terça-feira, 14 de outubro de 2014

FLEC MAIS DIVIDIDO - ANNY DA SILVA KITEMBO VICE-PRESIDENTE, DIZ NÃO VAI MAIS FAZER GUERRA E CONDENA OS EXILADOS DIRIGENTES CABINDAS

FLEC MAIS DIVIDIDO - ANNY DA SILVA KITEMBO VICE-PRESIDENTE, DIZ NÃO VAI MAIS FAZER GUERRA E CONDENA OS EXILADOS DIRIGENTES CABINDAS


Bruxelas - NOTA DE IMPRENSA N°007 / VP-FLEC / 2014:  Através desta nota de imprensa o Gabinete do Vice Presidente da FLEC, leva ao conhecimento do povo de Cabinda e à comunidade internacional o que segue:


Fonte: FLEC



Depois de Quarenta anos de luta armada e de tanto sacrifício do sangue dos nossos compatriotas mortos pela a defesa das aspirações legitimas do povo de Cabinda, cujo o resultado continua a nos trazer destruição de aldeias, famílias, falta de educação, pobreza extrema, exílio etc. ...


Eu Anny António da Silva Kitembo, na qualidade de vice-Presidente eleito da FLEC segundo as disposições estatutárias que regem a Frente de Libertação do Estado de Cabinda, a afirmo aqui perante vocês , povo mártir de Cabinda o seguinte.


1 - O tão desejado dialogo Inter Cabinda, o combate do respeito dos direitos humanos e a consolidação da paz em Cabinda que todos queremos contribuir, é um conjunto de problemas graves e sério que já não pode ser feito remotamente, longe das pessoas que supostamente representam-nos, longe das realidades no  terreno e com armas na mão.


2 - Razão pela qual, ao nosso pedido junto das autoridades angolanas de nos dar a oportunidade de se reunir com nossos irmãos do FCD, foi aceite e aprovado pelo Chefe do Estado Sua Excelência Presidente José Eduardo dos Santos que , pelo seu espírito de abertura autorizou o contacto com o encontro de Brazzaville , através uma directiva interna enviada ao Presidente do o Fórum Cabindes para o Dialogo ( cujo copia em anexo), onde fomos afirmar o nosso compromisso com o dialogo em detrimento da violência armada.



Se a FNLA e a UNITA que num passado recente eram grandes movimentos de lutas de libertação como nos, se comprometeram a de baixar as armas e virar as costas para a guerra para defender democraticamente as suas ideias, por que razão, nos a FLEC não podemos fazer o mesmo e tornar mais digno e credível a forma de defender as nossas reivindicações?



E com esses termos que declaro através desta nota de imprensa para o vosso conhecimento que a suposta reunião de família que teve lugar em Paris, de quatro membros de uma família não pode decidir sobre a exclusão de qualquer membro da FLEC em sua ausência, no momento que estamos a falar da necessidade da união e coesão no seio da FLEC, pensar e agir diferente nunca foi crime nem acto de traição, CHEGA DE MENTIRAS E MANIPULACAO NO SEIO DO POVO.



Digo e repito que doravante, nenhum líder Cabinda, independentemente de sua posição tem direito de mandar ou instruir os filho e filhas de Cabinda a pegar em armas e ir morrer na floresta ou viver nos campos de refugiados, sob o pretexto de defender Cabinda, enquanto eles e suas famílias vivem longe beneficiando do Estatutos e tudo tipo de apoio a custo do sangue de Cabindas.



A direcção política da FLEC, menos os quatro membros da única família, decidimos dar a credibilidade e dignidade a nossa luta, junto do povo e em Cabinda, de trabalhar num quadro e estrutura responsável reconhecido pelo governo e pela comunidade internacional, o Fórum Cabindes pelo Dialogo , estrutura que o FLEC-FAC é cofundador...


SEPARATISMO OU TRIBALISMO?


A FLEC que em 1963 era uma representação das três famílias políticas de Cabinda, MLEC, CAUNC e ALIAMA não pode hoje se tornar num sucursal familiar que decide tudo e por todos. BASTA DE SEPARATISMO.


Juntos com o Estado Maior General, soldados, combatentes quadros e intelectuais Cabindas e outras personalidades amantes da Paz e justiça, vamos continuar as iniciativas de Brazzaville com o FCD para a Consolidação da PAZ em Cabinda sob a legítima sob a responsabilidade da instituição do Estado e do governo de Angola, de acordo com as recomendações da comunidade internacional e da União Europeia, em particular …



Responsabilidade, credibilidade e maturidade política obriga.

Feito em Bruxelas, em sábado, Outubro 11, 2014

Anny Antonio da Silva Kitembo

Vice-presidente da FLEC

Coordenador do pensamento político do grupo e Moderador do novo projecto