segunda-feira, 30 de outubro de 2017

MOVIMENTO DO PROTECTORADO FEZ ENTREGA OFICIALMENTE, “O DOSSIER AUTONOMISTA LUNDA TCHOKWE” - A JOÃO LOURENÇO PRESIDENTE DE ANGOLA


MOVIMENTO DO PROTECTORADO FEZ ENTREGA OFICIALMENTE, “O DOSSIER AUTONOMISTA LUNDA TCHOKWE” - A JOÃO LOURENÇO PRESIDENTE DE ANGOLA






O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe fez entrega o “Dossier Autonomista Lunda Tchokwe como Escócia do Reino Unido” ao novo Presidente de Angola, vinda do MPLA partido que governa Angola desde 1975, ou seja, na Presidência do General João Manuel Gonçalves Lourenço, documento que também foi entregue aos Partidos na oposição; UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA, BD, APN e as Embaixadas estrangeiras em Luanda.



Este dossier é um conjunto de vários documentos, que ao longo dos últimos 11 anos foram entregues ao Governo cessante do Presidente José Eduardo dos Santos, que ignorou a reivindicação pacifica cívica e civilizada do povo Lunda Tchokwe a sua autodeterminação como Escócia, por via de Autonomia, lembrando que o verdadeiro direito inalienável do Reino Lunda Tchokwe é a sua independência e separação com Angola.



Povo Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, temos que enfrentar a realidade com coragem, civismo e serenidade para tornar nossos sonhos possíveis, temos que ter maturidade para darmos  conta de que o tempo chegou, não mais haverá pedra sobre pedra, temos de ter a  coragem  para abandonar o falso orgulho de que estamos ao lado daqueles que são nossos colonos, enquanto conscientemente sabemos todos que a verdade é totalmente diferente, não somos de Angola, nunca pertencemos ao Reino de Ndongo ou Matamba, do Bailundo, Kwanhama ou do Congo, somos a grande estrela do sol nascente “Muantianvua ou simplesmente Reino da Lunda” dividido forçosamente em três partes por: Portugal, Bélgica e Inglaterra, para a causa nobre do nosso Povo, só os grandes, corajosos conseguem moverem montanhas.



É responsabilidade e obrigação desta geração, sobretudo a Juventude Lunda Tchokwe despertar o nosso Povo, porque temos uma história e cultura que não pode ser esquecida nem pisoteadas por quem quer que seja o tirano ou colono Angolano na Lunda. 



Não podemos mais permitir que sejamos usados desta forma, cruel que nos usaram ao longo dos últimos 42 anos da nossa dependência de Angola e do seu regime de Governação, as nossas terras não sabem o que é ter um Edifício moderno, equipado e construído pelo MPLA.



“A Nação Lunda Tchokwe” transformaram-na num local de negócios, onde os militares e os políticos fazem entrar os estrangeiros que exploram anarquicamente as nossas riquezas, o diamante, sem deixar nada para os donos da terra, e hoje estamos numa situação difícil, quanto o território Lunda deveria ser o local de grandes Empresas explorando o diamante e beneficiando o povo. 



A colonização do MPLA de João Manuel Gonçalves Lourenço e José Eduardo dos Santos explora os diamantes e enquanto isso, os naturais da terra morrem de fome, falta de hospitais e de medicamentos, os nossos filhos abandonam cedo os estudos para serem garimpeiros por falta de emprego, porque o MPLA ao longo dos 42 anos da sua colonização nunca se preocupou com o Povo Lunda senão só o diamante, vivemos na esperança moribunda de cavar diamante de forma artesanal sem sucesso na maioria das vezes como forma para sustentarmos as nossas famílias, sob olhar tirânico e feroz do MPLA.



O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, é a única garantia que o nosso povo tem para chegar a sua autodeterminação, o bem estar colectivo para o desenvolvimento humano e do progresso social, não somos mais primitivos nem atrasados ou “Matumbos”.



O MPLT já demonstrou aos Angolanos e ao Mundo inteiro de que o Regime do MPLA se não optar pelo “Diálogo” que lhe estamos a oferecer, que se não optar por aceitar a AUTONOMIA como ESCÓCIA, o Reino Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, um dia vão nos perderem juntamente com as nossas riquezas com que beneficiam actualmente.



O “Diálogo Autonomia da Lunda Tchokwe– Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte como Escócia” entre o Governo do MPLA ou de qualquer outra força política de Angola com o Povo Tchokwe, representado pelo Movimento do Protectorado, incluindo outras Instituições angolana em posse do “Dossier” entregue a Presidência da República e que acompanham a reivindicação do nosso direito natural e legítimo há mais de 11 anos para cá, terá de ser feito em pé de igualdade e pelo respeito da dignidade de cada povo e em conformidade com a carta Africana dos direitos humanos e dos povos, artigo 19.º, 20.º e 21.º respectivamente.



 Outro assunto importante neste “Dossier”  tem haver com graves crimes e erros cometidos no processo da descolonização,  Portugal deve testemunhar publicamente a existência de Angola e como foi que estabeleceram o País tento anexado o “Protectorado Português da Lunda 1885 – 1975” sob colonização que hoje somos. O testemunho português assegurará a verdade sobre a questão da existência de ANGOLA e suas fronteiras, e a questão da LUNDA TCHOKWE inequivocamente, o que deverá esclarecer todo o tipo de duvidas, e permitirá à nossa juventude, saber o passado, mas também, condenar os erros cometidos e punir os que erraram.



O Movimento do Protectorado e o povo Lunda Tchokwe, esta a espera pacientemente pelo Diálogo com o Governo de Angola, no discurso de investidura do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, na Praça Dr António Agostinho Neto em Luanda no dia 26 de Setembro do corrente ano, foi á de que o seu Executivo e ele próprio estarão abertos a todas as sensibilidades cívicas para dialogar...

sábado, 28 de outubro de 2017

Catalunha declarada independência, Madrid acciona artigo 155 da constituição da Espanha


Catalunha declarada independência, Madrid acciona artigo 155 da constituição da Espanha




Depois de terem sido contados os votos e de a presidente do parlamento, Carme Forcadell, ter anunciado o resultado da votação da proposta de declaração unilateral de independência (com 70 votos a favor, 10 contra e dois em branco) ouviram-se aplausos no Parlament catalão. E, logo de seguida, ouviu-se o hino da Catalunha cantado pelos deputados que votaram a favor desta resolução bem como pelas pessoas presentes nas galerias.



O governo central espanhol anunciou nesta sexta-feira a dissolução do Parlamento regional catalão, a demissão de lideranças locais e a convocação de uma eleição catalã para 21 de dezembro, em resposta à aprovação do início de processo de independência da Catalunha.

Em meio à mais grave crise política da Espanha nas quatro décadas de redemocratização, o premiê espanhol, Mariano Rajoy, afirmou, em discurso transmitido pela TV, que o presidente catalão Carles Puigdemont e seu gabinete serão removidos de seus postos e que os catalães escolherão novos representantes.

"É urgente ouvir aos cidadãos catalães, a todos eles, para decidir seu futuro, e ninguém pode agir fora da lei em nome deles", declarou Rajoy.

A crise escalou nesta sexta-feira quando o Parlamento da Catalunha deu aval ao processo para "constituir uma república catalã como Estada independente, soberana, democrática e social”, em uma sessão tumultuada, que foi abandonada pelos principais partidos de oposição antisseparatistas.

Cerca de uma hora depois, o Senado espanhol aprovou a intervenção de Madri no governo catalão, dando a Rajoy o poder de dissolver o Parlamento catalão e convocar eleições.

As medidas, amparadas no artigo 155 da Constituição espanhola, foram aprovadas na Câmara Alta com 214 votos a favor, 47 contra e uma abstenção.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Tribunal Constitucional espanhol suspende sessão plenária do Parlamento catalão

Tribunal Constitucional espanhol suspende sessão plenária do Parlamento catalão



Decisão visa impedir declaração unilateral da independência da Catalunha. Carme Forcadell critica: “suspender plenários que nem estão convocados é a nova oferta de diálogo”. Multiplicam-se apelos ao diálogo. Mais de 450 mil pessoas apelam à demissão de Rajoy.


Declaração unilateral de independência


A pedido do Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC), o Tribunal Constitucional de Espanha decidiu suspender a sessão plenária da próxima segunda-feira, 9 de outubro, do Parlamento da Catalunha.


Nesse plenário, o presidente da Generalitat da Catalunha, Carlos Puigdemont, devia apresentar os resultados do referendo do passado domingo, 1 de outubro, e previa-se que seria apresentada e aprovada a Declaração Unilateral da Independência da Catalunha, com os votos de Junts pel Sí y la CUP.


A CUP tinha já apelado a uma ampla mobilização de rua para a próxima segunda-feira, 9 de outubro.
Carme Forcadell, presidente do Parlamento da Catalunha, criticou no twitter a decisão do Tribunal Constitucional de Espanha. “Suspender plenários que nem estão convocados é a nova oferta de diálogo”, escreveu ela.

Meio milhão pela demissão de Rajoy



Entretanto, a Avaaz lançou uma petição “Presidente Rajoy: Demissão Já”(link is external), que já foi subscrita por mais de 450 mil pessoas e que deverá rapidamente atingir o milhão.

Nesse documento, as pessoas independentemente da opinião que têm sobre o referendo catalão, repudiam a “repugnante” e violenta repressão de domingo passado, considerando que a brutal ação policial ordenada pelo governo de Madrid demonstra a “incapacidade” de Rajoy para ser “líder de um país democrático e plural”. O texto aponta também que a atuação policial atravessa “uma linha vermelha na nossa democracia que não pode ser tolerada”.

Banco Sabadell e CaixaBank


As administrações dos bancos Sabadell e CaixaBank (proprietário do BPI português), que têm sede social em Barcelona, estão a debater e vão decidir se vão mudar de local para situar a sua sede social, argumentando com a necessidade de garantirem a “segurança jurídica” do quadro de regulação do Banco Central Europeu.

Segundo eldiario.es, o Banco Sabadell tem apenas 15% do seu negócio na Catalunha.


Multiplicam-se apelos ao diálogo


A Mesa de partidos, promovida por Unidos Podemos - En Comú - En Marea, propôs à Generalitat da Catalunha e ao Governo espanhol que acordassem numa pessoa ou num grupo para iniciar um diálogo. Os partidos dominantes na Generalitat (PDeCAT e ERC) não recusaram a proposta. A recusa veio de imediato da parte do Governo espanhol, que declarou: “O que tem de fazer Puigdemont é renunciar à DUI [Declaração unilateral de Independência]. Não se pode lidar com quem faz uma chantagem tão brutal ao Estado].


O Podemos reúne a sua direção estatal na próxima sexta-feira, para decidir iniciativas sobre o conflito.


Os apelos ao diálogo, no entanto, multiplicam-se.


NIGÉRIA HOMENAGEM A CATALUNHA

NIGÉRIA HOMENAGEM A CATALUNHA

Enquanto seus governos centrais lutarem contra os secesséristas nesta semana, a Nigéria e a Espanha descobrem que eles têm algumas coisas em comum 



Os defensores de Biafra como um estado independente no Sudeste da Nigéria se apoderaram do mal-entendido do governo espanhol dos secessionistas da Catalunha para marcar pontos de propaganda contra o governo do presidente Muhammadu Buhari em Abuja. Os confrontos em 1 de outubro, quando o governo catalão organizou um referendo sobre a separação - diante da oposição de Madri e da Guardia Civil - destacou a causa e impulsionou a política de identidade internacionalmente, disse um ativista do sudeste a África Confidencial .


Os partidários da Biafra e os catalães estavam usando as mesmas táticas, argumentou. Chamar um referendo sobre a independência foi uma forma de colocar a questão na agenda nacional, forçando o ritmo das discussões. Ele duvidava que havia um apoio significativo para o ressurgimento da causa secesionista, mas disse que havia uma profunda frustração com o status quo. "As pessoas em todo o país - não apenas no sudeste - querem que olhemos novamente para a federação, damos mais poderes aos blocos regionais, deixando o centro com poderes em segurança e política externa". 


Ele desencadeou paralelos entre a recusa do primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy , de abrir discussões com os catalães e a atitude do governo Buhari em relação às demandas de mudança do sudeste. Isso é injusto, de acordo com um alto funcionário de segurança em Abuja, que disse que o vice-presidente Yemi Osinbajo havia iniciado conversações preliminares com ativistas do sudeste, mas que isso havia sido suspenso pela equipe de política do presidente Buhari em Aso Rock. 


O ministro da Informação e Cultura, Lai Mohammed , que se deslocou em Londres, disse que os estrangeiros deveriam levar os desenvolvimentos no Sudeste muito mais a sério. Os funcionários estão investigando as fontes de financiamento para os defensores da secessão e as empresas que estão gerenciando suas campanhas de mídia on-line.


Mohammed, o ex-secretário de publicidade do governo do Congresso de Todos os progressistas, diz que os políticos da oposição estão explorando as raízes no sudeste para ajudá-los antes das eleições nacionais em 2019. Outras autoridades apontam para recentes apreensões de armas em Lagos, ostensivamente encaminhadas da Turquia e o Irã , sugerindo que a crise corre o risco de sair do controle.

Eixo do sul

Há um cenário de pesadelo em que os secessérios do sudeste estabelecem vínculos com militantes do Delta do Níger e tentam paralisar a economia. Alguns funcionários especulam sobre os riscos de militantes do Delta e do sudeste combinando com ativistas do Camarões do sudoeste sul-anglófono que exigem um estado independente, conhecido como Ambazonia. 


Os movimentos secessionistas, liderados pelos catalães, pelos curdos e pelos militantes da Biafran, usam as mídias sociais para grande efeito. Isso soa sinos de advertência no governo de Buhari, muitos dos quais oficiais lutaram ou cresceram durante a guerra civil da Nigéria (1966-70) sobre a tentativa de separação de Biafra.


Biafra foi o primeiro grande conflito a ser denunciado nas notícias da televisão. O lado federal, formado pelo norte e sudoeste da Nigéria, perdeu a batalha de propaganda, enquanto imagens de televisão de crianças famintas no sudeste eram transmitidas ao redor do mundo. 


Foi o apoio britânico , estadunidense e soviético para o lado federal, empunhando o controle de um lutador sobre os ricos campos petrolíferos do Delta do Níger, que reprimiu o corte de opinião internacional da Biafra. A França , foi o único grande poder para apoiar o Biafra.


À primeira vista, qualquer comparação entre a guerra civil e a situação de hoje parece absurda. O principal movimento secessionalista do Nigéria no Sudeste, o Povo Indígena de Biafra (IPOB), tem apoio político extremamente limitado e não há sinal de nenhuma facção de apoio nas forças armadas. 


Ativistas cívicos no sudeste dizem que o maior risco é a "manipulação incorreta do IPOB" do governo (AC Vol 57 No 24, Reação exagerada do Biafra do exército ). Um ativista disse que a insistência do governo em perseguir Nwannekaenyi Kenny Okwu 'Nnamdi' Kanu , o líder flamboyant de IPOB, por traição, deu-lhe uma proeminência de que ele não mereceu (AC Vol 58 No 14, Polarization politics ). "Havia muitas maneiras de desligar uma turbadora como Kanu", disse o ativista. "Carregá-lo com difamação ou discurso de ódio permitiria que ele o detinhasse e o arrependesse. Ao reagir demais, eles lhe deram uma audiência muito maior.


O confronto mais recente entre os adeptos de Kanu veio no dia 8 de setembro, quando os soldados cercaram sua casa como parte do Ominously chamado Python Dance II dos militares. O IPOB acusou os militares de uma reação excessiva depois de serem filmados patrulhando o estado de Abia, a base política de Kanu, em veículos blindados resistentes às minas. 


Isso poderia ser constrangedor para os comandantes militares que haviam sido fornecidos os carros blindados pelos EUA no ano passado, desde que não fossem usados ​​para a repressão doméstica. 


Os ativistas querem solicitar aos EUA que parem da entrega das 12 aeronaves de ataque terrestre Super Tucano vendidas a Abuja em um acordo finalizado no final de agosto. Funcionários de Abuja dizem que ainda não foi levantado como um problema e que a administração Trump está disposta a vender armas da Nigéria para usar contra os insurgentes islâmicos Boko Haram .


Após uma série de confrontos entre os militares e os adeptos do IPOB no estado de Abia e Rivers, as tensões aumentaram. Comandantes do exército acusaram o IPOB de criar um Serviço Secreto Biafra, uma Guarda Nacional, criar blocos rodoviários e atacar uma patrulha militar.


Governadores do estado do sudeste - como Dave Umahi , Okezie Ikpeazu e Willie Obiano - baniram formalmente o IPOB e prometeu fidelidade a Buhari. Os militantes da Biafran chamam-lhes de campainhas do "camarilha governante Hausa-Fulani". 


Embora tenha havido muito discurso de ódio étnico entre ativistas de Igbo do sudeste e ativistas hausa-Fulani do norte, houve poucos casos de violência em massa ao longo dessas linhas divisórias.


Entre os piores até agora, os conflitos entre as comunidades hausa e igbo em Jos, capital do Estado do Planalto, em meados de setembro, levaram o governador Simon Lalong a impor um toque de recolher ao amanhecer e organizar reuniões de base para discutir as tensões. O platô eo vizinho estado de Benue também foram atingidos por lutas entre pastores do norte e fazendeiros e comerciantes estabelecidos, muitos dos quais são Igbo. As vistas sobre a secessão do sudeste não pareciam desempenhar um papel direto nos confrontos.


As visitas de solidariedade aos propagandistas das redes sociais em ambos os lados da divisão, no entanto, aproveitaram ansiosamente as imagens e relatos de testemunhos oculares de ataques assassinos para alimentar o fogo. Mas há fortes shows de solidariedade pan-étnica, por exemplo, em Kano. Os jovens da Hausa locais vestiram um vestido tradicional Igbo para visitar comerciantes do sudeste e assegurou-lhes que estariam protegidos de qualquer atacante. O Emir of Kano, Sanusi Lamido Aminu Sanusi , usou um sermão em 15 de setembro para pedir às comunidades que trabalhem juntas (AC Vol. 55, nº 13, trono político de Sanusi ).


As demandas no sudeste deveriam ser definidas contra as condições lá e o norte, Sanusi, o ex-governador do Banco Central da Nigéria, disse à Africa Confidential . O norte está muito atrás do Sudeste no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas em termos de renda per capita, desemprego, disponibilidade de eletricidade, alfabetização e serviços de saúde modernos. Sob o governo do presidente Olusegun Obasanjo , a maior parte da economia estava sob o controle de nomeados do sudeste, acrescentou.


Há, a seu ver, problemas socioeconômicos muito maiores no norte, onde muitas das antigas fábricas e fábricas de processamento fecharam. A insurgência no Nordeste deslocou cerca de três milhões de pessoas.


Vozes como as autoridades de Sanusi e circunspectas parecem estar na minoria por enquanto. Existe a sensação de que alguns no estabelecimento de segurança da Nigéria encontraram uma causa famosa, observando o 50º aniversário do início da guerra civil. Funcionários do governo acusam políticos da oposição ligados ao ex-presidente Goodluck Jonathan , sua esposa e ex-ministro do petróleo, Diezani Allison-Madueke , de usar grupos secessionistas locais para descarrilar investigações anticorrupção.


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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

CATALUNIA UM ESTADO ANEXADO AO REINO DA ESPANHA, EXIGE SUA INDEPENDÊNCIA, O REFERENDO DE DOMINGO 1 DE OUTUBRO TESTEMUNHOU O DIREITO NATURAL DOS CATALÃS COM O SALTO DE VIOLÊNCIA POLICIAL RESULTOU EM 850 FERIDOS CONFIRMADOS

CATALUNIA UM ESTADO ANEXADO AO REINO DA ESPANHA, EXIGE SUA INDEPENDÊNCIA, O REFERENDO DE DOMINGO 1 DE OUTUBRO TESTEMUNHOU O  DIREITO NATURAL DOS CATALÃS COM O SALTO DE VIOLÊNCIA POLICIAL RESULTOU EM 850 FERIDOS CONFIRMADOS




A  Catalunha é uma nação sob regime de comunidade autônoma histórica localizada no nordeste da Península Ibérica formada inicialmente a partir de municípios que formaram a Marca de fronteira do Império Carolíngio e da extensão e completando unidade foi durante toda a Idade Média.


Após a união dinástica do Condado de Barcelona e do Reino de Aragão, no século XII, os territórios catalães fazia parte integrante da Coroa de Aragão, alcançando um marítima notável e domínio comercial no final do período medieval. Actualmente, a palavra é comummente usada para se referir a Catalunha da comunidade autônoma de mesmo nome, localizada na Espanha. Mas também pode ser usado dentro do contexto de Países  Catalães, um conceito político que engloba a Catalunha com outros territórios de cultura catalã.


Catalunha (originalmente em catalão Catalunya; em  castelhano Cataluña; em  occitando Catalonha) é uma  Comunidade Autónoma da Espanha, situada a nordeste da Península Ibérica. Ocupa um território de cerca de 32.000 km², limitada a norte pela França e por Andorra, a leste com o Mar Mediterrâneo, a sul com a Comunidade Valenciana e a oeste com Aragão.


 A capital e área urbana mais populosa da Catalunha é a cidade de Barcelona.


A comunidade compreende a maior parte do território do antigo Principado da Catalunha (com o restante Rossilhão agora parte do departamento francês dos Pirenéus). A Catalunha é reconhecida como uma nacionalidade no artigo segundo da Constituição Espanhola onde se refere a nacionalidade historica,  reconhecendo e garantindo o direito à sua autonomia. No preâmbulo do seu Estatuto de Autonomia, aprovado pelo povo catalão via referendo em 2006, a Catalunha é definida como NAÇÂO.


REFERENDO DÁ MAIORIA ESMAGADORA À INDEPENDÊNCIA DA CATALUNHA



O "SIM" arrecadou 90,09 por cento dos votos no referendo realizado este domingo, segundo anunciou o governo regional. Segundo o executivo da Generalitat, votaram 2.262.424 eleitores.



Os resultados do referendo eram esperados por milhares de pessoas que se encontram este domingo na Praça da Catalunha, em Barcelona. Na conferência de imprensa após a contagem dos votos, o porta-voz do Governo catalão Jordi Turull anunciou que 90,09 por cento (2.020.144 dos eleitores) escolheram o "Sim" à independência da Catalunha. 


Dos votos válidos, 7,87 por cento votaram no "Não" à independência (176.565 eleitores), 0,89 por cento de votos nulos (20.129 eleitores) e 2.03 por cento de votos brancos (45.586 eleitores). 




Segundo a Generalitat, foram contados 2.262.424 votos neste escrutínio. A Assembleia Nacional catalã tinha definido a marca de um milhão de votos como um "éxito" para o referendo.


Jordi Turull referiu que foi impossível contabilizar cerca de 770.000 votos, segundo a estimativa do governo catalão, na sequência do encerramento de 400 escolas e outros locais de votação ou mesmo a apreensão de urnas pela polícia. 


À hora do anúncio feito pelo governo catalão, faltavam ainda apurar cerca de 15 mil votos, faltando apurar pouco mais de seis por cento de votos.