sexta-feira, 28 de abril de 2017

POLICIA MATA DOIS JOVENS TAXISTAS EM MANIFESTAÇÃO NA CIDADE DE SAURIMO

POLICIA MATA DOIS JOVENS TAXISTAS EM MANIFESTAÇÃO NA CIDADE DE SAURIMO



Saurimo 27/04- A Policia na Lunda-Sul matou dois cidadãos Lunda Tchokwe na manifestação de mototaxistas que teve lugar ontem 27 de Abril na cidade de Saurimo. De acordo com testemunhas presentes ao acto, a Policia simples apareceu para masacrar no lugar de impedir a marcha dos taxistas.


Com slogans de abaixo o MPLA, fora da Lunda Sul Candida Narciso, a manifestação estremeceu a cidade criando panico generalizado em toda a perferia e o centro urbano.


O povo Lunda Tchokwe já se despertou, não aquele de 1975, mudanças radicais estão sendo operadas no seio da população, o regime opressor e colonial tem dia contados com este tipo de comportamento. É precisa ver que, a fronteira norte esta em guerra, muitos dos nossos compatriotas estão a morrer por causa alhe da RDC.


Na região do Cuango/Cafunfo, Camaxilo, Caungula e Loremos, o regime esta a fazer rusga de jovens e mais velhos para irem combater na RDC. Estas pessoas estão a ir na frente de guerra sem nunca ter sidas treinadas, deve ser uma formúla para acabar com os tchokwes.



Por Ngongo em Saurimo

terça-feira, 25 de abril de 2017

DENUNCIA: REGIME TIRÂNICO DE JES/MPLA ORDENA DETENÇÃO DE ZECAMUTCHIMA

DENUNCIA: REGIME TIRÂNICO DE JES/MPLA ORDENA DETENÇÃO DE ZECAMUTCHIMA




Fonte do Ministério do Interior de Angola, afecto ao SINSE/SINFO que pediu anonimado, denúncia o plano, ordens superiores, o grupo técnico especializado da Casa Militar da Presidência da República, grupo de acompanhamento as actividades do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, foi reforçada com um grupo de elementos a paisana do MINIT para vigiar possíveis locais onde habitualmente o Presidente do Movimento José Mateus Zecamutchima tem feito reuniões com os seus membros em Luanda.


Todos os locais e residências de alguns responsáveis do movimento em Luanda, locais possíveis de reuniões, estão sob vigilância permanente com individuos da Policia Nacional a  paisana com o reforço de elementos do SINSE/SINFO.


O grupo tem ordens superiores do Presidente José Eduardo dos Santos para surprender e prender em flagrante momento de reunião, o Presidente do Movimento ZECAMUTCHITA de acordo com a fonte. Já foram fabricadas   vários motivos que serão apresentados como mobil de hipotetico crime, caso se concretize o acto de detenção em conformidade.


ZECAMUTHIMA ALVO PARA ABATER…


A fonte adianta, “temos também ordens de raptar Zecamutchima”, plano milimetrico que não deverá deixar rasto e desconfiança sobre o governo. O plano é muito mais perigoso, por envolver naturais Lunda Tchokwe, que deverá parecer, tratar-se de rivalidades ou ajustes de contas.


No caso da concretização do referido plano, o MINIT, deverá adiantar-se em criar de imediato uma equipe de inquerido para investigar e procurar os autores de macabro rapto ou assassinado, mostrando assim a comunidade internacional a preocupação e a insenção do Governo de Angola em não estar envolvido, conforme denuncia a fonte que temos vindo a citar.


Este plano não é isolado, existe indicios continuados e macabros do regime em apostar na violentação criminosa do Movimento pacifico, de reivindicação do direito natural Lunda Tchokwe a sua Autodeterminação por via de Autonomia como a ESCÓCIA do Reino Unido.


Esta violentação esta bem clara; os cinco membros actualmente na unidade penitenciária da Kakanda no Dundo indiciados no falso crime de tentativa de homicidio, trata-se dos senhores André Zende, Zeca Samuimba, Cazenga Manuel, Rui Lucas e  Charles Agorindo Mateus Cajiji.


Os planos de raptar, preender ou aniquilar o Presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe José Mateus Zecamutchima, vem desde 2011.



Apelamos a Comunidade Internacional, Corpo Diplomático em Luanda, ONGs de defesa dos direitos Humanos e a Sociedade civil no geral, para advertirem o regime Angolano do Presidente José Eduardo dos Santos a pautar civilizadamente para o diálogo, ao restabelecimento da Autonomia Lunda Tchokwe ao invês de procurar assassinar o Presidente do Movimento do Protectorado.

sábado, 22 de abril de 2017

DEFENSORES DA LUNDA TCHOKWE DENUNCIAM TENTATIVA DE SILENCIAMENTO

DEFENSORES DA LUNDA TCHOKWE DENUNCIAM TENTATIVA  DE SILENCIAMENTO


PGR angolana acusa cinco ativistas do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe de tentativa de homicídio. A organização nega as acusações, afirmando que os detidos são "presos políticos". E denuncia maus tratos na cadeia.




Faz este sábado (22.04.) um mês que os ativistas do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe foram detidos na localidade de Cafunfo, na província da Lunda Sul, em Angola. Mas só esta semana começaram a ser ouvidos pela Procuradoria-Geral da República.


Segundo o Movimento Protectorado Lunda Tchokwe, os cinco ativistas são acusados de tentativa de homicídio de um agente da Polícia Nacional, durante a manifestação ocorrida a 4 de janeiro, em Cafunfo. No entanto, o Movimento nega estas acusações.


José Mateus Zecamutchima, presidente do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe, tem uma versão diferente do que aconteceu: "No dia 4 de janeiro, o senhor Rui Lucas [um dos cinco acusados] esteve na manifestação onde havia mais de duas mil pessoas e um polícia, de nome Levi, meteu-se no meio da confusão e foi espancado pela população. A polícia deteve Rui Lucas como retaliação. Mais tarde, no dia 22 de março, rusgaram André Zende e Zeca Samuimba, que são nossos membros no secretariado regional de Cafunfo, e com eles levaram os jovens Cazenga Manuel e Corintio", afirma.


Há um mês, foram também detidas mulheres e adolescentes, que entretanto já foram libertados.


Movimento denuncia maus tratos


Para José Mateus Zecamutchima, as acusações contra os ativistas visam silenciar a organização, que reivindica a autonomia das províncias da  Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.


O presidente do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe  não tem dúvidas de que os ativistas detidos "nunca estiveram envolvidos em tentativas" de homicídio e lembra que nenhum deles possui antecedentes.


"Temos a dizer que o crime que pesa sobre os filhos das Lundas é o território chamado Lunda Tchokwe, que é ocupado indevidamente e que hoje, podemos dizer sem tabu, é um território colónia de Angola", acrescenta.



O líder do Movimento denuncia ainda maus tratos na cadeia contra os membros da organização. Segundo José Mateus Zecamutchima, "Zende foi agredido por quatro vezes, na cadeia, por polícias [...] Samuimba andou doente e não lhe foi permitida assistência médica, e também não está a ser permitido às famílias a entrega de comida aos detidos. Isso são maus tratos. Esses presos são políticos e não delinquentes", acrescenta.



Entrevista a Rádio DW





ACTIVISTAS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE CONSTITUIDOS ARGUIDOS

ACTIVISTAS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE CONSTITUIDOS ARGUIDOS





Os  quatro foram detidos no Cafunfo. São “cinco” na realidade,trata-se dos activistas: Rui Lucas detido 4 de Janeiro, André Zende, Zeca Samuimba, Kazenga Manuel e Acorintio Cajiji, rusgados nas suas residências as 4 horas da madrugada do dia 22 de Março do corrente ano.



Quatro membros do Movimento Protectoradoda Lunda Tchokwe detidos a 4 de Janeiro em Cafunfo, na província da Lunda Norte, quando participavam numa manifestação, foram formalmente indiciados no crime de tentativa de homicídio pela Procuradoria da República no Dundo.


Pedro Lucas (Rui Lucas), Zeca Samuimba, (falto citar Andre Zende) detidos durante a manifestação, e Corintio Cagezy e Cazenga Manuel, presos durante as buscas de madrugadas do passado dia 22 de Março, foram agora constituídos arguidos.


O presidente do Movimento Protectoradoda Lunda Tchokwe diz que as detenções e acusações foram encomendadas e fazem parte da estratégia do Executivo angolano para criar medo e humilhar os angolanos.


José Mateus Zecamuxima desafia a Procuradoria a dizer quem sofreu a tentativa de homicídio.


Os advogados da Associação “Mãos livres”, de acordo com o seu presidente Salvador Freire, debatem-se com recursos financeiros para suportar asdespesas de deslocação e alimentação dos defensores fora da cidade de Luanda, mas garante que irão defender os detidos depois da constituição da procuração.


Freire, que não vê o Movimento como “um bicho de sete cabeças”, aconselha o Governo a primar pelo diálogo com todas as sensibilidades do povo angolano, sob pena de agravar o actual clima menos bom para a convivência pacífica e harmonia nacional.


A VOA procurou, sem sucesso, ouvir o sub-procurador do Dundo.


Autoridades tradicionais e várias comunidades reafirmam a vontade de realizar novos protestos.




Fonte VOANEWS

terça-feira, 18 de abril de 2017

ÓRGÃOS CENTRAIS EXECUTIVOS NACIONAIS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

ÓRGÃOS CENTRAIS EXECUTIVOS NACIONAIS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


1.- Gabinete do Presidente
1.-José Mateus Zecamutchima
Presidente
1.1.- Fidel Sonhi Muandumba
Director de Gabinete
1.2.- Ivone Sanga
Directora Adjunto de Gabinete
1.3.- António Muacazeia
Conselheiro
1.4.- Armando Mutondeno
Conselheiro

2.- Gabinete dos Vice-Presidentes
2.1.- Manuel Domingos
Vice-Presidente
2.2.- Mário da Silva
Vice-Presidente

3.- Secretariado Executivo  Geral
3.1.- Fernando Muaco
Secretario Geral Interino
3.2.- Betinho Junior Cassoca

3.3.- Sumbula Sanza
Secretario de Organização e Quadros
3.4.- Domingos Henrique Samujaia
Secretario de Informação e Mobilização
3.5.- José Muatxingando
Secretario Adjunto Informação e Mobilização
3.6.- Lito da Costa Txicamalinga
Secretario Disciplina e Jurisprudência
3.7.- Miguel Tuatale
Secretario Administração e Finanças
3.8.- José Manuel
Secretario Assuntos Politicos
3.9.- Alberto Cupumbu
Secretario Para o Patrimonio
3.10.- Bernardo Lufino Musenuho
Secretario Assuntos Internacionais
3.11.- Bernardo Naiminha
Secretario Assuntos Religiosos
3.12.- Salomão Vicente
Secretario Adjunto Assuntos Religiosos
3.13.- Xavier Txinubua
Secretario Assuntos Tradicionais
3.14.- Joaquim Alberto
Secretario Adjunto Assuntos Tradicionais
3.15.-Óscar Alfredo Sawajia
Secretario dos Direitos Fundamentais Humanos
3.16.-Acorintio Cajiji
Secretario Adjunto D Fundamentais e Humanos
3.17.- Jorge Augusto Salomão
Secretario para Educação e Cultura
3.18.- Chinguinheca Silva
Secretario para Assuntos Economicos
3.19.- Raúl Shamulenguela
Secretario para a Saúde
3.20.- Domingos Satximbaxi
Secretario para a Inspecção

4.- UMULE
4.1.- Cristina Luis
Secretaria Nacional
4.2.- Alice Tuatale
Secretaria Adjunto Nacional

5.- JUPLE
5.1.- Rocha Zola Lunga Umue
Secretario Nacional
5.2.- Adelino Augusto
Secretario Adjunto Nacional

6.- Secretarios Regionais
6.1.- Arlindo Liwe
Secretario Regional em  Menongue
6.2.- Diloy
Secretario Regional no Luena
6.3.- Ezequiel Muacumbi
Secretario Regional em Saurimo
6.4.-Muayenze
Secretario Regional em Capenda Camulemba
6.5.- Muanauta
Secretario Regional Lucapa
6.6.- Lumani
Secretario Regional no Dundo
6.7.- Lutongo
Secretario Regional no Lubalo
6.8.- Sapata
Secretario Regional no Cuango
6.9.- Jone Samassanza
Secretario Regional em Cafunfo
6.10.-Castro
Secretario Regional em Caungula
6.11.- Quinito
Secretario Regional no Cuilo
6.12.- Zeca Satchata
Secretario Regional de Luma Kassai

segunda-feira, 10 de abril de 2017

MEMBROS DO PROTECTORADO PRISIONEIROS DA TIRÁNIA JES/MPLA FORAM TRANSFERIDOS DO CUANGO PARA A CADEIA DA KAKANDA NO DUNDO

MEMBROS DO PROTECTORADO PRISIONEIROS DA TIRÁNIA JES/MPLA FORAM TRANSFERIDOS DO CUANGO PARA A CADEIA DA KAKANDA NO DUNDO

Foto ilustrativo


O Estatuto do MPLA, Parte I – Principios Fundamentais e Carácter, linha 1.2 – PAZ, diz: “…O regime colonial português não aceitou as propostas pacificas do MPLA tendo em vista a independência de Angola…” ou seja, o MPLA fez  guerra de 14 anos porque Portugal não aceitou propostas pacificas.


O direito da Lunda Tchokwe é a sua Autodeterminação, sua independência, direito natural, legítimo, jurídico e sobretudo histórico.


O regime Angolano, desde 2009 que prática violência brutal contra Activistas do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, acusando-nos de crimes contra a segurança de Estado, ou acusando de crime de rebelião, mas que nos seus tribunais nunca conseguiram provar tais crimes.


A LUNDA TCHOKWE PROTECTORADO PORTUGUÊS  desde 1885, nunca fez parte de Angola. A luta para o resgate da nossa autodeterminação não tem limites, nem mesmo espaço as intimidações gratuitas de um regime colonial que há muito perdeu a guerra de usurpar o que não é seu, a causa em defesa já esta ganha diante do vandalismo do regime Angolano.


A Comunidade Internacional; ONU,  União Europeia,  União Africana, acompanha o processo Lunda Tchokwe e o comportamento do Governo colonial de Angola.


No dia 4 de Janeiro de 2017, infelizmente a Policia do regime e o procurador do Cuango Lunda Norte Sr Pedro Ribeiro Magalhães, cumprindo ordens do Presidente José Eduardo dos Santos, prenderam o cidadão Lunda Tchokwe, Activista do Movimento do Protectorado:


·       RUI LUCAS
Membro do Secretariado Regional de Cafunfo do Protectorado, Filho de Lucas Xamussulo e Amélia Mbamvu, natural de Caungula, nascido aos 12 de Março de 1968. Sem nunca ter cometido crime algum, um activista que defende a ferro e fogo o direito a Autodeterminação Lunda Tchokwe, aliás o nosso único crime, a defesa do direito natural.


No dia 22 de Março de 2017, a mesma Policia de Cafunfo e o mesmo Procurador do Cuango Pedro Ribeiro Magalhães cumprindo ordens do Presidente José Eduardo dos Santos, ordenaram rusgar residências  de membros do Protectorado criteriosamente selecionados, Cafunfo alberga mais de 8000 membros que curiosamente não foram incomodados.

·       ANDRÉ NZENDE
Secretario Regional de Cafunfo da Cultura do Protectorado, filho de Nzende Ngunza e de Joana Cambacomba, natural de Caungula, nascido  aos 15 de Maio de 1955.

·       ZECA SAMUIMBA
Membro do Secretariado Regional de Cafunfo do Protectorado, filho de Samuimba e de Kamumwene, natural do Municipio do Lubalo, nascido aos 7 de Outubro de 1960.

·       CHARLES ACORINTIO CAJIJI
Membro do Secretariado Regional de Cafunfo da Juventude Patriotica Lunda Tchokwe – JUPLE, o braço juvenil do Protectorado, filho de Acorintio Cajiji e de Fainda Camba Mutondo, natural de Camaxilo/ Caungula, nascido aos 12 de Março de 1986.

·       CAZENGA MANUEL
Membro do Secretariado Regional de Cafunfo da Juventude Patriotica Lunda Tchokwe – JUPLE, o braço juvenil do Protectorado, filho do também activista preso Zeca Samuimba e de Celina Acorintio, natural de Lubalo, nascido aos 8 de Novembro de 1992.


Angola aderiu a Carta Africana dos Direitos umanos e dos Povos em 1991, através da Resolução n.º 1/91 de 19 de Janeiro do mesmo ano e publicado em Diário da República n.º 3/91. Angola aderiu aos instrumentos juridicos internacionais, a Declaração Universal dos Direitos Humanos entre os vários documentos importantes que regulam a sociedade.


O Capitulo I da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos artigos 2.º, 3.º, 4.º e 5.º e o n.º 2 do artigo 7.º “…Ninguém pode ser condenado por uma acção ou omissão que não constituia, no momento em que foi cometida, uma infracção legalmente punivel…”


Desde 2006 o Movimento foi fundado e em 2007, o Presidente José Eduardo dos Santos e o Partido MPLA, bem como os Partidoa da  oposição e a comunidade internacional receberam oficialmente o “DOSSIER REIVINDICATIVO DO DIREITO NATURAL LUNDA TCHOKWE”, nenhuma instituição do Governo Angolano; Policia Nacional, PGR, Tribunal Supremo, Provedoria e o Ministério da Justiça, diante da grande verdade nunca conseguiram provar a existência de algum crime.


Existimos publicamente mais de 10 anos. A presença do RUI LUCAS nas  cadeias do Regime é ilegal, é brutal, é autoritarismo tiranica, viola flagrandemente a Lei, artigo 26.º n.º 2 e 3 da LPP.


A presença ilegal destes activistas do Movimento do Protectorado na cadeia do Cuango e agora a transferência para Kakanda no Dundo, é  ilegalidade do regime tiranico contra o povo Lunda Tchokwe, não foram cumpridas o que preescreve a Lei, artigo 9.º e 14.º da Lei de Prisão preventiva e artigo 291.º do código penal, os mesmos nunca foram presentes no PGR Municipal para a legalização da prisão, até aqui não existe instrução preparatória acusador, e nunca receberam nenhum documento no momento em que foram presos, 4 horas da madrugada do dia 22 de Março de 2017.


O que se deve fazer imediatamente é o senhor Procurador Províncial, nos termos  do artigo 2.º g) e h) da Lei 5/90 da PGR soltar os Activistas do Protectorado.


Há 24 meses (2015 – 2017) que o senhor Presidente José Eduardo dos Santos, recebeu Carta da EFA-European Free Alliance, uma agrupação de mais de 45 Associações e Partidos da União Europeia , que o desafiaram a Diálogar com o Movimento do Protectorado, para dar o primeiro exemplo em África ao restituir a soberania Tchokwe aos donos sem que haja banho de sangue inocente. Mas o senhor Presidente continua com portas fechadas ao diálogo, ordenando constantemente prisões arbitrarias, a tentar provocar instabilidade politica militar na região a semelhança do que esta acontecer na RDC.





sexta-feira, 7 de abril de 2017

QUEM SÃO AS VERDADEIRAS AUTORIDADES DO PODER TRADICIONAL DE ACORDO COM ALINEA B) DO N.º4 DA PORTARIA N.º65/73, DE 20 DE JANEIRO, CASO ESPECIFICO LUNDA TCHOKW

QUEM SÃO AS VERDADEIRAS AUTORIDADES  DO PODER TRADICIONAL DE ACORDO  COM ALINEA B) DO N.º4 DA PORTARIA N.º65/73, DE 20 DE JANEIRO, CASO ESPECIFICO LUNDA TCHOKWE



Em 1973 o Governo Português, atráves do Governo-Geral da Província ultramarina de Angola, produziu aquela que seria a sua última lista de Autoridades do Poder Tradicional autoctone, atravês da Portaria N.º65, alinea b) do n.º 4, de 20 de Janeiro, ou seja um antes da independência de Angola - 1975, com ela a usurpação do Protectorado Português da Lunda Tchokwe.


Vamos simplesmente aqui reproduzir a lista especifica da autoridade do Poder Tradicional da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e o Distrito da Lunda, na maioria dos casos uttilizamos os nomes destas localidades e pessoas prevalescente daquela epóca 1960 - 1970:


Kuando Kubango


Municipio
Comuna
Nome da Autoridade
Menongue
Municipio Sede
António Luis Mocoboto
Clemente Liveve
Alves Matias
Adriano Gandala

Caiundo
Gangami Masseca
Chilola Massozi

Cueio
Calolota Chicua
Rivungo
Sede
Baita
Justino Samassinda
Livingue Chimuanga
Mafuta Rilundo
Minganja Cacoma
Cuangar
Sede
Nanjamba Mangondo

Savate
Calunda Pande

Rito
Massambo Rito
Calai
Sede
Camuel

Maué
Maxiti Chindongo
Cuito Cuanavale
Sede
Seleze Lupale
Luzento Vinona
Muzuza Dumba
Chameia Mupunga

Longa
Seúlo Guite
Chinoia Mangoa
Xipipa Troco
Calengue Caxupe

Baixo Longa
Jamba Ulombo
Incha Capitango
Riabela Chifuela

Lupire
Muene-Cuango
Mavinga
Sede
Maáquina Capusso
Ulombo
Bimba
Chimongua

Luangue
Riquinha
Dirico
Sede
Muievo Uéca

Mucusso
Samaquena
Cutenda
Cuchi
Sede
José Cambinda

Cutato
Cuanda Samba
João Baptista Bartolomeu Dias

Chinguanja
José Cambinda


Moxico


MOXICO
Sede Vila Luso
Sambongue Muachimbo
João Luis
Alberto Sacuhá
Francisco Pedro
Hembe Sacalunda
Jacinto Ricomeno
Chindumba Sangongo

Cachipoque
Muamemo
Calema
Lupaxe

Lucusse
Chitári
Muínhe
Mutoche
Chicololo

Muangai
Fumbelo
Teixeira de Sousa
Sede
Mussumari Vieira
Tximbundo Lufunda
Fernando Viúme Estevão
Mário Sozinho Fota
Adelino Chipambi
Catende Mucuatxa Muzungo
Augusto Chiena Mucamba
Susana Txilefo
Txipato Salusseque
Mucaso Caiombo Txipuica
Txissala Maquina
Ieta Txilenga
Luacano
Sede
Tomás Genga
Ricalato Caiombo

Dilolo
Rituai Cavanda
Cameia
Sede
Jamba
Chiesso
Nhalucatula
Camanongue
Sede
Tomé Cavanda Sambavo
Tulumba Samachichi
Léua
Sede
Muacanturi

Sandando
Já Cameia
Chipoia
Lingoche
Já Ricomeno
Fernando Chinhenba
Alto Zambeze
Sede
Jamba Cassapato

Caianda
Sacuzaza Saliambo
Filipe Mazunda Tambo

Calunda
Martins Caparandala
Chimixe Txibuica

Lóvua
Chilai Canonguessa

Lumbala
Sachovo Capalo

Nana-Candundo
Chissengue Nhacatolo
Bei Nhambaza
Luchaze
Sede
Muessumpo Catala
Uaricaia Samba
Cúmbua Cassavi
Uhono Limuna
Muacaquetxe Chihinga

Alto Cuito
Teúla Cambala

Cassamba
Vilengueia Chambato
Chiquequela
Muteto
Sapopa

Muíe
Lambi Muconda
Chinoia Chipango
Bundas
Sede
Calabanda Gongola
Macai Lingungue
Chiputa Fulai

Lutembo
Rituai Calunga

Lumai
Cafuna Nhachinhundo
Peso Nhacáqui
Chainda Capalo

Sessa
Malassa Cauacho
Muzangumuna Dielo
Chimbare Calucango
Forma Cassonda
Lumingos Riato


LUNDA


HC Saulimbo
Sede
Artur Miúdo Nanguanza
Muatxissengue
Miguel Texíndua

Mona Quimbundo
Domingos Sacaínda
Silva Chicanha

Elias Garcia
Justino Mua Itumbo
Portugalia
Sede
Boneu Zacarias Fortuna

Luachimo
Ritende Emílio Nauege

Lóvua
Cafulama Xitopo
Cambulo
Sede
Sacai Samulumbula
Pequenino Salomão
Chinhama Francisco
Samuimba Rodrigues

Cachimo
Sacamba Muvumo

Canzar
assombo

Luia
Muassumbuca Chiéuua
Dala
Sede
Muafunga Saipange

Cazage
Gemixe Muiengo

Cassai
Sachichica
Verissimo Sarmento
Sede
Cunzo Leão
José André

Capaia
Almeida Chiriri

Sombo
Sauaxe
Nova Chaves
Sede
Simão Muatxicuata

Cassai
Sacambunge Mandembo

Chiluage
Rafael Mualhaila

Muriege
Txuambe Muazaza
Lubalo
Sede
Xamucassa
Napassa

Luangue
Capembe
Muamucungulo

Muvulege
Monaquianzage
Xacassambi
Cuilo
Sede
Baptista Muatxivumbe
Muaquissoge
Muiaia Luís

Caluango
Chicango
Muazulamina
Ferramenta
Cacolo
Sede
Pedro Sacatala

Cucumbi
José Murieno

Xassengue
Duarte Cassepe

Alto Chicapa
João Uatoca Muatxiteca
Caungula
Sede
João Lengo Donatiano Zovo
António Quivunga
Quissunza Guiriola Quenda

Camaxilo
Muieu Muandjage
Muaprenda Cavula Caita
Capenda Camulemba
Sede
Muamessongo
Muanhangando
Quitumba Capenda

Xinge
Cassange Cambolo
Cuango
Sede
Samba Cafunfo
Hita Quissueia

Luremo
Joaquim Guelo
Camuala
Quipoia Quiamuangala
Xá-Muteba
Sede
Quiluange Quiangonga

Iongo
Quibuna

Cassange
Muheto Lundo
Culaxingo


Na proxima etapa, publicaremos as diferentes famílias que fazem parte da grande nobreza Lunda Tchokwe, as várias étnias ou tribos e sua localização….