sábado, 4 de novembro de 2017

JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO PRESIDENTE DE ANGOLA DO MPLA QUER NOVAS POLITICAS NOS DIAMANTES DA LUNDA PARA CAPTAR GRANDES INVESTIMENTOS, REINO TCHOKWE CONTINUARÁ COMO ESTA ATÉ HOJE 42 ANOS PARA CÁ 1975 – 2017 OU SEM INVESTIMENTOS

JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO PRESIDENTE DE ANGOLA DO MPLA QUER NOVAS POLITICAS NOS DIAMANTES DA LUNDA  PARA CAPTAR GRANDES INVESTIMENTOS, REINO TCHOKWE CONTINUARÁ COMO ESTA ATÉ HOJE 42 ANOS PARA CÁ 1975 – 2017 OU SEM INVESTIMENTOS

Luanda - O Presidente angolano, João Lourenço, exortou hoje a nova administração da administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), a segunda maior empresa nacional, a definir "boas políticas" para o setor, de forma a captar "grandes investidores estrangeiros".

Fonte: Lusa


O chefe de Estado deu hoje posse, entre outros organismos, ao novo conselho de administração da Endiama, que passa a ser presidido por José Manuel Ganga Júnior, que sucede no lugar a Carlos Sumbula, que estava nas funções desde 2009 e que foi exonerado por João Lourenço na quarta-feira.

"Precisamos de boas políticas neste setor dos diamantes. Políticas que atraíam os grandes investidores, as multinacionais do diamante, de forma a que elas se sintam motivadas a investir no nosso país, a exemplo do que fazem em outras partes do mundo", disse João Lourenço, na intervenção que fez após dar posse à nova administração da Endiama.

O economista José Manuel Ganga Júnior exerceu até 2015 o cargo de diretor-geral da Sociedade Mineira de Catoca, responsável por 75% da produção diamantífera anual angolana, tendo sido eleito como um dos mais destacados gestores angolanos.


"Acreditamos que se encorajarmos uma política de comercialização que seja justa e transparente, vamos com isso atingir dois grandes objetivos. Atrair os investidores, por um lado, e de alguma forma desencorajar, afastar, o garimpo [ilegal, de diamantes] do nosso país", apontou ainda, na mesma intervenção, João Lourenço.

O chefe de Estado criticou ainda o estatuto de "Clientes Preferenciais", definido anteriormente, relativamente a projetos mineiros que venham a ser descobertos em Angola, para justificar que o afastamento dos investidores.

"Convido-os [administração da Endiama] a reanalisar com frieza e a apresentarem-me proximamente uma proposta sobre a melhor forma como tratar deste assunto, que eu sei ser uma questão delicada. No entanto, é nosso dever trabalharmos no interessa da economia nacional, para que além do petróleo, os diamantes - e outras riquezas do nosso país -, possam também contribuir para o crescimento do produto interno bruto, para termos um Orçamento Geral do Estado que seja o maior possível", concluiu o Presidente angolano.

Além de José Manuel Ganga Júnior, foram nomeados por decreto presidencial, para a concessionária estatal para o setor dos diamantes em Angola, que representa vendas anuais de mais de mil milhões de euros, Laureano Receado Paulo, Ana Maria Feijó Bartolomeu, Osvaldo Jorge Campos Van-Dúnem e Joaquim Filipe Luís, para os cargos de administradores executivos.

Para o cargo de administrador não executivo foi nomeado Santana André Pitra.

Foi ainda mudada - e empossada hoje - a administração da Empresa de Ferro de Angola (Ferrangol), concessionária do setor mineiro do país.
Diamantino Pedro Azevedo foi exonerado do cargo de presidente do conselho de administração da Ferrangol, com o Presidente angolano a nomear para o seu lugar João Diniz dos Santos.

Ainda para aquela empresa pública foram nomeados, como administradores, Romeu Artur Ribeiro, Djanira Alexandra Monteiro dos Santos, Kayaya Kahala e Henriques Kiaku Simão.

Foi ainda recomposta a administração do Banco Nacional de Angola, após a tomada de posse, na segunda-feira, do novo governador, José de Lima Massano.