segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Há intimidação de populações na Lunda, tudo porque o povo apoia o movimento do Protectorado em Defesa de Autonomia


Há intimidação de populações na Lunda, tudo porque o povo apoia o movimento do Protectorado em Defesa de Autonomia





A situação politica no interior da Lunda Tchokwe caracteriza-se muito preocupante, principalmente nos Municípios de Capenda Camulemba, Cuango, zona do Cafunfo e no Caungula.




Segundo informações em nossa posse, um documento expedido de Luanda, orienta o início da intolerância política contra as populações conotadas com o Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, que defende Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica, intimidações pelas forças de segurança e pelo aliciamento aos cargos da função pública, ameaças de cortes de benefícios ou bónus salariais as Autoridades tradicionais.



Este documento, de acordo com a fonte, orienta o rapto, perseguições, arbitrariedades e a invenção de crimes mesmo não existindo a membros do Movimento do Protectorado, para desencorajar a acção mobilizadora das populações por parte destes activos Activistas dos municípios citados.




Esta situação está a criar um mau ambiente nas comunidades sobre tudo da população e membros afectos ao movimento que são trabalhadores da função pública e da Autoridade Tradicional (Muananganas) que depende dessa pobre migalha (bónus salarias de 15.000,00 Kz).



Os Munícipes queixam-se de restrições as actividades do campo, o que está reflectir-se  na vida das populações.  Acusam as Forças da Ordem e outras forças de segurança privadas de continuar a impedir o acesso das referidas populações às lavras, aos rios sob pretexto de serem garimpeiros, situação que se arrasta com a epidemia que esta a levar muitas vidas desde o início do ano de 2012.




O Muanangana, Regedor Nzovo disse nos que recebeu o 1.º Secretario do MPLA, no Municipio que lhe ameaçou, se por ventura aperceber-se de que a sua regedoria tem estado a apoiar o Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, a qual ele próprio considera que são todos meus filhos; “tanto do MPLA como os do Movimento”.




Por Samajone na LUNDA