os seus dirigentes, conviveu com eles nestes últimos 42 anos da nossa dependência de Angola, conhecemos também os caminhos para a DIPLOMÀCIA INTERNACIONAL, sabemos como lutar para ai chegarmos.


Oferecemos ao MPLA e seus  dirigentes ANGOLANOS desde 2006 para 2017, 11 anos da nossa luta, que diálogassemos e fosse estabelecido o direito natural, como a Escócia, durante esse período, o Presidente cessante do MPLA José Eduardo dos Santos, negou tal possibilidade, o que mais o povo Tchokwe, espera de João Lourenço?.. José Eduardo dos Santos, nada mudou, recebeu cartas da European Free Alliance uma agrupação de 45 Partidos da EUROPA, da ITN de Londres e da União Africana, o que mudará João Lourenço para a Lunda Tchokwe?.. absolutamente, nada irá mudar.



Mudança, sim haverá, na forma de continuar o roubo dos diamantes, com abertura de dois Kimberlites a ESCASSOS 20 KM  que separa Catoca do Luaxe. Continuaremos sendo perseguidos, maltratados, humilhados e relegados na miséria pior ainda, as violações aos direitos humanos irão piorar.


Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, é um Estado Protectorado Internacional Português desde 1885-1975 quanto foi usurpada por MPLA,  por isso, os proxímos tempos, serão de duras batalhas para o nosso povo, haverá uma mudança radical com mais Manifestações pacificas, se no final, não nos escutarem, não restará outra saida, “O REFERENDO” para a Independência. 


A solução para a Nação Lunda Tchokwe é a sua Autonomia ou Independência, basta, não vamos aceitar qualquer politica que não reconheça o direito natural e a Autodeterminação do nosso povo.



O discurso de João Lourenço, pareceu-nos, ser de um “DIPUTADO” de Bancada Parlamentar a elogiar o seu Presidente, JLO esqueceu os mais de 8.000.000 de Habitantes Lunda Tchokwe que reivindicam publicamente o seu direito natural, ignorou totalmente a existência do Movimento do Protectorado como um problema e precisa solução imediata.



sábado, 23 de setembro de 2017

MPLA E A CORRUPÇÃO NEPOTICA DA EDUCAÇÃO NA LUNDA-SUL, PROBLEMAS DE SEMPRE DO MINISTÉRIO DE PINDA SIMÃO

MPLA E A CORRUPÇÃO NEPOTICA DA EDUCAÇÃO NA LUNDA-SUL, PROBLEMAS DE SEMPRE DO MINISTÉRIO DE PINDA SIMÃO


Fonte da Policia de Investigação Criminal, vulgo SIC, que pediu anonimato, denuncia a obstrução e interferência da Autoridade do Governo Província da Lunda – Sul, no processo crime instaurado à Direcção da Educação que têm como implicados os responsáveis do mesmo, envolvidos na venda de vagas e promoções de professores, com valores monentários que rondam entre 10.000.000,00 à 15.000.000,00 milhões de Kwanzas, na promoção que fizeram a profissionais de Educação desproporcionalmente pelo tempo de trabalho e os níveis académicos que possuem os mesmos.


Um destes responsáveis implicado na corrupção direita, que já se encontrava suspenso das suas actividades, retomou os trabalhos, trata-se do Chefe de Recursos Humanos da Direcção Províncial da Educação senhor DEMBO.


O Ministério da Educação de Pinda Simão do MPLA, terá enviado vagas para promossão e admissão de novos profissionais educadores para a Lunda-Sul, mas a quadrilha instalada na Direcção provincial da Educação, canalizou estes para a sua ganancia, esquecendo-se dos verdadeiros profissionais e com requisitos para o efeito, acção que o SIC considera de crime de peculato,  obtenção de lucros a margem da Lei, favorecendo a rede de forma ilegal, fora dos instrumentos jurídicos para os concursos públicos.


A fonte do SIC que temos vindo a citar, disse que há muitos responsáveis da Direcção da Educação implicados incluindo alguns responsáveis do Governo Províncial, por isso é que aqueles dirigentes tudo estão a fazer para evitar que as investigações tenham continuidade, ou seja obstrução a justiça.


A respeito, o funcionário que beneficiou da ilicitude corrupta, denunciou publicamente a rede criminosa que culminou com a detecção do Chefe de Recurso Humano Provincial da Educação esta sendo ameaçado a manter o silêncio, para não descobrir a rede e a sua desmantelação,  prometeram-lhe influênciar o Tribunal Províncial  para não ser incriminado, se o processo transitar do SIC para aquela instância da Lei.


Por outro lado sabe se que os professores implicados foram chamados a uniformizar as suas declarações em caso de notificação pela policia de serviços de investigação criminal (SIC) de que as suas promoções não foram de âmbito local, mas sim de Luanda no Ministério da Educação de Pinda Simão do MPLA.


A Lunda sul debate-se com sérios problemas educativos queiram no que diz respeito a formação e acomodamento profissional, nos últimos tempos os concursos realizados não surtem efeito legal, porque os encarregue ao efeito, vende as vagas há preços de 150 a 350 mil Kz entre técnicos médios e superior respectivamente e as promoções também são feitas na base do secretismo com o pagamento de 400 mil para técnicos superior e 200 a 250 mil para técnico médio.


 Os prevaricadores nunca sentiram a mão pesada da Justiça, porque muitas denuncias foram feitas ao longo dos últimos 4 anos, o Ministro Pinda Simão veio a Saurimo, mas os problemas continuaram impones, razão porque estes prevaricadores têm a ousadia.


De Recordar que o ex Director da Escola Técnica de Saúde, auto demitiu-se, porque não queria compactuar com a vontade conivente de cobrar somas avultadas de dinheiro aos cidadãos em actos de matrículas que rondava entre 150 mil kwanza de ingresso aos interessados para beneficiar vontades alheias.


 Para esses actos ilícitos, sempre que a justiça local pretende instaurar processo-crime, os prevaricadores, encontram o proteccionismo invisível da hierarquia política local do MPLA e a interferência do poder executivo no judicial.


E, assim vamos continuar para mais 5 anos (2017-2022) da Educação em todo o território Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.


Por Samajone




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

MPLA CONTINUA COM O SEU PLANO DE ASSINADOS CONTRA O POVO LUNDA TCHOKWE

MPLA CONTINUA COM O SEU PLANO DE ASSINADOS CONTRA O POVO LUNDA TCHOKWE



O Jovem Joaquim Pascoal Nafoia de 20 anos de idade está entre a vida e a morte, no Hospital Josina Machel, para onde foi evacuado, na sequência de disparos de arma de fogo de que foi vítima na noite passada, na zona da Fúbu, em Luanda. Familiares que socorreram o jovem, levando-o pontualmente àquele estabelecimento hospitalar estão muito preocupados com o atraso da equipa médica em lidar com o caso. 


Segundo contam, o tirou atingiu o jovem pela nuca e saiu pelo olho e carece de uma intervenção cirúrgica urgente. Segundo contam testemunhas, o jovem estava na companhia de amigos, quando foi raptado por supostos agentes da PNA que o levaram para uma zona escura, ondem efectuaram disparo e abandonaram o infeliz estatelado. 


Avisados sobre o sucedido, os familiares foram em socorro ao jovem, que se encontravam sem forças para se locomover. As autoridades policiais da Fúbu foram instadas sobre a ocorrência e também sobre o autor do disparo, que segundo contam os familiares é filho de uma alta patente da corporação. 


Mais um caso de violência policial contra cidadão inocente, filho de um político da oposição. Caso para questionar se não se estará perante acto de pressão psicológica e perseguição política.

NB: Lembramos que, este modo operandi do MPLA contra os Lunda Tchokwe, não é novo, envenenamentos, assassinados, raptos é o pão que eles nos oferecem, ex; Como é que faleceu o General Bernardo Tchizainga? Miji Itengo?, o filho do Politico António Sapalo? A mesma Policia foi responsavel no atentado do filho de Eduardo Kuangana em sua própria casa na Estalagem, se lembram?

Aqui não se trata de um poilitico da oposição, mas sim a perseguição continuada do MPLA contra o povo Lunda Tchokwe…


Lembrem-se dos 174 elementos rusgado a luz do dia em Cafunfo em 2016, desapareceram incrivelmente sem deixar rasto e o regime, nada disse nem explicação isso deu.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

MALABARISMOS DO MPLA E A GOVERNADORA CÂNDIDA NARCISO NA LUNDA – SUL, IGUAL AO MPLA DOS ÚLTIMOS 42 ANOS DA DEPENDÊNCIA LUNDA TCHOKWE

MALABARISMOS DO MPLA E A GOVERNADORA CÂNDIDA NARCISO NA LUNDA – SUL,  IGUAL AO MPLA DOS ÚLTIMOS 42 ANOS DA DEPENDÊNCIA LUNDA TCHOKWE





Fonte do Comité Provincial do MPLA na Lunda – Sul, que pediu anonimato, denúncia o malabarismo da senhora Candida Narciso, de tudo, estar a fazer para se ver reconduzida ao cargo da Governadora no novo elenco do já conhecido com a sigla de JLO  ou seja João Manuel Gonçalves Lourenço, aproveitando desta feita a posição do cunhado que anos a fio, foi Director do Gabinete de JES, da Irmão  Cândida Teixeira e do seu Marido Tany Narciso o eterno Administrador do Cazenga em Luanda e de outras figuras no seio do MPLA e do BP.



Candinda Narciso, aproveitando-se do obscurantismo porque seu Partido colocou no seio do Povo Lunda Tchokwe em geral, ordenou as autoridades do poder tradicional a fazerem um abaixo assinado, para mostrar aos camaradas em Luanda como é que ela é muito “QUERIDA PELO POVO TCHOKWE; QUE IRÀ SENTIRA A SUA FALTA SE ELA NÃO CONTINUAR A GOVERNAR” é a estratégia politica, para ser reconduzida ao seu cargo actual para o próximo mandato de governante na Lunda -sul.


os diamantes da Lunda bem cobiçados pelos governas comerciantes



A actual governadora da Lunda - Sul é das mais contestadas dos governadores que passaram por este  território protectorado português 1885-1894/1975; as suas politicam de favorecimento ao patrono prejudica de tal maneira que contorna o passado péssimo quando usa imagens na TPA – Televisão Pública  do MPLA que não se identificam com a realidade da Lunda-Sul para branquear a opinião pública falseando aquilo que nunca conseguiu fazer ao longo do seu mandato de cinco anos.



Candida Narciso quer permanecer na Lunda- Sul, de acordo com a fonte do MPLA, porque  é detentora de vários empreendimentos obscuros de exploração mineira em vários projectos diamantíferos por explorar nesta região do Reino Lunda Tchokwe, como o famoso projecto CALONDA, disse a fonte.


O que não se pode entender é de que a mesma depois do fim da sua péssima governação passa à deputada do círculo da província, onde como governadora nada conseguiu satisfazer para o desenvolvimento nem humano e nem o economico que representasse algum ganho do povo a que vai tentar representar, e do que se sabe a vitória do MPLA se não é por CNE, o povo furiosamente votou a oposição para contestar a sua má governação, e porque não seria ela a representar um povo que foi sobjulgada na sua governação.


 Agora o que se pode esperar desta pessoa que ilude as autoridades tradicionais com um abaixo-assinado para simular a credibilidade de continuidade desgovernaria num território onde é contestada?


A fonte alega que a Sra Candida Narciso, terá  corrompido alguns dos seus Administradores Municipais para junto das Autoridades do Poder Tradicional forçar as assinatura, prometendo aos mesmos também a continuidade. Lembremas que a Lunda-Sul, tem 4 Municípios; Muconda, Dala, Cacolo e Saurimo sede. Na esteira da denúncia, os primeiros Secretarios do MPLA a nível das Comunas ou de Bairros foram também orientados com o mesmo objectivo, para dar mais força a carta que nos proxímos dias ou mesmo já se encontra no Gabinete de João Manuel Gonçalves Lourenço ou do BP do MPLA em Luanda.







quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A TPA - TELEVISÃO DO MPLA NA LUNDA SUL E OS SEUS PROBLEMAS DE SEMPRE…

A TPA - TELEVISÃO DO MPLA NA LUNDA SUL E OS SEUS PROBLEMAS DE SEMPRE…


A comunicação social é uma ciência social aplicada e consiste em um conjunto de sinais ao serviço da formação e conservação do grupo social. A comunicação social tem como objetivo estudar os fenômenos que ocorrem graças à relação entre a sociedade e os meios de comunicação de massa. A comunicação social abarca processos de informação, persuasão e entretenimento de indivíduos e grupos.


Os meios de comunicação social são objectos de estudo da comunicação social e consistem em sistemas mecânicos de emissão e transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo. A designação abrange essencialmente os órgãos de informação de massas (mass media, na terminologia inglesa) das áreas da imprensa periódica, rádio, televisão, teatro, propaganda e cinema. A internet é uma ferramenta que veio revolucionar a área da comunicação social, permitindo que vários tipos de conteúdos sejam criados e compartilhados com uma velocidade incrível.


A comunicação como parte do comportamento humano é de grande relevância, é a essência do Homem, o templo onde habita a linguagem e sociabilidade. Comunicar é pôr em comum, é aproximar distâncias. Por esse motivo, a comunicação social assume uma elevada importância, já que estuda a comunicação humana e a interação entre pessoas dentro da sociedade.


A comunicação social engloba várias áreas: relações públicas, jornalismo, publicidade e propaganda, audiovisuais e multimédia, entre outras. O profissional da comunicação social poderá trabalhar em agências de publicidade, na promoção de eventos, em assessoria de empresa, em editoras, institutos de pesquisa, gráficas, departamentos de comunicação e marketing de empresas, em veículos de comunicação, em produtoras de vídeo e som e, na assessoria publicitária e de comunicação de órgãos governamentais, os ´+ultimos na sua actividade profissional beneficiam do dinheiro de todos nós na realização das acções em que eles se comprometeram, o tal dinheiro não tem um único dono, como em Angola, em que um grupo de individuos agrupados no MPLA se dizem ser donos dos dinheiros de todos nós.


O DESCONTENTAMENTO DOS TRABALHADORES DA TPA DO MPLA NA CÓLONIA DA LUNDA SUL


 O descontentamento paira no seio dos trabalhadores da TPA do MPLA na Lunda-Sul, cuja capital é a localidade de “SAULIMBO” em Português, Saurimo. Saulimbo, foi um dos Muananganas que o Sr Henrique Augusto Dias de Carvalho, o representante Português que assinou os tratados de protectorado de 1885 – 1894,  encontrou nesta localidade, e o recebeu com irmandade para depois trai-lo, pois mnegócios são negócios, o MPLA e a UNITA, ambos trairam a confiança do povo Lunda Tchokwe.


Há quase um ano, com a tomada de posse do novo Director da TPA do MPLA na Lunda-Sul, coincidentemente, um filho Tchokwe e natural da cidade de SAULIMBO, com alguns anos na dita TPA do MPLA Lunda-Sul, onde inicialmente aperfeiçoou-se como operador de câmara.


Osvaldo Rocha ou simplesmente ROCHA conforme a sua auto designação, vindo da escola do Gonçalves Ihanjica um outro Tchokwe ao serviço do Regime a partir de LUANDA, que o tinha cuidadosamente, o preparado e o ter colocado encima dos ramos das mangueiras onde o Cacado não podia subir, conforme dizia o malogrado “FLAVIO FERNANDES” ex-Governador do Regime do MPLA para Malange e Ex- Ministro de JES para a Saúde.


 O novo DG da TPA do MPLA na Lunda – Sul, depois da tomada de posse, prometeu aos seus colegas, fazer o melhor daquilo que o seu antecessor não fez, o que até aqui não demonstrou passado um ano do seu mandato.


“Afinal o diabo era melhor do que o felino”.


 Oito meses depois, o descontentamento, ameaça e  frustra todos os trabalhadores da TPA do MPLA na Lunda-Sul, tudo por conta e  fruto das ambições e o egocentrismo do Sr. OSVALDO ROCHA ao serviço colonial da TPA do MPLA na Lunda-Sul, ele deixou de ser um companheiro dos demais trabalhadores com quem conviveu enquando era apeado, hoje nas vestes de DG TPA do MPLA, os colegas não lhe suportam.


Os trabalhadores da TPA do MPLA na Lunda – Sul, fizeram um abaixo-assinado pedindo sua substituição imediata, embora Luanda, continua com ouvidos de mercador, com a testa de Gonçalves Ihanjika a defender o seu delfim em Saurimo.


De realçar, algumas das inúmeras promessas de promoções de categorias, o aumento salarial, apetrechamento e equipamento do centro de redacção local com três a cinco telas, com emissões de várias estações de TV a semelhança das demais empresas de comunicação social, no universo das várias dezenas neste país. Tudo isso, nada feito até agora, e o senhor Gonçalves Ihanjika, a partir de Luanda, continua com cabeça enterrada na areia como Avestruz. Idiotice, veja a TPA do MPLA em Benguela, HUILA, Huambo etc.,etc.


 Osvaldo Rocha, não têm hipoteses, como do seu antecessor, que mesmo em tempos difíceis de crise o antigo Director garantia e disponibilizava 3.000,00 a 5.000.00 kz por deslocação ao município, com refeição para quem estivesse a trabalhar fora do período normal, transporte de casa serviço em circunstâncias urgente, uma recarga telefónica semanal, para envio de material a Luanda, e garantia um descanso sob carga laboral.


(….) Os seus pronunciamentos antipáticos repetidamente tornaram slogan entre os profissionais; “estou aqui para mandar; a vossa obrigação é de dançarem a minha música; quem não quiser apanha falta ou vai a rua; chefiei mais de 50 pessoas na TPA do MPLA em Luanda; vocês não são nada; Deus não agrada a todos que diabo; ninguém pode ficar doente porque aqui vim para conseguir a minha projecção superior” (….).


A TPA do MPLA da colonia da Lunda-Sul, passou a ser um “PASQUIM”,  no universo de vários procedimentos negativo, administrativamente a instituição com um figurino negativo, degradação por falta de pintura da instituição e a manutenção do estúdio móvel que deixou de ser parte da nova dinamica do Sr Gonçalves Ihanjika que escolheu Osvaldo Rocha como sua testa de ferro nestas paragens…


Quanto ao dinheiro alocado para as eleições, a RNA, Jornal de Angola e Angop, disponibilizaram 30 mil kz para cada jornalista cobrir o pleito, enquanto a TPA do MPLA na  Lunda-sul foram nada mais do que 15.000.00 kz para quem fosse ao município.

Onde terá ido o restante?


Osvaldo Rocha perverso que é, os trabalhadores da TPA do MPLA na colonia da Lunda – Sul, o chamam de “TRUMP”, só que ele, não tem uma Ámerica toda poderosa, beneficiou de um Geep oferecido pela Sra Candida Narciso, esposa do Tany Narciso, o enterno Administrador do Cazenga em Luanda e ela, a  governadora provincial daqui da nossa usurpada terra Lunda Tchokwe, concretamente; Lunda do Sul, depois da região Norte, onde se encontra as localidades de Xá-Muteba, Caungula, Cuango, Cuilo, Capenda Camulemba, Lubalo, Louva, Nzagi, Lucapa, Dundo entre outras areas, o que terá dado sumido, a espera de uma outra oportunidade, da Direcção Geral da TPA do MPLA a partir de Luanda.


A TPA, o Jornal de Angola, Angop e qualquer outro meio de comunicação social dito estatal, não tem dono, todos somos representantes da coisa pública, conhecido com o nome de “REPÚBLICA”, os direitos e deveres são simetricos, diferentes do Folha8, Manchete, Liberdade, Grande Noticias, Republicano, Novo Jornal, Angolense entre a imprensa privada.


Nós somos a linha da frente, a voz do povo e lamentávelmente, somos aqueles que sob coação defendemos, os regimes sanguinários e desbotas, desinformamos a sociedade para agradar o poder político, a troco de miseros centavos, em Angola, somos fieis ao MPLA e lançamos calunias e mentiras sobre outras forças Politicas  autoctones de Angola a favor do “M”, a favor muitas vezes de estrangeiros que se colocaram no poder de Angola, onde  “O REINO LUNDA TCHOKWE”, se encontra integrado.


Como Jornalista, juro que não sabia, estudei na UAN não sabia desta realidade absoluta pelo que o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, sabiamente Liderado pelo companheiro José Mateus Zecamutchima, se batem para o bem comum.


O problema não esta no “PASQUIM” TPA do MPLA na Lunda- Sul, mas sim, é de todas as emissoras da TPA do MPLA no resto de Angola, o que nos falta a todos nós é a coragem para enfrentar a verdade dos factos e aceitramos que podemos ser despromovidos, acima de tudo a patria, contra o regime corrupto, sanguinário e desbota em Angola.


Fonte: Jornalista Identificado



quinta-feira, 14 de setembro de 2017

MULONGA WA TCHOMBO KESHI KUHUSOPA KULI NGULU

MULONGA WA TCHOMBO KESHI KUHUSOPA KULI NGULU

Quando a UNITA, e aliás os outros partidos da oposição, depois de muito espernearem, anunciaram que a sua reacção à fraude eleitoral, que aliás se recusaram a chamar fraude, era recorrer para o Tribunal Constitucional, percebeu-se que estavam a desistir de lutar pelo povo e pelo progresso de Angola, rendendo-se ao regime. Obviamente, não ignoram que, enquanto o MPLA detiver dois terços dos deputados da Assembleia Nacional, o Tribunal Constitucional não é, nem poderá ser, uma entidade imparcial e independente, e que por isso o seu recurso estava destinado ao caixote do lixo. Tal é a natureza das coisas.


E assim se confirmou, pela prolação do Acórdão n.º 462/2017 do Tribunal Constitucional, que decidiu negativamente acerca do recurso interposto pela UNITA relativamente às irregularidades eleitorais.



O recurso da UNITA assentava em sete aspectos essenciais, que sumariamos de forma simplificada:

1) Não ter havido apuramento provincial, excepto em Cabinda, Zaire e Uíge;
2) Não ter existido credenciamento dos delegados dos partidos da oposição para acompanhar as eleições;
3) Terem existido problemas na atribuição dos subsídios de refeição aos participantes do processo eleitoral;
4) Não ser conhecida a fonte dos Resultados Provisórios;
5) Não terem os Resultados Definitivos seguido a lei, designadamente naquilo que diz respeito ao apuramento provincial;
6) Ter existido um suposto “Grupo Técnico” que percorreu os locais de apuramento dando indicações sobre os resultados a serem declarados, que já vinham previamente definidos de Luanda;
7) Ter havido, durante todo o processo, má-fé e favorecimento do MPLA por parte da CNE (Comissão Nacional Eleitoral).


A isto respondeu a CNE negando todos os factos.



O Tribunal decidiu pela improcedência das sete alegações da UNITA.


Em relação ao facto de não ter havido apuramento provincial, o Tribunal analisou as várias actas provinciais, nomeadamente do Cuanza-Norte, Bengo, Huíla, Huambo, Lunda-Sul e Malanje e concluiu que em nenhuma delas a UNITA havia reclamado por qualquer irregularidade. A UNITA não podia recorrer para o Tribunal, porque não reclamou previamente junto das CPE (Comissões Provinciais Eleitorais). Foi com este argumento processual que o Tribunal indeferiu as pretensões da UNITA.


Esta decisão do Tribunal tem tanto de formalista, como de oca. Se efectivamente não houve apuramento nas províncias, que valor têm as actas? Por definição, se não há apuramento, não há acta. Se existem actas, ou se estas são falsas, ou se existe uma incongruência lógica qualquer, competiria ao Tribunal proceder às necessárias averiguações, em termos materiais.


Acerca do não credenciamento dos delegados, o Tribunal desvaloriza a questão e afirma que, a ter acontecido, tal não implica qualquer nulidade. Mais uma vez, o Tribunal refugia-se em meros argumentos de forma. Neste caso, como a evidência contrariava a tese do governo, o Tribunal minimiza os factos, decidindo que eles não têm importância. E volta a usar o argumento da inexistência de reclamação prévia.


Sobre os resultados provisórios, o Tribunal considera que fica provado que houve apuramento no Centro de Escrutínio Nacional, pelo que indefere as pretensões da UNITA; em relação aos resultados definitivos, julga que a UNITA não fez prova de qualquer irregularidade. Não se vê, contudo, qualquer fundamento ou apreciação crítica da prova por parte do Tribunal, apenas meras declarações, não especialmente consubstanciadas, para chegar a essas conclusões.


Acerca do Grupo Técnico, o Tribunal limita-se a dizer que esta estrutura está prevista na lei, e com base nesse argumento indefere também a pretensão da UNITA. Contudo, a questão não é obviamente se o Grupo Técnico está ou não previsto na lei, mas sim se o Grupo Técnico interferiu ou não na contagem dos resultados. Sobre isto, o Tribunal passa por cima.


Naturalmente, o Tribunal também não considera que a CNE tenha agido de má-fé.


O único facto que o Tribunal admite, e várias vezes, é que muitas decisões e actos da CNE foram tomados tardiamente, mas desvaloriza sempre esse tardiamente. É aqui que se evidencia a inconsistência lógica do Tribunal: algumas das alegações da UNITA são desconsideradas por serem apresentadas fora de prazo – isto é, tardiamente. No caso da UNITA, a acção tardia tem efeitos jurídicos, retirando-lhe a possibilidade de recurso ao Tribunal. Mas quando se trata da CNE a acção tardia é uma mera maçada, que não tem qualquer efeito jurídico… Está errado. Tem de se responder à seguinte questão: até que ponto as acções tardias da CNE enviesaram o resultado das eleições? Ignorando as suas obrigações, o Tribunal não responde.


No fim, o acórdão termina com uma nota tétrica, ameaçando de prisão os dirigentes da UNITA. Escreve-se no acórdão “A junção aos autos de documentos com fortes indícios de falsificação, bem como outros que não deveria ter na sua posse, com o propósito de obter vantagem injustificada, constitui infracção eleitoral e criminal […] pelo que será lavrada a respectiva certidão, dando-se conhecimento ao Ministério Público, para os devidos efeitos legais.”


Sejamos muito claros: isto é uma ameaça descabida lançada pelo Tribunal Constitucional à UNITA, colocando nas mãos do Ministério Público a possibilidade de proceder criminalmente contra a UNITA.


Face a este remate do acórdão, quem é que acredita na imparcialidade do Tribunal Constitucional?


A verdade é esta: o Tribunal Constitucional é mais um elemento do aparelho repressivo do Governo do MPLA, e nunca permitirá que a UNITA (ou qualquer outra força partidária) vença as eleições.



terça-feira, 12 de setembro de 2017

LUNDA TCHOKWE A COUTADA DA ELITE DE ANGOLA CONTINUA A SER PARTILHADA COMO ACONTECEU COM A CONFERÊNCIA DE BERLIM DE 1884-1885 SOBRE ÁFRICA, CANADIANOS VÃO EXPLORAR DIAMANTES DO RIO LUEMBE

LUNDA TCHOKWE A COUTADA DA ELITE DE ANGOLA CONTINUA A SER PARTILHADA COMO ACONTECEU COM A CONFERÊNCIA DE BERLIM DE 1884-1885 SOBRE ÁFRICA, CANADIANOS VÃO EXPLORAR DIAMANTES DO RIO LUEMBE


A diamantífera canadiana Tango Mining anunciou hoje que vai estender as operações a Angola, com um contrato de três anos com a Cooperativa Exploração Semi-Industrial de Diamantes (Txapemba) para explorar diamantes na bacia do rio Luembe.



A cooperativa tem uma concessão de 84 quilómetros quadrados para a exploração semi-industrial de diamantes nesta área, e a Tango ficará responsável pela exploração e pelas despesas de capital.

“A Tango será responsável pelas despesas de capital associadas com a aquisição de equipamento e desenho da mina e será o único operador”, lê-se na nota de imprensa divulgada pela diamantífera.

“Como remuneração, a Tango vai receber 60% dos lucros da venda das pedras produzidas e todos os custos operacionais da empresa são dedutíveis”, acrescenta o comunicado disponível no ‘site’ da diamantífera com sede em Vancouver, no Canadá.

Nos próximos meses, a Tango vai levar a cabo uma avaliação geológica completa e o objectivo é começar a exploração assim que possível, apesar de não ser avançada uma data para o início da actividade.

Angola, o quinto maior produtor de diamantes a nível mundial em termos de valor, tem encorajado o investimento estrangeiro nesta área, principalmente a partir de 2011, com a introdução de um novo código para este sector, que deixou de obrigar a que as empresas nacionais tivessem a maioria do capital nos projectos.

Recorde-se que o Ministério da Geologia e Minas autorizou mais cinco cooperativas privadas a avançar com a exploração semi-industrial de diamantes, três das quais em quase 450 quilómetros quadrados (km2) da província de Malanje. Mês de eleições é mês bendito para as promessas do regime. MPLA brinca com a inteligência dos angolanos e também, é claro, com o dinheiro que deveria ser de todos mas que, afinal, é só deles.

A decisão consta de cinco recentes despachos assinados pelo ministro Francisco Queiroz, que prevêem as atribuições dos direitos de exploração por um ano, prorrogáveis por quatro, ficando as cooperativas obrigadas a prestar informações técnicas e económicas à concessionária diamantífera do regime Endiama.

O ministro da Geologia e Minas justifica, nos mesmos despachos, que o “aproveitamento sustentável dos recursos minerais do país” implica “o reforço e a aceleração da diversificação das actividades de prospecção e exploração mineira, envolvendo tanto o sector público quanto o sector privado da nossa economia”.

Para a província de Malanje foram atribuídas concessões para a Cooperativa Mineira Brilho do Mussende, no município da Cangandala, e uma área de 50,53 km2, seguindo-se a Cooperativa Mineira Twala Kumoxi, no município de Kunda-Dya-Base, com 190 km2, e a Cooperativa de Pesquisa e Recursos Minerais, no município de Malanje, com 200 km2.

Outros dois despachos atribuem concessões para exploração semi-industrial de diamantes na província vizinha da Lunda Norte, casos das cooperativas Txapemba Canguba, no município de Cambulo, com 84 km2, e L&L Comércio, em sete km2 do município do Chitato.

As autoridades angolanas têm admitido publicamente a preocupação com o garimpo ilegal de diamantes na região das Lundas, onde está concentrada a produção diamantífera nacional, defendendo o modelo de associação em cooperativas, para exploração semi-industrial devidamente autorizada.

Esta actividade, com recurso a meios limitados em termos legais, já tem sido autorizada igualmente a cooperativas mineiras nas províncias da Lunda Sul e Cuanza Sul.

Os diamantes, segundo maior produto de exportação angolana, renderam 1.082 milhões de dólares (920 milhões de euros) em 2016, uma redução de 100 milhões de dólares (85 milhões de euros) comparativamente a 2015, segundo dados avançados em Dezembro passado pelo ministro da Geologia e Minas.

Orgia de uns poucos, pobreza de milhões



Angola, este reino africano que para uma população de 26 milhões tem 20 milhões de pobres, tem potencial diamantífero nas regiões norte e nordeste do país, com dados que indicam para a existência de um total de recursos em reservas de diamantes superior a mil milhões de quilates.

A informação foi divulgada a 30 de Junho durante a apresentação de um estudo sobre o “Potencial Diamantífero de Angola: Presente e Futuro”, realizado pelos serviços geológicos das diamantíferas russa, Alrosa, e a angolana Endiama.

No que diz respeito aos kimberlitos, são responsáveis por 950 mil milhões de quilates, enquanto que os aluviões correspondem a mais de 50 mil milhões de quilates.

O director-adjunto da Empresa de Investigação científica na área de pesquisa e prospecção geológica da Alrosa, Victor Ustinov, que apresentou o estudo, referiu que esses dados demonstram que o potencial kimberlítico de Angola é 15 vezes superior ao potencial aluvionar.

“Ao mesmo tempo, podemos dizer que em Angola existem territórios com muito boa probabilidade de descoberta de novos jazigos de diamantes”, disse, acrescentando que a empresa conjunta da Alrosa e Endiama, a Kimang, está a realizar os seus trabalhos de prospecção geológica numa dessas áreas.

O estudo refere que Angola tem territórios com grandes probabilidades de descoberta de diamantes.

Os resultados da pesquisa apontam que os territórios, que abrangem as províncias da Lunda Norte, Lunda Sul, Malange e Bié, apresentam alto potencial diamantífero, e sem probabilidades de existência de diamantes as províncias do Uíge, Zaire, Luanda e Bengo.

Com potencial provável, o estudo indica os territórios integrados pelas províncias do Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Benguela, onde poderão ser descobertas reservas kimberlíticas com teor médio de diamantes e reservas aluvionares de média dimensão.

Ainda por esclarecer o seu potencial estão as províncias Cuando Cubango, Moxico e Namibe, devendo ser realizado trabalhos de investigação científica, defendeu o responsável.

Victor Ustinov sublinhou que uma vez realizados estudos de investigação adicionais é possível aumentar o potencial diamantífero de Angola em pelo menos 50%.

“Com o potencial de 1,5 mil milhões de quilates de diamantes podemos estar seguros que o sector de mineração vai se desenvolver de forma significativa”, disse, indicando trabalhos que devem ser desenvolvidos nesse sentido.

“É necessário desenvolver novos métodos de prospecção que permitam descobrir jazigos kimberlíticos e aluvionares a grandes profundidades, usando métodos de estudos geofísicos, geoquímicos, análises de imagens espaciais e estudos analíticos”, disse.

A finalizar, Victor Ustinov sublinhou que o potencial diamantífero de Angola “é muito alto e nos próximos anos o país será palco de grandes descobertas”.

No final da apresentação, em declarações à imprensa, o ministro da Geologia e Minas de Angola, Francisco Queiroz, disse que a informação apresentada é de grande utilidade para Angola, “não só para efeitos pedagógicos, científicos, como também para o trabalho que se está a realizar de recolha de informação ao nível do Plano Nacional de Geologia (Planageo)”.

Francisco Queiroz disse que Angola está a trabalhar com as autoridades da Rússia para a recolha geológica em posse russa, trabalhos realizados para integrar na base de dados do Planageo.


Folha 8 com Lusa

Papa Francisco sofre acidente na Colombia, disse “Estou bem, não sinto nada”.

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O Papa Francisco terminou este domingo, 10 de setembro, a visita à Colômbia e no momento da despedida da multidão, no bairro de San Francisco, em Cartagena, acabou por ficar ferido. Devido a uma travagem mais brusca do papamóvel, o chefe máximo da Igreja Católica bateu no vidro da viatura e acabou por fazer um corte na sobrancelha e magoar-se no rosto.



O incidente foi imediatamente desvalorizado pelo próprio. "Dei uma pancada. Estou bem, não sinto nada", disse, após ser assistido pelo comandante da polícia do Vaticano, Doménico Giani.