quinta-feira, 30 de junho de 2016

EM CABINDA COMBATES CONTINUAM ENTRE A FLEC/FAC E MILITARES ANGOLANOS

EM CABINDA COMBATES CONTINUAM ENTRE A FLEC/FAC E MILITARES ANGOLANOS


Em comunicado, assinado por Zacarias Bras Soni, comandante da 4ª Região Militar, a FLEC/FAC faz o balanço dos últimos confrontos registados em Cabinda entre as suas forças e os militares angolanos.

Fonte  Folha 8


“Na noite de 25 a 26 de Junho de 2016, comandos das Forças Armadas Angolanas, provenientes da República Democrática do Congo, penetraram em Cabinda e atacaram posições da FLEC-FAC provocando uma vigorosa resposta das nossas forças.


Nestes confrontos 7 militares Forças Armadas Angolanas morreram e 3 foram gravemente feridos. A FLEC-FAC lamenta a morte de 2 combatentes.


Na segunda-feira 27 de Junho de 2016 um comando da FLEC-FAC identificou no norte de Cabinda um veículo das Forças Armadas Angolanas que transportava várias urnas. No mesmo dia o comando da FLEC-FAC identificou também helicópteros das Forças Armadas Angolanas em missões de patrulhamento ao longo da fronteira entre Cabinda e a República Democrática do Congo.


Registaram-se também combates entre as forças da FLEC-FAC e Forças Armadas Angolanas na Comuna de Miconje, onde já foi registado pelos nossos combatentes um recuo das forças inimigas.”



terça-feira, 28 de junho de 2016

SECRETARIOS DAS FINANÇAS REGIONAIS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE EM SEMINÁRIO METODOLOGICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

SECRETARIOS DAS FINANÇAS REGIONAIS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE EM SEMINÁRIO METODOLOGICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA



seminário metodológico de gestão administrativa teve lugar em Luanda, nos dias 24, 25 e 26 de Junho de 2016, destinou-se a Secretários Regionais das Finanças e Administração do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, vindos do Moxico, Lunda-Sul e Lunda-Norte.


Temas como o orçamento económico financeiro nas instituições, o planeamento financeiro, a contabilidade, as finanças, o imposto, organização administrativa e a cenários orçamentário  fizeram parte do leque do que foi ministrado.


Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX. Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional. Surgiram então o Orçamento de Desempenho, o Sistema de Planeamento, Programação e Orçamento, o Orçamento Base Zero, o Orçamento-Programa, o Beyond Budgeting, o Rationalisation des Choix Budgetaires, dentre outras.


Entendem-se por despesa todos os gastos da pessoa ou organização que podem, inclusive, ser classificados de acordo com os fins a que se destinam. Receita é sinónimo dos provimentos recebidos, que também podem ser classificados basicamente em receitas patrimoniais (relativas a rendas geradas por propriedades), rendas extraordinárias (essencialmente oriundas de operações financeiras, como empréstimos a juros) e rendas tributárias, exclusivas de governos.


O perfil ideal para o gestor financeiro, o papel estratégico da área de finanças, as funções primordiais de um gestor financeiro, Trabalho em Equipe, Inovação, a disciplina no planejamento e controle, foram os subtemas que o seminário metodológico ministrou.


O Presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchimaassistiu ao encerramento do seminário e fez algumas considerações importantes sobre o evento, prometeu que mais seminário deverão realizarem-se nos outros sectores, como forma de preparar o homem cientificamente aos desafios futuros, sem esquecer de que, mais tarde ou cedo a Lunda Tchokwe  terá a sua Autonomia de Angola, por ser este um direito legítimo inalienável do povo Tchokwe,  direito histórico natural, reconhecido pela conferência de Berlim 1884 – 1885.



A Lunda Tchokwe constituir-se-a em um Estado com o seu governo como a Escócia, Irlanda do Norte no Reino Unido, Catalunha na Espanha e as Ilhas de  Açores e Madeira em Portugal.



José Mateus Zecamutchima ao finalizar a sua locução, disse aos presentes; “muitos de vocês irão dirigir os destinos políticos da Lunda, têm que se prepararem cientificamente para exercerem tais funções, acções que farão com os outros cidadãos  nacionais Lunda Tchokwe e Angolano que já exercem tais funções actualmente com o Governo do Presidente José Eduardo dos Santos, pois, eles sabem que Autonomia não é excluir ninguém, ao contrario é  ajuntar as sinergias de um só corpo para o desenvolvimento económico e justiça social…”,  concluiu.



Por Samujaia SNI

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O SILÊNCIO SEPULCRAL E A INDIFERENÇA DOS SEUS FILHO, FAZ DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE UM “CORPO INERTE ONDE CADA ABUTRE VEM DEBICAR O SEU PEDAÇO”

O SILÊNCIO SEPULCRAL E A INDIFERENÇA DOS SEUS FILHO, FAZ DA  NAÇÃO LUNDA TCHOKWE UM “CORPO INERTE ONDE CADA ABUTRE VEM DEBICAR O SEU PEDAÇO”

O LUNDA TCHOKWE  tem  um passivo decorrente da presença Portuguesa 1885- 1975, que fingiam proteger, no fundo usava da boa vontade do nosso povo e aplicava métodos de colonização e que os acompanha aos dias de hoje, traduzido pelo facto de o protector na capa de colonizador não os ter ensinado absolutamente nada, com a mesma medida macabra, o MPLA que substituiu os Portugueses fazem o mesmo ao longo dos 40 anos da nossa dependência colonial de Angola.


A Nação Lunda Tchokwe, tornou-se hoje em um corpo inerte, onde de facto cada abutre vem debicar o seu pedaço e deixar milhões de autóctones na linha vermelha da extrema miséria, tudo isso pela vontade do tirano, o ditador e colono José Eduardo dos Santos.


A pilhagem e lapidação frenética da riqueza é um destes factos que clarifica a inercia dos poderes colonizadores de Angola sobre o território da Nação Lunda Tchokwe em cujo presença massiva de estrangeiros, bastante notória; Malianos, SenegalesesMauritanos, Libaneses, Chineses, Russos, Cubanos, Brasileiros, SíriosCongoleses, Zambianos, Namibianos, S. Tomeses, Cabo Verdianos, Ugandeses, Quenianos, Tanzanianos, Sul Africanos, entre outros.


A exploração da madeira na região do Moxico que em nada beneficia aquela região, a exploração do diamante com mais de 200 projectos mineiros em toda a extensão da Lunda Tchokwe, incluindo o kimberlite de Catoca e o Luachi, a expropriação de terras, a situação militar e policial, a prostituição infantil, a exploração de menores em trabalhos forçados, sobretudo no cultivo de arroz no Cuando Cubango pelos Chineses, os assassinados impunes na região do Cuango, Cafunfo, Capenda, Muxinda, Cacolo, Calonda, Caungula, Camaxilo, saúde precária e péssima educação fazem parte de uma enorme lista de maldades contra o nosso povo.



A LUTA PACIFICA DO RESGATE DA AUTONOMIA DA LUNDA TCHOKWE NÃO TEM DONO É UM PROCESSO INCLUSIVO PARA TODOS ATÉ OS ANGOLANOS…



O pior  desta luta pacifica,  é o silêncio sepulcral e a indiferença de muitos filhos Lunda Tchokwe; Doutores, Engenheiros, Economistas, Advogados, Jornalistas, Médicos, Políticos, Militares, Policias, Agentes de Serviços Secretos, Professores e a Juventude Estudante nas Universidades, que mesmo estando a viver com esta dura realidade, não se dignam em repudiar, denunciar e unirmos os esforços para acabarmos com isso, tal como fez a Corte do Muatchissengue Watembo em Abril de 2016, quando romperam o silêncio e disseram as verdades ao Ministro Auxiliar e Colaborador do Chefe do Executivo do regime tirânico JES/MPLA Bornito de Sousa, cujo extracto se transcreve a seguir:



O texto da carta do Poder Tradicional da Corte do Muatchissengue a seguir: “Cientes da nossa responsabilidade histórica, pois o poder real não é  uma figura decorativa, servimos-nos de porta-vozes de todos os Lunda-Tchokwe para expormos ao Governo Angolano, por vosso intermédio, as principais inquietações que nos têm sido reportadas.



Seguindo o legado dos nossos ancestrais (Nakapamba, Tembo, Thumba, Samba, Mwambumba, Mwandumba, Mwakanhika, Mwandonji, Mwakapenda, Kaungula, Mwachimbundu, Mwana Kafuvu, Chinguly e tantos outros), decidimos romper o silêncio e expormos a situação, na esperança de que seja ouvido o clamor do povo e seja revista a situação.


Pelo que nos têm constado, a riqueza extraída na Lunda não tem reflexos na Região. Há um contraste entre o aumento da produção de diamantes e o agravamento da pobreza no seio das populações.


Os Lunda Tchokwe recuam no tempo e dizem: "No tempo da Diamang, a exploração do minéro Iimitava-se apenas a Andrada (actual Nzagi), Dundo, Fucaúma e Lucapa. A actividade extractiva era exercida apenas de dia. Todo património da Empresa, incluindo os serviços administrativos, localizava-se cá. Com o pouco que o colono explorava construiu-se cidades e vilas, estradas, escolas e hospitais, além da produção agrícola.


Hoje, o diamante é explorado dia e noite (24/24), em toda a extensão territorial da Lunda (do rio Lui ao rio Cassai). Por mês são extraídos milhares e milhares de quilates. Em contrapartida, a população da Região continua a viver em casebres de pau-a-pique, cobertos de capim. O pouco que o colono tinha construído está em vias de extinção (a exemplo das estradas e cidades como Lukapa, Andrada, Dundo, Saurimo, etc.). Os principais aglomerados populacionais (aldeias e regedorias, incluindo a capital do Reino Tchokwe - Itengo) não têm água potável ou canalizada. Em toda a Região não existem indústrias transformadoras, nem se pratica agricultura mecanizada.


Ninguém sabe o paradeiro dos 10% de exploração a que a Região tem direito. Em toda a Região Lunda  Tchokwe não existe um único hospital equipado com tecnologia de ponta. Até mesmo um simples aparelho de raio-X é difícil encontrar, além da cronica falta de medicamentos.


E mais. A extracção do minério é feita na Lunda, mas a Direcção da Endiama está em Luanda. A grande maioria dos trabalhadores vive cá, mas o Hospital da Endiama (bem equipado com tecnologia moderna) localiza-se em Luanda; a lapidação dos diamantes é feita em Luanda; a escola de formação de técnicos de geologia e minas foi retirada desta região para a região Norte etc; e como se isso não bastasse, até as direcções das empresas mineiras situam-se também em Luanda (a exemplo de Catoca)." Além disso, "as principais empresas mineiras dificilmente empregam a mão-de-obra local, preferindo trazer trabalhadores de outros pontos de Angola." 



Alguns dos descendentes dos potentados da Região sublinham que"desde a criação da Endiama, em substituição da Diamang, a produção diamantífero tem aumentado vertiginosamente, e a qualidade dos diamantes extraídos é de longe superior a que se explorava no tempo colonial.
   

Hoje já se extraem pedras com mais de 400 quílates. A produção diária de Catoca rende milhões e milhões de dólares; se junta a isso os milhares de quílates extraídos das riquíssimas minas da Região do Kwangu, Andrada, Lukapa, Dundo. Mesmo com esse dinheiro todo, não se faz nada que dignifica a Região “ou a Nação Lunda Tchokwe.



A prática reiterada leva as populações da Região a prever que, com a descoberta e entrada imediata em funcionamento do maior Kimberlito do Mundo (Lwashy), "a pobreza da população da Região vai agudizar-se.


Quanto mais e melhores diamantes se extraem na Lunda, agrava-se a miséria das suas populações. Ao que tudo indica, o Kimberlito do Lwashy vai tornar péssima a pior situação criada por Catoca:


Oferecer uma viatura ao Rei ou Regedor, uma motorizada e garrafão de vinho para o soba, não é a solução para os problemas das populações. Quem guia o povo não é o soba. Cada habitante de cada aldeia ou povoação obedece mais ao chefe da sua linhagem (munhachi), que pode ser Kamba Nguji, Chitelembe, Fota, Mwakahiya, Mwamushiko, Mwakongolo, Mwazaza, Kayita, etc. E o chefe da Linhagem nunca foi egoista. Sabe repartir o mal pelas aldeias.


No que toca à História da Região, a nível do Leste não encontramos nenhuma identificação de um local histórico. Não existem monumentos em homenagem às principais figuras históricas da região, nem alguma sinalização dos locais históricos, nem as ruas das cidades do Leste têm nomes dos seus ancestrais.


Além das figuras de Mwene Mwachissengue Watembo, Mwene Lushiku (Kelendende), Nguza-ya-wona (Mwamuyombo) e a capital histórica e cultural do Reino Tchokwe (ltengo), a batalha de Cangamba (na província do Moxico) marcou a História de Guerra civil de Angola, com grandes efeitos no Kuando Kubango. Mas hoje está totalmente esquecida, sem nenhum monumento em homenagem aos seus Heróis, como aconteceu com Kifangondo, Cuito-Cuanavale, só para mencionarmos alguns pontos de Angola.


Já não se ouve falar dos Heróis de Cangamba no Moxico.


Analisados os factos acima expostos, cumpre-nos o dever histórico de, junto das autoridades de direito, procurar soluções para os problemas que afligem as nossas populações.


Os factos apontados transcendem as capacidades dos governos das três províncias da Região, daí a razão de endereçarmos esta exposição ao Governo Central (Chefe do Executivo e seus colaboradores e auxiliares Angolanos) para melhor decidir.


O poder tradicional rompeu o silêncio conforme a exposição acima, o que falta agora, é você, o intelecto, a mente pensante e desenvolvida, a tua contribuição, a tua coragem em defesa da sua própria dignidade, como consequência de males que clamam por uma transformação profunda do sistema de governação em vigor na Nação Lunda Tchokwe, ou seja, a AUTONOMIA.


Texto com continuação na próxima edição.


UMULE SEMPRE ACTIVA, SECRETARIA GERAL EM VISITAS DE CONTROLO AS BASES FEMININAS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

UMULE SEMPRE ACTIVA, SECRETARIA GERAL EM VISITAS DE CONTROLO AS BASES FEMININAS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


A Secretaria Geral da União da Mulher Lunda Tchokwe – UMULE, senhora Ivone Sanga, esteve recentemente a visitar as estruturas de base da organização feminina do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe; no município do Cuango, em Cafunfo e na localidade da Muxinda e reuniu-se com Autoridade do Poder Tradicional.



Ivone Sanga, foi medir o grau de participação da mulher Lunda Tchokwe nas actividades relativas a sua emacipação ao processo Politico reclamado sobre o estabelecimento da AUTONOMIA daquele povo e o seu estado usurpado pelo regime tirânico de Angola em 1975.



A UNIÃO DA MULHER LUNDA TCHOKWE - UMULE É uma Organização Social feminina, com fins patrióticos e sociais que associa todas as mulheres da Nação Lunda Tchokwe, que independentemente das suas convicções políticas, filosóficas ou religiosas, pretendem lutar pela sua completa emancipação e por uma participação mais activa na luta reivindicativa da Autonomia do protectorado Tchokwe em todos os aspectos da vida política, é o braço feminino do Movimento.




A mobilização das mulheres tem sido uma das tarefas da organização, que conta com centenas de milhares de activistas, simpatizantes e membros efectivas…



sexta-feira, 24 de junho de 2016

A EXPORTAÇÃO DOS DIAMANTES DA LUNDA TCHOKWE ESTÃO EM ALTA, KIMBERLITE LWASHY COMEÇA A DAR OS PRIMEIROS SINAIS COM CASCALHO A SER LAVADO NO CATOCA

A EXPORTAÇÃO DOS DIAMANTES DA LUNDA TCHOKWE ESTÃO EM ALTA, KIMBERLITE  LWASHY COMEÇA A DAR OS PRIMEIROS SINAIS COM CASCALHO A SER LAVADO NO CATOCA



O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, considera “aceitável” a actual cotação dos diamantes no mercado internacional, mas defende medidas para assegurar a estabilidade e evitar quebras bruscas nos preços, como aconteceu com o barril de crude. Quem diria?


Aposição de sua majestade o rei de Angola está expressa numa nota enviada ao Folha 8 pela Casa Civil do Presidente da República, referindo-se à reunião mantida ontem, em Luanda, com Ahmed Bin Sulayen, actual presidente do Processo Kimberley e presidente executivo da Dubai Multi Commodities Center (DMCC), a maior zona franca dos Emirados Árabes Unidos, que congrega cerca de 12.000 empresas.


Segundo a mesma informação, o chefe de Estado e também Titular do Poder Executivo salientou que os diamantes “estão com uma cotação aceitável no mercado internacional”, tendo solicitado ao dirigente daquela entidade internacional que tenta travar o negócio dos ‘diamantes de sangue’ para “ajudar a assegurar a estabilidade do seu preço”.


“Evitando-se que ocorra sobre o preço dos diamantes o contágio do preço do petróleo, nomeadamente a sua drástica redução e alta volatilidade”, lê-se na nota.


Angola vive desde o final de 2014 uma profunda crise financeira, económica e cambial decorrente da quebra para metade nas receitas fiscais com a venda de petróleo face à forte descida da cotação internacional do barril de crude, que tem um peso de 98% nas exportações do país.


O presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, disse em Janeiro que os países produtores diamantíferos estão a reduzir a quantidade de pedras preciosas no mercado para travar a quebra nos preços.


“Em cooperação com todos os países produtores do mundo, estamos a reduzir a quantidade de diamantes no mercado para fazer com que a procura aumente e isso também aumentará o preço”, apontou o administrador da estatal angolana, concessionária do sector.


Angola atingiu em 2015 um novo recorde de produção de diamantes, com 8,837 milhões de quilates, o que rendeu ao país 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros), mas reflectindo uma quebra de receitas de quase 200 milhões de euros devido à quebra na cotação.


“Apesar de estamos em crise na comercialização, podemos dizer que temos estado a gerir esta crise com bastante mestria, em colaboração com todos os outros países. Pensamos que no decorrer deste ano podemos inverter a situação [quebra nos preços]“, disse na altura o presidente do Conselho de Administração da Endiama, apontando a falta de publicidade dos diamantes a nível mundial como justificação para a “crise” actual.


Exportação de diamantes em alta


Aexportação de diamantes por Angola disparou para mais de 740.000 quilates no mês de Maio, aumentando igualmente as receitas fiscais em quase 25 por cento, face a Abril, para 5,8 milhões de euros.


De acordo com um relatório do Ministério das Finanças angolano sobre a arrecadação de receita com a venda de diamantes, relativo ao mês de Maio, o país vendeu em média cada quilate por 102,71 dólares, uma descida face aos 120,95 dólares de Abril.


Em todo o mês de Maio, Angola vendeu 743.961 quilates, contra os 698.086 que exportou no mês anterior (aumento de 6,5%), segundo dados da Administração Geral Tributária, traduzindo-se em vendas globais no valor de 76,4 milhões de dólares (67,7 milhões de euros).


As vendas de diamantes no quinto mês de 2016 representaram receitas fiscais ordinárias para o Estado angolano no valor de 1.083 milhões de kwanzas (5,8 milhões de euros), quando no mês anterior, de Abril, se cifraram nos 869,2 milhões de kwanzas (4,7 milhões de euros).


Depois do petróleo, os diamantes são o principal produto de exportação de Angola.


Entre outros projectos, a Endiama já anunciou que a primeira fase de produção da nova mina de diamantes do Luaxe, no interior norte, “o maior kimberlito” descoberto no país e que poderá duplicar a produção nacional, arranca “nos primeiros meses de 2018″.


Juntamente com os restantes parceiros do contrato de investimento mineiro do Luaxe, a Endiama e os russos da Alrosa prevêem investir mil milhões de dólares (887 milhões de euros) naquela concessão, que poderá garantir uma produção anual de cerca de dez milhões de quilates.


A mina de Luaxe deverá representar reservas à volta de 350 milhões de quilates e conta com uma previsão de exploração de mais de 30 anos.

Folha 8 com Lusa


quarta-feira, 22 de junho de 2016

LIBERDADE, LIBERDADE JÁ!.. PARA ARMANDO MUTONDENO POLITICO DO PROTECTORTADO LUNDA TCHOKWE, ILEGALMENTE PRESO PELO REGIME TIRÂNICO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS EM MAIO DE 2016

LIBERDADE, LIBERDADE JÁ!.. PARA ARMANDO MUTONDENO POLITICO DO PROTECTORTADO LUNDA TCHOKWE, ILEGALMENTE PRESO PELO REGIME TIRÂNICO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS EM MAIO DE 2016




Armando Mutondeno, Politico do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, que reivindica Autonomia daquele território, um direito legítimo, Divino, Juridico e Histórico, direito que foi reconhecido pela conferência da partilha de Africa sem o consentimento dos seus respectivos povo, que teve lugar na cidade de Berlim  Alemanha no ano de 1884 – 1885, onde foram traçadas fronteiras convencionais sobre as naturais, aliás, nem se quer esta conferência ter-se pronunciado do dossier LUNDA.


O Secretariado da Lunda-Sul do Protectorado Lunda Tchokwe, pretendia realizar uma manifestação pacifica no dia 21 de Maio do corrente ano, ao abrigo do artigo 47º da CRA atipica de JES/MPLA, por orientação do Comité Nacional do Movimento, para exigir diálogo e o restabelecimento da AUTONOMIA, nobre causa da nossa luta sem violência.


Pelas 15 horas do dia 5 de Maio, o Sr Armando Mutondeno, deslocou-se pessoalmente ao Secretariado do Governo Provincial para fazer entrega da carta informativa a autoridade competente da realização da manifestação pacifica, conforme o artigo 47º da CRA atipica e da Lei sobre o direito de reunião e das manifestações, artigo 3º e 6º, lei publicado no Diário da República nº 20, I Série de 11 de Maio de 1991.


A mesma Lei, diz no seu artigo 7º - (Proibição de realização de reunião ou manifestação), aline 1 – O Governador ou Comissário que decida, nos termos do disposto nos artigos 4º limitações ao exercicio do direito, artigo 5º limitações em função de tempo, proibir a realização de reunião ou manifestação deve fundamentar a sua decisão e notificá-la por escrito, no prazo de 24 horas a contar da recepção da comunicação, e aos promotores, no domicilio por eles indicado e às autoridades competentes.


O regime do tirano José Eduardo dos Santos, violou o artigo 7º da Lei de manifestações e prendeu ilegalmente ARAMANDO MUTONDENO, exactamente  no acto da entrega da carta, acima de tudo, a própria autoridade competente ( senhora Candida Narciso a Auxiliar e colaboradora do Chefe do Executivo de Angola, nas vestes de Governadora),  que se refere o nº 1 do mesmo artigo 7º.


Armando Mutondeno, preso no acto da entrega da comunicação para a autoridade competente, que teve lugar dia 5 de Maio, que de acordo com a lei da prisão preventiva, as razões pelas quais poderia ser detido, seriam; Flagrante Delito, não foi o caso; Fortes Suspetas – podemos ser presos, quando já cometemos o crime há algum tempo e as autoridades têm fortes indicíos de que fomos nós quem cometemos o crime, também não foi o caso.


Ou seja, é preciso que haja o perigo. Em contra partida o senhor Santos Carvalho, Procurador junto da DPIC Lunda Sul do regime tiranico de José Eduardo dos Santos, no processo de mandado de condução a cadeia do Sr Armando Mutondeno, processo nº 825/2016, diz que o motivo da detenção e prisão ilegal é a REBELIÃO.


Armando Mutondeno, faz hoje 48 dias na prisão ilegal, injusta e contra o povo Lunda Tchokwe.


REBELIÃO


Revolta, desobediência a ordens ou normas de uma instituição. No ambiente político e/ou militar, situação em que um grupo resolve não mais acatar ordens superiores. Alvoroço, motim, tumulto.  Uma rebelião é um processo político-militar em que um grupo de indivíduos decide não mais acatar ordens ou a autoridade de um poder constituído. Para haver uma rebelião, é preciso que antes haja necessariamente um poder contra o qual se rebelar.


Em  Política, as rebeliões são geralmente tratadas como contestações  subversivas da ordem vigente, a princípio ilegítimas, e não ganham legitimidade até conseguirem derrotar o poder constituído.


TIPOS E DIFERENÇAS DE REBELIÕES,  CASO BRASIL, REVOLTAS COLONIAIS


1-
Nativistas (séculos XVII e XVIII): rebeliões locais, sem influências externas, que não propunham romper com o pacto colonial (não tinha intenção de separar o Brasil de Portugal), apenas modificar aspectos políticos e econômicos da política colonial (administração portuguesa) sobre determinada região. Exemplos: Revolta dos Beckman (MA,1684), Guerra dos Emboabas (MG, 1707-1709), Guerra dos Mascates (PE, 1710-1711), Revolta de Filipe dos Santos (MG,1720). 


2-
Separatistas (séculos XVIII e XIX): rebeliões de caráter nacional, com influências externas (inspiradas no iluminismo e nas revoluções francesa e norte-americana), propunham romper com o pacto colonial (queria a independência do Brasil). Exemplos: Inconfidência Mineira (1789), Conjuração Baiana (1798) e Revolução Pernambucana (1817).


As causas e as razões das Rebeliões no caso Brasil colonial: o centralismo político administrativo; manutenção da economia escravista colonial; manutenção do quadro social e político de miséria, opressão e abandono.




A CRA é clara nos seus artigos 12º, 13º, 27º, 40º, 47º,  48º e Artigo 2.º (Estado Democrático de Direito), 2. A República de Angola promove e defende os direitos e liberdades fundamentais do Homem, quer como indivíduo quer como membro de grupos sociais organizados, e assegura o respeito e a garantia da sua efectivação pelos poderes legislativo, executivo e judicial, seus órgãos e instituições, bem como por todas as pessoas singulares e colectivas.


Artigo 26.º (Âmbito dos direitos fundamentais) 2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos e os tratados internacionais sobre a matéria, ratificados pela República de Angola. Neste ambito, o artigo 19º da Carta Africana, diz que “ Todos os povos são iguais; gozam da mesma dignidade e têm os mesmos direitos. Nada pode justificar a dominação de um povo por outro.

Porque é que Angola domina a Nação Lunda Tchokwe se não somos o mesmo povo?..ou seja, Ndongo não é Congo, Kwanhama não é Tchokwe e vice versa, logo nenhum destes povos ou reinos deve dominar outro povo.

Porque é que Angola, não permite o direito do Povo Lunda Tchokwe se libertar do seu estado de dominação?


O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, vai continuar a sua luta, jurídica e pacifica; o regime tiranico e colonizador  do presidente José Eduardo dos Santos, vai continuar a chamar-nos de Rebeldes, Terroristas, Bandos, Grupo ou Associação  de Malfeitores, Turas, Bandidos, esfomeados, etc, etc, tal como o regime de Portugal considerava os Nacionalistas Angolanos da FNLA, MPLA e UNITA até 1975, hoje, aqueles “TURAS”, são o poder politico, economico e diplomático que esta a fazer Portugal dançar a musica da inversão da marcha.


O regime Eduardista, tiranico, ditatorial e colonizador esta a fazer o mesmo que Portugal fez 1482 – 1975, também vai continuar a nos prender ilegalmente, a nos condenar, e tudo isto faz de nós mais fortes a cada dia que passa até vencermos o regime a nossa AUTONOMIA.

terça-feira, 21 de junho de 2016

EM CAFUNFO CIDADÃ LUNDA TCHOKWE É ASSASSINADA, EXTORQUIDA ORGÃOS GENITAIS E CARBONIZADA NA LAVRA

EM CAFUNFO CIDADÃ LUNDA TCHOKWE É ASSASSINADA, EXTORQUIDA ORGÃOS GENITAIS E CARBONIZADA NA  LAVRA


Trata-se da senhora que em vida se chamava de Alcina Caquesse de 51 anos de idade, natural de Caungula, foi assassinada sábado 18 de Junho de 2016.


Malograda assassinada, extorquíram lhe os seus órgãos genitais e foi carbonizada, acção teve lugar na sua própria lavra próximo do rio Kapulumba em Cafunfo.


Malograda deixa viúvo, sr Alfredo Likuweno, professor e cinco filhos. Desde 2013 que, não mais havia este tipo de assassínios na região fruto de muitas denúncia por parte da sociedade civil e de organizações de defesa de direitos humanos.


Muitos relatórios da Amnistia Internacional, HRW e outras ONGs internacionais referiram-se neste tipo de assassinados na região de Cafunfo, Cuango, Caungula, Capenda Camulemba, na Muxinda e zonas vizinhas. O livro diamantes da morte e humilhação de Rafael Marques, em muitas ocasiões denunciou estas barbaridades que aparentemente que não terminaram até hoje.


Populares chocados com esta barbaridade, dizem que seus autores o fazem por motivos de feitiçaria, que a Policia sabe e conhece muitos destes feiticeiros, e, que o objectivo é a ganancia fácil por via de mito segundo a qual, os órgãos genitais femininos trazem sorte para se fazerem ricos com diamantes.


Os oeste africanos que ocorrem nesta região em busca de lucros fáceis, em nada ajudam a região, senão inventarem mitos e lendas que acabam na maior parte das vezes em mortes desnecessárias, roubos, falsificações e burlas.


Por Fiel Muaku em Cafunfo


EMMANUEL NZITA O NOVO LIDER DA FLEC/FAC APELA À UNIÃO DAS ALAS E REESTRUTURAÇÃO DO MOVIMENTO CABINDA

EMMANUEL NZITA O NOVO LIDER DA FLEC/FAC APELA À UNIÃO DAS ALAS E REESTRUTURAÇÃO DO MOVIMENTO CABINDA




O novo presidente da FLEC/FAC, Emmanuel Nzita, apelou hoje à reunificação das diferentes alas do grupo e anunciou uma reestruturação na direção do movimento que luta pela independência do enclave de Cabinda.


O anúncio de Emmanuel Nzita, que sucedeu na liderança ao seu pai, Nzita Tiago, falecido a 03 de junho, aos 88 anos, está contido num comunicado da direção da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC), hoje enviado à agência Lusa em Lisboa.


Além do apelo à unidade, Emmanuel Nzita anunciou os nomes de André Tchissambou para secretário-geral da FLEC/FAC e de Osvaldo Franque Buela para chefe de gabinete da presidência do movimento, funções que já ocupara entre 2007 e 2012.


© Lusa