quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A disputa de petróleo entre a RDC e Angola foi submetida à arbitragem da ONU revelou o Embaixador de Angola em Kinshasa

Em uma coletiva de imprensa realizada em Kinshasa como parte dos preparativos para a comemoração em 11 de novembro Dia Nacional de Angola, o embaixador de Angola na República Democrática do Congo revelou que a disputa de petróleo entre os dois países foi levada à arbitragem da ONU.

Angola comemora o 11 de novembro a 35 anos de independência.

A ocasião foi o encontro com a imprensa Congolesa em sua residência na comuna de Gombe, durante um almoço oferecido à imprensa. O diplomata disse que este é uma oportunidade para falar sobre tudo e qualquer coisa com a imprensa congolesa.

O destino dos Veteranos da Unita

Perguntado sobre o que aconteceu com os veteranos da Unita, a diplomata angolana informou que eles foram integrados no exército. O atual Estado-Maior General das Forças Armadas angolana, o general Nunda, é um veterano da UNITA. Angola não acredita mais no retorno da guerra, ninguém quer mais guerra em Angola.

Sobre a FLEC

Explicando o caso da FLEC, o movimento rebelde Cabindense, ele simplesmente disse que não é mais uma questão sobre a cobiça do problema do petróleo de angola. Ele fez uma conexão com a guerra do Biafra(Nigeria), e a guerra de Katanga's ... Quanto ao ataque contra a equipa do Togo, Para embaixador em este grupo fez de tudo para sabotar a realização do CAN e foram presos dois suspeitos em breve a verdade será conhecida.

Incursões em Angola RDC

No que se refere às incursões de tropas angolanas no território congolês, indicou que há mais desinformação do que a verdade. Para o caso de Kahemba, um membro tinha manipulado ao público para certificar uma invasão de Angola.

Incursões no Tshela falou-se não houve nenhuma movimentação de tropas Angolana neste território como foi relatado. Em geral, todos estes problemas estão sendo solucionado com consultas entre os líderes dos dois países.

A questão das deportações de Congolenses

Para resumir, ele citou várias razões para a expulsão de congoleses de Angola, a presença em áreas de mineração de Diamantes, para angola é umas áreas estratégicas, a exploração ilegal de diamantes é proibida, à residência ilegal dos Estrangeiros e a prostituição...
O diplomata Angolano negou que houve estupros e pilhagem dos bens dos expulsos.

A integração regional é possível

Face a estes incidentes sobre as expulsões dos irregulares, podemos acreditar na integração regional em Africano? A integração não acontece durante uma noite. Tem muitas coisas para ser feito antes de falar na integração. Basta aprender com o exemplo da Europa, disse ele.

As Nações Unidas para arbitrar a questão do petróleo

E sobre a questão do petróleo no que diz respeito a plataforma continental do Congo? Para o diplomata, o processo foi apresentado pelos dirigentes congoleses para a ONU. Seu país fizeram o mesmo. Devemos aguardar o veredicto. No entanto, ele disse, ficou em acordo entre os dois países, uma operação conjunta em uma área de interesse comum. Mas, depois de ter definido a sua plataforma continental, a RDC tenha desistindo na área do projecto de interesse comum em prol da arbitragem da ONU.

E quanto sobre o problema da TAAG?

Por que a companhia aérea angolana não pousar mais em Kinshasa? O embaixador revelou que foi na seqüência de uma carta dos serviços de migração da RDC, que ameaçava de confiscar qualquer aeronaves da companhia aérea angolana que podia pousar no aeroporto de N'Djili por causo de uma divida de 50 mil dólares. A razão é que a empresa aérea angolana teria Transportado irregularmente no seu território os ciclistas Angolanos sem os seus vistos da entrada e no aeroporto fora expulso pelos serviços de imigração Congolesa.

O que podemos concluir?

Dadas estas poucas respostas às perguntas da imprensa, O embaixador diz que tudo estava bem a entre Luanda e Kinshasa, embora de forma diplomática, o embaixador acredita que não devemos exagerar. Ele também se recusou a justificar a ausência do presidente de Angola em Kinshasa em eventos organizados pelo Governo congolense.

FONTE: Angola24horas/Jesse Makaba