terça-feira, 30 de setembro de 2014

VIDEO DENÚNCIA MAUS TRATOS E HUMILHAÇÕES PORQUE PASSA NACIONAIS LUNDA TCHOKWE



VIDEO DENÚNCIA MAUS TRATOS E HUMILHAÇÕES PORQUE PASSA NACIONAIS LUNDA TCHOKWE
Faça click e confira...


Por falta de emprego e a procura de sobrevivência, nossos pais, irmãos, tios, cunhados e, em toda e qualquer família Lunda Tchokwe já terá experimentado o sabor dos maus tratos por parte dos agentes do regime do Presidente José Eduardo dos Santos.


Confira neste vídeo do dia 29 de Agosto de 2014, captado no projecto Mineiro LUMINA, pertence a Generais da Casa Militar da Presidência da Republica na localidade do Camaxilo, província da Lunda Norte.


As cenas de violência gratuita, maus tratos e humilhações contra cidadãos nacionais Lunda Tchokwes são o pão de cada dia entre jovens desempregados, chamados e considerados criminosos por estarem a garimpar diamantes em sua própria terra pelos intrusos ocupacionista e colonizadores da Nação Lunda Tchokwe.


Os agentes malfeitores neste vídeo, são da empresa de segurança privada K & B, também pertença a Generais do regime, confirme as etiquetas nos seus uniformes.


Até quando acabara estas humilhações, acompanhadas de genocídio silencioso, impunes de substituição?

sábado, 27 de setembro de 2014

NÃO HÁ PROTECTORADO ISSO ERA UMA REALIDADE DA LEI COLONIAL PORTUGUESA DISSE NORBERTO GARCIA DO REGIME COLONIALISTA DO MPLA NA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE À VOA

NÃO HÁ PROTECTORADO ISSO ERA UMA REALIDADE DA LEI COLONIAL PORTUGUESA DISSE NORBERTO GARCIA DO REGIME COLONIALISTA DO MPLA NA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE À VOA



Porta-voz do MPLA em Luanda acusou a Unita de ser uma criação do colonialismo.


Não é verdade que haja uma política de intolerância política em Angola, disse o porta-voz e secretário de informação e propaganda do MPLA em Luanda, Norberto Garcia.


Num animado “Angola Fala Só” esta sexta-feira, 26, Garcia garantiu que “o MPLA não orienta ninguém” para tirar bandeiras da UNITA como alegado por um ouvinte ou para atacar a Unita.


O dirigente do partido no poder atribuiu tal prática a actos individuais  devido às atrocidades que teriam sido cometidas pela Unita durante a guerra e pelo facto de haver poucas famílias em Angola que não tenham sido mortas na guerra.


“Peçam desculpas às pessoas e a intolerância vai acabar”, disse o porta-voz do MPLA em Luanda para quem após a guerra foi o partido dele que “reergueu a Unita”.


“Quem salvou a Unita foi o MPLA”, disse afirmando ainda que após a morte do primeiro presidente da Unita, Jonas Savimbi, foi o governo do MPLA que foi “buscar às matas” os elementos da Unita para os reintegrar.


“Tenham a humildade de ver isso”, acrescentou Norberto Garcia, quem afirmou que “os militantes da UNITA foram protegidos” pelo governo do MPLA.


Norberto Garcia acusou ainda a UNITA de hipocrisia política ao afirmar que o partido de Isaías Samakuva não aprovou a Constituição actual mas queixa-se de que a mesma não é respeitada.


Garcia disse que as recentes medidas de descentralização do poder em Luanda  fazem parte dos “ensaios para as autarquias locais”.


“Estamos a fazer ensaios e a preparar as pessoas para as autarquias locais”, disse o dirigente do MPLA sublinhando que antes das eleições autárquicas há que “ter as pessoas e as instituições” que possam lidar com a nova realidade do poder local.


Interrogado sobre a longa permanência do presidente José Eduardo dos Santos no poder, Norberto Garcia disse que “Santos está muito bem onde está” e reiterou que se a Unita tivesse aceite a segunda volta das eleições em 1992 “José Eduardo dos Santos já não seria presidente” por imperativo constitucional.


Nessa altura, disse numa referência ao colapso da Somália, a Unita quis “somalizar” Angola.


“A alternância irá surgir oportunamente”, afirmou, mas avisou que no próximo congresso extraordinário do MPLA não estarão em discussão as posições de liderança do partido. “Não há alternância à força, pois a democracia é a vontade da maioria”, acrescentou.


O porta-voz do MPLA negou que houvesse  “partidarismo” nos órgãos  de informação estatais e justificou a presença do partido na imprensa como facto de "o MPLA fazer mais do que os outros partidos”. A imprensa angolana “é livre e aberta”, disse Garcia.


Noutro momento da conversa com os ouvintes, Norberto Garcia rejeitou qualquer forma de separatismo em Angola quando interrogado sobre a Lunda Norte. Um ouvinte recordou que leis portuguesas reconheciam as Lundas como um “protectorado”, mas Norberto Garcia disse que isso era uma realidade da “lei colonial” portuguesa. “Angola é um único país, um só povo, uma só nação”, asseverou.


“Não há protectorado”, disse, afirmando ainda  que Angola “ não pode correr o risco de isolar essa zona do país”.


“É isso que o PRS quer”, afirmou numa referência ao Partido da Renovação Social que defende o federalismo para Angola.


Garcia disse contudo que o governo do MPLA defende a “descentralização” para que se possa “governar na proximidade”.


Garcia que há ainda problemas em Angola e que o MPLA está ciente disso. “Não vou dizer que é tudo um mar de rosas que está tudo bem” disse.


“Temos que governar com mais transparência, temos que lutar contra a corrupção”, disse acrescentando estar no entanto convencido que as políticas  do governo são aquelas “que o país precisa”.



O porta-voz do MPLA e secretário para a informação e propaganda do MPLA em Luanda  acusou ainda a UNITA ser uma “criação do sistema colonial”, afirmando que a UNITA “ pouco combateu o sistema colonial…. Ajudando mais o colonialismo”.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

RAFAEL MARQUES DIZ ESTAR PRONTO A IR A TRIBUNAL DO DITADOR PARA DEFENDER ACUSAÇÕES DE VERIDICIDADES QUE FEZ CONTRA GENERAIS DO REGIME

RAFAEL MARQUES DIZ ESTAR PRONTO A IR A TRIBUNAL DO DITADOR PARA DEFENDER ACUSAÇÕES DE VERIDICIDADES QUE FEZ CONTRA GENERAIS DO REGIME

Temos todos que lutar pela democracia.


Activista diz estar pronto a ir a tribunal para defender acusações que fez contra generais no livro "Diamantes de Sangue".


O jornalista e activista cívico Rafael Marques afirma não recear o processo de vários generais contra a sua pessoa devido ao livro que escreveu intitulado "Os diamantes de sangue".



Rafael Marques diz que não se deixa intimidar por processos dos generais.


Neste livro, Rafael Marques apresentou denúncias contra vários generais que alegadamente são responsáveis pela morte de muitos cidadãos nas zonas de exploração de diamantes no Leste do país.


Os generais interpuseram uma queixa contra Rafael Marques e solicitam uma indemnização de um milhão e duzentos mil dólares, por difamação e calúnia.


Falando à Voz da América o jornalista e activista cívico diz não ter medo e que venha o processo dos generais.


"Eu fiz o meu trabalho de forma consciente e rigorosa e estou à espera que o tribunal marque a data e que venha o julgamento, que venham os generais testemunhar contra mim e que eu possa também contar com as minhas testemunhas" disse.


Para Marques este é mais um processo dos muitos que já enfrentou: 
"Eu já fui julgado por ter chamado o Presidente da República de ditador e corrupto! Hoje quem pode dizer que o Presidente não é corrupto? E fui preso por isso mas continuo aqui, é uma questão de consciência, de vez em quando temos que sofrer para defender aquilo que é o bem comum", reiterou O investigador garante que nada o vai deter de prosseguir na sua luta por uma Angola melhor.


"Temos de lutar todos os dias até que a democracia em Angola seja um facto e que haja justiça igual para todos os angolanos com os mesmos direitos de oportunidade a escola a saúde por aí fora", acrescentou.



ADULTERAÇÃO DE RELATÓRIOS ECONÓMICOS VS ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL – Prof. Ngola Kiluange

ADULTERAÇÃO DE RELATÓRIOS ECONÓMICOS VS ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL – Prof. Ngola Kiluange

Washington D.C – A adulteração de relatórios económicos e financeiros  do país  tem sido uma  cultura constante e sistemática usada pelo regime de José Eduardo dos Santos.


Fonte: Ponto-final.net



Convenhamos que somente a Presidência da República detém os maiores dados estatísticos de todas as nossas fontes de riquezas minerais, recursos humanos e naturais, etc...logo, as possibilidades de "manipulação dos factos" tornam-se ainda mais fáceis!?


Aliás, a própria  conduta injusta, desleal e até enganadora de Dos Santos devia foçar-nos a supervisionar regularmente a sua forma de administração do nosso erário público.


 É que ...por além de nos açambarcar os cofres públicos, o sr. Presidente da República tem o distinto descaramento de ordenar quadros nacionais e estrangeiros para falsificar relatórios sobre a nossa economia e finanças!


Essa adulteração de documentos oficias tem-se tornado um negócio lucrativo dentro e fora do país...


Por exemplo, entre 1990 e 1992, Aguinaldo Jaime foi Ministro das Finanças. De 1997 à 2002 esteve  envolvido no desaparecimento de mais de quatro mil e 220 milhões de dólares … quando exercia o cargo de Director Geral do Banco Nacional de Angola e Vice-primeiro-ministro, indica  um relatório de Arvind Ganesan da Human Rights Watch.


Aguinaldo Jaime ocupou também o cargo de presidente do  BAD Banco Africano de Desenvolvimento, presidente do Conselho de Administração da Agência Reguladora de Supervisão de Seguros (ARSEG) de Angola, etc.


Foi precisamente nesse período de tempo que Jaime teve contactos com várias figuras públicas de Instituições Financeiras Internacionais, providenciando-lhes informações adulteradas sobre a nossa economia e finanças públicas, incluindo a gestão financeira  do sector petrolífero e  diamantífero!


Assim, a táctica da deslealdade de  Aguinaldo Jaime servia para esconder informações dos negócios escuros de José Eduardo dos Santos e Xu Jinghua (Sam Pa), nomeadamente –   a venda do nosso “crude” ao $100 por barril...Dos Santos e Jinghua compravam da Sonangol "cada barril" $50 e  revendiam-no ao Governo Chinês $100 por barril.


De igual modo, o Presidente da República tinha negócios lucrativos de diamantes com Pierre Falcone, Arcadi Aleksandrovich Gaydamak e Lev Leviev...


Com essas informações  fora dos olhos de potenciais investidores ocidentais, o regime de Dos Santos pretendia granjear uma imagem de transparência da gestão da receita proveniente da exploração dos recursos naturais...


Infelizmente, o ocidente não caiu na armadilha e a conferência internacional de doadores que o governo pretendia organizar para recolher fundos para a reconstrução do país –fracassou!


De acordo com o relatório da conferência da British-Angola Fórum realizada em Setembro de 2001, muitos analistas achavam que os governos ocidentais mostravam-se reticentes em investir projectos em Angola devidos as suas relações  com o então chamado “governo de Luanda.”


Desiludido com as acções do Ocidente, Dos Santos refugiou-se na China, hipoteca aí grande parte do nossos recursos naturais (através da concessão de empréstimos) e inunda o nosso país com mais de 500 mil cidadão chinêses, resultante de um contrato que só Deus sabe!


Com os empréstimos  chinês, o Presidente da República conseguiu pagar muitas dívidas externas, subtrair grandes valores do erário público angolano a seu favor…


Contudo, hoje, a adulteração dos nossos relatórios económicos e financeiros são feitos não só dentro da nossa Presidência da República, mas  também pelos próprios familiares e comparsas mais directos de  José Eduardo dos Santos...


Maria Luísa Perdigão Abrantes,  Presidente do Conselho de Administração da ANIP - Agenda de investimento privado, é  talvez uma das maiores falsificadores da nossa realidade e situação económica e financeira …


Grande parte dos nossos relatórios económicos e financeiros coloridos maldosamente por quadros nacionais e estrangeiros, pertencentes a grandes instituições financeiras mundiais... têm as pegadas de Maria Abrantes...


Sem dúvida alguma, as intenções da contínua flagrante e desprestigiada falsificação do nosso quotidiano  económico e financeiro serve um só objectivo – acumulação primitiva de capital ,ou seja açambarcamento desenfreado do nosso erário público!


Enquanto não tivermos instituições financeiras credíveis e independentes nacionais –  o negócio de adulteração dos nossos relatórios económicos e financeiros continuarão a serem lucrativos.


Afinal de contas, o Presidente da República tem muito que esconder quando impede o nosso Parlamento de "controlar e fiscalizar politicamente o Executivo."


Aliás, seria legítimo perguntar se José Eduardo dos Santos ainda consegue dar conta das responsabilidades incumbidas exclusivamente à nossa Presidência da República? Obs.: anormais isentos de comentários !


A maior tristeza aqui é que ninguém sabe de certo quanto Dos Santos terá açambarcado do nosso erário público desde 1979 até o presente momento... e sem dúvida alguma que levará para a sua própria cova todo segredo dessa roubalheira vergonhosa.


A melhor solução seria convocarmos uma conferência nacional com a participação de todas as forças vivas da nossa terra. É perca de tempo depositarmos falsas esperanças nos pleitos eleitorais autárquicos, porque partindo dos princípios morais e cívicos os cadastros criminais de José Eduardo dos Santos e seus comparsas mais directos deveriam os proibir de participar em qualquer vida política nacional.


Prof.NgolaKiluange

Washington D.C

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

José Eduardo dos Santos anula promoção a brigadeiro de suspeito de homicídio de opositores

José Eduardo dos Santos anula promoção a brigadeiro de suspeito de homicídio de opositores



O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, revogou a promoção a brigadeiro de um dos alegados autores do homicídio de dois opositores do regime, que levou o Tribunal Provincial de Luanda (TPL) a declarar-se incompetente para fazer o julgamento.


A informação consta de uma ordem assinada pelo Comandante-Em-Chefe e Presidente da República, de 22 de Setembro, a que a Lusa teve hoje acesso. Além da revogação, a ordem 30/14 determina a abertura de uma investigação à instrução do processo de promoção por, à data, António Manuel Gamboa Vieira Lopes já se encontrar detido.


Alves Kamulingue e Isaías Cassule foram raptados na via pública, em Luanda, nos dias 27 e 29 de Maio de 2012, quando tentavam organizar uma manifestação de veteranos e desmobilizados contra o Governo do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.


À data do crime, Vieira Lopes - um dos sete suspeitos que continuam em prisão preventiva à conta deste processo, de rapto e homicídio - exercia funções de chefia no Serviço de Inteligência e de Segurança do Estado, em Luanda.


Agora, o documento em que José Eduardo dos Santos anula a promoção que tinha concedido a 27 de maio de 2014, determina que o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas "mande averiguar as circunstâncias em que foi elaborada a proposta de promoção desse oficial e tome as medidas administrativas e disciplinares pertinentes".


A mesma ordem considera "inconveniente e inoportuna" a promoção concedida, ao grau militar de brigadeiro, por Vieira Lopes estar na condição de arguido.


Esta decisão surge numa altura em que o autodesignado Movimento Revolucionário, contestatário do regime angolano, anunciou nas redes sociais uma manifestação, para 04 de Outubro, para protestar contra esta promoção e por a mesma ter inviabilizado o julgamento do processo.


Por se tratar de um oficial general - devido à promoção - e por isso sujeito à Justiça Militar, o TPL declarou-se incompetente para continuar com o julgamento, que se iniciou a 01 de Setembro último.


"Caberá agora ao Tribunal Supremo decidir o próximo passo, se o julgamento continua na esfera dos tribunais comuns ou se passa para um tribunal militar", explicou à Lusa, a 08 de Setembro, fonte ligada ao processo.


Outros dois suspeitos neste caso continuam foragidos e um terceiro viria a falecer.


Em comunicado de Dezembro de 2013, aquando das primeiras detenções, a Procuradoria-Geral da República angolana referiu que os dois ex-militares terão sido assassinados por agentes da Polícia Nacional (PN) e da Segurança do Estado.


Antes do início do julgamento, o advogado das famílias das vítimas, assistentes neste processo, disse à Lusa que seguiam para tribunal elementos da PN e do Serviço de Inteligência e de Segurança do Estado, bem como um membro do comité provincial de Luanda do MPLA, o partido no poder desde a independência, em 1975.


David Mendes, que integra uma equipa de três advogados da associação "Mãos Livres", explicou que estes elementos são suspeitos da autoria material e envolvimento nos crimes de rapto e homicídio. Os familiares querem ainda apurar a "autoria material" dos crimes, disse o advogado e activista.


Nas manifestações de contestação ao Governo liderado por José Eduardo dos Santos, convocadas nos últimos meses pelo Movimento Revolucionário, as mortes de Kamulingue e Cassule foram sempre recordadas, com os activistas a reclamarem por "justiça".


Os corpos dos dois homens nunca foram recuperados.

LUSA


SECRETARIO GERAL DO PROTECTORADO CONFIRMA TENTATIVA DE ASSASSINAR PRESIDENTE DO MOVIMENTO

SECRETARIO GERAL DO PROTECTORADO CONFIRMA TENTATIVA DE ASSASSINAR PRESIDENTE DO MOVIMENTO



O Secretario geral Júnior Kassoca, esteve de visita no interior da Nação Lunda Tchokwe, nas estruturas de Base do Movimento. A sua visita, teve como pano de fundo ajuda de controlo, uma espécie de auditoria as actividades administrativas dessas estruturas.


O controlo dos membros, a situação das quotas, os planos de crescimento e mobilização, o funcionamento das direcções, tanto dos Secretariados Regionais, Municipais e os núcleos a diferentes níveis.


A sua visita aquele território iniciou na região do Cafunfo e Cuango, estendeu-se para outras localidades, Luena e Saurimo, nesta ultima coincidiu com a reunião dos Secretórios Regionais de Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.


Júnior Kassoca, fez a distribuição de Cartões de Membros e de outro material de propaganda do Movimento do Protectorado.


Aproveitou a sua estadia para encontros com Autoridades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, aquém transmitiu dos objectivos pelo que luta o Movimento e dos benefícios decorrentes de uma LUNDA TCHOKWE AUTÓNOMO de Angola, no quadro do direito legitimo histórico-natural.


Aos secretários Regionais, o SG do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, transmitiu-os sobre as ultimas realizações do Movimento a nível interno e da acção dos Representantes a nível da Europa.



A formação permanente de quadros do movimento, sua preparação para questões da futura Governação da Lunda Tchokwe esteve também no centro das reuniões com os distintos dirigentes a nível local.


O Secretario Geral Júnior Kassoca, disse também que o Presidente do Movimento Eng.º José Mateus Zecamutchima, é uma personalidade que esta envolvida de forma incansável no processo político Lunda Tchokwe, espera a mesma resposta por parte das estruturas de base, por serem as veias de transmissão da acção superior do Movimento para com o nosso povo no geral e, em particular aos nossos membros.


Em todas as localidades por onde o SG passou, recebeu queixas de perseguições, ameaças de mortes, ameaças de prisões, desencorajamento para não aderirem ao movimento por parte dos agentes do Governo, sobretudo, da Policia Nacional, dos serviços do SINSE/SINFO e dos Secretários dos Comités do MPLA, o caso mais mediático é da província do Kuando Kubango.


Kuando Kubango e Moxico, o SG do Protectorado Lunda Tchokwe, testemunhou o estado de terror por que passa as Autoridades do Poder Tradicional pelas mãos da SECRETA angolana, a intolerância política entre o Partido Governo MPLA e os Partidos da Oposição, até o Movimento é confundido com a oposição política de Angola.



Júnior Cassoca, finalmente confirmou as denúncias de tentativa de assassinar o Presidente do Movimento Eng.º José Mateus Zecamutchima, de acordo com o mesmo, este plano do regime do Presidente José Eduardo dos Santos, é muito antigo e agora esta mais evidenciado, “ nós temos nossos informantes, como qualquer instituição, porque precisamos zelar pela segurança do nosso Presidente a todos os níveis”, concluiu…

OMS: CUBA DÁ O EXEMPLO NA LUTA CONTRA O VÍRUS EBOLA NA ÁFRICA

OMS: CUBA DÁ O EXEMPLO NA LUTA CONTRA O VÍRUS EBOLA NA ÁFRICA


Salim Lamrani, Paris – Opera Mundi, opinião


Cuba decidiu mandar um contingente de 165 médicos e outros funcionários da saúde para Serra Leoa; OMS louva gesto sem precedentes

Segundo as Nações Unidas, a epidemia do ebola de tipo Zaire, febre hemorrágica que atinge actualmente uma parte do oeste da África, particularmente a Serra Leoa, a Guiné e a Libéria, constitui a mais grave crise de saúde dos últimos tempos. No espaço de algumas semanas, o vírus se propagou em uma grande velocidade e a epidemia parece fora de controle. Trata-se da crise de ebola “maior, mais severa e mais complexa” observada desde o descobrimento da enfermidade em 1976. Altamente contagioso, o vírus é transmitido mediante o contacto directo com o sangue e os fluidos corporais. Observou-se cerca de 5 mil casos e mais de 2400 pessoas perderam a vida. A Organização Mundial da Saúde fez um chamado urgente pedindo à comunidade internacional ajuda para as populações africanas abandonadas à própria sorte.

Cuba respondeu imediatamente à petição das Nações Unidas e da Organização Mundial da Saúde. Havana anunciou que mandaria, a partir de Outubro, 165 profissionais da saúde para Serra Leoa, o país mais afectado pela epidemia, junto com a Guiné e a Libéria. A missão durará pelo menos seis meses e será composta por profissionais especialistas que já realizaram missões humanitárias na África.

Margaret Chan, directora da Organização Mundial da Saúde, saudou o gesto de Cuba: “O que mais necessitamos são pessoas, profissionais de saúde. O mais importante para evitar a transmissão do ebola é ter as pessoas adequadas, os especialistas adequados e treinados apropriadamente para enfrentar esse tipo de crise humanitária”. O OMS lembra que “Cuba é famosa em todo o mundo por sua capacidade de formar excelentes médicos e enfermeiros. É famosa, além disso, por sua generosidade e solidariedade aos países no caminho para o progresso”.

Chan pediu que o resto do mundo, particularmente os países desenvolvidos, siga o exemplo de Cuba e expressem a mesma solidariedade à África: “Cuba é um exemplo [...]. Tem tido a maior oferta de médicos, enfermeiros e especialistas, assim como de especialistas em controle de doenças infecciosas e epidemiologistas [...]. Espero que o anúncio feito hoje pelo governo cubano estimule outros países a anunciar seu apoio”.  Em um comunicado, Ban Ki Moon, secretário-geral das Nações Unidas, também felicitou Cuba por sua ação : O secretário-geral recebeu calorosamente o anúncio do governo de Cuba.

A Science, a mais importante revista médica do mundo, também destacou o exemplo de Cuba. “Trata-se da maior contribuição médica enviada até o momento para controlar a epidemia. Terá um impacto significativo em Serra Leoa”.  Até o anúncio cubano, a presença médica internacional no oeste da África somava 170 profissionais segundo a OMS. Agora, Cuba dará uma ajuda equivalente a todas as nações do mundo juntas.

Roberto Morales Ojeda, ministro cubano da Saúde, explicou as razões que motivaram a decisão do governo de Havana:

“O governo cubano, como tem feito sempre nesses 55 anos de Revolução, decidiu participar desse esforço global sob a coordenação da OMS para enfrentar essa situação dramática.

Desde o primeiro momento, Cuba decidiu manter nossas brigadas médicas na África, independentemente da existência da epidemia de ebola, em particular em Serra Leoa e na Guiné-Conakry, com a prévia disposição voluntária de seus integrantes, expressão do espírito de solidariedade e humanismo característico de nosso povo e governo”.

Cuba sempre fez da solidariedade internacional um pilar fundamental de sua política exterior. Assim, em 1960, inclusive antes do desenvolvimento de seu serviço médico e quando tinha acabado de perder 3 mil médicos dos 6 mil presentes na ilha (que escolheram emigrar para os Estados Unidos depois do triunfo da Revolução, em 1959), Cuba ofereceu sua ajuda ao Chile depois do terremoto que destruiu o país. Em 1963, o governo de Havana mandou sua primeira brigada médica composta de 55 profissionais à Argélia para ajudar a jovem nação independente a enfrentar uma grave crise de saúde. Desde aquele momento, Cuba estendeu sua solidariedade ao resto do mundo, particularmente à América Latina, à África e à Ásia. Em 1998, Fidel Castro elaborou o Programa Integral de Saúde, destinado a responder às situações de emergência. Graças a esse programa, 25 288 profissionais cubanos da saúde atuaram voluntariamente em 32 países.

Por outro lado, Cuba formou várias gerações de médicos de todo o mundo. No total, a ilha formou 38 920 profissionais da saúde de 121 países da América Latina, da África e da Ásia, particularmente mediante a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), fundada em 1999. Além dos médicos que cursaram seus estudos na ELAM em Cuba (cerca de 10 mil graduados por ano), Havana contribuiu para a formação de 29 580 estudantes de medicina em 10 países do mundo.

O Operação Milagre, lançada em 2004 por Cuba e Venezuela, que consiste em tratar vítimas de catarata e outras enfermidades oculares nas populações do Terceiro Mundo, é emblemática da política solidária de Havana. Desde tal data, cerca de 3 milhões de pessoas de 35 países recuperaram a visão, entre elas 40 mil na África.

Depois do furacão Katrina, que destruiu a cidade de Nova Orleans em Setembro de 2005, Cuba criou o “Contingente Internacional de Médicos Especializados no Enfrentamento de Desastres e Grandes Epidemias Henry Reeve”, composto de 10 mil médicos. A ilha, apesar do conflito histórico com os Estados Unidos, ofereceu sua ajuda a Washington, que a rejeitou. A partir desse contingente, Cuba criou 39 brigadas médicas internacionais que já actuaram em 23 países.

Na África, cerca de 77 mil médicos e outros profissionais da saúde cubanos forneceram seus serviços em 39 dos 55 países [do continente]. Actualmente, mais de 4 mil, mais da metade deles médicos, trabalham em 32 países da África.

No total, cerca de 51 mil profissionais da saúde, entre eles 25 500 médicos, dos quais 65% são mulheres, trabalham em 66 países do mundo. Desde o triunfo da Revolução, Cuba realizou cerca de 600 mil missões em 158 países com a participação de 326 mil profissionais de saúde. Desde 1959, os médicos realizaram mais de 1,2 bilhão de consultas médicas, assistiram 2,3 milhões de partos, efectuaram 8 milhões de operações cirúrgicas e vacinaram mais de 12 milhões de mulheres grávidas e crianças.

Cuba escolheu oferecer solidariedade aos povos necessitados como princípio básico de sua política exterior. Dessa forma, apesar das dificuldades inerentes a todo país de Terceiro Mundo, Cuba mandou seis toneladas de medicamentos e material médico para Gaza. É um exemplo entre muitos outros. Fidel Castro explicou as razões: “Esse é um princípio sagrado da Revolução; isso é o que nós chamamos de internacionalismo porque consideramos que todos os povos são irmãos e antes da pátria está a humanidade”.  Havana demonstra para o mundo que, apesar de recursos limitados, apesar das sanções económicas estado-unidenses que asfixiam o país, sem abandonar sua própria população (com um médico para cada 137 habitantes, Cuba é a nação melhor servida do mundo), é possível fazer da solidariedade um vector essencial da aproximação e da amizade entre os povos.


Foto Efe

terça-feira, 23 de setembro de 2014

DENUNCIADA TENTATIVA DE ASSASSINAR O PRESIDENTE DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

DENUNCIADA TENTATIVA DE ASSASSINAR O PRESIDENTE DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


Uma fonte que pediu anonimato, ligada aos Serviços Técnicos de Inteligência e acompanhamento da Casa Militar da Presidência da Republica, disse que um plano para a eliminação física do Presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe Eng.º José Mateus Zecamutchima, foi aprovada pelas instâncias superiores, a sua concretização é uma questão de tempo.



Esse plano tem vários métodos de actuação; desde a simulação de acidente rodoviária, envenenamento, bandidos simulando roubo a casa do dirigente político entre os vários, desde que não deixam margem de dúvida ou alguma colagem envolvendo Instituições do Estado Angolano; Policia Nacional, SINSE/SINFO, SISM etc, etc.



A mesma fonte disse que um Alto Oficial oriundo da Lunda Tchokwe, foi indicado como o responsável da equipe para a eliminação física do Líder Lunda Tchokwe, para além, de os mesmos serviços gastarem 40.000,00 quarenta mil dólares americanos por mês para manter a vigilância milimétrica do Presidente do Protectorado.



No período entre o dia 24 de Agosto à 12 de Setembro de 2014, a mesma equipa testou o comportamento das populações das localidades de Lucapa, Calonda, Dundo e Saurimo, informando-os que ZECAMUTCHIMA morreu, tendo enviado sms via telefone para várias pessoas.



O Presidente ZECAMUTCHIMA confirmou, que recebeu varias chamadas telefónicas, de várias pessoas, até desconhecidas no interior da Lunda Tchokwe inconsolados e, inclusive do estrangeiro, durante quase uma semana, a perguntarem sobre a veracidade do sms sobre a sua morte.



A fonte disse que, este teste sobre a morte de Zecamutchima, serviu para que o grupo responsável medisse o comportamento do povo Lunda Tchokwe, se eventualmente acontecesse o já planejado atentado de assassinato. Permite também a moralização do Povo Lunda Tchokwe para enfrentar o pior com serenidade.



ZECAMUTCHIMA é descrito no seio do regime do Presidente José Eduardo dos Santos, como uma peça muito radical, e deve ser eliminada, devido ao seu pragmatismo sobre a reivindicação da AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE, sobre as denúncias de violações constantes aos direitos humanos e o açambarcamento da riqueza daquela Nação usurpada desde 1975.



Em Agosto de 2013, a Casa Civil da Presidência da Republica, havia ameaçado combater sem trégua com todos os meios bélicos a disposição do Governo Angolano, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.



Na mesma altura havia sido denunciada que, elementos do SINSE/SINFO, perseguiam o Presidente ZECAMUTCHIMA, distribuindo sua fotografia a agentes intermédios para o abaterem, enquanto se pedia a intervenção e solidariedade da Sociedade civil e de organizações e organismos da ONU e da defesa dos Direitos Humanos, para que o Governo e suas Estruturas Criminosas não praticassem o hediondo acto.



O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe tem sobre a mesa do Presidente José Eduardo dos Santos, do MPLA e o seu Governo, o Dossiers para o “DIÁLGO”, “estamos disponíveis 24 horas, 7 dias da semana e 365 dias do ano, quem não esta preparado é o Governo, quem não tem solução é o Governo, por isso optou em tentar matar”, esta não é a saída para o conflito, na LUNDA TCHOKWE já existem muitos ZECAMUTCHIMAS com certeza, vão continuar a luta.




O Presidente ZECAMUTCHIMA, disse que o plano de seu assassinato é antigo, não visa só a sua pessoa, mas, todos os membros do Movimento já cadastrados pelo SINSE/SINFO, desde Luanda até ao interior da Nação Lunda Tchokwe, o que não compreende; é o Presidente José Eduardo dos Santos, em seus pronunciamentos públicos defende o diálogo, enquanto as estruturas da ordem e segurança sob sua Presidência planejam assassinatos.


SECRETARIO NACIONAL DA JUVENTUDE PATRIÓTICA LUNDA TCHOKWE, TERMINOU EXITOSAMENTE SEMINÁRIO NA LUNDA SUL

SECRETARIO NACIONAL DA JUVENTUDE PATRIÓTICA LUNDA TCHOKWE, TERMINOU EXITOSAMENTE SEMINÁRIO NA LUNDA SUL


Saurimo, 20/09 – Terminou em Saurimo o seminário de Capacitação de Dirigentes e Responsáveis da Juventude Patriótica Lunda Tchokwe, vinha decorrendo desde o dia 17 à 21 do corrente, naquela cidade sob presidência do seu Secretario Nacional Rocha Lunga Umue, coadjuvado pelo Secretario Nacional da Juventude para a Informação e Mobilização Carlos Manuel.



O seminário contou com as presenças de responsáveis da Juventude idos de Menongue, Luena, Lucapa, Dundo, Lubalo, Caungula, Cafunfo, Cuango, Cacolo, Capenda Camulemba e Xámuteba.



Os temas foram; A importância do papel da Juventude na Sociedade Lunda Tchokwe, Liderança e gestão de recursos humanos, História Natural da Nação Lunda Tchokwe entre os vários temas.



Os participantes acolheram com satisfação os temas do seminário e recomendaram continuar com mais seminários em outras cidades; como no Menongue e nos municípios.



Durante o seminário, foi denunciada a campanha de intimidações e perseguições da parte dos Serviços do SINSE/SINFO a membros do movimento do protectorado Lunda Tchokwe, em alguns casos ameaças de morte.



Os participantes reconheceram que a Juventude Lunda Tchokwe, esta perdida; na falta de emprego, na prostituição, falta de escolas e não conhece a verdadeira história do povo e da Nação Lunda Tchokwe, e, comprometeram-se a generalizar uma mobilização massiva dos jovens com seminários e aulas políticas como forma de os despertar sobre a realidade.







ACCORDO ENTRE OS GOVERNOS DE PORTUGAL E DO ESTADO INDEPENDENTE DO CONGO SOBRE A QUESTÃO DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE DE 1890 EM LISBOA

ACCORDO ENTRE OS GOVERNOS DE PORTUGAL E DO ESTADO INDEPENDENTE DO CONGO SOBRE A QUESTÃO DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE DE 1890 EM LISBOA
Livro Branco sobre a questão da Lunda, doc n.º 17, pp. 25-26


              José Vicente Barbosa du Bocage, ministro e secretario d’estado dos negócios estrangeiros de Sua Magestade Fidelíssima e Edouard de Grelle Rogier, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de Sua


Magestade o Rei dos Belga, Soberano do Estado Independente do Congo, munido de plenos poderes de Sua Magestade o Rei Soberano do Estado Independente Congo, convieram nas disposições consignadas nos artigos seguintes.

Artigo I

O Governo de Sua Magestade Fidelíssima e o governo do Estado Independente do Congo diligenciarão resolver por meio de uma negociação directa, que terá logar em Lisboa a divergência suscitada entre os sobreditos governos áccerca da interpretação da convenção celebrada em 14 de Fevereiro de 1885 entre Portugal e Associação Internacional Africana, no que respeita ao exercício da influencia e ao direito de soberania nos territórios comprehendidos entre o curso do CUANGO e o 6º parallelo de latitude sul e  a linha divisória das aguas que pertencem á bacia do  CASSAI entre os parallelo 6º e 12º de latitude sul.

Artigo II

No caso dos plenipotenciários respectivos não poderem chegar directamente a um accordo, o governo de Sua Magestade Fidelíssima e o governo do Estado Independente do Congo compromettem-se a recorrer á mediação de Sua SANTIDADE O SUMMO PONTIFICE LEÃO XIII.

Artigo III

O governo de Sua Magestade Fidelíssima e o governo do Estado Independente do Congo compromettem-se alem d’isso, a submetter a questão á arbitragem de uma potência amiga escolhida por elles de consenso mutuo, no caso de não se chegar por via de mediação a estabelecer o accordo sobre o ponto deque se trata.


              Lisboa, 31 de Dezembro de 1890.
              José Vicente Barboza du Bocage.
              Édouard de Grelle Rogier