sexta-feira, 28 de novembro de 2014

NO TERRITORIO DA LUNDA TCHOKWE HÁ VARIAS SEMANAS SEM COMBUSTIVEL

NO TERRITORIO DA LUNDA TCHOKWE HÁ VARIAS SEMANAS SEM COMBUSTIVEL



O VULGO “leste de Angola” TERRITORIO DA NACAO LUNDA TCHOKWE, está sem combustível desde o início desta semana devido ao desabamento de uma ponte, situação que levou a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) a procurar uma via alternativa.

Fonte Folha8.

Uma nota de imprensa da concessionária angolana sublinha que a ponte sobre o rio Cacuilo desabou na segunda-feira, afectando o fornecimento de combustível para as províncias das Lundas Norte e Sul e do Moxico.


Para contornar a situação, a Sonangol informou que já identificou vias alternativas de transporte, prometendo que nas próximas 48 horas deverão partir do Lobito e do Huambo, por caminho-de-ferro, carregamentos de combustível com destino ao Luena, capital do Moxico, transportados depois por estrada para as Lundas.


Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, com uma média actual diária que ronda os 1,8 milhões de barris.


No documento distribuído hoje à imprensa, a Sonangol salienta que a medida é de carácter preventivo, até que a situação volte ao normal.


Em Janeiro deste ano, o dirctor nacional do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) e coordenador para a zona leste, Rafael Domingos, disse que estavam criadas as condições para a construção, no primeiro semestre do ano em curso, de novas pontes ao longo da estrada nacional 230, que passa pelos rios Luvo, Peso e Cacuilo.


A referida ponte permitia a ligação entre Luanda e outras cidades do litoral de Angola com as províncias do leste do país.


Também a ligação entre três municípios da província da Huíla e a cidade do Menongue, capital da província do Kuando Kubango, a sul, está cortada desde segunda-feira devido ao desabamento da ponte sobre o rio Liapeka.


A estrutura de betão foi construída na década de 1970 e ligava os municípios da Matala, Jamba e Kuvango com o Menongue.



Segundo uma fonte do INEA, na base da queda da ponte está o tempo de existência da mesma, agravada com as intensas chuvas que a província tem registado nos últimos dias.



RADIO ALEMA DW REPORTA CASO DE UNIVERSITARIA TORTURADA PELA POLICIA DO REGIME DITATORIAL DE ANGOLA

RADIO ALEMàDW REPORTA CASO DE UNIVERSITÁRIA TORTURADA PELA POLICIA DO REGIME DITATORIAL DE ANGOLA




De acordo com a rádio DW da Alemanha as agressões contra Laurinda Gouveia são atribuídas aos agentes da polícia e dos serviços secretos por ela ter participado na manifestação convocada no último sábado (22.11) pelo Movimento Revolucionário, que visava exigir justiça contra os autores da morte de um militante da CASA-CE, Manuel Hilberto Ganga (23.11.2013), assim como pedir a demissão do Presidente José Eduardo dos Santos no poder há 35 anos.


A sociedade civil e ativistas de organizações não governamentais angolanas de defesa dos Direitos Humanos e das Mulheres revelam-se profundamente chocadas com as torturas inflingidas à jovem Laurinda Gouveia, a única menina do Movimento Revolucionário que participou da manifestação de sábado.



Corpo de Laurinda Gouveia cheio de hematomas.


Imagens postas a circular nas redes sociais e na blogoesfera, como por exemplo no Makaangola, mostram hematomas por quase todo corpo de Laurinda que teria sido brutalmente espancada por um comandante da Polícia Nacional do Distrito Urbano da Ingombota (Esquadra da Ilha de Luanda), que usou barras de ferro contra a jovem deixando-a numa cadeira de rodas.


Com 26 anos de idade, Laurinda Gouveia conta que foi detida por agente dos serviços secretos quando se preparava para filmar os seus colegas do Movimento Revolucionário que, na ocasião, tinham decidido tomar de assalto o largo da Independência que se encontrava sob forte controlo das forças policiais angolanas.


"Da próxima vez poderá ser morta"


Encontrando-se neste momento hospitalizada, Laurinda destacou ainda que os agentes da polícia chegaram mesmo a dizer que da próxima vez que for vista numa manifestação anti-governamental poderá ser morta.


"Disseram-me que da próxima vez vão-me matar porque se a surra que me deram não for suficiente da próxima será para valer. O comandante da polícia da Ilha estava lá porque consegui reconhecê-lo", disse Laurinda.


Entretanto, indignada com o caso a jornalista e advogada, Amor de Fátima, pede que sejam responsabilizados os autores da barbaridade cometida contra a ativista Laurinda Gouveia, sob pena de se pôr em causa a construção de uma sociedade que se quer democrática e respeitadora dos direitos humanos.


"Estas imagnes são um resultado chocante dentro daquilo que deve ser a construção do que queremos. Um Estado de direito democrático. Seja quem for que tenha cometido esta barbaridade, temos uma lei e ela é para todos. Com certeza que quem cometeu este ato deve ser responsabilizado porque se trata de um ato bárbaro", conclui.


Comunidade internacional vai reagir?


Quem também se mostrou extremamente chocada com o espancamento de que foi vítima a jovem do Movimento Revolucionário é a jornalista e diretora do jornal Terra Angolana, Ana Margoso, que espera uma reação firme da comunidade internacional e da sociedade angolana contra os atos de tortura que diz terem o patrocínio do regime do Presidente José Eduardo dos Santos.



"A situação dos direitos humanos em Angola não está a melhorar e não vai muito bem de saúde como os nossos dirigentes têm a mania de dizer. Dos governantes não espero nada porque são eles que dão as ordens para a polícia ter este tipo de comportamento, aliás como tem sido a prática todos esses anos. Portanto repito que dessa gente não espero nada. Mas espero que a comunidade internacional e a sociedade civil angolana reajam perante tanta atrocidade contra jovens indefesos", diz.



A DW África contatou, sem sucesso, o Comandante geral da Polícia Nacional de Angola Ambrósio de Lemos, que não atendeu aos nossos telefonemas.

ANGOLA: NOVAS LEIS, VELHAS TECNICAS VS JES/MPLA ETERNAMENTE

ANGOLA: NOVAS LEIS, VELHAS TECNICAS VS JES/MPLA ETERNAMENTE


Angola vai ter uma nova Lei de Registo Eleitoral para as eleições gerais de 2017, mas o processo ainda terá de ser ajustado para as primeiras eleições autárquicas no país que – embora sem data marcada – se calcula que poderão ter lugar quando o MPLA tiver a certeza que as ganha.

Orlando Castro – Folha 8 Diário


Aproposta  de Lei foi aprovada hoje em Conselho de Ministros, conforme comunicado emitido no final da reunião, realizada em Luanda, seguindo para a Assembleia Nacional para permitir, nomeadamente, a actualização mais célere e regular da base de dados e a eliminação de eleitores entretanto falecidos.


Na prática, conforme explicou no final da reunião o secretário de Estado da Administração do Território, Adão do Nascimento, a nova legislação prevê, entre outras medidas, o “registo oficioso” ou automático dos cadernos eleitorais de todos os cidadãos maiores de 18 anos possuidores de bilhete de identidade.


Quererá isso dizer que, como nas eleições anteriores, não voltará a acontecer que em alguns círculos eleitorais aparecerão mais votos do que eleitores inscritos? Não. Nada disso.


Quererá dizer que os mortos vão deixar de votar, sempre que for conveniente, no MPLA. Não. Nada disso.


Tendo em conta as dificuldades de acesso ao documento de identificação que ainda se sentem no país, será permitido o “registo presencial” para os angolanos que ainda não estão nessa base de dados.


Mais fácil seria, até mesmo pela simplificação processual, que os angolanos apresentassem em vez do Bilhete de Identidade o cartão de membro do MPLA. Como vai tudo dar ao mesmo…


Estão previstos também mecanismos para eliminar os “cidadãos falecidos” das listagens que todos os anos serão produzidas. “De modo a que, anualmente, a Comissão Nacional Eleitoral tenha conhecimento dos dados dos eleitores, dentro da lógica do registo permanente”, disse Adão do Nascimento.


Essa ideia não cola. Então faz algum sentido eliminar “cidadãos falecidos” que em vida sempre foram do MPLA? Isso está bem para os que, por nanismo mental, pertenciam ou simpatizavam com os partidos da Oposição.


Esta nova legislação, depois de aprovada no Parlamento, já estará em vigor para as eleições gerais de 2017. No entanto, numa altura em que a oposição continua a exigir o agendamento das primeiras eleições autárquicas em Angola, o governante adverte que o processo ainda terá ser melhorado.


“Depois de aprovada no Parlamento”? Essa é boa. Muito boa. Ao ser aprovada em Conselho de Ministros está automaticamente aprovada pela Assembleia Nacional. Ninguém na maioria parlamentar do MPLA se atreverá a pensar que pode pensar em algo diferente.


“Nós temos que assegurar que quem vive em Viana não consegue votar em Cacuaco, que quem vive em Cacuaco não consegue votar em Luanda [na mesma província]. Estaremos a falar em precisão de dados que devem ser ajustados em função das circunscrições territoriais que forem definidas para as autarquias locais”, apontou Adão do Nascimento.


Ou seja. O Governo tem de assegurar que quem quiser votar no Cacuaco, por exemplo, no Bloco Democrático tem de saber que aí só pode votar no MPLA. Para votar no BD terá de mudar de… país.


De acordo com a informação emitida no final da reunião de hoje, este diploma “visa clarificar e actualizar alguns aspectos do actual regime jurídico do registo eleitoral”, nomeadamente ao estabelecer as “normas gerais relativas ao recenseamento dos cidadãos angolanos” com mais de 18 anos.


No discurso do Estado da Nação (do MPLA), a 15 de Outubro, o Presidente de Angola, Presidente do MPLA e Chefe do Governo, José Eduardo dos Santos, excluiu a realização das primeiras eleições autárquicas antes de 2017, ano em que se realizam eleições gerais, advertindo que “é melhor evitar a pressa para não tropeçarmos”.


“Penso que devemos trabalhar de forma mais unida e coerente para a concretização deste grande desejo dos angolanos, ao invés de transformarmos este assunto em tema de controvérsia e de retórica político-partidária”, apontou José Eduardo dos Santos.


Alertou que “são várias as questões” que os órgãos de soberania “têm que tratar até que sejam reunidas as condições necessárias para a criação das autarquias”.


Aludindo às dificuldades do processo de registo eleitoral – também tendo em conta a realização de eleições gerais dentro de três anos – e da adaptação legislativa à substituição dos actuais órgãos locais do Estado pelas autarquias, o Presidente escusou-se a adiantar prazos.


“Como se pode concluir, a negociação e discussão dos diplomas legislativos para a legitimação e adequação jurídica do processo autárquico levará o seu tempo”, disse, recordando que no calendário eleitoral se seguem as eleições gerais, que também têm de ser preparadas.


Resumindo, tal como acontece em qualquer democracia avançada, veja-se o caso da Coreia do Norte, as eleições gerais serão ganham esmagadoramente pelo MPLA. Temendo que as autárquicas possam ser diferentes, o regime só as levará a cabo quando tiver a certeza de uma esmagadora vitória.




Poderia, no entanto, fazer eleições autárquicas indirectas, tal como fez nas presidenciais. Se o Presidente da República é o primeiro nome da lista do partido vencedor, o presidente da Câmara – por exemplo – poderia ser o segundo. Dessa forma o problema ficaria resolvido.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

JUVENTUDE PATRIÓTICA LUNDA TCHOKWE EM SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO NO CAFUNFO

JUVENTUDE PATRIÓTICA LUNDA TCHOKWE EM SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO NO CAFUNFO




A formação constante de membros do Movimento do Protectorado Lunda tchokwe, é uma preocupação dos órgãos centrais do movimento a todos os níveis com vista a uma preparação condigna dos seus membros para os futuros desafios.



É neste contexto que tanto a UMULE União da Mulher Lunda Tchokwe, a JUPLE Juventude Patriótica Lunda Tchokwe, organizações afectas ao movimento, tem um amplo programa de formação ideológica politico administrativo dos seus quadros seniores como garantia de recursos humanos preparados a enfrentar o processo que culminará com AUTONOMIA porque o movimento luta por resgatar.



O Secretario Nacional da Juventude Patriótica Lunda Tchokwe, Sr Rocha Lunga Umue, acompanhado pelo Secretario da Informação Nacional da Juventude Sr Carlos Manuel, foram os prelectores do Seminário de capacitação de membros seniores da organização Juvenil do Protectorado Lunda Tchokwe no CAFUNFO/CUANGO, esta semana; seminário que teve os seguintes temas a LIDERANÇA, a importância da Juventude nos processos Políticos e a importância dos recursos humanos para administração.



A sua visita serviu também para rever a organização das estruturas de base da Juventude, seu crescimento e a mobilização dos jovens para a defesa do seu direito, legitimado nos postulados dos tratados de Protectorado assinados com Portugal 1885-1894, sob observação internacional da França, Alemanha, Inglaterra e do Vaticano.



Em outra vertente, aquele dirigente da Juventude Patriótica Lunda Tchokwe, apelou a juventude a estudar muito e conhecerem bem a historia da Lunda Tchokwe que o Governo Angolano escondeu, para que as futuras gerações não venham a ser enganadas.



Disse na ocasião que toda a propaganda, as perseguições, as intimidações, são meios que o governo usa para testar a nossa capacidade mobilizativa, e ou ver se está preparado e se sabemos o que pretendemos. Reafirmou que muitas vezes o governo pensa que a um grupo que agita as pessoas, que as pessoas estão sendo coagidos por alguém, o que não é verdade, a sede da liberdade é comum, todos sentem isso na pele.



Acções do género vão ter lugar em toda a região desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, no amplo programa da JUPLE.



Por Samajone no Cuango




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

LUNDA-SUL PRECISA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA COM URGÊNCIA

LUNDA-SUL PRECISA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA COM URGÊNCIA



A cidade de Saurimo, antiga capital regional, do distrito da Lunda, era uma cidade pequena, havia sido projectado para 120 000 colonos portugueses, ligados a administração. A vila de Saurimo ou Saulimbo, passou a categoria de cidade nos anos 50, os serviços médicos tem lugar no período 1960 á 1970, altura que foi construído o Hospital regional.


De acordo com um professor do Instituto Médio de Saúde da Lunda-Sul, que pediu anonimato, “ a falta de vontade política e interesse por parte do governo angolano sobre as populações Lunda Tchokwe, aqui só existe o interesse pelas riquezas, eu mesmo sinto muita vergonha quando abordamos com meus colegas do Partido MPLA, a questão do desenvolvimento da região, logo te dizem camarada não fala essas coisas, vivemos a vigiar todos os dias o que faz a UNITA, o que faz o PRS em vez de nos preocuparmos com questões que, dizem respeito a todos, sobretudo as morte diárias aqui na nossa cidade”, concluiu…


Em 2011, no que se chamou Presidência aberta ou fingimento, o ditador José Eduardo dos Santos, prometeu na cidade de Menongue, mudar o quadro da região com a implementação de projectos sociais na saúde e na educação, prometeu água potável para todos, o Presidente ditador criticou as forças que queriam dividir e perigar a unidade da nação no seu conjunto, em referência ao Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, que reivindica AUTONOMIA, um direito legitimo histórico-natural do povo e da Nação Lunda Tchokwe.


Este mesmo presidente ditador que agora vai gerir cerca de 19 biliões de dólares do OGE de forma unipessoal, prometeu durante a campanha eleitoral de 2008, em Agosto daquele ano, aqui na cidade de Saurimo que iria colocar os melhores filhos e quadros altamente capacitados para desenvolver a região do território Lunda Tchokwe; Kuando Kubango, Moxico e o antigo distrito da Lunda, que compreende Lunda Sul e Norte.


O presidente ditador Angolano, não conhece a realidade do imenso território, incluindo a Nação Lunda Tchokwe que governa há 39 anos.


É totalmente impossível conhecer uma realidade em duas horas de visita a uma localidade, muito menos quando essa visita só acontece de 5 em 5 anos, nunca vimos José Eduardo dos Santos a permanecer numa província por 24 horas, para não falarmos em 48 horas, ou a visitar, por incrível alguma comuna do interior ou da Angola profunda, onde a miséria faz morada.


Esse mesmo presidente ditador, disse em Março de 2012 no Dundo, durante a campanha eleitoral, que os diamante da Lunda não serviam para nada, nem para a construção da estrada entre Xá Muteba até o Dundo ou até o Luena, mas Catoca e outros projectos Mineiros dentro do Território Lunda Tchokwe produzem 8 milhões de quilates anuais, por isso é que Angola erradamente foi eleita na China durante a Reunião do Processo Kimberley para a presidência da mesma.


Os senhores Generais das FAA, compraram Aviões, construíram mações, tem avultados somas em dólares nos Bancos no estrangeiro, são donos de frotas de camiões, donos de Clínicas de Primeira Classe em Luanda, donos de Universidades Privadas em Luanda, donos de Supermercados ou Hipermercados em Luanda, esse dinheiro veio do saque dos diamantes da Nação Lunda Tchokwe, porque com enxadas se cava o diamante mas o petróleo é preciso tecnologia de ponta, o peixe do mar é preciso barcos potentes, a banana não compra aviões…


Se nos roubam as riquezas, que nos deixem pelos com saúde, construindo Hospitais em troca de tanto dinheiro que é levado da Nação Lunda Tchokwe…


Ontem reportamos mais de 17 óbitos na cidade de Saurimo, aqueles que tivemos acesso, esse número deve ser mais, as causas parecem as mesmas que reportamos no artigo anterior.


O Auxiliar do Presidente da Republica, Ministro da Saúde, Dr José Van-Dunem, deveria deslocar para a LUNDA – SUL sem delegar ninguém, e aqui permanecer 72 horas, para radiografar o seu sector nesta localidade.


Senhor Ministro da Saúde, quando será construído algum hospital de referência na Lunda Tchokwe?


Um Hospital de referência na LUNDA-SUL, equipado tecnicamente, se não tivermos especialistas locais, vamos buscá-lo na China, no Brasil, em Cuba e Portugal com que Angola tem estratégias conforme o discurso do Presidente ditador na Assembleia Nacional o ano passado.


Com 100.000.000,00 cem milhões de dólares, pode se construir um Hospitalzinho de referência naquela região, com fundos partilhados ou comparticipadas entre o Fundo Soberano, dos 19 biliões do OGE, Catoca e outros projectos mineiros. Este hospital não serviria somente a Lunda-Sul, o Moxico, o Cuando Cubango, a Lunda – Norte, até inclusive populações vizinhas da RDC e a Zâmbia.


A cidade de Saurimo cresceu muito, há razões justificadas para se construir um Hospital de referência, nem que o próprio povo comparticipe com alguma coisa…


Os citadinos de Saurimo são de opinião, as de que se deve construir um Hospital na Lunda Sul com todas as especialidades, devido a demanda da procura dos serviços especiais de saúde, a própria Catoca gasta muito dinheiro evacuando seus trabalhadores para Luanda em tratamentos médicos, quando podiam fazê-lo aqui mesmo se existissem condições.


Esses populares vão ainda mais longe, perguntam se na realidade existe tal desenvolvimento que é propalado a partir de Luanda para o mundo inteiro?


Por fim queremos convidar deputados do MPLA a visitarem o sector da saúde da Lunda Sul antes do ano acabar…


Voltamos ao assunto na próxima edição…



Por Ngongo Manuel em Saurimo

ANGOLA: OGE PÕE MILHÕES NA GESTÃO UNIPESSOAL DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

ANGOLA: OGE PÕE MILHÕES NA GESTÃO UNIPESSOAL DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS



A oposição angolana, a tal que aprovou (explícita e implicitamente, apenas com excepção da CASA-CE) o novo Orçamento Geral do Estado (OGE), diz que este documento colocará “nas mãos” do Presidente Eduardo dos Santos mais de 15 mil milhões de euros para gestão directa, sem fiscalização.

Orlando Castro - Folha 8 Diário




Agora, dando uma no cravo e outra na ferradura, consideram que a concretizar-se será um “atentado ao Estado de Direito”. Mas desde quando, nesta e em quase todas as outras questões, Angola é actualmente um Estado de Direito?



A Oposição diz que é como “passar um cheque em branco”. Pois é. Mas se é assi que o regime quer, é assim que será.



A crítica é da UNITA que, segundo a Voz da Alemanha, acusa o Governo de querer pôr nas mãos do Presidente José Eduardo dos Santos, para gestão directa, unipessoal, cerca de 19 mil milhões de dólares, mais de 15 mil milhões de euros. Mas se ele é o Presidente da República desde 1979, sem nunca ter sido nominalmente eleito, se é o Presidente do MPLA e chefe do Governo, o melhor – aconselhará certamente Bento Bento – é comer e calar.



Trata-se, oficialmente, de uma “Reserva Financeira Estratégica Petrolífera”, resultante dos direitos patrimoniais do Estado angolano nas concessões petrolíferas, e que servirá para financiar investimentos de longo prazo.


Parte desse dinheiro será gerido directamente pelo chefe de Estado, sem a fiscalização do Parlamento, critica o líder do grupo parlamentar do maior partido da oposição.



“Uma parte pode ser 1% ou 99,99%”, diz Raúl Danda, acrescentando que “se os deputados não podem fiscalizar a execução do Orçamento, ao entregar-se assim dinheiro nas mãos do Presidente da República, que faz essa gestão sem prestar contas, estamos mesmo a ver que espécie de transparência podemos ter neste país.” Terá sido por levar em consideração essa “espécie de transparência” que a UNITA se absteve na votação do OGE?



Por sua vez o grupo parlamentar da CASA-CE não se opõe a que a reserva petrolífera seja gerida pelo Presidente angolano, mas mediante um plano aprovado pela Assembleia Nacional. Como anedota não está mal.



Este foi, aliás, um dos motivos que levou o partido a votar contra o OGE para 2015, explica o vice-presidente da bancada parlamentar da CASA-CE. Manuel Fernandes diz que este OGE é “um atentado ao Estado de Direito”, que “quase amputa” o papel fiscalizador dos deputados.



“Este diploma é praticamente uma autorização legislativa para o Presidente da República fazer tudo o que bem entender sem contra-peso. E nós, de facto, estamos em completo desacordo”, afirma Fernandes.



A preocupação do deputado da CASA-CE “é a questão da ‘Reserva Estratégica’, bem como outras autorizações que estão a ser conferidas ao Presidente da República, com altas somas monetárias, sem se ter tido em conta a Assembleia Nacional, que é o órgão fiscalizador.”



Um dos grandes problemas em Angola é que não existe fiscalização, sublinha ainda o líder do grupo parlamentar da UNITA. Pois. A fiscalização só faz sento quando há democracia, quando o país é um Estado de Direito.



“É preciso prestar contas a alguém, o Presidente da República não pode ter verbas avultadas e dizer que ele próprio estabelece as modalidades de prestação de contas. Ora, como é que o fiscalizado vai estabelecer as regras da fiscalização?”, pergunta Raúl Danda. “No entanto é isso que acontece neste Orçamento, que tem um défice jamais visto neste país”, acrescenta para – crê-se – justificar a abstenção da UNITA.



Para Manuel Fernandes, o OGE para o próximo ano não é realista. Mais importante seria empregar esforços para diversificar e “despetrolizar” a economia angolana.



“Há um excesso de expectativa. Já se sabe que há um decréscimo do preço do barril de petróleo, por isso não se pode ser assim tão expectante e propor uma taxa de crescimento de 9,7%”, afirma o deputado da CASA-CE, acrescentando que “este é mais um folclore político que pretendem fazer e nós não estamos aqui para isso. Por isso mesmo entendemos que tínhamos, de facto, de votar contra este Orçamento, que está longe de corresponder às expectativas dos angolanos.”

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

SECRETARIADO REGIONAL DA LUNDA SUL DO PROTECTORADO TRABALHA NA COMUNA DE XACASSAU

SECRETARIADO REGIONAL DA LUNDA SUL DO PROTECTORADO TRABALHA NA COMUNA DE XACASSAU



No âmbito do programa de Mobilização generalizado, lançado pelo Comité Executivo Nacional do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, o Secretariado Regional da Lunda-Sul, fez deslocar a Comuna de Xacassau, Municipio de Lucapa, uma delegação chefiada pelo Secretario regional da Juventude Patriótica Lunda Tchokwe Sr Massueca Mutenda, acompanhado dos Secretários Ezequiel Muacumbi e o Secretario Manuel Sathuku, ambos do Comité Regional.



Trabalharam com membros do Poder Tradicional naquela Comuna, de quem receberam falsas, caluniosas e irresponsáveis informações segunda as quais o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, quer fazer guerra para dividir Angola, propaganda de desinformação que os comités locais do MPLA tentam incutir nas populações daquela Comuna. 



Inequivocamente, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, reivindica o direito legítimo histórico-natural do povo e da Nação Lunda Tchokwe, gritamos publicamente em alto som, que queremos “AUTONOMIA” igual a Escócia, Irlanda do Norte e o País de Gales no Reino Unido da Inglaterra, sem que para isso tenhamos que recorrer a guerra, a guerra é dos fracos, a guerra é dos que se apoderam do que é alheio, a guerra é dos usurpadores e não é nossa filosofia para vitória.



 A nossa luta é contra as injustiças sociais, as assimetrias, as violações dos direitos humanos, o nepotismo, as humilhações porque passa o nosso povo, a expropriação da terra, a falta de liberdade de expressão, os assassinatos e outros males, esse esforço é conjugado com outras forças políticas da sociedade Angolana e a da Lunda Tchokwe no geral.



A nossa luta é que o Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA, promovam o “DIALOGO”, é assim que assistimos nos últimos meses de 2014 e de forma civilizada na Escócia no Reino Unido e na Catalunha no Reino da Espanha.




Aqueles altos dirigentes do movimento do Protectorado Lunda Tchokwe na Lunda Sul, visitaram variam aldeia e conversaram amenamente com as populações; Xacassau uma Comuna potencial em diamantes, mas a miséria e a extrema pobreza fazem morada.



Ezequiel Muacumbi, informou nos que visitaram um casal, a situação do mesmo é miserável; o senhor Loloji Muacanhica, aparentemente 40 anos de idade, a mulher Luísa Sapalo, nos 30 anos de idade, pais de 4 filhos, todos rapazes entre os 7 á 19 anos de idade, não estudaram e nem irão porque não tiveram essa oportunidade na aldeia por falta de escola; vivem numa cubata coberta de capim, 15 metros quadrados, sem quarto nem sala, onde esta cama ao lado a fogueira, duas panelas, três pratos de alumínio e duas cabaças para água, um banquinho de pele de animal que serve de cadeira; ele mesmo Loloji de camisa rasgada, branco que já se tornou castanho preto, na cama tinha um cobertor e uma esteira feita de “jungo”, costumes locais, não tem se quer alguma identificação, ele, a mulher e os filhos.



Chama atenção o facto do senhor Loloji reconhecer que ele faz parte da dinastia do Muatchissengue Watembo, da família real e nobreza de Xacassau, uma terra rica, de gente humilde, simpática, que sofre na carne e osso os desgostos dos 39 anos da independência de Angola e da dependência da Lunda Tchokwe.



A concluir a missão realizaram um semanário de sensibilização e Mobilização com esclarecimento a historia da Nação Lunda Tchokwe e a luta pacifica para a AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE.



Por Ngongo Manuel em Saurimo







terça-feira, 18 de novembro de 2014

MUNÍCIPES DE SAURIMO, NA LUNDA-SUL ATERRORIZADOS COM TANTAS MORTES

MUNÍCIPES DE SAURIMO, NA LUNDA-SUL ATERRORIZADOS COM TANTAS MORTES




Entre as cidades de Menongue, Luena e Dundo, a cidade de Saurimo é a que maior índice de mortalidade apresenta, com registos que vão entre 10 á 20 óbitos por dia, no circuito oficial do Hospital Provincial da Lunda – Sul.



As causas principais das mortes que esta assustar os munícipes de Saurimo, são doenças palúdicas, doenças diarreicas, acidentes de viação, problemas de tensão arterial, que é muitas vezes confundida com feitiçaria, não se trata do “Ebola” ou algum outro vírus de momento, mas a situação em si é preocupante.



O Hospital provincial carece de técnicos nesta área, para além da falta de medicamentos e espaço para o internamento de pacientes.



O Governo Angolano realizou no passado mês de Maio o censo da população e Habitação, os resultados divulgados dizem que temos pouca população, razão suficiente para que as condições sociais estejam criadas. Não existe preocupação do Governo Angolano com as populações na Lunda Tchokwe.



Em toda a região do território Lunda Tchokwe (Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte) não existe um único Hospital de referência, com equipamentos tecnológicos capazes de fazer diagnósticos a uma serie de doenças, com médicos a altura das exigências em pleno século XXI.



Os serviços centrais de vigilância das endemias, deveria se preocupar em enviar equipas técnicas especializadas a Lunda-Sul para verificar o que na realidade se esta a passar.




Sua Majestade Rei Muatchissengue Watembos em conversa com o repórter do Blog do Protectorado Lunda tchokwe, disse haver um surdo que esta a dizimar as populações em Saurimo, uma cidade que era pequena, hoje cresceu assustadoramente com gente vinda dos vários municípios desde o Cuando Cubango ao Dundo, para além de compatriotas vindos da RDC e Zâmbia que fixaram definitivamente.



Um estudante da Universidade Lueji Akonda, pediu para não identificar publicamente o seu nome, disse que Saurimo esta a dar medo para viver, “as pessoas estão a morrer como animais, e não há registo de que a senhora Governadora Cândida Narciso, como responsável máximo, venha ao público e tentar explicar o que se esta a passar”, na sua opinião, deve haver algum vírus que esta assolar a região.



Não é normal o que esta a passar em Saurimo, trata-se de mortes a todos os níveis; crianças, velhos, jovens, mulheres, homens aparentemente com saúde, no dia seguinte já se foi.



A rádio, a televisão e os jornais devem fazer eco esta situação bastante preocupante para se chamar atenção o governo e o Ministério da Saúde a rever as suas politicas de saúde para com a população na Lunda-Sul nos seus 4 municípios; Muconda, Cacolo, Dala e a cidade de Saurimo.



Os verdadeiros inimigos da saúde das populações da Lunda – Sul é a falta de água potável, a falta de emprego, a falta de cuidados materno infantis, a educação de baixa qualidade e educação sanitária, a fome, a miséria e a pobreza extrema, falta de preocupação das entidades competentes associado a ignorância e o obscurantismo criado pelo governo angolano para poder colonizar a Lunda Tchokwe no geral.



Em última instância, existe razões suficiente da Autonomia da Lunda Tchokwe, para dotar a região com capacidade de mobilizar fundos ao desenvolvimento, criar orçamentos específicos para a saúde das populações como uma prioridades das prioridades.



Vamos voltar ao assunto nas próximas edições.


Por Ngongo Manuel em Saurimo.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

MPLA NA LUNDA-SUL EM CAMPANHA CONTRA AS ACÇÕES MOBILIZATIVAS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO

MPLA NA LUNDA-SUL EM CAMPANHA CONTRA AS ACÇÕES MOBILIZATIVAS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO




 A 1.ª Secretaria do MPLA e Governadora da Lunda Sul, Cândida Narciso, com orientações superiores do Presidente do Partido e Chefe do Executivo José Eduardo dos Santos, tem estado a se envolver numa campanha inglória com as autoridades do Poder Tradicional, advertindo-os de não aceitarem o movimento reivindicativo da Autonomia da Nação Lunda Tchokwe, oferecendo para o efeito, Casas, Motorizadas e Viaturas em certos casos;



A Governadora, chega mesmo a prostrar-se diante das Autoridades do Poder Tradicional para o ajudarem a combater o movimento, solícita destes pronunciamentos públicos via Rádio ou jornal de Angola; o que a mesma não sabe, é que o povo Lunda Tchokwe, recebe qualquer oferta, vinda do MPLA, da UNITA, PRS ou da CASA-CE, eles, os nossos avós, tios nas vestes do Poder Tradicional jamais irão trair os seus próprios filhos; isto é impossível.



O Povo Lunda Tchokwe esta a construir a mais importante das mudanças: a mudança da consciência, por causa do sofrimento e da colonização.



Por isso, o regime ditatorial pode usar a Televisão um meio potente, a rádio e o Jornal de Angola para tentar manipular a opinião pública nacional e internacional, contra os factos os argumentos falaciosa não vingam.



A Governadora do ditador José Eduardo dos Santos, recorre todos os municípios e comunas da Lunda Sul; Muconda, Dala, Cacolo, com o objectivo de mobilizar as autoridades do Poder tradicionais, não aderirem ao movimento, estes por sua vez comunicam as instâncias do Movimento de que a Governadora lhes pediu; isso ou aquilo.



O Movimento reclama o direito legítimo, transcendental e divino do Povo da Nação Lunda Tchokwe, tal igual o povo Escocês, Irlanda do Norte e o Pais de Gales no REINO UNIDO da Inglaterra, para o efeito, o Presidente José Eduardo dos Santos deve sim, promover o “DIALOGO”, tudo isso depende do seu pronunciamento, conforme foi discutido no dia 3 de Novembro na 10ª Comissão da Assembleia Nacional de Angola.



É neste contexto histórico de luta por princípios e valores éticos e políticos, que o MPLA e o seu Presidente deveriam encarar a questão Lunda Tchokwe, fomos convocados pela 10.ª Comissão da Assembleia Nacional, não hesitamos, com todos os riscos de segurança, estivemos presente, a vontade do nosso povo é o diálogo que o Presidente José Eduardo dos Santos foge.



É medo de perder o poder sobre os diamantes da LUNDA TCHOKWE?



José Eduardo dos Santos, na sua qualidade de Presidente da Republica, deve procurar soluções de diálogo e debate aberto e transparente sobre qualquer situação de conflitualidade que acontecer no vasto território, não deveria ser ele o primeiro a recorrer a acções baixas, mobilizando um simples regedores que não entende nada sobre processos políticos e Jurídicos, no caso vertente, Protectorado Lunda Tchokwe.



José Eduardo dos Santos, com a experiência que acumulou dos 39 anos no poder em Angola, viu o desmoronar da antiga URSS, assistiu a união da antiga Alemanha com a ex-RDA, viu a separação da CHECOSLOVAQUIA, testemunhou em pouco tempo o fim do chamado países Comunistas do Leste da EUROPA e o fim do Socialismo, a China explodiu e tornou-se praticamente na 2.ª Economia Mundial, Cuba fazendo reformas estruturais que o PCC nunca permitiu, o desaparecimento do Pacto de Varsóvia, o fim da ditadura na Líbia, Tunísia, Egipto, o KOSOVO proclamou independência, o Sudão Sul formou-se por referendo, a Síria, Iraq e os conflitos intermináveis do chamado corredor dos grandes Lagos em cuja Presidência esta sob seus ombros, o BOKO HARAM na Nigéria vai ganhando terreno, mas sobretudo deixando o farto pesado com balanço negativo, as vidas humanas inocentes, por falta de debate, do dialogo, o Presidente dos Camaradas viu cair Mubuto, Kadafi, e outros ditadores.



Por fim em Africa CAMPAORE caiu de noite para o dia, o fim da ditadura na BURKINA FASO pela vontade expressa do povo.



Fidel Castro ensinou que, “Quando um povo chora, a tirania treme”, esta máxima é universal; Fidel Castro um grande revolucionário Cubano dos nossos tempos, reconheceu que um inimigo era mais do que mil amigos, por isso não se deve subestimar o inimigo ou adversários políticos.



O seu auxiliar, o Ministro da defesa de Angola, João Lourenço, finalmente reconheceu que Cabinda inspira cuidados militares, que os militares estacionados em Cabinda devem estar em prontidão, porque no terreno a guerra continua, porque mentir a comunidade internacional que em Cabinda há estabilidade politico militar?



A Nação Lunda Tchokwe quer PAZ, LIBERDADE e DEMOCRACIA, a confrontação deve ser um debate de ideias para o desenvolvimento nos limites da lei e do respeito pela coisa alheia; o nosso povo aprendeu desde muito cedo com a dor, com o sofrimento, com as perdas e descobriu o que o regime ditatorial não quer ouvir; não queremos guerra entre Lunda Tchokwe e Angola; não queremos mais miséria, não queremos mais ignorância do povo; não queremos doenças; não queremos mais abusos de poder na nossa amada e adorada Lunda Tchokwe; não queremos mais a dilapidação dos recursos naturais para fazerem milionários estrangeiros em detrimento do nosso povo; não queremos governo pelo arbítrio; não queremos o poder autoritário e ditatorial de Luanda.



O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, vai continuar a sua marcha triunfal, rumo a AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE,  a manipulação propagandística do poder autoritário e ditatorial de Luanda não ira mais nos intimidar, quando mais nos apertar mais fortes e unidos nos tornamos com o nosso povo.



O Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA não precisam de comportamentos mesquinhos para combater o movimento do protectorado Lunda Tchokwe; a Autoridade do Poder tradicional, ela não pertence a nenhum Partido Politico ou organização da Sociedade Civil, ela é o pai que tem muitos filhos, não importando o comportamento de cada um, mas recebe todos na mesma medida.



Os caminhos para a AUTONOMIA da Nação Lunda Tchokwe não são simples de compreender, é uma obra da vontade do povo, mas também uma obra do tempo que vai amadurecer o processo, é uma obra da razão como também uma obra dos costumes, dos valores e das tradições do povo Tchokwe no seu espirito de justiça por via de igualdade em diferença entre as Nações Ndongo, Bacongo, Bailundo e Kwanhama.



Não temos medo do combate do Presidente José Eduardo dos Santos e do MPLA contra o movimento do Protectorado, desde que esse combate seja coerente com o espirito de dialogo aberto, um debate corajoso, pluralismo politico e cultural à historia.




Aos senhores governadores Higinio Carneiro do Cuando Cubango, Ernesto dos Santos Liberdade do Moxico, Cândida Narciso da Lunda Sul e Ernesto Muangala da Lunda Norte, Representantes e Embaixadores do regime ditatorial de Luanda na Lunda Tchokwe, há muito que deixaram de fazer campanhas contra a oposição política angolana, concentraram as suas armas contra o movimento do Protectorado, manipulando o povo inocente.