segunda-feira, 30 de novembro de 2015

POLICIA EM CAPENDA CAMULEMBA TENTA ASSASSINAR PACATO CIDADÃO, PORQUE TEM SOBRINHO ACTIVISTA DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

POLICIA EM CAPENDA CAMULEMBA TENTA ASSASSINAR  PACATO CIDADÃO, PORQUE TEM SOBRINHO ACTIVISTA DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


Capenda, 29/2015 – A Policia em Capenda Camulemba, esta a ser acusada de tentativa de assassinar o cidadão Jeremias Tito Muatxissako, tudo porque o mesmo tem um sobrinho que é activista do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, segundo informações de testemunhas no local.



A população que presenciaram a acção, disse que,o pacto Sr Muatxissako, ontem por volta das 10 horas, resolveu levar  a sua motorizada para ser reparada, e, foi abordado por um agente da Policia nacional em Capenda Camulemba,  Osvaldo Alberto Kaximba, pediu a documentação da motorizada, e lhe foram entregue para as averiguações, consta que não ouve anomalias ou faltas no processo.


Em seguida, o agente, pediu que Muatxissako lhe entregasse 10.000,00 mil kuanzas, sem explicação aplausível ou alguma justificação. Este disse que não possuia aquela quantia e, também queria saber a razão para lhe dar aquele valor.


O agente da policia, Osvaldo Alberto, sem meias medidas, disse que se estivesse fora da localidade o teria matado, por duas razões; porque tem um sobrinho que é activista do protectorado e, outra, não deve refirar com as ordens do agente da autoridade.


Assim o cidadão Jeremias Tito Muatxissako, foi, ontem levado ao Comando Municipal da Policia de Capenda Camulemba, que em seguida começaram a torturar o cidadão, sob olhar da população.


A secção da tortura foi de tal forma que alguns populares tentaram invadir o Comando da Policia. O cidadão dormiu no Comando. Ontem mesmo, ouve intervenção do agente de investigação criminal, para se apurar as razões do porque a policia agrediu o cidadão.


Mais detalhes ao assunto, durante esta manhã de segunda feira 30 de Novembro, que acreditamos, o Comandante Municipal deve intervir...


Os abusos de poder, continuam a fazer morada em toda Lunda Tchokwe, para além, de continuarem a violar constantemente os direitos humanos.



Por Fiel Muaku

sábado, 28 de novembro de 2015

MAIS UM ANO DURO PARA OS ANGOLANOS EM TERMOS DE DINHEIRO, É A POPULAÇÃO QUE MAIS VAI SENTIR A FALTA

MAIS UM ANO DURO PARA OS ANGOLANOS EM TERMOS  DE DINHEIRO, É A POPULAÇÃO QUE MAIS VAI SENTIR A FALTA




A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Governo de Angola “tem um ano duro pela frente” porque vai ter de responder às expectativas da população apesar de ter menos receitas fiscais e espaço de manobra.


“OGoverno tem um ano duro pela frente, porque vai ter de responder às expectativas cada vez maiores, mas tem um nível de receitas mais baixo e menos espaço de manobra orçamental”, escrevem os analistas da unidade de análise económica da revista britânica ‘The Economis’.


Numa análise ao Orçamento do Estado para 2016, enviada aos investidores, a EIU apresenta alguns dos números do exercício para o próximo ano e critica a redução do montante percentual para o desenvolvimento económico, que desceu para 13,17%, menos de metade do ano anterior.


“Esta alocação de verbas, resultado da descida das receitas do petróleo, é possivelmente um movimento que mostra ‘vistas curtas’, dada a necessidade maior do que nunca de o país diversificar a sua economia e afastar-se do petróleo”, dizem os analistas, que antecipam um défice orçamental de 5,8% este ano, acima da previsão de 4,2% de défice pelo Governo, este ano.


Considerando que suster a inflação vai ser uma tarefa difícil, que deverá duplicar para perto de 15% até ao final deste ano, os analistas da Economist chamam a atenção para a necessidade de não ser demasiado brusco nos cortes no sector público, que classificam de “inflacionado e ineficiente”.


Outra das preocupações prende-se com a “fraca gestão orçamental, que é um factor subjacente à tendência de Angola para acumular atrasos nos pagamentos do Estado”.


Este ano, diz EIU, não houve notícia de grandes atrasos, mas isto deve ter acontecido devido à revisão do Orçamento, em Fevereiro, que originou um corte na despesa face à queda do preço do petróleo, “mas dada a dimensão da redução da receita e a lentidão administrativa, os atrasos são muito prováveis, e se forem grande vão adicionar pressão à crescente dívida pública do Governo”.


Quase 30% de toda a despesa pública que Angola prevê pagar em 2016 corresponde a operações de dívida pública, contraída interna e externamente, no valor de 12,7 mil milhões de euros, segundo o Orçamento do Estado.


A proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016 prevê receitas e despesas de 6.429.287.906.777 de kwanzas (44,7 mil milhões de euros), incluindo um défice nas contas de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), obrigando a mais endividamento público.


Destas despesas, 28,53% correspondem, segundo o OGE, a operações (pagamento) de dívida pública, no valor de 1.834.450.198.221 de kwanzas (12,7 mil milhões de euros), das quais quase 60% contraída no exterior.


O OGE para 2016 está em discussão nas comissões de especialidade da Assembleia Nacional, devendo ser votado a 11 de Dezembro.


O Governo angolano prevê aumentar o ‘stock’ de dívida pública no próximo ano para 49,2 mil milhões de dólares (46,2 mil milhões de euros), equivalente a metade da riqueza nacional a gerar pelo país em 2016.


O OGE para 2016 estima que o ‘stock’ de dívida pública “esperado” para o próximo ano será de 49,7% do PIB, ou seja, metade de toda a riqueza produzida no país.


A dívida pública deverá aumentar o equivalente a 8,2% do PIB, cerca de 8,1 mil milhões de dólares (7,6 mil milhões de euros), tendo em conta o OGE de 2016, comparando com a previsão que o Governo fazia há precisamente um ano, na preparação do orçamento deste ano.


Desde o segundo semestre de 2014 que Angola vive uma crise económica, financeira e cambial, devido à queda da cotação do barril de petróleo no mercado internacional, o que tem vindo a obrigar a aumentar o endividamento público, apesar do corte de um terço na despesa pública projectada inicialmente para este ano.



FMI, E AS RESERVAS “ESCONDIDAS” EM ANGOLA

FMI, E AS RESERVAS “ESCONDIDAS” EM ANGOLA




O Fundo Monetário Internacional(FMI) não comenta as críticas relativas ao paradeiro do excedente do petróleo, mas lembra que o país dispõe de reservas internacionais avaliadas em 25 mil milhões de dólares norte-americanos, quase cinco vezes mais do que o empréstimo contraído junto do Governo da China.


Citando como fonte o Banco Nacional de Angola(BNA), o representante do FMI em Angola alerta ainda que o país pode fazer face à crise com os 5 mil milhões de dólares do Fundo Soberano.


A Unita, no entanto, reforça a ideia de que a crise pode estar a esconder um programa político do MPLA.


Há cinco meses como representante do FMI em Angola, Max Alier prefere não tecer comentários às críticas feitas também em círculos académicos, limitando-se a sustentar que as reservas monetárias e o Fundo Soberano estão para acudir as limitações do momento.


Alier acha normal que os angolanos falem de transparência e de boa governação, mas realça que acredita nos auditores do BNA, sejam eles nacionais ou estrangeiros.


"O BNA tem reservas internacionais de perto de 25 mil miliões de dólares. Existem auditores, nacionais e internacionais, mas somos nós que apresentamos estes números. Acho que elas (reservas) existem, por isso não posso especular sobre esta matéria", salienta a mesma fonte.


Ao falar no final de uma visita a Benguela, a primeira fora da capital do país, esclareceu que o FMI não se sente desconfortado por Angola ter recorrido ao Banco Africano e Banco Mundial e, no plano bilateral, ao Japão e à China.


Max Alier lembra que o país precisa de dinheiro para financiar projectos, razão pela qual o FMI funciona como ‘’conselheiro’’.


"O Governo precisa de financiar projectos, por isso recorreu a estes bancos, que trabalham nesta área. Nós não fazemos empréstimos para projectos, temos outra área de actuação", esclarece.


Atenta ao desenrolar dos acontecimentos, a Unita considera que a crise pode estar a encobrir uma estratégia política do MPLA.


O deputado Adalberto da Costa Júnior desconfia de tudo.


"Estamos a secar as caixas todas, completamente. E isto já é um programa político. Uma boa parte do dinheiro não aparece, não é o problema do petróleo, é o tal programa político. Os nossos vencimentos que davam para fazer alguma coisa já estão a ser cortados. Muitos países não emprestam dinheiro a Angola porque temos muito mais roubado em nome próprio’, acusa o vice-presidente da bancada parlamentar do principal partido da oposição.


Voanews




sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Mahatma Gandhi vs Martin Luther King

Mahatma Gandhi vs Martin Luther King



... “Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa”...


... “No final, não nos lembramos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos”...


... “A liberdade não é dada voluntariamente pelos opressores; ela deve ser exigida pelo oprimido”...



... “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer”...


... “A não violência não quer dizer a renúncia a toda forma de luta contra o mal, ela é uma luta muito mais activa e real que lei de talião”... 

NOVO GOVERNO EM PORTUGAL


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

FALECEU REGEDOR LITENDA REPRESENTANTE DO MUATIÂNVUA

FALECEU REGEDOR LITENDA REPRESENTANTE DO MUATIÂNVUA



Faleceu esta manhã no Dundo Muene Litenda, ou seja Muanangana Litenda, esteve em Luanda no dia 11 de Novembro de 2015, nas comemorações dos 40 anos da independència de Angola a convite do Presidente José Eduardo dos Santos.



Veio saudável, que 14 dias, depois das festividades, acaba falecendo.


Ainda não sabemos os motivos deste infausto acontecimento, mas tudo indica..., certo é que, a família diz que começou a queixar depois de ter ido a Luanda.


Litenda é o Embaixador do Muatianvua deste lado do rio Cassai...


Voltaremos ao assunto nas proximas horas com mais detalhes.



Por Muteba no Dundo

ERNESTO MUANGALA NÃO PAGA SALÁRIO DOS ALFABETIZADORES DA LUNDA NORTE HÁ 9 MESES

ERNESTO MUANGALA NÃO PAGA SALÁRIO DOS ALFABETIZADORES DA LUNDA NORTE HÁ 9 MESES



Uma fonte do SINPROF, disse que há mais de 9 meses que o Governo da Lunda-Norte, liderado pelo Médico Ernesto Muangala, não paga salário dos Alfabetizadores, uma situação constrangedora para a maioria daquelas pessoas que depende deste bem.


Nos tempos idos, o professor era visto como o combatente da linha da frente, hoje, esta profissão em Angola, e sobretudo para aqueles que nos governa, não lhes diz absolutamente nada.


A fonte do SINPROF, lembra que, o Sr Kamuimba, Alfabetizador, faleceu-lhe a esposa, ele próprio esta doente e acamado, não teve condições para comprar a urna, se não fosse a solidariedade familiar e amigos,não teria como resolver a situação.


O mesmo SINPROF, faz uma alerta ao Governo da Província a rever esta situação dos Alfabetizadores, que poderão passar a quadra festiva de fim do ano sem o pão para com as suas famílias.



Por Muteba no Dundo 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

REGIME ANGOLANO REGISTA QUEDA NA EXPORTAÇÃO DE DIAMANTES DA LUNDA TCHOKWE AO EXTERIOR

REGIME  ANGOLANO REGISTA QUEDA NA EXPORTAÇÃO DE DIAMANTES DA LUNDA TCHOKWE AO EXTERIOR





O encaixe com as exportações de diamantes por Angola caiu mais de 40% em Outubro, face ao mesmo mês de 2014, para 86,3 milhões de dólares, enquanto o volume, em quilates, também diminuiu, quase 17%.


De acordo com um relatório do Ministério da Geologia e Minas angolano, citado pela Agência Lusa, durante o mês de Outubro foram exportados 624 mil quilates, ao preço médio de 138 dólares norte-americanos (129 euros).



Há precisamente um ano, as exportações de diamantes por Angola atingiram os 751,1 mil quilates (-16,85% em 2015), tendo atingido os 144,5 milhões de dólares (135,4 milhões de euros), valor que compara com os 86,3 milhões de dólares (80,8 milhões de euros) em Outubro de 2015 (-40,2%).



Já a produção, segundo o relatório, atingiu em Outubro os 800 mil quilates, um aumento no volume de 9,7%, no espaço de um ano, potenciando um aumento de receitas em diamantes comercializados, em função da “qualidade e volume de pedras especiais na produção aluvionar no Cuango, Somiluana, Lulo e Chitotolo”.



A produção industrial de diamantes angolana envolveu em Outubro dez das doze minas em exploração, com a de Catoca, na província da Lunda Norte, a liderar, com 576.776 quilates em apenas um mês.



Angola arrecadou em 2014 cerca de 10 mil milhões de kwanzas (69,2 milhões de euros) só com impostos sobre a venda, no total, de 8,6 milhões de quilates, por 1.274 milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).


Depois do petróleo, os diamantes são o principal produto de exportação de Angola, país que está entre os cinco principais produtores mundiais.


Dados anteriores revelavam que produção de diamantes caíra quase 20% em Setembro, face a 2014, rendendo, em termos brutos, 90 milhões de euros, segundo um relatório do Ministério da Geologia e Minas.


A De acordo com o documento, durante o mês de Setembro foram produzidos e comercializados por Angola um total de 794.358,49 quilates de diamantes, vendidos a um preço médio de 125 dólares por quilate.


Trata-se de um recuo de 7,68% face a Setembro de 2014, em termos de quantidade, e uma quebra de 18,61% no valor global, que se ficou nos 99,5 milhões de dólares (90,6 milhões de euros).


Comparativamente com o mês de Agosto anterior registou-se um aumento no volume e no valor, de 19,19% e 24,51%, respectivamente.


O Ministério da Geologia e Minas justifica estes aumentos com a “qualidade e o volume em pedras especiais do Luó e das produções aluvionares no Cuango e em Chitotolo”, no interior norte.


“Outro factor que contribuiu para esse registo foi o aumento da produção da Sociedade Mineira de Catoca, em 15,18%, e a acumulação da comercialização dos diamantes da classe dos finos que normalmente ocorre de dois em dois meses”, explica o mesmo relatório.


As vendas de diamantes por Angola aumentaram até Setembro, face a igual período de 2014, ultrapassando os 866 milhões de dólares (789 milhões de euros) e 6,5 milhões de quilates.





segunda-feira, 23 de novembro de 2015

OS DIAMATES DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE SÃO ETERNOS

OS DIAMATES DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE SÃO ETERNOS



Dentre todas as pedras preciosas, o DIAMANTE sem dúvida é o "REI". Um diamante polido, engastado num anel ou colar, ou até numa coroa real, é uma jóia belíssima; além disso, seu preço é muito alto.


O homem conhece o diamante há milhares de anos. Uma das doze pedras preciosas que o Cohen Gadol (
Sumo Sacerdote) usava o Choshen (Peitoral) do Efod (veste do Sumo Sacerdote), representando as doze tribos de Israel, era um diamante.


O diamante é conhecido por ser a pedra mais dura e mais resistente. A palavra "diamante" é derivada de uma palavra grega que significa
"inconquistável".


Há cerca de 130 anos, o diamante era bastante raro. Em 1866, os filhos de um fazendeiro na África do Sul encontraram uma pedra tão reluzente que chegava a soltar faíscas, e brincaram com ela, guardando-a entre seus brinquedos. Quando a mãe percebeu a pedra brilhante, deu-a a um vizinho, que a vendeu para um ambulante por alguns trocados. Aquela pedra era um diamante que depois foi classificado como pesando mais de 21 quilates.


As pessoas começaram a encontrar mais diamantes na mesma área. Em 1869, um pastor vendeu um diamante com mais de 83 quilates pelo preço de 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo. A notícia do achado destes tesouros espalhou-se como fogo na mata. Logo havia milhares de "caçadores de tesouro" perto do Rio Vaal na África do Sul, onde os diamantes acima mencionados tinham sido encontrados.


 Alguns anos depois, começou a escavação no agora famoso campo de Kimberly.
Ali também, o primeiro diamante foi encontrado por acaso.


Uns poucos "caçadores" chegaram ao local, onde mais tarde seria fundada a cidade de
Kimberly. Eles estabeleceram uma fazenda. Isso foi no verão de 1871. Um dos trabalhadores fez algo de errado, e como castigo, foi mandado para cavar num campo das proximidades. Enquanto cavava, encontrou diamantes.


Houve uma corrida até o campo, e cerca de 1600 homens compraram cotas do lugar, embora tivesse apenas 10 acres de tamanho. Todos começaram a cavar em sua propriedade, e carregavam a rocha e a levavam por correntes até a mina na superfície; ai a "rocha" era lavada e filtrada, para fazer surgir os diamantes. O campo da mina foi transformado numa densa rede de correntes; fervilhava como uma colméia, todos trabalhando para si mesmos, não pensando no vizinho. Com frequência, as finas paredes entre as minas desabavam, porque não havia um sistema de cooperação. Muitas vezes, um ou outro mineiro atingia um regato subterrâneo que inundava sua mina, e também as dos vizinhos.


Dois homens sonhavam criar um monopólio das minas de diamantes para eles próprios. Um deles era um inglês,
Cecil Rhodes. Ele iniciou sua carreira alugando bombas de água para vários "escavadores", e pouco a pouco começou a adquirir pequenas cotas nos lucros. Também o outro homem, Barbey Barnatto, começou a comprar mais e mais cotas. Alguns anos depois Cecil Rhodes comprou as cotas de Barney Barnatto, e assim se tornou o único dono das famosas minas "De Beer".


Este era o nome de uma família sul-africana a quem os campos tinham pertencido originalmente, antes da descoberta dos diamantes.


Rhodes pagou 26 milhões de dólares para se tornar o único dono das minas de diamantes. A empresa que ele formou "
Minas Consolidadas De Beer Limitada", actualmente controla a produção e o preço dos diamantes em todo o mundo.


Hoje em dia, 5 toneladas de diamantes são extraídas anualmente, e a maior parte vai para fins industriais, não para joalharias. O diamante pelo seu grau de dureza é usado para diversos propósitos: cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, etc.


O diamante industrial, embora inútil como jóia, é uma parte vital na indústria mecânica, como eletricidade ou outras formas de força. Em 1957, por exemplo, os Estados Unidos de América importaram
15 milhões de quilates de diamantes. Desse total, menos de 2 milhões de quilates foram para joalharias. O restante – mais de 13 milhões de quilates, ou quase 3 toneladas – eram diamantes industriais.


Como jóia, o diamante custa cerca de
U$ 1200,00/quilate, ao passo que um diamante industrial custa apenas U$ 4,00/ quilate.


As minas de diamantes da África do Sul produzem a maioria dos diamantes. O Congo Belga (
actual República Democrática do Congo, na África Central) tem a maior quantidade de diamantes industriais. Em 1957, 13 milhões de quilates foram extraídos, porém 95% deles eram da qualidade industrial, mais barata, que é moída até virar pó para fins de polimento. A África como um todo produz 97% de toda a produção mundial de diamantes. A produção mundial supera os 23 milhões de quilates por ano. Tanganica, Gana, África Ocidental Francesa e outras partes do Continente Negro também produzem boa quantidade de diamantes, mas todos são vendidos através da empresa De Beer. Em Angola os diamantes em quantidade localizam-se por excelência na região da Lunda Tchokwe.


Um dos primeiros países onde os diamantes foram descobertos foi a Índia. Ali os diamantes eram conhecidos há mais de 2000 anos. Segundo a lenda, o famoso
"Koh-I-Noor" ("montanhas de luz"), que hoje faz parte dos tesouros da Coroa Britânica, foi descoberto na Índia.


Houve certa vez um diamante com uma lenda ligada a ele, chamado "o grande Mogul", e pesava
787 quilates. Há cerca de 300 anos, desapareceu, e foi cortado em pedras menores. Uma dessas partes, pesando 280 quilates foi utilizado para a coroa de um marajá indiano.


Dentre os tesouros russos, há um diamante das joias da coroa dos antigos czares. É chamado "
Orloff", e pesa 220 quilates. Um soldado francês o roubou de um templo hindu, do olho de uma estátua que ali havia. Isso ocorreu em 1700. A pedra mudou de mão muitas vezes, sempre com derramamento de sangue envolvido, até que chegou a Amsterdão em 1774. Ali, um príncipe russo, Orloff, comprou-a (por cerca de meio milhão de dólares) e deu-a de presente à rainha Catarina II. Alguns acreditam que também fazia parte do "Grande Mogul" extraviado.


Um dos diamantes mais famosos é o "
Hope", uma pedra enorme, azul, rara. Está envolvido nas mortes trágicas de doze pessoas; também causou tragédias em duas famílias reais. É parte de uma pedra maior, que pertenceu ao rei francês, Luiz XIV. Foi roubado na época da Revolução Francesa. Posteriormente, apareceu na Inglaterra (44 quilates) onde um banqueiro, Henry Thomas Hope, comprou-a em 1800. Mais tarde, um sultão turco, Abdul Al Hamid, comprou-a, e a deu para sua esposa favorita usá-la ao redor do pescoço. Aparentemente o diamante também trazia má sorte, pois ele perdeu o trono. A pedra agora pertence a um mercador de diamantes em Nova York.


O maior diamante do mundo foi encontrado na Mina Premier em Transvaal, na África do Sul. Esta nova mina de diamantes foi descoberta em 1902 por um tal
Thomas Cullinan. Três anos depois, o capataz, Frederick Wells, percebeu um raio de luz na lama de uma mina aberta; com seu canivete, ele desenterrou o maior diamante do mundo – 3106 quilates, ou meio quilo de peso.



O Governo de Transvaal presenteou o "gigante" ao
Rei Edward VII da Inglaterra. A pedra foi chamada de "Cullinan". O rei escolheu o famoso lapidador, J. Osher de Amsterdão, para cortar a pedra. Este especialista estudou a pedra durante meses. Uma batida no lugar errado poderia partir a o diamante em pedaços.


As responsabilidades e a tensão eram indescritíveis. Algumas vezes ele desmaiou durante o trabalho. Finalmente, partiu com sucesso em nove diamantes grandes, e 100 joias menores. A pedra maior pesava 530 quilates e foi engastada no Cetro real. A pedra leva o nome de "
Primeira Estrela da África".


A "
Segunda Estrela da África" do diamante Cullinan pesa cerca de 130 quilates, e enfeita a Coroa Real Britânica, que é usada na Coroação.



Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar um ano. O especialista precisa de extrema paciência, arte, e nervos de aço. Cada diamante tem suas próprias peculiaridades. O lapidador estuda os "
músculos" internos, ou gramatura da pedra, faz diversas linhas demarcatórias ao redor do diamante, de modo a obter a pedra maior e o menor número possível de pedras pequenas; quanto maior a pedra, mais alto é o preço.


Às vezes ocorre que um especialista corte a pedra com uma batida do martelo no ponto exato, como fez J. Osher com o diamante Cullinan (e desmaiou na mesma hora). Ele foi informado mais tarde que o golpe tinha sido perfeito. Actualmente, os diamantes são cortados por serras especiais. São rodas, finas como papel, cobertas com pó de diamante misturado com azeite de oliva, e giram mecanicamente a grande velocidade, serrando o diamante bem lentamente, muitas vezes durante semanas.
Somente um diamante pode cortar outro, porque não existe substância mais dura que o diamante.



Mas por que estamos contando sobre a história dos diamantes com tantos detalhes? Por que tudo que é criado no mundo, certamente possuí um propósito Divino. 


O Báal Shem Tov, cujo aniversário é a 18 de Elul, declarou que todo judeu é um "diamante", porque possui as qualidades naturais daquela gema; é duro e determinado (
um povo que não se dobra), e inconquistável na sua profunda crença interior no Todo-poderoso; os traços e qualidades inatas do judeu reluzem como raios do sol. Porém, assim como um diamante é bruto e opaco quando retirado da terra, e somente após ser lavado, raspado e polido emerge o verdadeiro "diamante", o mesmo ocorre com cada judeu. Suas boas qualidades estão ocultas no seu âmago, sob uma camada de "lama" que precisa ser lavada e limpa, até que sua centelha interior brilhe até a superfície. Aqui também, muita paciência e amor são necessários, grande Ahavat Yisrael (amor ao próximo) para fazer surgir aquilo que há de bom no outro. A pessoa precisa atingir o "ponto" certo. 



Da mesma forma que é preciso um diamante para cortar e polir outro diamante, o mesmo ocorre com cada judeu. É somente num ambiente genuinamente judaico, que instila sabedoria de Torá e incentiva o cumprimento das mitsvot, que um judeu pode desenvolver suas qualidades da forma mais pura e elevada.



QUANTOS BARRIS DE PETRÓLEO ESTÃO EM UM QUILATE DE DIAMANTE?


Um barril de petróleo actualmente é $USD 45,00 (Actualizada em 26/10/2015)
Um quilate ou “cara”, uma gramazinha de diamante é $USD 1200,00



O Barril é uma unidade de medida de petróleo líquido (geralmente petróleo bruto ou não refinado) igual a 158,987294928 litros (se for o barril estadunidense) ou a 159,11315 litros  (se for o barril imperial britânico). O barril é representado por bbl, com os seus múltiplos Mbbl  (mil barris) e MMbbl  (um milhão de barris). Indo a informação terra a terra, um barril de petróleo é igual a 159 litros que valem juntas 45,00 USD, cada litro custa aproximadamente 0,29 USD, com um quilate de diamantes podemos comprar mais de 12 barris de petróleo ou aproximadamente 1908 litros de petróleo bruto/não refinado.



O Governo de Angola, comercializou mais de 14.000.000 milhões/quilates em 2014, e, no primeiro semestre de 2015, já comercializou mais de 8.000.000 milhões/quilates, enquanto isso a pobreza na Lunda Tchokwe é extrema, nada mudou ao longo dos 40 anos da dependência de Angola.




O diamante é sempre eterno, só um povo especial como o povo Lunda Tchokwe pode ter a preciosa pedra ou a rainha das rainhas do subsolo da sua terra.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

CONTINUAMOS COM CICLO DE SEMINÁRIOS E PALESTRAS SOBRE A HISTÓRIA DA LUNDA TCHOKWE , DESTA VEZ NO CAUNGULA E CUANGO PARA MEMBROS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO

CONTINUAMOS COM CICLO DE SEMINÁRIOS  E PALESTRAS SOBRE A HISTÓRIA DA LUNDA TCHOKWE , DESTA VEZ NO CAUNGULA E CUANGO PARA MEMBROS DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO



Desde de Agosto de 2015, que o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, leva acabo um ciclo de seminários e palestras  sobre a história da Lunda Tchokwe, liderança, sistemas e formas de governo para membros, responsáveis, Juventude Patriótica, União da Mulher e outros actores.



Desta vez, a localidade de Caungula e Cuango, foi a beneficiada. Os Secretários Nacionais; Fernando Muaco e João Miguel Tuatale, dos Direitos Fundamentais e Humanos e de Administração e Finanças, foram os moderadores dos temas propostos.



O ciclo de seminários e palestras e mobilização, vai continuar para outras regiões; Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte com diversos temas.



O movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, esta a preparar os seus membros para os proximos desafios; Manifestações Pacificas de acordo com a Carta entregue a Presidência da Republica em Agosto do corrente ano e o comunicado do Comité Executivo nacional que exortou o nosso povo a não aderir as eleições de 2017, na falta do Diálogo e o restabelecimento da Autonomia.



Os objectivo da luta do povo Lunda Tchokwe  e o seu legitimo representante o movimento do protectorado, podem ser conferidos em quatro pontos importantes da nossa reivindicação



1- A defesa dos direitos políticos e civis do povo Lunda Tchokwe, o exercício do direito à auto-determinação em conformidade do artigo 19.º, 20.º e 21.º da Carta Africana dos Direitos do homem e dos povos, da carta da ONU e da Declaração Universal dos Direitos Humaos, o direito legítimo histórico natural em conformidade com a Conferência de Berlim 1884 -1885, dos tratados de protectorado celebrados com Portugal, direito de acesso à independência por via de uma autonomia autentica, democracia participativa, defendendo a unidade territorial desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, e a unicidade de Angola.



2- A defesa dos direitos das massas e da igualdade: Para uma Sociedade de redistribuição da riqueza, a luta contra o desemprego, a precariedade e a pobreza extrema, a defesa dos serviços públicos, a criação de mecanismos de controlo progressivo sobre a economia e a implantação de políticas efectivas para garantir  a igualdade de gênero.



3- A defesa do território contra a agressão ecológica por via da exploração dos diamantes e urbana, a destruição do meio ambiente, a defastação das nossas florestas para o benefício de um grupo de individuos sem deixar progresso nem desenvolvimento sustentável.




4- A defesa das línguas e da identidade nacional Lunda Tchokwe: a unidade das línguas, o estatuto oficial das mesmas em toda a Nação Lunda Tchokwe, o estabelecimento das  indústrias culturais, o reforço do tecido cultural de raiz popular como parte importante dos nossos custumes e usos, pela luta  para as massas desfavorecidas, o respeito pela natureza e a construção de uma sociedade igualitária, integrada e inclusiva sem distinção étnica ou religiosa, desde o Cazombo, Zambeze ou Liambeji e Kassai ao Lui, e do Chitato ao Dirico.


ESTA DESAPARECIDA HÁ MAIS DE 8 DIAS CIDADÃ NACIONAL LUNDA TCHOKWE NO MUNICIPIO DE CAPENDA CAMULEMBA

ESTA DESAPARECIDA HÁ MAIS DE 8 DIAS CIDADà NACIONAL LUNDA TCHOKWE NO MUNICIPIO DE CAPENDA CAMULEMBA


De acordo com relatos famíliares, a senhora Muandoze Txiconde de 50 anos de idade,  desapareceu na passada sexta-feira, dia 13 de Novembro de 2015, no Bairro Hondez cerca de 6 Km da sede do Municipio de Capenda Camulemba.


Naquele fadidigo dia, a senhora Muandoze, na companhia de outras senhoras, de costume, partiram para a lavoura, no meio do matagal, cada uma dirigiu-se a sua lavra, que normalmente acontece entre as 7 horas as 14 ou 15 horas quando a maioria regressa a casa, não podia ser diferente.


Depois da lavoura, esta partiu de regresso para o Bairro, devia ser 11 horas,  foi mais ou menos a altura que as primeiras testemunhas deparam na via os pertences da senhora Muandoze, ou seja a sua bacia com mandioca e outros produtos no meio da estrada, mas sem rastro.


Podia ser que a senhora deslocara na mata para necessidades fisiológicas, ao que gritaram o nome da mesma, mas que não obtiveram resultado, passo a seguir ignoraram e continuaram a viagem para o Bairro.


Posteriormente outras testemunhas que iam passando, nem por isso se preocuparam com aquela bacia deixada no meio da estrada e sem a proprietária. Já por volta das 14 horas, começa a preocupação, o número de pessoas por ai passaram e encontraram a bacia e os pertence já era superior e a palavra foi passando de boca a boca até chegar aos ouvido dos seus familiares que desde o dia 13 de Novembro até hoje, vasculharam a região sem sinal da senhora Muandoze viva ou morta.



O marido e o único filho da senhora, tudo tem estado a fazer, não há sinal. Mais de 8 dias do desaparecimento, só pode estar morta e enterrada algures.


Como é sabido, a região de Capenda Camulemba, faz parte da zona endemica de assassinados impunes, tal igual a localidade do Cuango e Cafunfo. Mais uma vitima  de mulheres assassinadas na Lunda.



Por Fiel Muaku