sábado, 26 de novembro de 2016

MORREU FIDEL CASTRO HISTÓRICO LÍDER DA REVOLUÇÃO CUBANA AOS 90 ANOS DE IDADE

MORREU FIDEL CASTRO HISTÓRICO LÍDER DA REVOLUÇÃO CUBANA AOS 90 ANOS DE IDADE



Foi um dos mais carismáticos e polémicos líderes políticos mundiais. O antigo Presidente cubano Fidel Castro morreu aos 90 anos, anunciou neste sábado o irmão, Raúl Castro, na televisão cubana.


 “O comandante chefe da revolução cubana morreu às 22h29 desta noite [de sexta-feira, 3h29 de sábado]”, anunciou Raúl Castro, que sucedeu ao irmão em 2006.


O corpo de Fidel será cremado, “atendendo à sua vontade expressa”, anunciou Raúl Castro, e os pormenores sobre o funeral serão dados mais tarde. 


A breve declaração de Raúl Castro terminou com uma frase muito cara a Fidel: “Hasta da victoria, siempre”.


Segundo o El País, Fidel Castro foi visto pela última vez a 15 de Novembro, quando recebeu em casa o Presidente do Vietname, Tran Dai Quang.


O Presidente português foi um dos políticos que visitaram recentemente o histórico líder cubano. Marcelo Rebelo de Sousa encontrou-se com Fidel a 26 de Outubro do corrente ano, sendo um dos últimos chefes de um Estado Estrangeiro, no âmbito de uma visita oficial a Cuba do estadista Português.


A última aparição pública de Fidel aconteceu em Agosto, quanto completou 90 anos. Antes, em Abril, tinha feito um discurso no VII Congresso do Partido Comunista Cubano, que soou já a despedida.


“Talvez esta seja a última vez que falo nesta sala. Em breve cumprirei 90 anos, não em resultado de nenhum esforço mas por capricho do destino. Sou como todos os demais: também chegará a minha hora”, lembrou Fidel, deixando um recado aos cubanos.


“As ideias do comunismo cubano são para durar”, avisou. “Ficarão como prova de que neste planeta, se se trabalha com fervor e dignidade, podem produzir-se os bens materiais e culturais de que necessitam os seres humanos. Devemos lutar sem trégua para obtê-los; devemos transmitir aos nossos irmãos da América Latina e do mundo que o povo cubano vencerá.”


Líder histórico da revolução de 1959, que afastou Fulgencio Batista do poder, Fidel Castro desafiou durante mais de meio século os Estados Unidos, tendo cedido o poder ao irmão em 2006, depois de sofrer uma hemorragia intestinal.


Raúl Castro assumiu interinamente a presidência de Cuba em 2006 e dois anos depois sucedeu formalmente ao irmão como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.



A morte de Fidel Castro, uma das figuras mais icónicas do século XX, fecha um ciclo e surge numa altura em que as relações entre Cuba e os Estados Unidos foram retomadas. Os dois países assinaram um acordo histórico, anunciado em Dezembro do ano passado por Barack Obama e reabriram as respectivas embaixadas  em Washington e em Havana.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

UM MORTO E QUATRO FERIDOS EM TUMULTO COM A POLICIA EM LUCAPA

UM MORTO E QUATRO FERIDOS EM TUMULTO COM A POLICIA  EM LUCAPA


Lamentávelmente, perdemos um cidadão Lunda Tchokwe e quatro feridos na localidade de Lucapa, tudo por culpa de alguém que enganou as populações de que  no dia 25 de Novembro de 2016, a Lunda acenderia a sua independência e os mandou irem em Lucapa para festejarem este dia.


A culpa é do Governo de Angola, de acordo com estas pessoas, que terá havido encontros secretos de José Eduardo dos Santos com o mentor que tem vindo a enganar as populações da aludida independência, que seria então hoje dia 26 de Novembro e que a tomada de posse do mesmo, será no dia 20 de Janeiro de 2017, coincidindo com a investitura do novo Presidente Americano TRUMP.




Condenamos a acção da Policia e do Governo de Angola, que estão a massacrar populações indefesos, porque as mesmas cairam em mentiras de alguém que esta a extorquiarem-lhes dinheiros a troco da independência,  por outro lado apelamos estas mesmas  populações deixarem de   serem enganados e caminharem juntos com o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe rumo ao alcance da nossa autodeterminação por via de uma Autonomia igual ESCOCIA do Reino Unido.

SECRETARIO GERAL INTERINO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE, QUE TAMBÉM ACUMULA AS FUNÇÕES DE SECRETARIO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E HUMANOS ESTEVE EM VISITAS DE TRABALHOS E CONTROLO AS REGIÕES

SECRETARIO GERAL INTERINO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE, QUE TAMBÉM ACUMULA AS FUNÇÕES DE SECRETARIO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E HUMANOS ESTEVE EM VISITAS DE TRABALHOS E CONTROLO AS REGIÕES


Fernando Muaco, Secretario de Direitos Fundamentais e Humanos em acumulação, Secretario Geral Interino, esteve em visita de trabalho e controlo as regiões no període do dia 10 à 20 do corrente mês, com uma Delegação de que fez parte a Secretaria Nacional da União da Mulher Lunda Tchokwe - UMULE, sra Cristina Luis e do Secretario Adjunto de Informação e Mobilização sr José Muatxingando.



  A delegação esteve na Lunda-Sul e rumou posteriormente para o Moxico, passou em revista as localidades de Cacolo, Capenda Camulemba e Cuango.



Em Saurimo, a delegação do Secretario Geral Interino reuniu em separado com os membros do Secretariado de Lucapa e Calonda, para medir o grau de organização e de mobilização, mais que palavras, as imagens falam por si.



Fernando Muaco, disse que a sua deslocação aquelas localidades foi de grande importância, porque permitiu observar o nível de organização das estruturas de base, permitiu também saber dos problemas que enfrentam no dia a dia e procurar as soluções adequadas ao momento.


O Secretario Geral Interino, fez saber que continua no terreno as violações aos direitos humanos e as perseguições por parte de agentes do Estado Angolano contra membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe. A contra propaganda, as intimidações e manipulação das populações por parte dos serviços secretos tem sido o prato do dia a dia.




Muaco, lamentou a introdução acelerada de grandes quantidades de Bebidas alcólicas naquela região, colocando toda a Juventude no alcolismo ao invês de se colocar empregos a disposição dos mesmos, ou comita que esta em falta, com preços exorbitantes para um povo que não tem onde encontrar dinheiro. Falau das pessimas condições nos hospitais e da falta de medicamentos, também nas farmácias privadas. O números de obitos diários é assustador, sobretudo na Lunda Sul.


sábado, 19 de novembro de 2016

EM DEZEMBRO REGIME JES/MPLA EM REGISTO ELEITORAL COERSIVO COM O APOIO DAS FORÇAS ARMADAS E A PIR NA LUNDA TCHOKWE

EM DEZEMBRO REGIME JES/MPLA EM REGISTO ELEITORAL COERSIVO COM O APOIO DAS FORÇAS ARMADAS E A PIR NA LUNDA TCHOKWE



Fonte bem colocada da Casa Militar da Presidência da República denunciou a preparação de uma forte componente militar e da Policia de Intervenção Rápida, que deverá deslocar em toda a extensão da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte na primeira semana do mês de Dezembro de 2016, com o objectivo de intimidar as populações a afluirem ao registo eleitoral já que a resistência ao mesmo tem sido uma pedra no sapato de José Eduardo dos Santos que teima em se manter inalteravel ao poder em Angola.



As populações da Lunda Tchokwe, não estão afluir ao registo eleitoral, porque sabem que o regime tiranico do Presidente José Eduardo dos Santos, só esta a fazer teatro, porque o MPLA não precisa do voto popular para se manter no poder, é a logica, os resultados já foram há muito tempo fabricados com a actualização compulsiva dos números de telefones via UNITEL e MOVICEL, a presença militar serve para justificar os fins.


O povo Lunda Tchokwe reclama civilizadamente a sua Autonomia, direito natural e legitimo. O  povo quer a sua autodeterminação diante do colonizador, não existe razões para legitimá-lo por via do voto popular nem que as tropas venham aumentar as desgraças das já existentes desde 1975.



Por Samajone na Lunda

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

ORGULHO-ME DE SER LUNDA TCHOKWE

ORGULHO-ME DE SER LUNDA TCHOKWE



Todavia, a culpa é do POVO Lunda Tchokwe, sobretudo de seus filhos intelectuais, academicos que estão cheio de medo de perderem as migalhas de pão que recebem do ditador colono José Eduardo dos Santos, uns como Ministros, Governadores, Generais, Deputados ou bate palmas na Assembleia de Angola para favorecer o MPLA, Professores, Advogados, Doutores da Lei ou em outras farsas posições, no fundo, todos somos considerados de sem “Capacidade ou seja, Matumbos, atrazados” as nossas qualificações  são desprezadas, ainda assim aparece quem defende com toda “garra” a imbecibilidade, porque permitimos esses maltratos a troco apenas de esquemas de subsistência, somos considerados “Palhaços” e “Macacos” aos olhos do regime colonizador de JES/MPLA sobre toda uma Nação Lunda Tchokwe.


Orgulho-me de ser Lunda Tchokwe, mesmo sem capacidade, sem intelectualidade, sem conhecimentos cientificos para administração da minha Pátria Amada, ela é uma dadiva de DEUS, jamais renunciarei, por ela continuarei a minha luta, continuarei o combate contra usurpadores, contra a colonização e a ocupação, lutarei até o estabelecimento da nossa Autodeterminação.


Lunda Tchokwe, somos mais de 8.000.000 de habitantes sem capacidade para autogovernação, assim defende José Eduardo dos Santos e o seu Partido que nos coloniza o MPLA. É  essa tese defendida por JES/MPLA para nos dominar, roubar as nossas riquezas, semear a prostituição e aumentar doenças com o fim de exterminar  maçonicamente a raça Tchokwe…


O MPLA sempre manipulou e mentiu o povo Lunda Tchokwe, enquando o mantinha desgraçado, no obscurantismo, na miséria e na humilhação, a verdade era e sempre foi, dominar para governar usando-se de todas as artimanhas possíveis.


Por falta de capacidade para a governação do Povo Lunda Tchokwe, no dia 9 de Março de 2012, Jose Efduardo dos santos, disse na cidade de Dundo que o diamante não servia, nem para construir 1Km entre Xá Muteba Saurimo ou Luena e Dundo, ou seja ofendeu o povo Tchokwe, quão estupidos somos, “matumbos” somos, seus filhos ocuparam as minas de diamantes em toda a Nação Lunda Tchokwe desde o Kuando Kubango, Moxico e Lunda Sul e Norte…


Se o diamante não vale, porque é que o senhor José Eduardo dos Santos, continua a roubar?


A desgraça para muitos filhos Lunda Tchokwe, é por actuarmos como Cães, por causa de um pedaço de osso, nos batem e voltas ao osso, só porque queremos aquele osso sem carne.



Por Samajone 

Que abuso e provocação ! Eleições Autárquicas em Angola (ate?) 2021

Que abuso e provocação ! Eleições Autárquicas em Angola (ate?) 2021


QUE ABUSO e PROVOCAÇÃO! Eleições Autárquicas (ate?) 2021


Por Makuta Nkondo


Os estrangeiros, falsos angolanos e intrusos não temem os indígenas, os autóctones e donos destas terras que herdaram dos seus ancestrais, por culpa da cobardia e divisões étnicas, tribais, clanicas, políticas, etc. dos mesmos (indígenas).


A raposa temia o galo devido a sua crista que confundia com o fogo; mas quando a tocou, descobriu que era carne e o galo virou presa preferida da raposa.


Quando, nos anos de 1980, Lúcio Lara, foi a Moscovo assinar um acordo de 20 anos entre o MPLA e o PCUS (Partido Comunista da União Soviética) perguntou-se, será que ate lá eles (do MPLA) estarão ainda no poder?


Um acordo entre Mestre (URSS) e Discípulo (MPLA).


Hoje, já passaram mais de 40 anos, quase um Meio Século , o MPLA mantém-se no poder.


Os comunistas sabem e dominam o jogo de idade e do estado de saúde dos seus adversários ou melhor dos seus inimigos políticos.


Onde estão os lideres da oposição daquela época em que Lúcio Lara assinou o referido acordo com os soviéticos, nomeadamente Holden Roberto da FNLA, Jonas Savimbi da UNITA, Daniel Chipenda do MPLA renovado, etc.


Já morreram todos!


E que idades e estados de saúde teem hoje e terão em 2021 os seus substitutos, nomeadamente Ngola Kabangu ou Lucas Ngonda da FNLA, Isaias Samakuva da UNI TA, Abel Chivukuvuku (um pouco jovem ainda), seus companheiros imediatos, e os lideres da sociedade civil verdadeira?


Evitemos a Ingenuidade: Em 2021, não haverá Eleições Autárquicas, mas sim, haverá uma Encenação qualquer, une Mise en scene, diz o francês.


"ATE 2021" , Que outro jogo de palavra (uma fraseologia estereotipada)!

ATE,...que os linguistas ou os maquiavelistas nos expliquem o que com isto quer dizer.


O MPLA tem certeza de perpetuar-se no poder ate depois de 2021. A sua maquina de FRAUDE esta bem montada e lubrificada.


Esta fraude começou com um "Registo Eleitoral", quando já se fez um Censo Geral da População.


Despertemos, indígenas, autóctones, aborígenes e libertemos as nossas terras dos estrangeiros, dos imigrantes ilegais e dos intrusos.


"Ketu wandi e mbua, tua yambula e nsizi ko" (não ataquemos o cão, deixando o antílope).


Esperemos a reaccao da "Oposição Política" a esta provocação.

Unamo-nos, senão: "MAKATA MA NKOMBO MA LEKESA E MBUA E NZALA" (O cão passa fome, esperando em vão que os testículos de cabrito caiam, para ele come-los).



Makuta Nkondo

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

LUNDA TCHOKWE É “MATUMBO” E SEM CAPACIDADE, DISSE MARIA LUÍSA ABRANTES MILITANTE DO MPLA

 LUNDA TCHOKWE É  “MATUMBO” E SEM CAPACIDADE, DISSE MARIA LUÍSA ABRANTES MILITANTE DO MPLA


A DRA MARIA LUÍSA ABRANTES, TBC, MILÚCHA, ARRASOU COM O MPLA, NA SUA MAIS RECENTE ENTREVISTA AO JORNAL EXPANSÃO, NUMA FORMA MUITO PECULIAR, COMO LHE É DISTINTIVO, EIS QUE DEIXAMOS AQUI AS 10 MELHORES QUE SELECCIONAMOS PARA QUE OS NOSSOS LEITORES POSSAM ESCOLHER A MELHOR DE TODAS:




1.     "(...). Dizem que os portugueses não fizeram nada, fizeram muito pouco, mas fizeram mais do que nós fizemos até agora (...) Todos esses centros culturais que havia, inclusivamente o Kilamba, que foi bem aproveitado graças a Deus, foram os portugueses que fizeram para a educação da população. Nós nem isso conseguimos conservar (...)".


2. “(...) Eu acho que há tribalismo em todos os partidos, incluindo no MPLA; tribalismo, sectarismo e racismo. O MPLA utilizou o slogan de que não era racista, utilizou os intelectuais de várias cores para ser o que é hoje. E nós demos tudo pelo MPLA e chegamos à conclusão de que não somos bem vistos. Quem é mulato, porque é filho de branco, deste então não se fala, é mal visto (...)".


3. “(...) Uma outra coisa que acontece é, por exemplo, os da Lunda estarem zangados com o partido e, mesmo que não tenham capacidade, são chamados a ocuparem cargos, ou então chamam os de Cabinda, Zaire, Uíge...alguns nem lingala sabem falar (...)".


4. “(...) Acho que é necessário um problema de base, há muita gente analfabeta que não devia estar por exemplo no Parlamento. Outros alfabetizaram-se mais têm nada na cabeça . Como é que um legislador vai legislar o que não percebe ... É so levantar a mão e baixar ... (...)”.


5. “(...) Aliás ...não sou a única a dizer isso. O Lopo dos Nascimento disse isso nas entrelinhas, falou do tribalismo e eu estou a disposição a falar do racismo (...)”.


6. “(...) As pessoas fingem ser o que não são sempre a espera de quem vai saltar para o poder e ficar com a maior parte, mandar e ficar Rico (...)”.


7. “(...) Muita gente não lutou para ser Nacionalista, lutou para se vingar e ser aquilo que sonhava ser : Aquilo que o branco era (...)”.


8. “(...) São os portugueses que costumam fazer a nossa legislação... eles nem sempre são melhores que os angolanos. Porque quando são melhores, não vêm para cá, mandam jovens, muitas vezes sem credibilidade. Eles é que põem o que lhes convém na lei... o que nos interessa é fingir (...)”.


9. “(...) A corrupção é frequente...só aparece onde há desorganização (...)”.


10. “(...) Fui do MPLA até 1992...Sou co-fundadora da JMPLA em Angola, juntamente com o general Hélder Vieira Dias (Kopelipa) e o Senhor Delfim (...)”.


HOUVE TEMPO PARA UM BÓNUS


11. “(...) Eu sinto que o MPLA utilizou quadros de todas as cores apenas para ter o Poder ...mais de resto é igual ao Colono (...)”.




Fonte: Jornal Expansão
Número 394 de 28 de Out 2016-10-31

NOVO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA FOI ELEITO HOJE, QUEM VAI CONTROLAR O TRUMP?

NOVO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA FOI ELEITO HOJE, QUEM VAI CONTROLAR O TRUMP?


Donald Trump será constrangido pelo Congresso e pelo Supremo Tribunal – mas ambos terão maioria republicana. O maior poder directo de qualquer Presidente americano é ordenar um ataque nuclear.




É um dos grandes paradoxos do poder na América: a acção do Presidente está limitada por uma série de mecanismos, especialmente no que diz respeito à política interna, e até nas suas comunicações – Barack Obama só conseguiu manter o seu adorado Blackberry depois de algumas modificações dos serviços secretos. Mas há um poder que se destaca e em que o Presidente decide sozinho e em poucos minutos, sem direito a que ninguém recorra da sua decisão: a ordem de um ataque nuclear.


O sistema de poder dos Estados Unidos baseia-se na ideia de “checks and balances”, desenhado para que ninguém acumule demasiado poder – todos os ramos, executivo, legislativo, e judicial, se podem controlar e refrear. Se o Presidente tem poder de vetar legislação, o Congresso pode, por maiorias de 2/3, anular esse veto; se o Presidente pode nomear os juízes do Supremo, estas nomeações precisam de ser confirmadas pelo Congresso. 


É o Presidente quem assina tratados, mas após confirmação do Senado, e o Congresso pode ainda, por maioria de 2/3, iniciar um processo de impugnação (impeachment) do Presidente – aconteceu duas vezes, com Andrew Johnson e Bill Clinton, mas em nenhuma das vezes o Presidente foi impugnado.


O Supremo Tribunal pode pronunciar-se – se lhe for pedido – sobre a constitucionalidade das acções do Presidente ou do Congresso.


Quem domina o Congresso, o Senado, e qual a maioria do Supremo são assim também essenciais para o poder de um Presidente. Trump vai ter maioria no Congresso, o que lhe poderá facilitar muitos planos, mas nem sempre isso é garantia de aprovar legislação que queira. E está sensivelmente a uma nomeação de juiz para ter uma maioria no Supremo (há um magistrado visto como podendo mudar de posição, mas com mais dois juízes prestes a retirar-se, é mais do que provável que os conservadores consigam uma confortável maioria).


Limites maiores em política interna


Na política interna, os constrangimentos são muito mais visíveis. Na Presidência Obama, a maior vitória legislativa, o programa de saúde Obamacare, foi conseguido quando havia uma maioria democrata do Congresso. O encerramento de Guantánamo ou uma alteração substancial da lei de posse de armas foram fortes intenções – promessas, ou no caso de Guantánamo, uma ordem – que ficaram por cumprir. Muito mais fácil foi levar a cabo acções de política de defesa: a retirada de tropas do Iraque ou ataques com drones no Paquistão. Afinal, o Presidente é o comandante em chefe das Forças Armadas.


E há uma decisão, em particular, em que ele não pode ser desafiado por ninguém: a ordem de um ataque nuclear, ou no imaginário popular, o carregar no botão vermelho. Este foi um dos temas da campanha, com a opositora democrata, Hillary Clinton, a questionar se alguém com um carácter tão impulsivo como o do Presidente-eleito deveria estar perto deste botão vermelho.


Na verdade não há um botão vermelho, mas sim uma pasta com uma série de códigos que um responsável com formação e treino especial traz sempre perto do Presidente. Se houver informação de um ataque nuclear em curso aos EUA, o Presidente tem oito minutos para decidir se retalia. Quando o fizer, não há margem para escapar, nem se for contra a opinião do conselheiro de segurança nacional, diz o site Politico: os executantes foram treinados para isso mesmo: obedecer a uma ordem do Presidente, mesmo que esta pareça inusitada. (No entanto, o site acrescenta que Donald Trump já falou várias vezes sobre armas nucleares, classificando-as como a maior ameaça existencial à humanidade.)


Na cena internacional, os Estados Unidos participam numa série de organizações, vinculando-se a vários princípios, que também enquadram a sua política, desde o G7, o grupo dos países mais ricos, até à Aliança Atlântica (NATO), de política de defesa comum.


O poder do Presidente é assim, para o académico Richard Neustadt, “o poder de convencer”. Para isso, argumentou no seu livro Presidential Power, conta com a sua reputação e prestígio para negociar, a nível interno e externo.


Há uma pequena história que é repetida para ilustrar o que manda um Presidente. É uma tirada de Harry Truman sobre o seu sucessor, Dwight Eisenhower. “Vai-se sentar ali [na Sala Oval da Casa Branca] e vai dizer: façam isto! Façam aquilo! E não vai acontecer nada”.

F.Publico



sábado, 5 de novembro de 2016

POVO TCHOKWE VIVE SOB JUGO COLONIAL DE ANGOLA, DISSE ZECAMUTCHIMA EM GRANDE ENTREVISTA AO JORNAL MANCHETE ESTA SEXTA FEIRA

POVO TCHOKWE VIVE SOB JUGO COLONIAL DE ANGOLA, DISSE ZECAMUTCHIMA EM GRANDE ENTREVISTA AO JORNAL MANCHETE ESTA SEXTA FEIRA


Zecamutchima Presidente do Movimento do Protectorado, que reivindica por direito natural autonomia Lunda Tchokwe em grande entrevista ao jornal Manchete, esta sexta feira 4 de Novembro de 2016, jornal se encontra nos locais habituais nas ruas de Luanda.


Nesta edição, Zecamutchima, ao responder uma questão colocada pela Jornalista Lidia  Sebentina, disse que “o povo Tchokwe vive sob jugo colonial de Angola”.


A luta pela Autonomia do Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, um direito natural do Povo Lunda Tchokwe de acordo com a história do antigo império do Muatiânvua dividido entre Portugal, Bélgica e a Inglaterra 1884 – 1894/1975, o Líder dos Lundas tem se mostrado cada vez mais empenhado na busca de um diálogo constructivo com o Presidente José Eduardo dos Santos, para uma saída que satisfaz as partes. Para conseguir o diálogo desejado com o Presidente da República de Angola; Zecamutchima tem-se desdobrado em contactos diplomáticos com a comunidade internacional e com personalidades nacionais e Partidos da oposição em Angola, no momento em que o movimento continua a comemorar os seus 10 anos de existência, lê-se no preambulo da entrevista.


Zecamutchima, disse que o Povo Lunda Tchokwe vai continuar a pressionar o Governo Angolano, “somos como a neve, que quando mais formos apertados, tornamo-nos numa pedra de gelo”. Estamos a exigir Autonomia Administrativa, Economica e de certo modo jurídica, tal igual a Escocia no Reino Unido e outras experiência existentes no mundo. O verdadeiro direito legítimo do povo Lunda Tchokwe é a sua Autodeterminação, independência, mas nós estamos advogar um casamento com Angola. Autonomia não é separação, já reiteramos varias vezes esta nossa pretensão a comunidade internacional. O Presidente da República José Eduardo dos Santos tem o dossier em cima da mesa. Vamos continuar com os nossos sacrificios como os Cubanos que lutaram contra a ditadura 150 anos e o Sudão do Sul até vencer.


Jornal Manchete:O senhor fala de realidades completamente diferentes de Africa e de Angola em particular.


JMZ –  As realidades não são diferentes, os povos é que são diferentes. Nós não somos especiais, somos identicos aos outros povos, com as mesmas preocupações e problemas, fingimos que somos diferentes, é aqui onde reside o grande problema, se somos diferentes, porque é que o Presidente José Eduardo dos Santos, recomenda diálogo para a RDC?  A realidade Lunda Tchokwe é completamente diferente, desde o ponto de vista sociologico, antropologico e cultural, por isso é que estamos a reivindicar o nosso direito por sermos uma realidade diferente que outros povos devem respeitar. O Presidente da Republica disse em 2013 que os conflitos de dimensão muito forte e mesmo os pequenos devem ser resolvidos pelo diálogo, que se encontre consensos e repediu o mesmo agora no dia 26 de Outubro de 2016 aqui em Luanda. Porque é que o MPLA tem medo da Autonomia da Nação Lunda Tchokwe? Porque é que o Presidente da República tem medo de enfrentar uma realidade diferente na Lunda Tchokwe? Estamos preparados para diálogar com o Governo de Angola a qualquer momento, desde que o Presidente abra as portas para o efeito.


Jornal Manchete : voltando ao assunto se o governo dar-vos Autonomia, vocês que defendem “Akua-Kuisa”, não estaremos diante de um acirrar de lutas tribais e regionais com o resto de Angola?


JMZ – É muito interessante que sejamos visto como um povo que não gosta de viver com outros povos. Há 40 anos da independência de Angola para cá nunca se registou o acirrar de lutas tribais na Lunda Tchokwe como acontece na Nigeria, Mali, Senegal para dar alguns exemplos. Somos os únicos Africanos com uma civilização comparada com a da Europa do século XVI.  A palavra estrangeiro é universal, ela tem várias pronuncias em diferentes línguas no mundo inteiro. Para a Lunda o estrangeiro na nossa língua é “Mukua Kuiza ou ainda usamos também a palavra Txilambala”, ou seja o Kimbundu na Lunda é mesmo estrangeiro, o Bakongo idem e vice versa, o portuguès, frances, alemão, inglês ou americano é “Mukua Kuiza”, ele não é nato Lunda, por isso é que temos no país Guarda fronteiras para controlar os estrangeiros ilegais e legais. Não há lutas regionais, há sim, a luta para o resgate do poder Lunda Tchokwe usurpado por Angola. Muitas vezes me pergunto porquê as pessoas, nos vêm  erradamente, quando o Lunda Tchokwe defende o seu patriotismo, o seu nacionalismo, logo somos rotulados de xenofobia do tipo extremismo, defender o nacionalismo é um dever legítimo, é um direito natural de um povo, porquê todos os povos defendem a sua cultura, a sua língua, o seu espaço e a sua tradição.


Jornal Manchete: Numa entrevista recente que o senhor deu num jornal na capital, falou de recorrer a mediação, poderia dar-nos mais dados acerca do medianeiro ou medianeiros?


JMZ – Tem sido muito dificil, partes beligerantes tomarem iniciativas para um diálogo constructivo sobre questões de natureza conflituosas. O governo com o poder que tem; tanto economico financeiro, militar e a repressão brutal policial, ser o primeiro a tomar iniciativa, jamais!... Sabemos que, o Presidente ignora todas as chamadas a razão.  Naquela entrevista me perguntaram se aceitaria um encontro com o Presidente José Eduardo dos Santos. Eu disse que, ele tem medo, pela seguinte razão; primeiro, certos países africanos, onde se inclui angola, não se submetem a negociações pacificas, constitui para eles uma derrota, segundo, o Presidente José Eduardo dos Santos, ao sentar na mesma mesa com o Movimento do Protectorado, é um grande incomodo a sua imagem, os seus assessores também assim lhe aconselham, o próprio MPLA que colocou o presidente como omnipresente, vai sentir a derrota de ver seu presidente a sentar com os seus irmãos Lunda Tchokwe sem intervenção de uma mediação, ou existência de conflito de guerra como esta acontecer em Moçambique entre a Frelimo/Governo e o Partido da Renamo/Guerrilha. O simples facto de o Governo anunciar que vai diálogar com a Lunda Tchokwe incomoda muita gente no seio do MPLA, não restando outra saída, senão a da mediação, um antitodo que cura muitas doenças, mesmo as cronicas.
Estamos ainda em negociações com as entidades que vão envolverem-se com o Governo e o Movimento na qualidade de Medianeiros, estão a estudar o processo, é cedo para revelar os nomes, estamos a criar as condições para isso.


Jornal Manchete: Ele ou eles estão preparados para sentar o governo angolano com o movimento? São angolanos ou estrangeiros?


JMZ – São cidadãos nacionais angolanas e instituições internacionais bastante preparadas, nós temos muita fé, nessas pessoas e nessas instituições. O Presidente José Eduardo dos Santos, ignorou a carta da European Free Alliance, uma agrupação de Associações e mais de 45 Partidos dos Países da União Europeia em 2015, ignorou a carta de Advogados que haviamos constituido em Londres desde 2010. O problema não tem haver com a equipe de medianeiros, o problema agora é José Eduardo dos Santos, como vai encarrar esta nova fase da nossa luta pacifica, com o aparecimento de medianeiros ao processo. Esta fase da luta é muito importante, serve para testar o poder que apregoa diálogo como unica saida, nós concordamos.


Zecamutchima Presidente do Movimento do Protectorado agradeceu em nome do Movimento do Protectorado, toda a imprensa e todos os Jornalistas, estatais e privados pelo apoio que que tem dado ao movimento ao anunciarem por diferentes formas o processo reivindicativo da Autonomia Lunda Tchokwe. A nossa luta é fiel, o nosso povo vencerá, pedimos muita paciência a eles, porque Deus nos ama e nos protege. Juntos angolanos e Lunda Tchokwe venceremos mais esta batalha, somos irmãos tanto no contexto de afinidade como no contexto da mãe Africa. A autonomia da Lunda Tchokwe é um imperativo, é a minha bandeira, sejam quais forem as consequência, vamos lutar até fim das nossas vidas e muito obrigado!



quinta-feira, 3 de novembro de 2016

NÚMEROS DE MENTRAS ELEITORAIS DO MPLA EM 2012 NA LUNDA TCHOKWE FOI UM FIASCO


NÚMEROS DE MENTRAS ELEITORAIS DO MPLA EM 2012 NA LUNDA TCHOKWE FOI UM FIASCO


As promessas eleitorais de 2012  do Presidente José Eduardo dos Santos e do seu Partido o MPLA  para com os habitantes da Lunda sul   em particular e de toda a extensão da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, território ocupado pelo expansionismo do regime de Luanda foi um fiasco, senão confira os números de mentiras dos últimos 41 anos da nossa depedência ã Luanda, o que exige de todos nós uma reflexão e um total apoio ao Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe que exige sem mais demoras a Autonomia.


Mais de uma dezenas de obras comprometido sem concluir.



Aquilo que noutros tempos chamou-se um pouco por toda Angola, incluindo a Nação Lunda Tchokwe como canteiros de obras , na Lunda-Sul não existe nem se quer uma obra com financiamento público tenha sido concluído nem com o  financiamento dos fundo públicos  cabimentado foi possível, mesmo com fundos de creditos da China, do Brasil ou fundos vindos de Israel e Portugal.



Nomeadamente em destaque vários projectos em face de execução encontram se paralisadas sem que haja uma explicação plausível de o porque as mesmas se paralisaram.



Os munícipes  de Saurimo pensam como forma de manifestarem o descontentamento e retaliação, será necessário não ir  as urnas em 2017 para não legalizarem a injustiça social.



Nomeadamente temos as obras das promessas de eleições passadas de 2012, inacabadas e paralisadas a mais de 5 anos adjudicadas a  empresas cujo proprietários se não é a governadora é os vice-governadores para além dos seus familiares e correligionarios. o que se pode constatar que sempre que se de os orçamentos para nas contas privadas atéfazendo retorno a hierarquia do poder com finalidade de conter as exonerações e assegurar os seus cargos, isto acontence em toda a extensão da Nação Lunda Tchokwe, basta ver que, tando em Menongue, como no Luena, Saurimo e Dundo, os ditos empresários, são sempre os Sres Governadores, Vice-Governadores, Ministros e certos Directores com afinidades famíliares ou seus próprios rebentos, confira a seguir os dados da Lunda-Sul e não só:



1.-Gimnasio desportivo multiusos do Luavuri inacabado
2.- Hospital Geral provincial paralisado e inacabado
3.-Maternidade geral provincial paralisado e inacabado
4.- biblioteca provincial paralisado e inacabado
5.- Direcção provincial de educação inacabado e paralisada
6.- Estádio provincial de Futebol inacabado e paralisado
7.- Estúdio da TPA em projecto não executado
8.- asfaltagem dos bairros periférico iniciados e não concluído
9.– Iluminação de bairros periférico iniciados e paralisados
10.-Canalização de água potável paralisada
11.- complexo universitário  sem execução
12.- Centralidade habitacional inexistente
13.– pavimentação das ruas e um tapete asfáltico iniciado e paralisado
14.- reabilitação da escola de formação de professores orçamentado e não executado.



Outros números de obras publicas paralisadas, orçamentadas e aprovadas na Assembleia Nacional serão divulgadas nas nossas proximas edições, onde iremos incluir obras paralisadas de Menongue, do Luena e do Dundo, iremos também falar sobre o fim do Projecto Turistico OKAVANGO , afinal o que vamos  esperar desse regime que aos 41 anos ocupa um território que saqueia e açambarca os seus recursos, mas de promessa não passa, aqui os factos falam mais alto: TODOS VAMOS EXIGIR A NOSSA AUTONOMIA….